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Notícias

Sexta, 31 Agosto 2012 14:49

Segurança no mar

Estudo definirá políticas voltadas para a costa brasileira e evitará transtornos e acidentes Lucas TolentinoOs primeiros estudos que permitirão o a gestão dos recursos naturais do litoral brasileiro começaram, na manhã desta quarta-feira (29/08), em Recife e no norte do Rio Grande do Norte. A pesquisa faz parte dos trabalhos de desenvolvimento do Sistema de Modelagem Costeira (SMC), desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) por meio de um acordo de cooperação técnica com o governo espanhol. A intenção é garantir a segurança da zona litorânea. A chefe da Gerência Costeira do MMA, Leila Swerts, explicou que o foco do SMC é fomentar a gestão de políticas e de intervenções estabelecidas para a área. “Há várias questões estratégicas que precisam ser trabalhadas”, afirmou. “Queremos envolver todos os atores e verificar de que forma esses estudos poderão contribuir para a gestão.”ACIDENTESO levantamento auxiliará a execução de políticas voltadas para a costa brasileira e evitará transtornos e acidentes que possam ocorrer na região. “Não existem, hoje, parâmetros para embasar obras costeiras no país. Por isso, algumas delas acabam gerando prejuízos socioeconômicos”, afirmou a analista ambiental Márcia Oliveira. “Os estudos serão uma ferramenta para apoiar a tomada de decisões.”A largada para o desenvolvimento dos estudos de caso foi dada por meio de um videoconferência da equipe do MMA com representantes das universidades federais de Santa Catarina, de Pernambuco e do Rio Grande Norte, além de representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e das secretarias estaduais de Meio Ambiente dos dois estados. Em breve, deverão ser iniciados os estudos de caso em outros pontos do litoral brasileiro. O SMC foi originalmente desenvolvido pelo governo espanhol. Em 2010, o Brasil fechou o acordo de cooperação técnica que viabilizou a troca de experiências para o desenvolvimento de um sistema semelhante, adaptado à realidade brasileira. O investimento foi de 500 mil euros.
Sexta, 31 Agosto 2012 14:05

Chegou a vez de Marcelândia

Município do Mato Grosso está próximo de sair da lista de maiores desmatadores do país. Meta deve ser atingida até o fim de setembro. Paulenir Constâncio (*)O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a prefeitura de Marcelândia, em parceria com o Estado do Mato Grosso e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), entregaram, nesta quarta-feira (29/08), o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para mais 144 produtores. Preocupados com a valorização dos imóveis, os agricultores estão se mobilizando para buscar novas adesões e atingir os 80% necessários para sair da lista dos maiores desmatadores da Amazônia. Durante a cerimônia, proprietários ainda sem o CAR buscaram informações para se cadastrarem. A expectativa é de que Marcelândia, que tem 1,3 milhão de hectares, atinja o número de cadastros exigido. O município é um dos 45 listados, priorizados pelo governo nas ações de combate ao desmatamento. Até agora 71% de todas as propriedades estão cadastradas, mas para sair da lista esse número precisa crescer nove pontos percentuais. O número de imóveis rurais atendidos é de 482. DE GRAÇAO cadastramento é gratuito para os produtores somente nos próximos 30 dias. Após esse prazo, eles terão que cumprir a exigência legal prevista pelo Código Florestal com recursos próprios. O custo estimado é de até R$7 por hectare, dependendo da região.Marcelândia é um dos sete municípios beneficiados com recursos de Us$ 4,7 milhões doados pelo governo da Noruega para gerar a base cartográfica e promover o cadastramento das propriedades. Mais de 60% do seu território ainda preservam a cobertura vegetal. O desmatamento já pode ser considerado sob controle, embora os problemas com queimadas essa época do ainda estejam longe de uma solução. A base da economia local é o extrativismo madeireiro, associado à agricultura familiar e a pecuária, com entrada nos últimos três anos do agronegócio da soja, milho e algodão.O projeto que permitiu o cadastramento até agora de mais de três mil propriedades nos estados do Pará, Acre e Mato Grosso começou em 2010, logo após a identificação do chamado arco do desmatamento pelo MMA. Dos sete municípios contemplados, apenas Marcelândia e São Félix do Xingu, esse último no Pará, permanecem entre os que mais desmatam. O município paraense conseguiu atingir as metas do CAR, mas suas taxas de desmatamento continuam altas para a meta exigida. Para sair da lista, além do cadastramento, é necessário manter tendência de queda nos últimos três anos e o desmate em níveis inferiores a 2007.BENEFÍCIOSEm linhas gerais, os benefícios da adesão ao CAR vão desde a simplificação do processo de regularização ambiental, isenção e suspensão de cobrança de multas sobre os passivos ambientais do imóvel rural, ao apoio do poder público para a efetiva recuperação das áreas degradadas, Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL). Além de simplificar o processo de regularização ambiental do imóvel rural possibilitando o acesso ao crédito rural, a adesão ao sistema garante apoio do governo federal com subprogramas de Assistência Técnica e Extensão Rural, Produção e Distribuição de Sementes e Mudas, Capacitação e Educação Ambiental.Por meio do levantamento de informações georreferenciadas do imóvel, com delimitação das APPs, RLs e remanescentes de vegetação nativa, o CAR traça um mapa digital da propriedade, a partir do qual são calculados os valores da área para diagnóstico ambiental. Agricultores familiares, assentados da reforma agrária, empreendedores familiares rurais e povos e comunidades tradicionais são os beneficiários especiais do programa e terão apoio do poder público para recuperar as áreas de APP e RL degradadas dos seus imóveis rurais. Dentre as facilidades para esse grupo estão o CAR e a Averbação da Reserva Legal de forma gratuita. Além disso, os beneficiários especiais receberão assistência técnica rural, educação ambiental, mudas e sementes e capacitação. Isso vai ajudar os produtores rurais na geração de emprego e renda, movimentando a economia. (Colaborou Sophia Gebrim)
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assina Acordo de Cooperação Técnica nesta sexta-feira (31/08), de parceria entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro (SEA), por meio do Instituto Estadual do Ambiente (INEA). A assinatura do acordo será às 11 horas, no Solar da Imperatriz, Jardim Botânico do Rio de Janeiro.O acordo prevê o fortalecimento do Cadastro Ambiental Rural (CAR) dos imóveis rurais do Rio de Janeiro com uma série de ações conjuntas de apoio à regularização ambiental de propriedades fluminenses. Assinatura do Acordo de Cooperação de fortalecimento do CAR no RJData: 31/08/2012 (sexta-feira)Hora: 11 horasLocal: Auditório do Solar da Imperatriz, Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RJ)
Quarta, 29 Agosto 2012 17:01

O MMA e barragens no Pantanal

Obras previstas para a região são submetidas a análise prévia do Conama, CNRH e ANALuciene de AssisExistem pelo menos cem projetos de hidrelétricas esperando autorização para serem construídas no Pantanal brasileiro. Do ponto de vista da preservação do ecossistema da região, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, determinou que vários setores do ministério analisem o problema e as possíveis soluções, que passam pela atuação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e da Agência Nacional de Águas (ANA). A construção de represas no Pantanal foi tema de reunião, na tarde desta terça-feira (28/08), com representantes da Rede Pantanal, entidade que congrega organizações não governamentais, movimentos sociais, comunidades tradicionais e populações indígenas da região. Pediram à ministra maior controle, por parte do Conama e do CNRH, sobre obras do gênero, com o objetivo de proteger o ecossistema local. TRÊS QUESTÕESDe acordo com o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, existem três questões gerais envolvendo diretamente os recursos hídricos e passam, primeiro, pela articulação entre o Conama e o CNHH, “com base numa visão sistêmica da região, já que a questão envolve outras competências, como a atuação de outros órgãos e dos governos estaduais”. Outro ponto importante, segundo Andreu, é oferecer apoio técnico para subsidiar estudos relacionados ao aspecto hídrico, intimamente ligado às questões energética e ambiental, “para subsidiar uma eventual negociação com o Ministério de Minas e Energia”. Por fim, é necessário verificar os impactos ambientais que essas barragens possam causar também aos países que compartilham do Pantanal, como a Bolívia e o Paraguai, integrados ao Brasil pela Bacia do Alto Paraguai.
Quarta, 29 Agosto 2012 15:25

Para a caatinga, R$ 3 milhões

Recursos são liberados seguindo orientação da Política Nacional sobre Mudanças ClimáticasLucas TolentinoO combate à degradação da caatinga receberá R$ 3 milhões. A liberação do recurso foi formalizada, nesta quarta-feira (29/08), durante a 7ª Reunião Ordinária do Comitê Gestor do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima). Ao todo, somente em 2012, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) liberou R$ 12 milhões para diferentes iniciativas englobadas pelo fundo em todo o país.A verba destinada à caatinga permitirá a promoção do uso múltiplo sustentável da área. O termo que viabilizou o repasse foi assinado entre o Fundo Clima e o Serviço Florestal Brasileiro. "Essas ações demonstram o engajamento e a aproximação do Fundo com o que estamos colocando em prática com a Política Nacional sobre Mudanças Climáticas", afirmou o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Carlos Klink.INVESTIMENTOPresidido pelo secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, o Fundo Clima é um mecanismo de financiamento de programas voltados para a redução das mudanças climáticas. Em 2011, o orçamento total para os projetos não-reembolsáveis chegou a R$ 30,3 milhões. Para os projetos referentes a 2012, foram liberados, até agora, R$ 12 milhões. O restante dos repasses financiados pelo Fundo tem caráter reembolsável e é operado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Ações voltadas para a gestão de carbono, para o manejo florestal e para a promoção de cidades sustentáveis poderão integrar a lista de projetos englobados pelo Fundo Clima. O objetivo é incluir os três itens na relação de áreas temáticas que podem ser financiadas pelo fundo. A proposta, no entanto, ainda precisa ser aprovada pelo comitê gestor.
Quarta, 29 Agosto 2012 15:19

Em apoio aos povos da África

MMA colabora na elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz AfricanaSophia Gebrim O desenvolvimento sustentável de povos tradicionais de matriz africana, comunidades com tradições originárias daquele continente, está sendo discutido de hoje (29/08) até a próxima sexta-feira (31/08), durante oficina de trabalho, no Hotel Nobile Lake Side, em Brasília. Apresentar a atuação do governo federal voltada para este segmento da população é o principal objetivo do encontro, promovido pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR). O Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, participa da oficina, colaborando na elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana. Durante o primeiro dia do encontro, representantes dos ministérios do Meio Ambiente e da Cultura, além da Fundação Cultural Palmares, Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT), Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e sociedade civil fizeram uma breve apresentação sobre a Oficina e perspectivas de trabalho. SAIBA MAISO primeiro grupo africano a chegar ao Brasil foi o povo Bantu, originário das regiões que atualmente se localizam Moçambique, Angola e Congo. Depois chegaram outros povos, do lado Ocidental da África (Sudão, Nigéria e Benin), principalmente, os Iorubá (denominados Nagôs ou Ketus) e os Fon. Assim, a palavra Matriz Africana indica que esses grupos étnicos vieram de várias partes da África. Os chamados povos e comunidades tradicionais de terreiro são de matriz africana e possuem vínculo com o candomblé. Esse espaço congrega comunidades que possuem características comuns, como a manutenção das tradições de matriz africana, o respeito aos ancestrais, os valores de generosidade e solidariedade, o conceito amplo de família e uma relação próxima com o meio ambiente. Dessa forma, essas comunidades possuem uma cultura diferenciada e uma organização social própria, que constituem patrimônio cultural brasileiro. Ao longo da sua história, as comunidades de terreiro se transformaram e se diversificaram, disseminando seus saberes, suas línguas, valores, símbolos e tradições de matriz africana, integrando elementos das culturas europeias e indígenas.
Terça, 28 Agosto 2012 16:02

O valor da sociobiodiversidade

Produtos de origem vegetal movimentam a economia local em diferentes regiões do país. Intenção do governo é modernizar a atividade.Sophia Gebrim A importância da cadeia produtiva do açaí para o Arquipélago do Marajó (PA), da piaçava para a microrregião do Rio Negro (AM) e dos frutos do cerrado para o norte de Minas Gerais (MG) e as técnicas de fomento dessas cadeias estão sendo discutidos de hoje (28/08) até a próxima sexta-feira (31/08), na capacitação Promoção de Cadeias de Valor, no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília. Esses produtos, resultado da sociobiodiversidade local, movimentam a economia e garantem a geração de emprego e renda, sendo conhecidos como Arranjos Produtivos Locais (APLs) da sociobiodiversidade. O objetivo da capacitação é apresentar as metodologias de fomento às cadeias de valor, com enfoque na sociobiodiversidade e integrar equipes interdisciplinares para desenhar e implantar os processos de incentivo à produção local. Participam do encontro representantes dos governos estaduais, organizações não governamentais e sociedade civil. A meta é formar cerca de 30 profissionais, que atuarão na organização e apoio às cadeias nos respectivos estados. EM DEBATEAo todo serão discutidos dez APLs da sociobiodiversidade: piaçava na microrregião do Rio Negro (AM), frutos da caatinga no semiárido baiano, piaçava no baixo sul baiano babaçu e pequi na mesorregião do sul cearense, açaí e andiroba no Arquipélago do Marajó (PA), castanha e óleos vegetais de andiroba e copaíba na microrregião de Óbidos (PA), castanha e óleo de copaíba na região da BR 163 (PA), buriti no Piauí, babaçu na microrregião do médio Mearim (MA) e frutos do cerrado no norte de Minas Gerais. Durante o encontro serão apresentadas as estratégias de promoção de Arranjos Produtivos Locais (APLs), cadeias de valor da sociobiodiversidade, perspectivas de desenvolvimento sustentável e selecionadas algumas novas possibilidades de cadeias de valor. Além disso, serão determinadas estratégias de fomento das cadeias produtivas, desenhados projetos de melhoria das cadeias, com uma apresentação de indicadores de impacto e monitoramento. O treinamento faz parte das ações do Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade, coordenado pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA), Meio Ambiente (MMA), Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), juntamente com a Cooperação Técnica Alemã no Brasil (GIZ). No encontro será usada a Metodologia Value Links, técnica comum para o mapeamento das cadeias de valor de produtos de origem animal e vegetal.
Terça, 28 Agosto 2012 14:21

Marcelândia recebe o CAR

Iniciativa já beneficiou seis municípios do Acre, Mato Grosso e Pará e servirá de modelo para atuar em outras regiões da Amazônia.Sophia Gebrim O município mato-grossense de Marcelândia (712 km da capital) recebe, nesta quarta-feira (29/08), o Cadastro Ambiental Rural (CAR) de 482 propriedades rurais. A ação faz parte de projeto piloto de cadastramento ambiental de imóveis rurais realizado por meio de parceria do Ministério do Meio Ambiente com os governos estaduais, com apoio financeiro do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do governo da Noruega. A iniciativa alcançou seis municípios do Acre, Mato Grosso e Pará e servirá de modelo para implantar o Cadastro em outras regiões da Amazônia. No total, com o CAR de Marcelândia (além dos municípios paraenses de Dom Eliseu e Ulianópolis e acreanos de Senador Guiomard, Plácido de castro e Acrelândia, que já receberam seus projetos piloto), a ação regularizou 3.610 propriedades. Além de insumos para os municípios darem continuidade ao Cadastro Ambiental, a parceria promoveu cursos de identificação de incêndios florestais em parceria com o Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Para auxiliar na capacitação técnica, cada município recebeu, ainda, dez computadores, cinco notebooks e dezoito aparelhos de localização (GPS). O projeto piloto em Marcelândia atingiu 71% do CAR. A intenção do município é atingir, em breve, 80% do cadastro, o que possibilitará a localidade sair da lista de municípios que mais desmatam no país. Metas de controle ao desmatamento e Cadastro Ambiental Rural de, no mínimo, 80% dos imóveis rurais são alguns dos critérios para retirada da zona de exclusão. A lista, criada em 2008 pelo Ministério do Meio Ambiente, detalha os 45 municípios com maiores índices de desmatamento no país. A cerimônia será às 19h no Clube da Melhor Idade. BENEFÍCIOS Em linhas gerais, os benefícios da adesão ao CAR vão desde a simplificação do processo de regularização ambiental, isenção e suspensão de cobrança de multas sobre os passivos ambientais do imóvel rural, ao apoio do poder público para a efetiva recuperação das áreas degradadas, Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal. Além de simplificar o processo de regularização ambiental do imóvel rural possibilitando o acesso ao crédito rural, a adesão ao sistema garante apoio do governo federal com subprogramas de Assistência Técnica e Extensão Rural, Produção e Distribuição de Sementes e Mudas, Capacitação e Educação Ambiental. Por meio do levantamento de informações georreferenciadas do imóvel, com delimitação das Áreas de Proteção Permanente (APP), Reserva Legal (RL) e remanescentes de vegetação nativa, o CAR traça um mapa digital da propriedade, a partir do qual são calculados os valores da área para diagnóstico ambiental. Agricultores familiares, assentados da reforma agrária, empreendedores familiares rurais e povos e comunidades tradicionais são os beneficiários especiais do programa e terão apoio do poder público para recuperar as áreas de APP e RL degradadas dos seus imóveis rurais. Dentre as facilidades para esse grupo estão o Cadastro Ambienta Rural (CAR) e Averbação da Reserva Legal de forma gratuita. Além disso, os beneficiários especiais receberão assistência técnica rural, educação ambiental, mudas e sementes e capacitação. Isso vai ajudar os produtores rurais na geração de emprego e renda, movimentando a economia.
Terça, 28 Agosto 2012 14:02

Nova aferição do PIB

Mudança tem o objetivo de estimular o desenvolvimento sustentável e mudar os padrões de produção e consumoLucas TolentinoOs indicadores do crescimento brasileiro deverão passar a considerar aspectos ambientais e sociais. Em audiência pública realizada na manhã desta terça-feira (28/08), no Senado, representantes do Legislativo e de universidades discutiram a criação do novo índice como forma de substituir a medição do Produto Interno Bruto (PIB). A iniciativa é um desdobramento das discussões da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).A mudança tem o objetivo de estimular o desenvolvimento sustentável e mudar os padrões de produção e consumo. “Existem diferentes indicadores de riquezas. O PIB é um dado representativo para os valores do século passado, e não para a sociedade complexa em que vivemos atualmente”, defendeu o professor Ladislau Dowbor, da PUC-SP, um dos participantes da sessão da Comissão de Meio Ambiente (CMA).CONSEQUÊNCIASO índice de crescimento baseado em valores ambientais, no entanto, ainda precisa ser formulado. De acordo com o presidente da CMA, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), representantes de órgãos técnicos e estatísticos serão consultados para definir a forma sobre como será realizado o cálculo. “O PIB mede a movimentação da economia e desconsidera as consequências”, disse. “Alguns desses fatores, porém, contribuem para a piora na qualidade de vida”.Entre as conclusões da Rio +20, houve a identificação das limitações do PIB por representar a soma de bens e serviços finais produzidos por um país. Com a criação do índice, a intenção é incluir a valorização monetária do capital natural nos cálculos que servem como termômetro do crescimento das nações.
Terça, 28 Agosto 2012 13:41

Lixo: tratamento uniforme

A partir da próxima semana, 18 consultores do MMA atuarão nos estados fazendo diagnóstico da situação sanitária em 153 municípiosRafaela Ribeiro O Ministério do Meio Ambiente (MMA) está promovendo, nesta terça-feira (28/08), encontro para uniformizar as ações do governo federal que estão sendo realizadas no âmbito da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Participam do evento representantes dos governos estaduais, diretores e gerentes da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA que lidam com resíduos sólidos, representantes da Caixa Econômica Federal, Ministério das Cidades, Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Ministério da Integração Nacional e consultores do MMA. Na oportunidade, o MMA terá retorno dos planos de resíduos sólidos que estão em andamento nos estados, 18 deles financiados pelo MMA por meio de convênio com a Caixa Econômica Federal, e dos planos intermunicipais que também foram financiados pelo ministério. “O MMA repassou R$ 42 milhões para 18 estados e alguns consórcios intermunicipais que alcançam 66 milhões de habitantes”. explicou o diretor de Ambiente Urbano, Silvano da Costa. “Queremos ouvir dos estados os principais problemas para realizar os contratos de repasses”.LEVANTAMENTO O governo federal contratou 18 especialistas em resíduos sólidos que, a partir da próxima semana, vão atuar nos estados fazendo um levantamento detalhado da situação de 153 municípios, tratados como prioritários. Além disso, os consultores poderão dar apoio e orientação aos municípios e estados sobre a parte técnica dos planos de gestão de resíduos sólidos. “Esse levantamento vai subsidiar o nosso programa de apoio à coleta seletiva nesses municípios", acrescentou Costa. Durante o encontro, representantes dos estados poderão tirar dúvidas e fazer reivindicações e sugestões para os representantes da Caixa Econômica Federal e dos ministérios participantes sobre a aprovação, desenvolvimento e andamento dos projetos de suas regiões. Além disso, é uma oportunidade dos estados trocarem experiências.A seleção dos municípios prioritários foi feita com base em três critérios. Os que fazem parte das regiões metropolitanas que sediarão a Copa do Mundo de 2014, as regiões prioritárias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o grupo G1 do Ministério das Cidades, que envolve municípios com mais de 70 mil habitantes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e com mais de 100 mil habitantes no Sul e Sudeste. Destes, foram selecionados os que declararam ter aterro sanitário na Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008.
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