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Notícias

Terça, 08 Janeiro 2013 18:31

Prainha e Tombo premiadas

Organização internacional concede o certificado Bandeira Azul para duas praias localizadas no Rio e São Paulo por sua qualidade socioambiental  SOPHIA GEBRIM Duas praias brasileiras receberam o certificado Bandeira Azul para esta temporada de verão (2012-2013): as praias do Tombo (Guarujá - SP) e Prainha (Rio de Janeiro – RJ). O selo, de caráter socioambiental, é concedido pela Fundação para Educação Ambiental (FEE – sigla em inglês), instituição internacional dedicada à educação ambiental, representada por organizações não governamentais (ONGs) em diversos países. A iniciativa, que confere a mais alta certificação para praias e marinas de todo o mundo, é apoiada pelo Ministério do Meio Ambiente, membro do grupo nacional que analisa os pedidos de certificação. No Brasil, a ONG responsável pelas avaliações é o Instituto Ambiental Ratones (IAR). Para receber o selo, as praias candidatas devem cumprir diversos critérios nas áreas de educação ambiental, informação e sinalização de segurança aos usuários, e de qualidade da água e do meio ambiente costeiro. A concessão e renovação anual são avaliadas pelo Júri Nacional (composto pelos ministério do Meio Ambiente, Turismo, Secretaria do Patrimônio da União, SOS Mata Atlântica, e organizações do setor náutico) e pelo Júri Internacional (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Organização Mundial do Turismo, Organização Mundial da Saúde, Federação internacional de Salvamento Aquático, entre outras). BENEFÍCIOS“O objetivo da certificação é elevar o grau de conscientização da sociedade, empresários e gestores públicos sobre os benefícios e a necessidade de proteger os ambientes marinhos costeiros e lacustres, incentivando a realização de ações que conduzam melhoria na qualidade socioambiental da costa brasileira”, destaca a responsável pela Gerência Costeira da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Leila Swerts. Para ela, a iniciativa vai ao encontro das estratégias do MMA de apoio e preservação da costa e litoral brasileiro. Além das duas praias certificadas neste verão, a Marina Costabella (Angra dos Reis – RJ) permanece sendo a única marina certificada no país pela terceira temporada consecutiva. A Praia do Tombo no município do Guarujá (SP), igualmente está em sua terceira temporada consecutiva e é referência. “Essa praia mantém um trabalho importante de informação e educação ambiental através dos esforços da equipe do núcleo de informação e educação ambiental localizado no calçadão da praia”, detalha a gerente do MMA. Leila Swerts explica que, além dos candidatos já certificados, estão inscritos na fase piloto (primeira etapa para alcançar a certificação do Projeto Bandeira Azul), as praias do Félix (Ubatuba – SP), e de Itaúna (Saquarema - RJ) e a Marina Nacionais (Guarujá - SP). “Além disso, o Estado de Alagoas vem dedicando esforços para adequar e inscrever suas praias no programa e tê-las certificadas para receber os visitantes estrangeiros que virão ao Brasil para a Copa do Mundo e Olimpíadas”.O Programa Bandeira Azul aceita candidaturas na fase piloto em qualquer época do ano. As avaliações para a concessão da certificação iniciam em junho e os resultados são sempre divulgados no início de outubro. Nos últimos 25 anos, o Bandeira Azul já certificou mais de 3800 praias e marinas em 46 países. No Brasil, o Programa teve sua primeira praia certificada em 2009.
Segunda, 07 Janeiro 2013 18:14

Como conviver com a seca?

Métodos de convivência com a falta de água serão catalogados para servir de orientação a outras famílias SOPHIA GEBRIM Mais de 8 milhões de brasileiros sofrem com o atual período de semiaridez, definido por especialistas como a pior seca dos últimos 40 anos. Reduzir os efeitos da estiagem e aprender métodos de convivência com o problema são objetivos do projeto lançado pelo Instituto Nacional do Semiárido (Insa) e Rede de Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), com o apoio do Ministério do Meio Ambiente. A iniciativa catalogará, a partir do próximo mês de março, estratégicas e métodos já utilizados por pequenos agricultores para enfrentar e conviver, de forma sustentável, com a situação, tanto na região Nordeste como em parte Minas Gerais. “Essas práticas vão desde as coisas mais simples, como quantidade correta de água usada para irrigação, até estratégicas mais elaboradas, como o manejo florestal sustentável para produção de lenha e outros produtos”, explica o diretor do Departamento de Combate à Desertificação da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Campello. A ideia é que outras famílias possam conhecer e praticar aquilo que já vem sendo feito com sucesso por pequenos produtores da agricultura familiar, assentamentos da reforma agrária, dentre outros, nos estados que sofrem com o problema. ANÁLISESegundo um dos coordenadores da iniciativa, responsável pelo projeto dentro da Rede ASA, Antônio Barbosa, casos de sucesso no convívio com a seca em 900 famílias de nove estados serão analisadas e posteriormente registrados e catalogados. Localizadas nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, essas famílias analisadas já vêm desenvolvendo estratégias, nos últimos anos de forte seca, com estruturas e práticas que garantem segurança alimentar e em algum casos, ainda, geram renda a essas famílias. “Alguns até conseguem passar pela estiagem quase sem perceber”, ressalta o coordenador. A expectativa do grupo é apresentar as primeiras propostas e resultados de pesquisas até o final deste ano. Com a conclusão dessa, que é a primeira fase do projeto, em 2014, durante a segunda fase, serão selecionados os exemplos com maior impacto e caráter inovador e que podem ser multiplicados com facilidade pelas famílias do semiárido. Com o apoio de centros de pesquisa e universidades, serão realizados estudos de caso para avaliar, de forma científica, os impactos das estratégias na qualidade do solo e das sementes. Por fim, com base nos resultados apurados, serão formuladas sugestões de políticas públicas e de ações para outros institutos e organizações socais que atuam na região. Construção de cisternas de baixo custo para armazenamento de água por maiores períodos e adoção de práticas corretas de irrigação (água em excesso causa o acúmulo de sais minerais que também em excesso fazem mal e causam a degradação do solo), são algumas práticas de convívio com a semiaridez já adotadas por produtores das regiões que sofrem com a seca. MANEJOAlém disso, algumas famílias já adotam projetos de manejo florestal comunitário sustentável de uso múltiplo, promovendo o planejamento ambiental de assentamentos, tornando recursos florestais em ativos ambientais, gerando renda para as famílias e assegurando a conservação da biodiversidade. O manejo florestal de uso múltiplo além de ofertar lenha (biocombustível solido), promove a segurança alimentar dos rebanhos e das famílias, por meio da oferta forrageira e de produtos como frutas e mel. Hoje, 16% do território brasileiro são áreas que sofrem com a desertificação, abrangendo 1.488 municípios (27% do total de municípios brasileiros), e uma população de 31.663.671 habitantes (17% da população brasileira). Nestas áreas habitam 65% dos cidadãos considerados pobres do país, e nesse momento, com 8 milhões sendo afetados diretamente, pela maior seca dos últimos 40 anos.
País terá acesso à infraestrutura e à tecnologia para o compartilhamento de dados que contribuirão com a gestão da biodiversidade brasileira LUCIENE DE ASSISA partir de agora, o Brasil faz parte, como associado, da Plataforma Internacional de Informação sobre Biodiversidade (GBIF, na sigla em inglês), uma iniciativa global multilateral dedicada ao compartilhamento e disponibilização de dados sobre biodiversidade. Com isso, os arquivos brasileiros passam a integrar os dados de uma rede global que soma mais de 388 milhões de registros de espécies em mais de dez mil bancos de dados provenientes de 422 instituições. A rede é composta por 58 países e 46 organizações que reúnem informações sobre a existência de espécies vegetais, animais e microrganismos registrados em herbários, museus, coleções zoológicas e microbianas, além de sistemas com dados de observação. Trata-se da maior iniciativa multilateral de acesso virtual a esse tipo de informação. A rede foi fundada em 2001 e tem sede em Copenhague, na Dinamarca.Na América Latina, países como Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, México, Nicarágua, Peru e Uruguai já integram o GBIF. A adesão do Brasil garante ao país a participação plena na publicação de dados e de projetos de capacitação. No entanto, ainda não contribui financeiramente e não possui direito de voto no Conselho de Administração do GBIF. O país se comprometeu a realizar os passos necessários para ter participação votante em cinco anos. COLEÇÕES HISTÓRICASO secretário de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Cavalcanti, destaca que o GBIF está muito ligado ao conhecimento da nossa biodiversidade. “Essa adesão mostra a evolução do Brasil no cenário internacional, por ser um participante integral de uma das redes globais mais importantes de compartilhamento de informatizações sobre biodiversidade, que é uma via de mão dupla”, explica. De acordo com o secretário, grande parte das coleções históricas sobre a diversidade biológica brasileira se encontra em museus e coleções internacionais, que refletem as grandes expedições científicas que vieram ao Brasil nos últimos 250 anos. “O próprio naturalista Charles Robert Darwin foi um dos cientistas eminentes que esteve no Brasil e fez coleções aqui. O GBIF nos dá acesso a informações oriundas dessas coleções e isso é fundamental para o planejamento da conservação”, exemplifica. TEMPO REAL                                                       Brasil abriga 15% da biodiversidade do planeta A organização dos dados, no Brasil, ocorre por meio do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SIBBr), uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O país abriga 15% da biodiversidade do planeta. Existem mais de 5 milhões de registros de amostras coletadas ou observadas no país, dos quais 2,3 milhões estão georreferenciados (têm suas coordenadas conhecidas em sistema de referência, disponíveis em tempo real). Eles estão prontos para integrar o banco de dados da Plataforma GBIF, que atua de acordo com os princípios da Convenção da Diversidade Biológica (CDB). A analista ambiental Keila Macfadem Juarez, do Ministério do Meio Ambiente, explica que a grande vantagem para o país com a adesão ao GBIF é “garantir o acesso à infraestrutura e à tecnologia desenvolvidas para a interoperabilidade de dados em biodiversidade”. A interoperabilidade é a capacidade de um sistema, informatizado ou não, se comunicar de forma transparente com outro sistema.O MMA tem-se empenhado, por meio de parcerias de âmbito global, no desenvolvimento de protocolos e padrões em biodiversidade, de forma a garantir a integridade científica e a interoperabilidade dos dados. Destaca-se o investimento já realizado, nos primeiros dez anos desta plataforma, de cerca de 300 milhões de euros. E algumas iniciativas já realizadas pelo MMA, como a de "Áreas Prioritárias para a Biodiversidade", ganharão agilidade com a existência de uma plataforma que integre os dados de diversos pesquisadores.ACERVOS ABERTOSOs dados do MMA farão parte dessa plataforma brasileira. Além disso, o GBIF desenvolveu ferramentas de análises dos dados que possibilitam, por exemplo, avaliar o impacto ambiental para espécies em determinada região, ou determinar a distribuição potencial de espécies ameaçadas. Essas e outras análises são essenciais na gestão da biodiversidade. Carlos Alfredo Joly, coordenador do Programa Biota-Fapesp, esclarece que o acesso a essas ferramentas é de fundamental importância para a ciência brasileira, pois “permitirá, por exemplo, trabalhar com cenários de mudanças climáticas e as consequências disso na distribuição de espécies”. Além disso, a adesão traz um novo status para o Brasil e maior visibilidade aos acervos de museus, herbários e coleções brasileiras. “Essas informações ficam disponíveis para qualquer pessoa interessada em fazer pesquisa nessa área e não apenas a quem vai visitar as instituições”, explica Joly.Ele lembra que o Brasil participou ativamente das discussões para a criação do GBIF, no fim dos anos 1990, e para a definição do modelo de informatização e gerenciamento da rede de dados. “O Biota-Fapesp foi criado na mesma época e todo o sistema de informação do Programa foi desenvolvido de forma a ser totalmente compatível e fácil de ser integrado ao GBIF”, finaliza Carlos Joly.
Prazo para votação se encerra em 25 de janeiro para a postagem e entrega do envelope no MMA. Já a votação eletrônica prossegue até 3 de fevereiroEstá aberto o processo eleitoral para as de entidades ambientalistas que ocuparão as vagas do Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas (CNEA) no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) durante o próximo biênio 2013-2015. Nesta eleição, têm direito de voto as entidades com inscrição homologada até 30/09/2011 no CNEA. Os prazos para votação se encerram em 25 de janeiro de 2013, para a postagem da cédula eleitoral via correio e para entrega do envelope contendo a cédula eleitoral na Seção de Protocolo, Arquivo, Reprografia e Documentação do Ministério do Meio Ambiente; e em 03 de fevereiro de 2013 para a votação eletrônica. Serão eleitas 11 entidades ambientalistas, registradas regularmente há pelo menos um ano no CNEA, sendo duas para cada uma das cinco regiões geográficas do país e uma entre entidades de âmbito nacional, mediante registro prévio de candidatura. A apuração e divulgação dos resultados ocorrerá em 4 de fevereiro de 2013. A representação dos ambientalistas no Conama cumpre importante função em plenário e nas câmaras técnicas, sempre na defesa da agenda ambiental prioritária para a sociedade civil brasileira. Esses representantes dialogam e negociam com os outros segmentos do Conselho, como os setores governamental, empresarial, as populações tradicionais e indígenas, além dos sindicatos de trabalhadores. O Conama é o mais antigo conselho da República, criado por lei em 1981. Segundo o seu patrono e até hoje conselheiro, Paulo Nogueira-Neto, trata-se de um verdadeiro “parlamento verde”.As entidades candidatas foram amplamente divulgadas desde o final de 2012, conforme prazo estabelecido pela Portaria n° 281 de 14/08/2012.SERVIÇOMais informações pelo telefone (61) 2028-1706/1207 ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak409c0d064fcaeb7c2609c835b70328cb').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy409c0d064fcaeb7c2609c835b70328cb = 'cnea' + '@'; addy409c0d064fcaeb7c2609c835b70328cb = addy409c0d064fcaeb7c2609c835b70328cb + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text409c0d064fcaeb7c2609c835b70328cb = 'cnea' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak409c0d064fcaeb7c2609c835b70328cb').innerHTML += ''+addy_text409c0d064fcaeb7c2609c835b70328cb+''; .
Quinta, 03 Janeiro 2013 16:49

Férias saudáveis com alimentos orgânicos

Meta da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica é ampliar, até 2014, de 200 mil para 300 mil famílias envolvidas com produção orgânicaSOPHIA GEBRIMDias quentes e altas temperaturas marcam o verão no Brasil, período também de férias, recessos escolares e viagens ao litoral. Para aproveitar o sol e calor de forma segura, especialistas recomendam bastante água, verduras e frutas (fonte de vitaminas e sais mineiras). O consumo de alimentos orgânicos surge como aliado à alimentação saudável. Resultado de uma produção sem uso de agrotóxicos e que respeita os aspectos ambientais, sociais e culturais, hoje já é diversificada a produção: frutas, verduras, mel, cereais, farinhas e doces produzidos a partir de matérias-primas sem o uso de agrotóxicos. O Ministério do Meio Ambiente apoia a prática, por meio da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO), instituída pelo governo federal em agosto de 2012. “Além da Política, estamos apoiando a formação da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. Também apoiamos o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) na elaboração de um Edital para assistência técnica e extensão rural, a partir de 2013, para atender 50 mil famílias para a produção de bases agroecológicas”, detalha o coordenador da Gerência de Agroextrativismo da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, João D’Angelis.O coordenador do MMA destaca, ainda, os benefícios do consumo de orgânicos. “Esse tipo de alimento faz bem para a saúde, para a natureza e para a economia local, o que garante a sustentabilidade da produção”. Ele ressalta, ainda, que são alarmantes os dados de contaminação de alimentos por resíduos de agrotóxicos. “Estudos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que, em 2010, 75% das amostras de 18 alimentos apresentaram resíduos de agrotóxicos”.POLÍTICAS PÚBLICASUm dos objetivos da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, lançada em agosto de 2012, é ampliar o número atual de 200 mil para 300 mil famílias envolvidas com produção orgânica e em bases agroecológicas até 2014. Além disso, o governo busca incentivar o consumo desses produtos pela população. A Política pretende, ainda, integrar, articular e adequar políticas públicas, programas e ações indutoras da transição agroecológica e da produção orgânica, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da população, por meio do uso sustentável dos recursos naturais e da oferta e consumo de alimentos saudáveis.Dessa forma, com essas ações, o Ministério do Meio Ambiente espera reduzir o uso de agrotóxicos e aumentar os índices de conservação da agrobiodiversidade, além de tratar-se de mais um instrumento público que busca construir agenda sustentável para a sociedade brasileira. VERÃO MAIS SAUDÁVELO Ministério do Meio Ambiente, que fomenta a produção de alimentos sem o uso de agrotóxicos, destaca alguns pontos para incentivar o consumo de orgânicos neste verão. Confira, a seguir, dez motivos para consumir produtos orgânicos (fonte: Portal Ambiente Brasil)1. Evita problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias químicas tóxicas;2. Alimentos orgânicos são mais nutritivos. Solos ricos e balanceados com adubos naturais produzem alimentos com maior valor nutritivo;3. Alimentos orgânicos são mais saborosos. Sabor e aroma são mais intensos – em sua produção não há agrotóxicos ou produtos químicos que possam alterá-los;4. Protege futuras gerações de contaminação química. A agricultura orgânica exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos ou qualquer produto químico e tem como base de seu trabalho a preservação dos recursos naturais;5. Evita a erosão do solo. Através das técnicas orgânicas tais como rotação de culturas, plantio consorciado, compostagem, etc., o solo se mantém fértil e permanece produtivo ano após ano;6. Protege a qualidade da água. Os agrotóxicos utilizados nas plantações atravessam o solo, alcançam os lençóis d’água e poluem rios e lagos;7. Restaura a biodiversidade, protegendo a vida animal e vegetal. A agricultura orgânica respeita o equilíbrio da natureza, criando ecossistemas saudáveis;8. Ajuda os pequenos agricultores. Em sua maioria, a produção orgânica provém de pequenos núcleos familiares que tem na terra a sua única forma de sustento. Mantendo o solo fértil por muitos anos, o cultivo orgânico prende o homem à terra e revitaliza as comunidades rurais;9. Economiza energia. O cultivo orgânico dispensa os agrotóxicos e adubos químicos, utilizando intensamente a cobertura morta, a incorporação de matéria orgânica ao solo e o trato manual dos canteiros. É o procedimento contrário da agricultura convencional que se apoia no petróleo como insumo de agrotóxicos e fertilizantes e é a base para a intensa mecanização que a caracteriza;10. O produto orgânico é certificado. A qualidade do produto orgânico é assegurada por um Selo de Certificação emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e garante ao consumidor estar adquirindo produtos mais saudáveis e isentos de qualquer resíduo tóxico.
Quinta, 03 Janeiro 2013 15:35

As cores do cerrado

Exposição de fotografias organizada pelo MMA no Jardim Botânico de Brasília fica em cartaz até 13 de janeiroLUCIENE DE ASSISUm chão forrado de folhas secas e o som de pássaros típicos da região compõem o cenário da exposição de belas paisagens do bioma Cerrado, eternizadas na coletânea de fotografias captadas pelos fotógrafos Paulo Araújo e Martim Garcia, da Assessoria de Comunicação Social do Ministério do Meio Ambiente (Ascom/MMA). As imagens ainda podem ser vistas nestes últimos dias da exposição, iniciada em setembro e aberta à visitação no Espaço Casa do Visitante, do Jardim Botânico de Brasília, até o dia 13 de janeiro de 2013. O Cerrado brasileiro é a savana mais rica do planeta e os instantâneos retratam um bioma em transformação, revelando um pouco da sua fragilidade e da sua força. Trata-se de uma coletânea de imagens, reunidas ao acaso, despretensiosa, simples, básica, mas representativa. A mostra já foi vista por milhares de pessoas, que aproveitam o espaço do Jardim Botânico de Brasília também para fazer trilhas a pé ou de bicicleta, em cenário de rara beleza e encantamento.SOB AMEAÇAO objetivo principal da exposição é chamar a atenção da sociedade e dos habitantes da região para a necessidade de se preservar o ecossistema, um dos mais ameaçados pela ação do homem. Para o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcanti, "o que acontecer ao cerrado definirá os rumos do desenvolvimento sustentável no país, por sua grande importância tanto do ponto de vista biológico quanto econômico".De acordo com pesquisadores da Universidade de Brasília, o Distrito Federal concentra os principais exemplares do bioma, pois grande parte da biodiversidade está nesta região. E o DF, segundo Roberto Cavalcanti, tem a maior proporção de cerrado em áreas de proteção, a exemplo do Jardim Botânico e do Parque Nacional de Brasília.ServiçoExposição de fotografias sobre o CerradoLocal: Jardim Botânico de BrasíliaVisitação: até 13 de janeiro de 2013. De terça-feira a domingo, das 6h às 9h da manhã, com entrada franca para práticas esportivas, mas não pode entrar com veículo. Das 9h até as 17h, cobra-se taxa de R$ 2 por pessoa, estando isentos os menores de 10 anos e os maiores de 60 anos de idade.Recomendações: Não acender fogueira nem levar animais domésticos.
Quarta, 02 Janeiro 2013 18:33

Apoio aos agroextrativistas do Cerrado

Convênio com repasse de R$ 328 mil beneficiará cerca de 200 famílias de agricultores extrativistas no norte de Minas GeraisSOPHIA GEBRIMO Ministério do Meio Ambiente, por meio do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima) oficializou, nesta quarta-feira (02/01), o repasse de R$ 328 mil ao Centro de Desenvolvimento Agroecológico do Cerrado (Cedac). O recurso do convênio firmado com o Centro será investido no fortalecimento de atividades agroextrativistas em comunidades de 11 municípios do norte de Minas Gerais, que vivem da produção e comercialização de espécies como a castanha de baru, pequi, jatobá, coco vassoura e favela (planta espinhosa comum nos biomas Cerrado e Caatinga). Com a ação de apoio, serão beneficiadas cerca de 200 famílias de agricultores familiares extrativistas dos municípios: Várzea da Palma, Ponto Xique, Buritizeiro, Lassanse, Ibiaí, Jequitaí, Januária, Chapada Gaúcha, São Francisco, Pirapora e Urucuia. Como base para o projeto, serão analisadas e replicadas experiências de convivência com a aridez do Cerrado, construídas nos últimos 11 anos pela Rede de Comercialização Solidária (grupo de agricultores familiares, extrativistas, pescadores e vazanteiros organizados para produção de matéria-prima e produtos da sociobiodiversidade do Cerrado).Estratégias de adaptação às mudanças climáticas, mutirões comunitários e pesquisas fazem parte da iniciativa. Dessa forma, serão construídas unidades demonstrativas de 5 mil m2 para produção de lenha para auto-consumo na forma de sistemas agroflorestais e enriquecimento dos quintais comunitários com o plantio de 20 mil mudas de espécies florestais importantes para a organização das comunidades em rede como o baru e o pequi. Além do aperfeiçoamento de processos produtivos com a planta favela e a organização da cadeia produtiva do pequi, desde o seu manejo até a comercialização solidaria. DURAÇÃOO convênio do Fundo Clima com o Cedac tem duração prevista de 12 meses. Além de beneficiar diretamente 200 famílias, a expectativa do projeto é alcançar o dobro de famílias beneficiadas indiretamente, por meio de ações de enriquecimento florestal e organização dos povos e comunidades em rede, com a consequente comercialização dos produtos da sociobiodiversidade local.
Quarta, 02 Janeiro 2013 15:35

Arpa é modelo de excelência

Programa voltado à conservação da Amazônia brasileira recebe prêmio nos EUA e tem recursos assegurados até o ano de 2050LUCIENE DE ASSISO programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) está com seu funcionamento assegurado até o ano de 2050. A garantia partiu do próprio Ministério do Meio Ambiente (MMA) e das entidades participantes do Arpa, como a WWF-Brasil, o Banco Mundial e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), entre outras. O Arpa também acaba de conquistar, em Washington, nos Estados Unidos, o prêmio de Excelência na Área Ambiental como Modelo de Investimento do Fundo Global para o Desenvolvimento (GEF, na sigla em inglês). O prêmio foi concedido pela Secretaria do Tesouro Americano e divulgado durante a reunião “Arpa para a vida” (Arpa for Life), realizada em dezembro na capital americana.As boas notícias para o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), segundo o secretário de Biodiversidade e Florestas (SBF/MMA), Roberto Cavalcanti, “representam um reconhecimento extraordinário ao desempenho alcançado pelo Programa, que é financiado inclusive com o apoio do GEF e do governo americano”. A iniciativa “Arpa for Life” foi lançada em 17 de outubro, durante a 11ª Conferencia das Partes da Convenção da Diversidade Biológica, a COP-11, realizada na cidade de Hyderabad, Índia. De acordo com a secretária-geral do Funbio, Rosa Lemos de Sá, o “Arpa for Life” é um esforço único de captação para complementar os recursos do programa Arpa, de forma a garantir o alcance de metas e sua perpetuidade. Ela ressalta que a preocupação das instituições que apoiam o Arpa é colocar a sustentabilidade financeira do programa como prioridade, em função dos desafios que ainda tem pela frente para alcançar suas metas e para ampliar seus benefícios sociais, de forma a contribuir para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.USO SUSTENTÁVELDedicado à proteção da Amazônia, o Arpa engloba a Bacia do Rio Amazonas. O programa foi projetado para consolidar a gestão de 60 milhões de hectares em áreas protegidas de toda a Amazônia brasileira. O objetivo é garantir a proteção de 10% dessa região e promover o uso sustentável de seus recursos. “Esse bioma abriga um mosaico único de ecossistemas terrestres e aquáticos de riqueza biológica inigualável e de importância vital para os 30 milhões de habitantes e para a saúde de todo o planeta”, destaca Roberto Cavalcanti. Durante a COP-11, na Índia, o secretário-geral da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, Bráulio Dias, ex-secretário da SBF/MMA, reconheceu o Arpa como uma das principais iniciativas de conservação bem sucedidas no mundo. Na ocasião, a ministra adiantou que o governo brasileiro tem a ambição de ampliar os êxitos do Arpa para os países que integram o bioma, trabalhando neste sentido em colaboração com os outros governos a partir deste ano de 2013.
Sexta, 28 Dezembro 2012 15:04

Portal trata de resíduos sólidos

Sistema de informações na internet permitirá o controle do cumprimento das metas do plano nacional e dos acordos setoriaisAida Carla de AraújoO Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir), que permite o controle do cumprimento das metas do plano nacional e dos acordos setoriais, já está disponível no endereço eletrônico: www.sinir.gov.br. A partir de agora, os governos, o setor privado e a sociedade civil terão uma proposta inicial para ser aprimorada e alimentada ao longo dos próximos dois anos.As informações constantes do Sinir possibilitarão o acompanhamento da gestão dos resíduos sólidos em todos os municípios, não só os resíduos sólidos urbanos, mas todos os resíduos abrangidos pela Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).O sistema é um dos instrumentos previstos pela da Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída em agosto de 2010, para a gestão dos resíduos sólidos no país. O Sinir ajudará, ainda, a implantação dos novos princípios da lei, que estabelece a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, chamada de logística reversa. O sistema já vem sendo abordado de forma integrada a outros instrumentos previstos pela PNRS, como os planos de resíduos sólidos e a coleta seletiva. “O sistema será implantado com mais profundidade ao longo dos anos 2013 e 2014. O MMA irá discutir com os setores envolvidos na PNRS, as informações que serão absorvidas pelo SINIR, assim como fará o tratamento dessas informações com o propósito de programar uma adequada arquitetura da Informação, necessária à gestão estratégica do Sinir para o recebimento de críticas e sugestões que serão utilizadas pelos governos, setor privado e a sociedade civil. Essas informações serão migradas de outros sistemas existentes”, informou o diretor do Departamento de Ambiente Urbano (DAU), Silvano Silvério da Costa. Ele destacou ainda que a meta é utilizar essas informações para a gestão dos resíduos sólidos em todos os municípios, além de viabilizar a adoção de programas e ações de grupos interessados. Eventuais contribuições podem ser enviadas ao Sinir. Basta acessar o “Fale Conosco” no próprio Sistema.
Sexta, 28 Dezembro 2012 11:38

Réveillon com praias limpas

Festas de fim de ano poluem a costa brasileira e é ameaça real às espécies marinhas SOPHIA GEBRIM Milhares de brasileiros comemoram a virada do ano na praia. E, por causa do ritual do réveillon, garrafas, flores e velas invadem as areias e muitas vezes são jogadas ao mar, como presente para Iemanjá, a rainha das águas, segundo o sincretismo religioso. Para conscientizar a população sobre a importância da limpeza de praias e oceanos e alertar quanto às ações que podem ser adotadas para reduzir os danos dos resíduos sólidos ao litoral, o Ministério do Meio Ambiente, por meio da Gerência de Zoneamento Costeiro da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, atua com ações e projetos de incentivo à sustentabilidade costeira. Uma dessas iniciativas é o Projeto Orla, que vem fomentando a discussão do gerenciamento costeiro e promoção do uso sustentável de recursos naturais, o que inclui a limpeza a conservação de oceanos. Além de cursos de capacitação de técnico e multiplicadores, o Projeto Orla busca promover o ordenamento dos espaços litorâneos sob domínio da União, aproximando as políticas ambientais ao governo e à sociedade. “Entre os objetivos do projeto estão o fortalecimento da capacidade de atuação e articulação de diferentes atores do setor público e privado na gestão integrada da orla”, aponta a coordenadora de Gerenciamento Costeiro do MMA, Leila Swerts.PROBLEMAS COMUNS Em geral, os resíduos sólidos são problemas comuns. O Brasil possui aproximadamente 400 municípios costeiros e, atualmente, 80 deles já tem adesão em alguma fase do Projeto Orla. “A expectativa é que novos municípios sejam alcançados para implantação do projeto, o que garantirá um espaço costeiro mais limpo e sustentável”, diz Leila. Uma das principais consequências dos modelos e padrões de produção e consumo adotados pela sociedade atual é a geração de resíduos. Conforme a coordenadora de Zoneamento Costeiro, considerando que o mundo vive a “era dos plásticos”, material relativamente barato e de grande durabilidade. Grande quantidade desse material acaba chegando, de uma forma ou de outra, em ambientes marinhos e costeiros, provocando um grande problema que diz respeito a toda a sociedade. Segundo a coordenadora do MMA, o lixo marinho é qualquer tipo de resíduo sólido de origem antropogênica (produzido pelo homem) gerado em terra ou no mar que, intencionalmente ou não, tenha sido introduzido no ambiente marinho, incluindo o transporte destes materiais por meio de rios, sistema de drenagens e esgoto, ou vento. “Ao contrário do que muitos pensam, a maior parte do lixo marinho tem origem no continente, ao atingir os ecossistemas marinhos e costeiros, estes resíduos geram danos significativos aos seres vivos”, acrescenta Leila Swerts. Dessa forma, torna-se comum a ingestão dos resíduos por aves, tartarugas marinhas, peixes e mamíferos marinhos. E danos diretos em ecossistemas naturais, como ocorre no caso dos recifes de corais. “Também vem sendo estudada a capacidade de adsorção de poluentes persistentes por plásticos, que acabam sendo ingeridos por animais ao logo da cadeia alimentar, podendo chegar até os seres humanos”, diz a coordenadora do MMA.
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