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“A ambição é o único elemento realmente capaz de produzir o regime aprimorado de que o mundo tanto precisa”, afirma a ministra Izabella Teixeira.LUCAS TOLENTINOAmbição, justiça e transparência. No plenário da 19ª Conferência das Partes de Mudanças Climáticas, na capital polonesa de Varsóvia, a ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, destacou, nesta quarta-feira (20/11), a urgência do envolvimento da comunidade internacional em ações para frear o aquecimento global. “A ambição é o único elemento realmente capaz de produzir o regime aprimorado de que o mundo tanto precisa”, declarou. Os resultados brasileiros no corte de emissões de gases de efeito estufa e a liderança do País nas políticas de combate às mudanças climáticas foram ressaltados. A ministra afirmou que, apesar de voluntária, a redução nacional de liberação de carbono na atmosfera já ultrapassou os índices alcançados, até agora, por todas as nações desenvolvidas do Anexo 1 do Protocolo de Kyoto, acordo global que estabelece metas obrigatórias de diminuição das emissões. Izabella defendeu, ainda, que as nações contabilizem a própria contribuição histórica para o aquecimento global e enfatizou a importância da responsabilidade compartilhada no processo. “Transparência é um elemento indispensável em nossa luta”, afirmou. “Políticas e estratégias para combater a mudança do clima devem ser feitas com base em justiça e participação.””Leia a íntegra do discurso: português / inglês
Secretário estará em Recife nesta quarta-feira para solenidade idêntica SOPHIA GEBRIMA Paraíba foi o oitavo Estado a receber o Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR), ferramenta eletrônica que permite o Cadastro Ambiental Rural (CAR). O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral e técnicos do Ministério estiveram, na tarde desta terça-feira (19/11), na sede da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), em João Pessoa, para lançar o sistema e esclarecer dúvidas quanto ao seu funcionamento. Participaram ainda o diretor técnico da Sudema, Ieure Amaral Rolim, e o representante da Secretaria de Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia (SERHMACT), Beranger Araújo. Após a apresentação do SiCAR, disponível por meio do site www.car.gov.br, Cabral destacou os benefícios do Cadastro tanto no estado quanto em todo o país. “Além da legalidade jurídica, os produtores que fizerem o CAR terão acesso ao crédito e apoio em programas de regularização ambiental”, disse. Será possível cadastrar as informações dos imóveis rurais, indicando localização, perímetro, áreas de vegetação nativa, Áreas de Preservação Permanente (APP), de Reserva Legal (RL), e de uso restrito. “A partir daí, o CAR opera como uma base de dados que integra informações ambientais das propriedades e posses, com diversas aplicações, seja para o controle e monitoramento do desmatamento, como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais”, acrescentou o secretário. O CAR é importante instrumento para garantir segurança jurídica aos proprietários de imóveis rurais. Previsto na Lei 12.651/2012, que instituiu o novo código florestal brasileiro, o cadastramento ambiental rural é tarefa preferencialmente dos Estados. Entretanto, o conjunto dos entes federativos tem a responsabilidade de construir um sistema integrado que ajude a todos na gestão ambiental rural do país. AGENDA Após os lançamentos do SiCAR nos Estados, está prevista para o próximo mês de dezembro a assinatura de ato normativo da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, definindo a data a partir da qual o CAR será considerado implantado. Após essa data, os produtores terão prazo de um ano, renovável por mais um ano, para cadastrar seu imóvel rural.Nesta quarta-feira (20/11), o secretário Paulo Cabral estará em Recife para lançamento do SiCAR no Estado de Pernambuco. A cerimônia será às 9h no Auditório do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), localizado na Avenida General San Martin, 1371, Bairro Bongi.
Começa a mostra Povos Indígenas no Brasil 1980/2013 SOPHIA GEBRIMA Embaixada da Noruega e a Fundação Nacional do Índio (Funai) promovem, nesta quarta e quinta-feira (20 e 21/11), no Hotel Nacional, em Brasília, o Seminário de Comemoração dos 30 anos de Apoio Norueguês aos Povos Indígenas no Brasil. O evento, que conta com apoio do Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Extrativismo de Desenvolvimento Rural Sustentável, marca os 30 anos do apoio do governo da Noruega aos povos indígenas brasileiros, com ações e parcerias de fomento, capacitação e apoio à Política Indígena no país. Um dos temas do encontro, que reunirá representantes do governo, sociedade e organizações não governamentais de ambos os países, é a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI). Instituída por meio do Decreto nº 7.747, de 2012, tem o objetivo de promover e garantir a proteção, recuperação, conservação e o uso sustentável dos recursos naturais das terras e territórios indígenas, assegurando a integridade do patrimônio indígena, a melhoria da qualidade de vida e as condições plenas de reprodução física e cultural das atuais e futuras gerações dos povos indígenas, respeitando sua autonomia sociocultural. OUTROS TEMASAinda fazem parte da programação do seminário a situação do marco legal indígena, perspectivas e próximos passos para efetivação de políticas públicas, ações de gestão ambiental em terras indígenas e apresentação de experiências exitosas nas regiões de fronteira realizada pelos povos indígenas e organizações parceiras. Ao término dos debates serão apresentados e validados os documentos finais produzidos no evento, e resumo sobre os principais assuntos discutidos no seminário. Como parte das atividades, pode ser visitada até o dia 19 de dezembro, a exposição Povos Indígenas no Brasil 1980/2013 – Retrospectiva em Imagens da Luta dos Povos Indígenas no Brasil por seus Direitos Coletivos. A mostra está montada na Praça Externa do Museu da República, em Brasília. O projeto é uma realização da Embaixada da Noruega no Brasil e do Instituto Socioambiental (ISA).Confira a programação do seminário.
Reunião em Brasília define como serão feitos os investimentos entre 2014 e 2015LUCIENE DE ASSISO Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), disporá de recursos de sua Fase 2, cerca de R$ 70 milhões, para o biênio 2014-2015. O recurso destina-se a financiar atividades e promover a consolidação das 95 unidades de conservação (UCs), de proteção integral e de uso sustentável na região amazônica. Em 25 anos, o desembolso global deverá atingir R$ 486 milhões.O planejamento de como esse montante será investido nos próximos dois anos está sendo debatido entre a direção do Arpa, seus parceiros e os gestores da UCs em oficinas realizadas em Brasília. De quarta-feira a sexta-feira (22/11), 32 UCs existentes no Pará, Maranhão e Amapá estarão representadas em oficina, em Brasília, a partir das 9h. Os recursos devem variar entre R$ 300 mil a R$ 1,5 milhão, conforme o tipo, o tamanho da UC e seus desafios de gestão.A oficina de planejamento continuará na próxima semana, dias 27 a 29/11, com a participação dos gestores das unidades federais e estaduais remanescentes, completando o planejamento para o último biênio da Fase 2. As ações do Arpa, considerado o maior programa de conservação de florestas tropicais em todo o mundo, beneficia, hoje, 95 UCs que protegem 52 milhões hectares. Além dessas, o programa ainda apoia 20 unidades de conservação em fase de criação, totalizando quase 7 milhões hectares.CONSOLIDAÇÃOA nova fase do programa, a Iniciativa Arpa para a Vida, a ser executada entre 2014 e 2039, prevê, entre outros aspectos, a criação de novas UCs, a partir da identificação de áreas prioritárias; a consolidação e gestão de UCs de Grau I e II; a implantação de novos modelos de gestão; a integração com comunidades locais; o desenvolvimento de competências; a sustentabilidade financeira; e o monitoramento, coordenação, gerenciamento e comunicação do programa. A primeira fase do Arpa recebeu investimentos de R$ 284 milhões (U$ 125,6 milhões) e, na segunda fase, em andamento, R$ 126 milhões (U$ 56 milhões). Espera-se, para o futuro, reunir cerca de R$ 486 milhões (U$ 215 milhões). Em 2013, explica o coordenador do Arpa, Sérgio Henrique Collaço de Carvalho, o programa passou por uma reorganização, com o objetivo de reforçar o planejamento e garantir uma execução transparente dos recursos repassados aos gestores. Foi realizada, também, uma reforma do sistema de administração, reforçando-se o trabalho executado com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e com os órgãos gestores de UC, como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além de retomada do trabalho com as instâncias de gestão, como o Comitê do Programa e o Fórum Técnico.O Programa Arpa é financiado com recursos do Global Environment Facility (GEF), por meio do Banco Mundial; do governo da Alemanha, através do Banco de Desenvolvimento da Alemanha (KfW); da Rede WWF, a partir do WWF-Brasil; e do Fundo Amazônia, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). São parceiros do Arpa, além do Funbio (agente financeiro e executor dos recursos), o ICMBio e os governos dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins. DE OLHO NO FUTUROOs recursos destinados ao Arpa são utilizados para apoiar parques, reservas biológicas, estações ecológicas, reservas extrativistas e reservas de desenvolvimento sustentável, focando exatamente nos desafios de consolidação das Unidades de Conservação. A nova estratégia desenhada para o Arpa prevê uma suave substituição” dos recursos de doadores por arranjos de financiamento nacionais, incluindo o orçamento próprio dos órgãos gestores de UC, em um prazo de 25 anos.Collaço explica que a Iniciativa Arpa para a Vida é resultado de uma parceria entre MMA, WWF-Brasil, WWF-US, Funbio, Linden Trust for Conservation e a Fundação Moore, e objeto de Memorando de Entendimento assinado na Rio+20 em 2012. Esta nova estratégia, segundo ele, trata da reconstrução dos modelos de financiamento previstos em 2011 para a manutenção dos 60 milhões de hectares que compõem as UCs geridas pelo Arpa. De acordo com o coordenador, a reestruturação do programa passa por um reequilíbrio de coordenação, com a criação de um comitê de doadores, cujo principal papel é o de monitorar o desempenho da implantação do Arpa e o alcance das metas planejadas. Esta fase de planejamento para os próximos dois anos deve estar concluída em dezembro, quando serão fechadas as negociações com os doadores, entre eles o Fundo Amazônia, o governo alemão, doadores privados norte-americanos, dentre estes a Fundação Moore e doadores privados brasileiros.
Relatório será apresentado durante reunião em GenebraLUCAS TOLENTINOO Brasil vai monitorar a liberação de 159 substâncias capazes de causar danos ambientais e à saúde humana. Os esforços do governo federal na construção do relatório de acompanhamento desses produtos serão apresentados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), esta semana, no 16º Encontro da Força Tarefa dos Registros de Emissão e Transferência de Poluentes e no 3º Encontro de Trabalho das Partes do Protocolo de Kiev. A reunião ocorre na cidade suíça de Genebra com representantes dos países signatários do acordo internacional.Em vigor desde 2009, o Protocolo de Kiev é um pacto que obriga os países vinculados a divulgar, todos os anos, os índices de determinados poluentes liberados no meio ambiente ou encaminhados para outras instituições dentro do seu território, por meio dos chamados Registros de Emissão e Transferências de Poluentes (PRTR, na sigla original em inglês). O levantamento deve incluir, entre outras coisas, as substâncias geradas nas atividades das fábricas de cimento, das refinarias de petróleo e das indústrias químicas.SISTEMA ÚNICONo encontro de Genebra, a gerente de Resíduos Perigosos do MMA, Sabrina Andrade, apresentará a experiência brasileira na implantação do PRTR e informará os desafios postos para a disponibilização dessa ferramenta ao público. O relatório que está sendo implantado a nível nacional será um sistema único de levantamento, tratamento e divulgação pública de dados e informações sobre emissões e transferências de substâncias e produtos nocivas aos recursos naturais e à população. Na esfera mundial, 30 países já têm o próprio PRTR e outros 14 estão em processo de implantação dos registros.O PRTR brasileiro começou a ser desenhado em 2007, com o estabelecimento de um plano estratégico para a configuração e implantação do sistema. Além disso, foi feita a capacitação de um grupo representativo com representantes de órgãos ambientais, indústrias declarantes, organizações não-governamentais, associações, sindicatos, bancos, sociedades científicas, imprensa, universidades e demais profissionais envolvidos. No ano passado, o MMA contratou, ainda, consultoria para elaborar o Planejamento Estratégico, Assistência Técnica e Treinamento para a Aplicação da Metodologia do PRTR.
Nesta terça-feira, MMA estará em João Pessoa para ampliar ações do sistemaSOPHIA GEBRIMO Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) foi lançado no Estado do Rio Grande do Norte, na tarde desta segunda-feira (18/11), em Natal. O assentamento Sítio Bentos, localizado na zona rural do município Florânia (a 216 km da capital), foi a primeira propriedade rural a ser cadastrada no sistema, que é a ferramenta eletrônica para registro público de imóveis rurais. No assentamento moram seis famílias, que adquiriram a terra por meio do Programa Nacional de Crédito Fundiário do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e vivem de atividades agrícolas e produção de carvão e lenha. O chefe da Unidade Regional Nordeste do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Newton Barcelos, detalhou, algumas atividades que o SFB vem promovendo no assentamento para torná-lo modelo na exploração da lenha. Segundo ele, as famílias que vivem na área foram capacitadas e receberam assistência técnica para ações ligadas ao manejo florestal comunitário, como produção de lenha e carvão sustentáveis, melhoria da produtividade agrícola em bases agroecológicas e tratamento do solo.CAPACITAÇÃO“Bentos é um dos 20 assentamentos no Rio Grande do Norte apoiados pelo SFB para receber assessoria florestal e apoio na elaboração de planos de manejo florestal e capacitação de pequenos agricultores”, explica Barcelos. Ele aponta, ainda, que o Estado consome anualmente 3 milhões de metros de lenha nos setores industrial e comercial, sendo que grande parte dessa lenha vem da zona rural. “O nosso objetivo é capacitar o maior número de pessoas que vivem da exploração de lenha para que a atividade seja sustentável e rentável”, acrescenta.O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral, detalha que os planos de manejo agrícola orientados pelo SFB geram melhorias rurais à comunidade local, que vão desde a redução de queimadas e erosão do solo até o incremento da renda. “Com o incentivo todos saem beneficiados, agora, então, com o Cadastro Ambiental Rural (CAR) esses pequenos produtores assentados entrarão de vez para a legalidade”, salienta.ESTADOSO SiCAR é a ferramenta eletrônica que permite o registro público de imóveis rurais. Com este lançamento no Rio Grande do Norte, já são sete os Estados que estão com o SiCAR disponível – Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Goiás, Ceará, Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte. Por meio do acesso ao site www.car.gov.br, é possível baixar o aplicativo para o cadastro, enviar os dados solicitados e consultar a situação de um cadastro já enviado. A expectativa do Ministério do Meio Ambiente é que até o início do mês de dezembro todos os estados já estejam com o SiCAR disponível.Nesta terça-feira (19/11), o secretário Paulo Cabral estará em João Pessoa para lançamento do SiCAR na Paraíba. A cerimônia será às 14h na Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), na Avenida Monsenhor Walfredo Leal, 181, Bairro Tambiá.SAIBA MAISO CAR é importante instrumento para garantir segurança jurídica aos proprietários de imóveis rurais. Previsto na Lei 12.651/2012, que instituiu o Código Florestal Brasileiro, o Cadastramento Ambiental Rural é tarefa preferencialmente dos Estados. Entretanto, o conjunto dos entes federativos tem a responsabilidade de construir um sistema integrado que ajude a todos na gestão ambiental rural do país. Pela lei, o cadastro é pré-condição para o ingresso nos processos de regularização ambiental e dele dependerá, no futuro, o acesso ao crédito rural. A expectativa é que todos os estados iniciem o cadastramento já integrado ao sistema nacional até dezembro deste ano. O prazo de um ano para inscrição no CAR, previsto na Lei, deverá ser iniciado ainda em dezembro de 2013.
Evento permite troca de experiências entre Brasil e outros paísesDO SFBO desafio de fazer inventários das florestas de um país com as dimensões e a biodiversidade do Brasil está em discussão em Curitiba, Paraná. Começa nesta segunda-feira (18/11), reunindo 300 pessoas, o II Simpósio Nacional de Inventário Florestal, organizado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Embrapa Florestas.O objetivo do evento, que termina esta quarta-feira (20/11) é viabilizar um canal para troca de experiências sobre os inventários florestais que estão sendo realizados no Brasil e em outros países. Participam do simpósio representantes de serviços florestais dos Estados Unidos e do Chile, além de pesquisadores especialistas no tema. Também serão expostos, em apresentações orais e pôsteres, 126 trabalhos científicos.INICIATIVASSegundo o diretor de Pesquisa e Informações Florestais do SFB, Joberto Veloso de Freitas, a expectativa é que o Simpósio agregue instituições e pesquisadores de diferentes iniciativas, além de ser um espaço de atualização sobre o andamento do primeiro ciclo do inventário florestal em escala nacional que está sendo realizado no Brasil e uma oportunidade para conhecermos a experiência de outros países.O compartilhamento das experiências das equipes que estão trabalhando no Inventário Florestal Nacional (IFN) também é alvo do evento. “Diversas equipes foram treinadas e muitos estados brasileiros já estão planejando e implantando o Inventário. Este espaço de troca é muito importante para o sucesso do IFN Brasil”, afirma a pesquisadora Yeda Maria Malheiros de Oliveira, da Embrapa Florestas.A abertura do Simpósio acontece às 18h, com apresentações sobre o andamento do IFN Brasil e sobre as ações de monitoramento e avaliação florestal que estão sendo realizadas pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Na terça e quarta-feira pela manhã acontecem painéis com especialistas e, na parte da tarde, apresentação dos trabalhos científicos inscritos.
Prodes identifica problemas pontuais no Pará, Mato Grosso e Maranhão.LUCAS TOLENTINOPAULENIR CONSTÂNCIOO Brasil registrou a segunda menor taxa de desmatamento na Amazônia Legal desde o início do monitoramento, em 1988. Entre agosto de 2012 e julho deste ano, foram desmatados 5.843 km2 do bioma, conforme as medições das imagens do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Por conta de casos isolados em Estados como Pará, Mato Grosso e Maranhão, os números representam um aumento de 28% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 4.571 km2 de desflorestamento, recorde de menor índice.As estimativas preveem que o desmatamento continue a diminuir no País. O Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter), também do Inpe, aponta tendência de queda de 24% no comparativo dos dados de agosto a outubro de 2013 com os registrados no mesmo período do ano passado. Os dois índices diferem no que diz respeito à precisão. O Deter acusa alterações de paisagem de até 25 hectares por meio de imagens capturadas diariamente. Já o Prodes contabiliza corte raso de até 6,25 hectares e é contabilizado no acumulado de 12 meses.RESIDUALO Mato Grosso está no topo do ranking dos nove Estados que compõem a Amazônia brasileira. Foram 1.149 km2 desmatados entre agosto de 2012 e julho deste ano, contra os 757 km2 verificados no período anterior, equivalente ao crescimento de 52%. O Pará apresentou a maior área desflorestada: 2.379 km2. O número representa aumento de 37% em relação ao período anterior, quando houve 1.741 km2 de floresta devastada no Estado.A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou que os números refletem casos específicos e afirmou que se reunirá, na próxima semana, com representantes dos governos estaduais para discutir a situação. “O desmatamento voltou de maneira residual em Estados como Mato Grosso e Pará”, observou. De acordo com ela, mais de mil operações de fiscalização foram realizadas na região. O rigor na fiscalização e na definição das áreas que necessitam de ações mais urgentes está entre as prioridades no combate ao desmatamento. Segundo a ministra, haverá uma revisão nos requisitos que são observados para a entrada e saída na relação de municípios de prioritários. “O Ministério do Meio Ambiente vai rever os critérios da lista”, declarou. “O governo federal não aceita aumento de desmatamento em cima do Cadastro Ambiental Rural (CAR).””EQUÍVOCOSA série histórica dos sistemas do Inpe representa os dados oficiais do País. Diante disso, Izabella refutou medições equivocadas feitas por organizações não-governamentais. “As pessoas devem ter o sistema próprio de monitoramento para controle social: quanto mais informação houver, melhor”, ponderou a ministra Izabella. “Mas não podem produzir nem usar equivocadamente determinadas informações, afirmando situações que não são verdadeiras do ponto de vista técnico e científico.”” Os levantamentos extraoficiais apresentam baixo grau de acertos. Neste ano, por exemplo, o instituto de pesquisa Imazon errou em 228% a previsão de desmatamento para a Amazônia Legal. A organização não-governamental previa aumento de 92% no corte raso do bioma. O Prodes, no entanto, apontou crescimento bem menor, equivalente a 28%. “São metodologias distintas e objetivos distintos”, ressaltou a ministra Izabella. “A realidade e o dado oficial do Brasil é aquela que o Inpe atesta.””CONTINUIDADEDurante a entrevista, a ministra comentou os boatos de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria manifestado a suposta intenção de revogar o Plano de Proteção e Combate ao Desmatamento na Amazônia (PPCDAm) quando estava no cargo. “As ações e os investimentos de 2008 a 2013 revelam exatamente o contrário”, disse. Para ela, há uma tentativa equivocada de politizar a questão do desmatamento. “Não sou política, sou analista ambiental do Ibama e meu compromisso é combater o desmatamento ilegal nos biomas brasileiros”, salientou.Na avaliação de Izabella, as pessoas que querem desqualificar o ex-presidente estão desinformadas. “Fui ministra no governo Lula e recebi orientação no sentido de coordenar e dar continuidade a ao PPCDAm, um programa aprovado pelas Nações Unidas e agora expandido para os países da bacia amazônica e para o Congo, na África”, disse.INVESTIMENTOS Ela esclareceu, com base na execução orçamentária do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que os gastos e a estrutura que combate o desmatamento ilegal na Amazônia crescem continuamente. Só esse ano foi investido R$50 milhões somente pelo Ibama, sem contar os gastos dos ministérios da Justiça e o Comando do Exército, responsáveis pela logística de apoio às ações. No total, 14 ministérios investem em ações que direta e indiretamente fazem parte do plano.Em 2009 foram gastos R$244 milhões em ações de monitoramento e fiscalização, o mesmo valor de 2010. Já Em 2011 a execução orçamentária chegou a R$255 milhões, subindo para R$262 milhões em 2012 e atingindo R$270 milhões este ano. “Quem está criticando desconhece os dados, disponíveis para qualquer pessoa na internet”, avaliou. Ela repudiou a manipulação dos dados com fins políticos e eleitoreiros o que classificou de irresponsabilidade. “Não houve nenhum corte, e estou falando apenas do investimento brasileiro, sem contar os recursos internacionais”, acrescentou.Os dados do plano foram apresentados à imprensa em coletiva no Ministério. “Temos combatido o desmatamento todos os dias. Nunca tivemos menos de 1.000 pessoas envolvidas com as ações de combate ao desmatamento. Temos fiscais em campo que chegaram a trabalhar 60 dias consecutivos”, afirmou. Izabella defendeu o novo Código Florestal e rebateu críticas de que o governo estaria promovendo o desmatamento. “Não há a menor possibilidade de regularizar desmatamentos ilegais”, assegurou. Ela classificou os desmatadores ilegais como “crime organizado” e garantiu que com o Cadastro Ambiental Rural será possível saber quem desmatou ilegalmente. Clique aqui e confira os dados do Prodes.
Em dezembro, ministra assina ato formalizando a cobertura nacionalSOPHIA GEBRIMMais cinco Estados receberão o lançamento do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) na próxima semana. O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente e equipe de técnicos estarão em Natal na segunda-feira (18/11), às 14 horas, no Auditório Parque das Dunas, na Avenida Almirante Alexandrino de Alencar, 1.639, Bairro Tirol. Já na terça (19) será a vez de João Pessoa, Recife na quarta (20), Maceió na quinta (21) e Aracaju na sexta (22) para realizar os lançamentos e promover o SiCAR, que é a ferramenta eletrônica para inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR).Nesta quinta-feira (14/11), Cabral esteve em São Luís para lançar o SiCAR no Maranhão. Além do secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Claudio Azevedo, e do secretário adjunto do Meio Ambiente e Recursos Naturais, Cesar Carneiro, participaram da cerimônia representantes de entidades e associações ligadas à agricultura, organizações não governamentais, governo estadual, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e sociedade civil.Cabral detalhou todo o trabalho que está sendo executado pelo Ministério do Meio Ambiente para levar o CAR e suas ferramentas aos proprietários de imóveis rurais. “Além dos três Estados que já receberam o lançamento no último mês (Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Goiás), com mais os três desta semana (Piauí, Ceará e Maranhão), e os demais previstos para a próxima semana, acreditamos que será possível apresentar o sistema até dezembro em todos os estados”, acrescentou.Segundo ele, após os lançamentos estaduais, está previsto para dezembro a assinatura de ato normativo da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, definindo a data a partir da qual o CAR será considerado implantado. Após essa data, os produtores terão prazo de um ano, renovável por mais um ano, para cadastrar seu imóvel rural.MARANHÃOPara o secretário adjunto Cesar Carneiro, o CAR possibilitará um olhar nas dimensões ambiental, econômica e social nas políticas públicas para o setor rural. "Desse modo, o cadastro nos permite políticas públicas nessas três dimensões, especialmente no âmbito da agricultura familiar, fortalecendo esse segmento de grande relevância no Maranhão", enfatizou.A implantação do CAR no Estado é uma das ações que a Secretaria do Meio Ambiente pactuou também com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio de projeto financiado pelo Fundo Amazônia. São R$ 20 milhões que estão sendo investidos na implantação do CAR, elaboração de Planos de Recomposição de Áreas Degradadas e Alteradas, fortalecimento institucional e melhoria da gestão da Secretaria estadual.SAIBA MAIS O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um dos desdobramentos da Nova Lei Florestal e garante a regularização ambiental de imóveis rurais. Instituído pela Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, e regulamentado pelo Decreto nº 7.830, de 17 de outubro de 2012, seus benefícios são a comprovação de regularidade ambiental, segurança jurídica para produtores rurais, acesso a crédito, acesso aos programas de regularização ambiental e instrumento para planejamento do imóvel rural.O SiCAR irá integrar os dados do CAR de todos os Estados. Por meio de site da internet www.car.gov.br, será possível cadastrar as informações dos imóveis rurais, indicando localização, perímetro, áreas de vegetação nativa, Áreas de Preservação Permanente (APP), de Reserva Legal (RL), e de uso restrito. A partir daí, o CAR opera como uma base de dados que integra informações ambientais das propriedades e posses, com diversas aplicações, seja para o controle e monitoramento do desmatamento, como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais. 
Produtores terão prazo de um ano, renovável por igual período, para aderir ao programa.SOPHIA GEBRIMComo parte das ações de implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) em todo o país, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) está promovendo uma série de treinamentos estaduais para capacitar produtores rurais, técnicos e facilitadores para o uso do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR), ferramenta eletrônica para a inscrição no CAR. O cadastro é o registro público dos imóveis rurais e um dos principais instrumentos do novo Código Florestal. Os Estados do Rio Grande do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Acre e Santa Catarina já foram capacitados para o SiCAR. Na próxima semana está previsto curso para técnicos do Paraná. Nas demais regiões, a capacitação está prevista para o fim deste mês.FERRAMENTAS“O nosso objetivo com esses cursos é facilitar o uso da ferramenta de inscrição no CAR pelos produtores rurais, por meio de parcerias com entidades de classe, associações e sindicatos”, explica o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral. Ele disse, ainda, que o módulo de cadastro está acessível no site www.car.gov.br ou nos sites dos órgãos competentes que disponibilizarem sistemas próprios. Ainda segundo Cabral, após o lançamento do SiCAR nos Estados, está previsto para dezembro a assinatura de ato normativo da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, definindo a data a partir da qual o CAR será considerado implantado. Após essa data, os produtores terão prazo de um ano, renovável por mais um ano, para cadastrar seu imóvel rural.
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