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Notícias

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assina nesta sexta-feira (05/04), no município de Nova Venécia (Espírito Santo), acordo de cooperação técnica com a Via Campesina, por meio da Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil (Concrab) e da Associação Nacional da Agricultura Camponesa (Anac). O Acordo prevê ações conjuntas entre Ministério do Meio Ambiente e as entidades de sociedade civil que representam movimentos sociais do campo para promoção e apoio à regularização ambiental de imóveis rurais no estado do Espírito Santo.Como parte da agenda, a ministra visitará, ainda, o assentamento Córrego Alegre, onde irá conhecer experiências camponesas de produção sustentável e conservação dos recursos naturais. Data: Sexta-feira, 05 de abril de 201310h: Visita ao assentamento Córrego Alegre com apresentação de experiências camponesas de produção sustentável e conservação dos recursos naturais.13h: Assinatura de acordo de cooperação técnica para implantação do CAR no Espírito Santo.Local: Município de Nova Venécia, localizado há 225km da capital Vitória.Para mais informações:Assessoria de Comunicação do MMAEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak4339021e1e25b473c252359b36e6c022').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy4339021e1e25b473c252359b36e6c022 = 'imprensa' + '@'; addy4339021e1e25b473c252359b36e6c022 = addy4339021e1e25b473c252359b36e6c022 + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text4339021e1e25b473c252359b36e6c022 = 'imprensa' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak4339021e1e25b473c252359b36e6c022').innerHTML += ''+addy_text4339021e1e25b473c252359b36e6c022+''; - (61) 2028-1227
Quarta, 03 Abril 2013 19:05

Estratégias para fortalecer as UCs

Gestores das áreas de preservação e comunidades tradicionais debatem fortalecimento de políticas públicas a partir de programas como o Bolsa Verde AÍDA CARLA DE ARAÚJO“O Bolsa Verde e o Bolsa Família são a porta de entrada para o fortalecimento das políticas públicas dentro das unidades de conservação de uso sustentável e dentro dos assentamentos diferenciados”, destacou o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR) do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral, nesta quarta-feira (03/04), ao participar do encontro de gestores das Unidades de Conservação (UCs) com as populações tradicionais. O evento prossegue até sexta-feira, no Centro Cultural de Brasília (CCB). O objetivo do encontro é promover a análise do contexto político e institucional para fortalecer a integração das estratégias institucionais. Também está na pauta de discussão o planejamento para organizar o cadastro de famílias, além do diagnóstico produtivo e das políticas públicas nas UCs. “Queremos organizar as políticas públicas para que cheguem com mais rapidez a essas famílias que vivem nessa situação de extrema pobreza”, afirmou Paulo Cabral.Na área de atuação do MMA, duas ações são prioritárias: o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o programa Bolsa Verde. Durante o encontro, Paulo Cabral pediu apoio aos participantes na contratação de uma força-tarefa para ajudar a cumprir a meta de cadastrar 73 mil famílias no programa até 2014. “O Bolsa Verde é a motivação para que a gente construa uma estratégia definitiva. Para isso estamos trabalhando também no Plano Nacional de Fortalecimento do Extrativismo”, informou.O encontro reúne gestores das 77 UCs com populações tradicionais, coordenadores regionais, além de lideranças dos movimentos de extrativistas e representantes de organizações parceiras. É promovido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento (GIZ), o Banco de Desenvolvimento da Alemanha (KfW) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Ao final do evento, os participantes elaborarão um documento com a avaliação dos trabalhos realizados durante toda a semana.
Quarta, 03 Abril 2013 17:34

Pelo diálogo com o consumidor

Grupo formado para estudar o consumo sustentável de sacolas plásticas reforça importância do trabalho integrado entre governo, empresas e sociedade civilTINNA OLIVEIRAO Grupo de Trabalho (GT) instituído no Ministério do Meio Ambiente (MMA) para discutir e propor alternativas ao uso excessivo de sacolas plásticas no país deu mais um passo nesta quarta-feira (03/04). Em sua terceira reunião, o grupo recebeu a secretária Juliana Pereira da Silva, que está à frente da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça.No encontro, Juliana Pereira da Silva destacou que a Senacon está em consonância com o MMA no que se refere ao uso de sacolas plásticas. Ela reforçou que o consumo excessivo representa um problema ambiental e lembrou a importância de um calendário de diálogo com o consumidor. Para isso, são necessárias ações com a sensibilização dos usuários por meio de informações claras e adequadas. A secretária de Articulação Institucional e Cidadania do MMA, Samyra Crespo, e a coordenadora do grupo, Zilda Veloso, enfatizaram a relevância da participação da Senacon na reunião, pois reforça a importância do trabalho integrado para avançar nas metas de redução. Em 2011, o MMA firmou acordo setorial com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), cuja meta de redução do consumo de sacolas plásticas é de 30% até o final de 2013 e de 40% até 2015.O trabalho também contou com a participação do presidente da Plastivida – Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, Miguel Bahiense Neto. Ele apresentou as ações realizadas pelo instituto e o cenário das sacolas plásticas no país.As reuniões do GT são realizadas mensalmente até junho. Caso necessário, esse prazo poderá ser prorrogado. O GT Sacolas Plásticas foi instituído em dezembro de 2012, com o objetivo de estudar o consumo sustentável de sacolas plásticas e propor instruções normativas sobre o tema.
Quarta, 03 Abril 2013 15:44

Reforço nas zonas litorâneas

Acordo bilateral entre Brasil e Espanha permite o uso de ferramenta para apoiar a elaboração de políticas públicas que combatam problemas na costa brasileiraLUCAS TOLENTINOO Ministério do Meio Ambiente (MMA) intensificará ações de sustentabilidade nas zonas litorâneas e oceânicas do país. Degradação do solo e ocupação desordenada aparecem entre os principais problemas a serem combatidos. As medidas voltadas para a recuperação da área são encabeçadas por uma cooperação entre os governos brasileiro e espanhol, reunidos nesta quarta-feira (3), em Brasília, durante o II Seminário Internacional Brasil-Espanha: a experiência espanhola e a aplicação do SMC-Brasil no apoio à gestão da costa brasileira. O SMC é um sistema de monitoramento costeiro, composto por modelo numérico e base de dados que permitem a construção de cenários sobre a dinâmica da linha de praia do país. O sistema produz informações importantes para o planejamento e a qualificação das tomadas de decisões destinadas ao litoral brasileiro.De acordo com o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Guilherme Cabral, o objetivo é ampliar as ações de gestão litorânea. “É preciso colocar o tema dentro de uma estratégia maior. O MMA tem todo o interesse em tratar a questão de uma maneira mais ampla”, adiantou.A intenção é estimular medidas como o acompanhamento das mudanças na zona costeira do país e o desenvolvimento de pesquisas ligadas ao assunto. “Essas regiões estão sendo intensamente usadas para fins econômicos, desde a construção de portos até o surgimento de locais destinados a moradias”, descreveu Paulo Guilherme. “É fundamental ter ferramentas de monitoramento dessas áreas para que sejam desenvolvidas políticas públicas”, acrescentou o secretário. Os debates do seminário tiveram foco em estudos de caso do SMC em território nacional, na formação e capacitação oferecida no país e na gestão costeira integrada. “A discussão é um grande passo na implementação do sistema de modelagem no Brasil”, avaliou o coordenador da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid) no Brasil, Jesús Molina. Para saber maisO Sistema de Monitoramento Costeiro (SMC) foi originalmente desenvolvido pelo governo espanhol. Em 2010, o governo federal brasileiro fechou o acordo de cooperação técnica com a Espanha que viabilizou o desenvolvimento de um sistema semelhante, adaptado à realidade brasileira, o SMC-Brasil. O investimento foi de 500 mil euros.
Terça, 02 Abril 2013 17:48

Gestão integrada do litoral

Seminário reúne especialistas do Brasil e da Espanha em debate sobre a aplicação do Sistema de Monitoramento Costeiro (SMC)SOPHIA GEBRIMA zona costeira brasileira concentra grande parte da população do país, com cerca de 45 milhões de habitantes, sendo que a maioria reunida nas 16 regiões metropolitanas que se encontram à beira-mar. Para discutir a gestão desse território, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) promove, nesta quarta-feira (03/04), o II Seminário Internacional Brasil-Espanha. Durante o encontro, que acontecerá no Auditório do Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Brasília, será apresentada a experiência espanhola na gestão costeira integrada e casos exitosos na aplicação do Sistema de Monitoramento Costeiro (SMC), ferramenta customizada para apoio à gestão do litoral brasileiro.“Os riscos de inundação nessas regiões estão fortemente relacionados ao avanço do mar, uma vez que se trata de ambientes dinâmicos influenciados diretamente por ondas e correntes marinhas”, explica a coordenadora da Gerência Costeira da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Leila Swerts. Segundo ela, essa alta dinâmica está associada, também, a processos relacionados à ação do homem que potencializam os efeitos da erosão. “Os problemas vinculados à erosão costeira causam sérios impactos sociais e econômicos, perceptíveis em várias áreas da costa brasileira que tiveram seus contornos transformados ao longo do tempo, seja por meio da urbanização desordenada da orla marítima, seja por mera depredação ambiental”, afirma Leila Swerts.TRANSFERÊNCIA DE METODOLOGIAO II Seminário Internacional Brasil-Espanha também discutirá o projeto “Transferência de Metodologias e Ferramentas de Apoio à Gestão da Costa Brasileira”, desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente há dois anos para contribuir com uma melhor gestão do litoral brasileiro.Esse projeto consiste no estudo dos problemas recorrentes na costa do país e permite, entre outros aspectos, entender e propor soluções para a erosão, que ocorre em quase 40% da costa brasileira. Também possibilita estudar problemas de impacto ambiental, além de delimitar zonas de domínio público e privado ao longo do litoral. A partir desse monitoramento é possível recuperar espaços públicos já ocupados e proteger as populações em áreas de risco. Para isso, são utilizadas as ferramentas do SMC customizadas para o Brasil. “Essa ação é uma importante iniciativa para instrumentalização da gestão integrada da costa brasileira, cuja ferramenta a ser disponibilizada para a sociedade, composta pelo modelo numérico e pela base de dados, permitirá a construção de cenários sobre a dinâmica da linha de praia produzindo informações importantes para planejamento e qualificação da tomada de decisão nesse espaço”, finaliza a coordenadora do MMA.
Quinta, 28 Março 2013 18:22

Água Doce inaugura unidade

Ibimirim, no semiárido pernambucano, é o novo município beneficiado pelo programa. AÍDA CARLA DE ARAÚJODois milhões e meio de moradores do semiárido brasileiro devem ser beneficiados com o acesso à água potável até 2019. Essa é a meta do Programa Água Doce (PAD), ação do governo federal, coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, que visa a implantação de sistemas de dessalinização em municípios que sofrem com a desertificação. Na próxima quarta-feira (03/04), será a vez de Pernambuco inaugurar a Unidade Demonstrativa do Programa Água Doce na Comunidade da Agrovila VIII, no município de Ibimirim, localizado a 339 quilômetros da capital. Situado na região do Moxotó, Ibimirim, está entre os municípios de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado. “É uma área muito carente e se enquadra na nossa meta de atender primeiramente aos municípios que mais precisam”, destaca o coordenador do Programa Água Doce, Renato Saraiva Ferreira. A unidade começou a ser construída em agosto de 2012. Os 305 moradores da Agrovila VIII, que antes recebiam água salobra, sem tratamento, por meio de carros-pipa, já se beneficiam da água de boa qualidade oferecida pelo sistema de dessalinização implantado pelo PAD. Desde 2003, o PAD beneficiou mais de 100 mil pessoas, em 152 comunidades distribuídas pela região do Semiárido e já capacitou mais de 600 pessoas. A meta é aplicar essa metodologia na recuperação, implantação e gestão de 1.200 sistemas de dessalinização nos dez estados da região até o próximo ano. Para isso, estão sendo investidos R$ 186 milhões, beneficiando 480 mil pessoas. Isso significa média de 400 pessoas por sistema.
Quinta, 28 Março 2013 18:01

Amazônia sob controle

Indicativos de desmatamento registrados na região se normalizam. Novas estratégias de fiscalização deram resultado.LUCAS TOLENTINOApós um pico isolado no ano passado, os indicativos de desmatamento registrados na Amazônia Legal voltaram aos patamares de controle. Os dados do Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter), divulgados na tarde desta quinta-feira (28/03), em Brasília, mostram que as taxas de alteração de paisagem no bioma caíram em relação ao mesmo período anterior. As mudanças nas estratégias de fiscalização aparecem como principais responsáveis pela redução do desflorestamento.Somente em agosto passado, a região amazônica experimentou devastação ambiental expressiva, com 522 hectares degradados, 220% a mais do que o registrado no mesmo mês de 2011. “Não há indicativos de aumento nem de descontrole. Agosto é um mês de seca, em que há muitos incêndios e, portanto, bastante degradação”, justificou o diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Luciano Evaristo de Menezes.CASO ISOLADOOs números mais recentes contabilizados pelo Deter, no entanto, mostram que a alta taxa de agosto foi um caso isolado. Em janeiro deste ano, foram contabilizados apenas 9 km2 de devastação. Contra os 22 km2 registrados no mesmo mês de 2012, a redução é de 58%. Em fevereiro, os registros seguiram a mesma tendência. Foram 270 km2 desmatados, frente aos 307 verificados no mesmo mês do ano anterior, o que representa queda de 12%.Feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Deter é um levantamento que usa imagens capturadas diariamente por satélite. O objetivo é analisar a mudança de paisagem da Amazônia Legal, que pode ser decorrente de fenômenos como desmatamento e queimadas. O sistema funciona, portanto, como uma espécie de alerta e suporte para a fiscalização. As áreas degradadas menores que 25 hectares, porém, não são contabilizadas pelo Deter.Por conta do pico de agosto, o acumulado do Deter apresentou ligeiro aumento. Entre agosto de 2012 e fevereiro deste ano, o satélite do Inpe identificou 1.695,27 km2 de destruição florestal, contra os 1.338,84 km2 devastados no mesmo período anterior, o equivalente a 26,62%. “É uma informação de apoio à fiscalização”, ponderou o presidente do Ibama, Volney Zanardi Junior. “Mas a intensificação das operações já está trazendo muitos resultados positivos.”CRIMES AMBIENTAISA fiscalização encabeçada pelo Ibama tem se mostrado cada vez mais eficaz. Entre agosto de 2012 e 25 de março deste ano, foram aplicados R$ 1,4 bilhão em multas por conta de crimes ambientais cometidos na Amazônia Legal. Além disso, as operações realizadas na floresta somam R$ 15 milhões em bens apreendidos, 187.794,65 de hectares de áreas embargadas e 65.024,99 m3 de madeiras em toras recolhidas pelas equipes.Para o presidente do Ibama, o sucesso do combate ao desmatamento se deve a medidas como a instalação de bases autônomas e móveis no interior da floresta, com a presença de integrantes da Força Nacional de Segurança Publica e efetivo militar. As equipes se instalam nos pontos críticos da Amazônia, conforme os alertas emitidos com base no Deter. “A fiscalização ocorre todos os dias do ano e já mostra resultados bastante significativos”, avaliou Zanardi.
Quarta, 27 Março 2013 19:15

Agricultura e efeito estufa

Embrapa e Unicamp concluem estudo para reduzir prejuízo ambiental provocado pela atividade produtivaLUCAS TOLENTINOMedidas capazes de neutralizar os poluentes gerados pela produção de alimentos ganharam um aliado de peso. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançou, nesta quarta-feira (27/03), estudo feito em parceria com a Embaixada Britânica e a Universidade de Campinas (Unicamp) com medições e propostas de mitigação dos prejuízos causados pela atividade. O material, entregue ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) será usado como suporte para ações de combate às mudanças climáticas.O levantamento “Mitigando Emissões de Gases na Agricultura: Bases para o Monitoramento do Programa ABC” traz uma linha de base de quantificação e monitoramento dos estoques de carbono. Os índices foram aferidos no solo de áreas degradadas e recuperadas por meio de manejo em 242 pontos espalhados por todo o país. Amostras de vegetação nativa também foram recolhidas em cinco diferentes biomas como forma de comparar os dados. POTENCIALA pesquisa sustenta que os sistemas de produção Integração Lavoura Pecuária (ILP) e Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) têm potencial para estocar grandes quantidades de carbono. Segundo o levantamento, esses modelos produtivos apresentam, então, capacidade efetiva na redução de emissões de gases de efeito estufa. A proposta é que a medição seja feita com o intervalo de cinco anos e, assim, contribua para uma agricultura mais limpa. Com os resultados obtidos, será possível fomentar ações voltadas para o combate às emissões geradas pela agricultura e pecuária. O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Carlos Klink, avaliou como positivo o desempenho brasileiro na questão. “Parte do sucesso das políticas decorre da capacidade de quantificar o carbono em cada área da economia”, explicou. “Estamos no caminho certo: a agricultura é o primeiro setor que já vem mostrando esses resultados.”Além de quantificar a estocagem de carbono em diversos tipos de solo, o estudo pode estimular medidas semelhantes em outros segmentos. De acordo com Klink, iniciativas como esta devem ser replicadas no âmbito de planos setoriais como o da mineração e o da indústria. “A medição traduz a realidade brasileira nessa questão e serve de exemplo para o que está sendo feito nos demais planos setoriais de mitigação e adaptação à mudança do clima”, defendeu o secretário.Coordenador do estudo, o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas-SP), Eduardo Assad, afirmou que os números levantados são fundamentais para o MMA. “Os dados devem ser usados como linha de base para o que acontecerá com o país nos próximos anos”, explicou. “É preciso compará-los com as informações do restante do mundo. Dessa forma, será possível entrar no mercado de carbono e fomentar boas práticas na agricultura”, acrescentou o pesquisador. SAIBA MAISO objetivo do Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC) organizar e planejar ações com foco na adoção das tecnologias de produção sustentáveis. As iniciativas são adotadas no sentido de responder aos compromissos de redução de emissão de GEE no setor agropecuário assumidos pelo país diante da Organização das Nações Unidas (ONU). O Plano ABC envolve todo o território nacional e vigora de 2010 e 2020. A estimativa é de um investimento de R$ 197 bilhões, custeados por fontes orçamentárias e linhas de crédito. Ao todo, sete programas referentes a tecnologias de mitigação e medidas de adaptação compõem o plano.
Terça, 26 Março 2013 19:08

AGU conhece o Bolsa Verde

Programa social do governo federal remunera famílias de baixa renda que conservam o meio ambienteSOPHIA GEBRIM Mais de 36 mil famílias já foram beneficiadas pelo Programa Bolsa Verde desde o seu lançamento, que aconteceu em setembro de 2011. Esse e outros números foram apresentados pelo secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral, na tarde desta terça-feira (26/03), durante seminário na Escola da Advocacia Geral da União, em Brasília. No encontro, advogados da união conheceram o Plano Brasil sem Miséria, com um panorama geral dos programas sociais do governo federal. Entre esses programas está incluído o Bolsa Verde, ação voltada a famílias em situação de extrema pobreza que exercem atividades de conservação ambiental. O Bolsa Verde, ação do governo federal e executado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), efetua repasses trimestrais no valor de R$ 300,00 por meio do cartão do Bolsa Família, durante o prazo de até dois anos, podendo ser renovado por mais dois. Os beneficiários são famílias em situação de extrema pobreza que desenvolvam atividades de uso sustentável dos recursos naturais e de manutenção da cobertura vegetal. Essas famílias habitam unidades de conservação de uso sustentável, projetos de assentamentos ambientalmente diferenciados, territórios ocupados por povos e comunidades tradicionais e outras áreas rurais definidas como prioritárias. AMPLIAÇÃO“Ainda temos milhares de famílias para incluir no Bolsa Verde, público esse que definimos como invisíveis devido à sua localização, muitas vezes em áreas bastante distantes e de difícil acesso”, explicou Paulo Cabral. Ele acrescentou ainda que, desse total de 36 mil famílias extrativistas já beneficiadas, mais de 11 mil estão localizadas em Unidades de Conservação de Uso Sustentável, 23 mil em Assentamentos da Reforma Agrária Ambientalmente Diferenciados e 1,6 mil em áreas de ribeirinhos reconhecidas pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU). Ao destacar os benefícios do Programa Bolsa Verde, o secretário do Ministério do meio Ambiente citou o papel de conservação dos ecossistemas, com a sua manutenção e uso sustentável por comunidades que vivem em áreas de preservação, como grande diferencial da iniciativa do governo. “Além de promover a cidadania, a melhoria das condições de vida e a elevação da renda da população em situação de extrema pobreza que exerça atividades de conservação dos recursos naturais no meio rural, o Bolsa Verde incentiva a participação de seus beneficiários em ações de capacitação ambiental, social, educacional, técnica e profissional”, disse.
Terça, 26 Março 2013 15:04

Fundo ambiental seleciona

MMA financiará projetos de educação ambiental, recuperação florestal, conservação e manejo da biodiversidade LUCAS TOLENTINOResta apenas um mês para a entrega de propostas a serem apoiadas pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) por meio de Demanda Espontânea. Até 26 de abril, representantes de organizações não governamentais e de órgãos públicos das esferas municipal, estadual e federal poderão enviar projetos voltados para áreas como recuperação florestal, conservação e manejo da biodiversidade, educação ambiental, entre outras. Ao todo, dez propostas serão contempladas pela seleção do FNMA deste ano.O Fundo oferece R$ 3 milhões para o programa, destinado a iniciativas formuladas por entidades públicas e privadas sem fins lucrativos. O custo de cada um dos projetos pode variar entre R$ 100 mil e R$ 300 mil. O prazo de implantação e conclusão dos projetos deve ser de, no máximo, 18 meses.TRÊS EIXOSOs recursos são destinados a projetos em três diferentes eixos. Na área de água e florestas, serão aceitas propostas ligadas à recuperação de áreas degradadas, agroecologia e uso múltiplo de vegetação nativa. A segunda temática se refere a iniciativas de conservação e manejo da biodiversidade. Por fim, serão contemplados, ainda, projetos no eixo sociedades sustentáveis, que inclui educação ambiental e fortalecimento da gestão ambiental e de cooperativas de catadores de lixo.Mais informações sobre a seleção podem ser encontradas no endereço eletrônico www.mma.gov.br/fnma. Os interessados deverão enviar as propostas para análise do Fundo por meio do Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv). Para conhecer a plataforma, os usuários poderão acessar o portal www.convenios.gov.br. Dúvidas sobre a Demanda Espontânea do FNMA podem ser enviadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak7cee977b1eba958590d5ab255cdfcb63').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy7cee977b1eba958590d5ab255cdfcb63 = 'fnma' + '@'; addy7cee977b1eba958590d5ab255cdfcb63 = addy7cee977b1eba958590d5ab255cdfcb63 + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text7cee977b1eba958590d5ab255cdfcb63 = 'fnma' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak7cee977b1eba958590d5ab255cdfcb63').innerHTML += ''+addy_text7cee977b1eba958590d5ab255cdfcb63+''; .Criado pela lei nº 7.797 de 10 de julho de 1989, o FNMA é o mais antigo fundo ambiental da América Latina. É uma unidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e tem a missão de contribuir,como agente financiador, para a implantação da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA). Ao longo dos 23 anos de existência, o Fundo apoiou 1,4 mil projetos socioambientais e investiu R$ 230 milhões em iniciativas de conservação e uso sustentável dos recursos naturais.
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