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Biodiversidade

Biodiversidade (42)

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Biodiversidade Aquática

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Biodiversidade Aquática é um termo abrangente que considera tanto o conjunto dos ecossistemas aquáticos continentais, costeiros e marinhos como os seres vivos que vivem ou passam parte de seu ciclo biológico nestes ambientes. Parte destes organismos vivos, como peixes, moluscos, crustáceos e algas é considerado como " recurso pesqueiro" uma vez em  que são alvo da atividade pesqueira.

Embora a distribuição geográfica dos ambientes aquáticos não seja uniforme, eles estão presentes em todos os biomas brasileiros. Além disso, são diversos os interesses pelo uso da biodiversidade aquática ou dos recursos hídricos, cuja quantidade e qualidade são fundamentais para a manutenção da dinâmica destes ecossistemas.

A água é a base da vida conferindo um valor intrínseco aos ambientes aquáticos. Assim, as diretrizes, ações e políticas devem ser transversais não apenas geograficamente , mas setorialmente.

Reconhecendo a importância, fragilidade e transversalidade do tema foi criada a Gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros que tem como missão definir políticas públicas de conservação e uso sustentável da biodiversidade aquática no Brasil. Para tanto, contamos com diversos parceiros e com a importante execução dos institutos vinculados como o IBAMA e o ICMBio e, no caso específico dos recursos pesqueiros, trabalhamos lado a lado também com o Ministério da Pesca e Aquicultura.

Dentre as ações em execução, destacam-se aquelas de coordenação da implementação da Convenção de Zonas ùmidas de Importância Internacional - Convenção de Ramsar; as de conservação de alguns ecossistemas considerados como berçários e também com alta produtividade da zona costeira e marinha, tais como os recifes de coral e os manguezais; as ações integradas de conservação e uso sustentável dos recursos pesqueiros, além do desenvolvimento da vertente ambiental do Programa Antártico Brasileiro.

Dessa forma, nossa intenção é divulgar curiosidades e levar até você algumas informações sobre os programas e ações, esperando ganhar mais um parceiro para a conservação da biodiversidade aquática brasileira.

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O Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético e do Conhecimento Tradicional Associado (SisGen) é um sistema eletrônico para auxiliar o Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGen) na gestão do patrimônio genético e do conhecimento tradicional associado. O SisGen é mantido e operacionalizado pela Secretaria-Executiva do CGen, e apresenta interface que possibilita ao usuário: i) Cadastrar acesso ao patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional associado; ii) Cadastrar envio de amostra que contenha patrimônio genético para prestação de serviços no exterior; iii) Cadastrar remessa de amostra de patrimônio genético; iv) Notificar produto acabado ou material reprodutivo; v) Solicitar autorização de acesso ao patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional associado e de remessa ao exterior com anuências do Conselho de Defesa Nacional e do Comando da Marinha; vi) Solicitar credenciamento de instituições mantenedoras das coleções ex situ que contenham amostras de patrimônio genético; vii) Obter comprovantes de cadastros de acesso, cadastros de remessa e de notificações; viii) Obter certidões do procedimento administrativo de verificação; e ix) Solicitar atestados de regularidade de acesso.
O Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGen) é um órgão colegiado que busca fazer com que o sistema nacional de acesso e repartição de benefícios seja uma ferramenta de desenvolvimento econômico, social, cultural e ambiental do País, propiciando a conservação da biodiversidade brasileira. Presidido pelo Ministério do Meio Ambiente e com a Secretaria de Biodiversidade cumprindo o papel de Secretaria-Executiva do Conselho, o CGen tem caráter deliberativo, normativo, consultivo e recursal, e é composto por vinte conselheiros.
Quarta, 09 Setembro 2020 17:31

Patrimônio Genético

Patrimônio Genético (PG) é o conjunto de informações genéticas contidas nas plantas, nos animais e nos microrganismos, no todo ou em suas partes (cascas, folhas, raízes, pelos, penas, peles, etc.), estejam eles vivos ou mortos. O PG também está contido em substâncias produzidas por esses organismos, como resinas, látex de plantas ou venenos de animais e substâncias químicas produzidas por microrganismos. O patrimônio genético brasileiro está nos organismos que ocorrem de forma natural no Brasil, ou seja, de seres vivos nativos ou daqueles que adquiriram características específicas no território nacional. Acessar o patrimônio genético é, por exemplo, usar a informação contida nas amostras de plantas, animais, microrganismos ou substâncias deles derivadas para estudar do que são feitas, testar para que servem ou para desenvolver produto ou processo comercializável, como remédios, perfumes e cosméticos. Em 2015 foi aprovada pelo Congresso Nacional a Lei 13123, que dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado e sobre a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade.
Espécies exóticas invasoras trazem sérias ameaças à biodiversidade e aos ecossistemas naturais, além de riscos à saúde humana, à sanidade animal, à produção agrícola e à economia. Essas espécies podem transformar e comprometer a estrutura e a composição dos ecossistemas e destruir características que a biodiversidade local proporciona e necessita para se manter, ao reduzir e excluir populações de espécies nativas, seja diretamente ou pela competição por recursos. De acordo com a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), espécies exóticas invasoras devem ser rapidamente identificadas, controladas e, se possível, erradicadas, inclusive por meio de ações preventivas de controle de seus vetores, de modo a impedir sua introdução, dispersão e estabelecimento. Medidas para reduzir significativamente o impacto de espécies exóticas invasoras introduzidas em ecossistemas terrestres e aquáticos também devem ser implementadas. Essas importantes ações exigem envolvimento e convergência de esforços de diferentes órgãos e esferas de governo (federal, estaduais e municipais) envolvidos no assunto, inclusive o setor privado. O Ministério do Meio Ambiente atua na formulação e definição de instrumentos destinados à prevenção e controle de espécies exóticas invasoras que ameacem ecossistemas, habitats ou espécies nativas. Para tanto, o Ministério coordena a Estratégia Nacional sobre Espécies Exóticas Invasoras e apoia a elaboração e implementação de Planos Nacionais de Prevenção, Controle e Monitoramento, além de trabalhar em conjunto com IBAMA, ICMBio, órgãos estaduais de meio ambiente e outras partes na atualização e implementação de instrumentos para reduzir os impactos dessas espécies na biodiversidade brasileira.
Quarta, 09 Setembro 2020 17:03

Manejo e Uso Sustentável

Para assegurar a conservação de espécies nativas da fauna e flora, o Ministério do Meio Ambiente busca modelos de desenvolvimento que estimulem o uso sustentável da biodiversidade, nos moldes do que é incentivado no âmbido da Convenção sobre Diversidade Biológica e no Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura. Nos recursos da flora, destaca-se a iniciativa que incentiva o uso sustentável de espécies nativas da flora brasileira com potencial comercial. Essas espécies trazem opções reais e inovadoras para diversificar o cultivo agrícola, desenvolver novos produtos, atrair investimento e melhorar a qualidade e a diversidade dos recursos. Os volumes publicados estão disponíveis gratuitamente em versão integral: - Plantas para o Futuro: Sul - Plantas para o Futuro: Nordeste - Plantas para o Futuro: Centro-Oeste  Para a conservação dos recursos da fauna, como o dos pescados, por exemplo, são estabelecidos os Planos Nacionais de Recuperação, para gerenciar e assegurar a sustentabilidade de algumas espécies de grande interesse socioeconômico. Esses documentos oficiais dão o caminho para a conservação e recuperação populacional de espécies de peixes e invertebrados aquáticos ameaçados e estabelecem limites sustentáveis para uso das espécies, que devem ser adotados e autorizados por órgãos ambientais competentes. Até o momento, foram produzidos nove planos de recuperação para atender ao manejo de 23 espécies listadas na Portaria MMA 445/2014 e que podem ser acessados em: - Plano de Recuperação dos Bagres-marinhos (reconhecido pela Portaria MMA 127/2018) - Plano de Recuperação do Guaiamum (reconhecido pela Portaria MMA 128/2018) - Plano de Recuperação dos Budiões (reconhecido pela Portaria MMA 129/2018) - Plano de Recuperação dos Peixe das Bacias do Xingu e do Tapajós (reconhecido pela Portaria MMA 130/2018) - Plano de Recuperação do Cherne-Verdadeiro e do Peixe-Batata (reconhecido pela Portaria MMA 227/2018) - Plano de Recuperação do Pargo (reconhecido pela Portaria MMA 228/2018) - Plano de Recuperação da Garoupa-verdadeira (reconhecido pela Portaria MMA 229/2018) - Plano de Recuperação da Gurijuba (reconhecido pela Portaria MMA 230/2018) - Plano de Recuperação de Peixes Recifais (reconhecido pela Portaria MMA 292/2018)
Quarta, 09 Setembro 2020 16:59

Conservação das Espécies

O Ministério do Meio Ambiente coordena as ações realizadas pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade de modo a avaliar o estado de conservação de parte cada vez mais significativa das espécies da fauna e da flora nativas. Essas avaliações servem de base para aprofundar o conhecimento sobre a biodiversidade brasileira e para promover iniciativas de manejo e proteção das espécies, em especial daquelas classificadas em alguma das categorias de ameaça que podem ser identificadas, seja em escala local, regional ou global.
Quarta, 09 Setembro 2020 16:44

Fauna e Flora

O Brasil ocupa quase metade da América do Sul e é o país com a maior diversidade de espécies no mundo, espalhadas nos seis biomas terrestres e nos três grandes ecossistemas marinhos. Dessa vastidão territorial decorrem gradientes climáticos que levam a grandes variações ecológicas, representadas nos diversos biomas do País: a Floresta Amazônica, maior floresta tropical úmida do mundo; o Pantanal, maior planície inundável; o Cerrado de savanas e bosques; a Caatinga de florestas semiáridas; os campos dos Pampas; e a floresta tropical pluvial da Mata Atlântica. Além disso, a costa marinha inclui ecossistemas como recifes de corais, dunas, manguezais, lagoas, estuários e pântanos. Esta abundante variedade de vida abriga mais de 20% do total de espécies do planeta, encontradas em terra e na água. É o país com a maior biodiversidade do mundo, com mais de 116.839 espécies animais e 46.355 espécies vegetais conhecidas.
Sexta, 07 Dezembro 2018 17:32

Estrutura organizacional

 
Melhoria das capacidades públicas para planejar e implementar políticas de conservação em áreas privadas O componente 3 está relacionado ao contexto de conservação em escala nacional. As ações levarão a uma proposta de regulamentação federal sobre o manejo sustentável da vegetação nativa em Reservas Legais - RLS e ao desenvolvimento e incorporação de bases de dados espaciais sobre o valor de conservação de áreas privadas em ferramentas governamentais para auxiliar a tomada de decisões e políticas públicas.   As principais atividades serão: Identificação dos principais obstáculos e soluções para a obtenção de licença para o manejo sustentável da vegetação nativa em RLs, o que permitirá o desenvolvimento de uma proposta nova e viável para regular essa prática; Desenvolvimento de bases de dados espaciais sobre o valor de conservação de áreas privadas para cinco biomas (Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pampa e Pantanal); Incorporação no SiCAR das bases de dados espaciais desenvolvidas para os cinco biomas; Engajamento e treinamento de agentes públicos para incorporar o valor da conservação nas políticas públicas. Resultados Produtos Subprodutos Componente 3:   Legenda das siglas: *MSP: Manejo sustentável da paisagem *MSF: Manejo sustentável da vegetação nativa *CDB: Convenção sobre a Diversidade Biológica  
Sexta, 07 Dezembro 2018 17:26

Acordo com setor florestal

O componente 2 está relacionado a um acordo assinado com as empresas do setor florestal (mais especificamente o setor de papel e celulose) para desenvolver e implementar atividades de conservação e recuperação dentro de suas áreas.As atividades a serem desenvolvidas nessas áreas visam implementar melhores práticas de conservação e recuperação em áreas gerenciadas por empresas do setor florestal. As principais atividades serão: Identificação de áreas com alto valor de conservação; Implementação de protocolos aprimorados para monitoramento da biodiversidade, manejo sustentável da paisagem e manejo sustentável da vegetação nativa nas áreas identificadas; Identificação de áreas prioritárias para recuperação baseada nas metas de conservação da biodiversidade e focadas em ações de recuperação das empresas do setor florestal para cumprir a LPVN dentro dessas áreas prioritárias.   Resultados Produtos Subprodutos Componente 2:   Legenda das siglas: *MSP: Manejo sustentável da paisagem *MSF: Manejo sustentável da vegetação nativa *CDB: Convenção sobre a Diversidade Biológica  
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