Instrumentos de Gestão (13)
Terça, 17 Janeiro 2017 15:37
Rede de Reservas da Biosfera (RB)
Documentos Referência Rede RB:- Gestión Conpartida RBs- Enfoque por Ecosistemas y RBs - Enfoque Ecosistemico y RB- Bases Desenvolvimento Sustentavel y RB
Quinta, 24 Novembro 2016 16:35
Corredores implantados pelo MMA
Corredores do PP-G7
A primeira versão de um projeto de corredores ecológicos surgida no ambiente do MMA tinha como foco as iniciativas centradas na proteção ou recuperação da conectividade das Florestas Tropicais brasileiras, objeto principal do Programa Piloto para a Conservação das Florestas Tropicais do Brasil – PP-G7. Embora utilizando o termo “corredores” a iniciativa brasileira tinha uma estratégia distinta da iniciativa mesoamericana (Fonseca et al., 2004) e que não encontrava precedentes nos demais projetos até então. O projeto inicial trazia em seu bojo a ideia de grandes espaços de conservação capazes de manter ou incentivar a conectividade das áreas protegidas utilizando-se um conjunto de estratégias que hoje se pode ver incorporadas ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Fonseca et al., 2004). Desenvolvido inicialmente por um grupo extenso de colaboradores de várias instituições nacionais e internacionais, o projeto apresentado à época buscava consolidar diretrizes básicas para o componente Parques e Reservas. Após essa primeira iniciativa, alvo de diversas revisões, surgiram cerca de 29 propostas para a criação de corredores. Algumas delas foram implementadas com a participação do Governo Federal, Governos Estaduais, ONG´s e também do Setor Privado. A exemplo do corredor Mesoamericano, nem todas as estratégias e áreas favoráveis à implantação de corredores puderam ver essas iniciativas efetivadas. No entanto, os projetos implementados, ainda que parcialmente ou mesmo sujeitos a adaptações de percurso trouxeram importantes lições a serem observadas e incorporadas nas novas iniciativas hoje em discussão.
Projeto Corredores Ecológicos (2007-2014)
Inicialmente o Projeto dos Corredores Ecológicos do PP-G7 incluía o ambiente amazônico e mais tarde incorporou a Mata Atlântica de forma a buscar a proteção das Florestas Tropicais Brasileiras. Como bem destaca Paulo Nogueira Neto (in Ayres, 2005), a ideia inovadora de Márcio Ayres, idealizador da Estação Ecológica Mamirauá, sobre os corredores ecológicos no Brasil. Como destaca ainda Nogueira Neto (in Ayres, 2005), mesmo com o apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente – Ibama e do Banco Mundial, o megaprojeto idealizado por Ayres e seus colaboradores, denominado “cinturões verdes” acabou por concretizar-se numa área de abrangência bem menos extensa, mas não menos relevante, que se estende desde o norte de Manaus até a porção oeste do estado do Amazonas, já na fronteira com a Colômbia e o Peru. O Corredor Central da Mata Atlântica também recebeu posteriormente importantes incentivos do PP-G7 (hoje G8) para a sua consolidação, concluída em 2014 pelo MMA, capitaneada pelo Departamento de Áreas Protegidas da Secretaria de Biodiversidade e Florestas, que agora retoma esses importantes conceitos advindos das experiências anteriores e agrega outros valores na nova iniciativa que se consolida como importante Programa para as estratégias e compromissos assumidos pelo Governo Brasileiro no desenvolvimento da sua Agenda Ambiental.
Terça, 31 Maio 2016 16:57
Gestão Sítios Patrimônio
Há 1073 Bens reconhecidos pela Unesco (206 Naturais, 832 Culturais e 35 Mistos, em 2017). A Política do World Heritage Center-WHC para melhor representar o Patrimônio Mundial é o equilíbrio entre bens naturais e culturais e ampliar a representação de países em desenvolvimento.O Brasil foi eleito para o Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco - mandato de novembro de 2017 a novembro de 2021.Implementação da Convenção no Brasil
Bens inscritos na Lista como Patrimônio Cultural
Cidade Histórica de Ouro Preto (1980)
Santuário de Bom Jesus de Congonhas (1985)
Centro Histórico da Cidade de Goiás (2001)
Centro Histórico da Cidade de Olinda (1982)
Brasília (1987)
Praça de São Francisco, na cidade de São Cristóvão (2010)
Missões Jesuíticas dos Guaranis: São Ignácio Mini, Santa Ana, Nossa Senhora de Loreto e Santa Maria Maior (Argentina); Ruínas de São Miguel das Missões (Brasil) (1983)
Parque Nacional da Serra da Capivara (1991)
Rio de Janeiro, paisagens cariocas entre as montanhas e o mar (2012)
Centro Histórico de São Luís (1997)
Conjunto Moderno da Pampulha (2016)
Centro Histórico de Salvador da Bahia (1985)
Centro Histórico da Cidade de Diamantina (1999)Centro Histórico da Cidade de Diamantina (1999)
Cais do Valongo - Rio de Janeiro (2017)
Saiba Mais:
- Página do IPHAN, com mais informações sobre os patrimônios culturais mundiais.
- Página anterior, com informações sobre os patrimônios naturais.
- Página da Unesco Internacional (contém muitos documentos de referência)
Sexta, 08 Abril 2016 17:07
Sítios do Patrimônio
Convenção do Patrimônio Mundial
A Convenção do Patrimônio Mundial foi adotada na Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, em 1972, com a finalidade de garantir a proteção das obras e áreas de grande interesse para a história da terra ou da cultura da humanidade. Ela foi ratificada pelo Brasil por meio do Decreto no. 80.978, de 12 de dezembro de 1977.
Como princípio, o sítio deve ter um valor excepcional universal, ou seja, uma importância tão extraordinária que transcende as fronteiras nacionais e se torna importante para o presente e o futuro de toda a humanidade, atendendo pelo menos um dos critérios de reconhecimento.
Valor universal excepcional
Critérios de Reconhecimento:
Valor universal excepcional
Valor universal excepcional - VUE (Outstanding Universal Value - OUV), Elementos naturais e/ou culturais que, com base nos critérios adotados pela Convenção, justificaram a inscrição do bem na Lista do Patrimônio Mundial. Para ser considerada de Valor Universal Excepcional, um bem deve também cumprir as condições de integridade e/ou autenticidade e deve ter um sistema adequado de proteção e gestão para garantir sua salvaguarda
Critérios de Reconhecimento:
Critérios de Reconhecimento: Critério (i): representar uma obra-prima do gênio criativo humano. Critério (ii): exibir um evidente intercâmbio de valores humanos, ao longo do tempo ou dentro de uma área cultural do mundo, que teve impacto sobre o desenvolvimento da arquitetura ou da tecnologia, das artes monumentais, do urbanismo ou do paisagismo.Critério (iii): apresentar um testemunho único ou pelo menos excepcional de uma tradição cultural ou de uma civilização viva ou desaparecida.Critério (iv): ser um exemplar excepcional de um tipo de edifício, conjunto arquitetônico ou tecnológico ou paisagem que ilustre (um) estágio(s) significativo(s) da história humana.Critério (v): ser um exemplo excepcional de um assentamento humano tradicional, uso da terra ou do mar que seja representativo de uma cultura (ou culturas), ou de uma interação humana com o meio ambiente, especialmente quando ele se tornou vulnerável sob o impacto de mudanças irreversíveis.Critério (vii): representar fenômenos naturais notáveis ou áreas de excepcional beleza natural e importância estética.Critério (viii): ser um exemplo excepcional e identificador de estágios na história da Terra, incluindo os registros da vida, de processos geológicos significativos em curso no desenvolvimento das formas terrestres, ou de elementos geomórficos ou fisiográficos significativos.Critério (ix): ser um exemplo excepcional de processos ecológicos e biológicos significativos em curso na evolução e desenvolvimento de ecossistemas e comunidades de plantas e animais terrestres, de água doce, costeiros e marinhos.Critério (x): conter os habitats naturais mais relevantes e significativos para a conservação in situ da diversidade biológica, incluindo os que contêm espécies ameaçadas, de Valor Universal Excepcional do ponto de vista da ciência e da conservação.
Atualmente (2019) há 1121 Bens reconhecidos pela Unesco (213 Naturais, 869 Culturais e 39 Mistos).
O Brasil possui 7 (sete) áreas reconhecidas como sítios do Patrimônio Mundial Natural, compostas por unidades de conservação. São eles: a) Reservas de Mata Atlântica da Costa do Descobrimento, b) Reservas da Mata Atlântica do Sudeste, c) Parque Nacional do Iguaçu, d) Áreas de Conservação do Pantanal, e) Ilhas Atlânticas Brasileiras: Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas, f) Complexo de Conservação da Amazônia Central e g) Áreas Protegidas do Cerrado: Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas.
Há ainda o Parque Nacional da Tijuca e o da Serra da Capivara reconhecidos como Patrimônio Cultural.Em 2019 foi reconhecido também o Sítio do Patrimônio Misto de Paraty e Ilha Grande que compreende 4 unidades de conservação: 1 – Parque Nacional da Serra da Bocaina, 2 – Parque Estadual da Ilha Grande, 3 – Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul, 4 – Área de Proteção Ambiental de Cairuçu.
Oficina CUSCO, 2015:
"Plano de Ação para o Patrimônio Mundial na América do Sul 2015-2020" Acesse em: English/ Español Principais pontos: ✓ Aumento na representação de bens naturais e atualização da representação do patrimônio cultural da região na lista de Patrimônio Mundial✓ Eficiência na gestão transversal e interinstitucional adaptada à propriedade inscrita na lista do Patrimônio Mundial (melhorando comunicação e cooperação)✓ Inclusão de planos de turismo sustentável e participativos (comunidades) nas políticas de patrimônio nacional✓ Desenvolvimento e notificação para a UNESCO em avaliações de impacto antes da implementação de projetos de desenvolvimento ✓ Atenção aos impactos das mudanças climáticas
SAIBA MAIS:- Manual de Referência da Unesco: Gestão do Patrimônio Mundial Natural , Sinalização do Patrimônio Mundial no Brasil: orientações técnicas para aplicação- - Manual de Referência da Unesco: Preparação de candidaturas para o Patrimônio Mundial (2013);- Orientações Técnicas para Aplicação da Convenção do Património Mundial (2011); - Operational Guidelines for the Implementation of the World Heritage Convention (2017)- lista com contatos dos gestores das Unidades de Conservação que compõe os Sítios Naturais (2016).- Página da Unesco no Brasil e Internacional (com muitos documentos de referência)- Organização da gestão dos sítios no Brasil, incluindo lista dos patrimônios culturais.
Segunda, 22 Fevereiro 2016 15:18
Programa MAB - Governança
Lançado em 1971, o Programa MAB é regido pelo seu Conselho Coordenador Internacional (ICC), sob a autoridade da Conferência Geral da UNESCO e sua Comissão Executiva. O Conselho do MAB é composto por 34 Estados-Membros eleitos pela Conferência Geral da UNESCO. O Conselho elege um presidente e cinco vice-presidentes de cada uma das regiões geopolíticas da UNESCO, um dos quais funciona como um relator. Estes constituem o MAB Bureau.A Secretaria do MAB é baseada na Divisão de Ciências Ecológicas e da Terra da UNESCO, e trabalha em estreita colaboração com os diferentes escritórios de campo em todo o mundo para coordenar o trabalho do programa MAB em níveis nacionais e regionais. A equipe da Secretaria do MAB recorre a conhecimentos em muitas e variadas disciplinas.O próximo nível de governança é representado por redes regionais e temáticas. Em nível nacional, a governança é preferencialmente por meio de Comitês Nacionais MAB. Atualmente, há 158 Comitês Nacionais estabelecidos entre os 195 Estados Membros e nove Estados Membros Associados da UNESCO.A Rede Mundial de Reservas da Biosfera (WNBR) foi lançada em 1976. Em 2015, compreende 651 reservas da biosfera em 120 países, incluindo 14 reservas da biosfera transfronteiriças, no território de dois ou mais países.As Reservas da Biosfera em conjunto com os Comitês Nacionais MaB de 22 países (COBRAMaB, no caso brasileiro), formam a Rede Ibero Americana e Caribenha de Comitês Nacionais MaB e de Reservas da Biosfera (IberoMaB). Esta rede foi criada em 1992 e desde então tem realizado atividades conjuntas, permitindo identificar as semelhanças e diferenças entre as reservas e os comitês, além de identificar os desafios e ameaças atuais e futuras para a conservação da biodiversidade e para o desenvolvimento sustentável.Planos Globais e Regionais para as Reservas da Biosfera:
Estratégia de Sevilha
Estrat. MaB 2015-25
Plano de Ação de LIMA 2016-25
Plano Ação IBEROMab
Estratégia de Sevilha
O 'Marco Estatutário' (Statutory Framework) foi definido na importante Conferência Internacional das Reservas da Biosfera realizada, em Sevilha, em 1995. Foi mais uma tentativa de melhor orientar o vínculo dos países e a gestão das reservas da biosfera ao Programa MaB e à Rede Mundial de Reservas. Esse documento re-estabelece os principais parâmetros para reconhecimento e implementação de uma reserva da biosfera. Entre suas condições, está a necessidade de cada reserva da biosfera se sujeitar a uma revisão periódica a cada dez anos, com um relatório preparado pela autoridade responsável (art. 9). Ainda, há algumas definições próprias do conceito das reservas da biosfera, que cada uma deveria seguir e atender:
Funções
cumprem e combinam três funções: (i) contribuir para a conservação de paisagens, ecossistemas, espécies e variedades; (ii) fomentar o desenvolvimento econômico e humano que seja sociocultural e ecologicamente sustentado; e (iii) apoiar projetos demonstrativos, educação ambiental e capacitação, pesquisa e monitoramento relacionados com os temas locais, regionais, nacionais e globais da conservação e do desenvolvimento sustentado
Critérios Gerais
1) incluir um mosaico de sistemas ecológicos representativos das maiores regiões biogeográficas; 2) ter importância para a conservação da biodiversidade biológica; 3) representar uma oportunidade para se experimentar e demonstrar enfoques de desenvolvimento sustentável na escala regional; 4) ter tamanho suficiente para cumprir as três funções; 5) ter zoneamento apropriado; 6) ter esquema organizacional que promova o envolvimento e a participação de setores sociais (autoridades públicas, comunidades, privados...); e 7) ter condições e provisões para: (a) ter instrumentos para gerir as atividades humanas na zona tampão; (b) ter uma política ou plano de gestão para a área, na qualidade de reserva da biosfera; (c) ter uma autoridade ou mecanismo designado para implementação da política ou plano citados; e (d) programas de pesquisa, monitoramento, educação e capacitação
A Estratégia de Sevilha contém ainda recomendações para desenvolver reservas da biosfera efetivas e para estabelecer as condições apropriadas ao funcionamento da Rede Mundial de Reservas da Biosfera. Ela apresenta objetivos gerais (Goals), objetivos específicos (Objectives), ações recomendadas e indicadores de implementação –além de referências sobre o cruzamento desses elementos. A estratégia de Sevilha organiza seus elementos segundo os níveis de atuação em que cada recomendação será mais efetiva(internacional, nacional e reserva da biosfera individual). A grande diversidade de situações de gestões nacionais e locais, bem como as características próprias de cada RB faz com que esses níveis de ação recomendados deveriam ser vistos apenas como diretrizes, a serem adaptadas às situações particulares. Os objetivos gerais (Goals) e objetivos específicos (Objectives) da Estratégia de Sevilha, são organizados da seguinte forma:I. Usar as reservas da biosfera para conservar a diversidade natural e culturalI.1. Melhorar a cobertura da biodiversidade natural e cultural por meio da Rede Mundial de Reservas da BiosferaI.2. Integrar as reservas da biosfera no planejamento da conservaçãoII. Utilizar as reservas da biosfera como modelos de gestão territorial e local de experimentação de enfoques para o desenvolvimento sustentável.II.1. Garantir o apoio e o envolvimento das comunidades locais.II.2. Assegurar melhores harmonização e interação entre as diferentes zonas da reserva da biosfera.II.3. Integrar reservas da biosfera no planejamento regional.
III. Usar as reservas da biosfera para pesquisa, monitoramento, educação e treinamento.III.1. Melhorar o conhecimento das interações entre os seres humanos e a biosfera.III.2. Melhorar as atividades de monitoramento.III.3. Melhorar educação, consciência pública e envolvimento.III.4. Melhorar a capacitação para especialistas e gestores.IV. Implementar o conceito de reserva da biosferaIV.1. Integrar as funções das reservas da biosfera IV.2. Fortalecer a Rede Mundial de Reservas da Biosfera
Estrat. MaB 2015-25
A estratégia do Programa MaB para 2015-2025 é o mais recente planejamento de longo prazo para os integrantes do programa, tendo sido aprovada na Conferência Geral da UNESCO, em 17 de setembro de 2015. A estratégia estabelece a visão e missão do Programa MaB, , bem como os quatro objetivos estratégicos a serem observados nos níveis global, regional e local. VisãoNossa visão é um mundo onde as pessoas estão conscientes do seu futuro comum e da interação com o nosso planeta, e atuem coletivamente e de forma responsável para construir sociedades prósperas em harmonia com a biosfera.Nossa missão para o período 2015-2025 é a seguinte:• desenvolver e fortalecer modelos de desenvolvimento sustentável no WNBR;• comunicar as experiências e lições aprendidas, facilitando a difusão global e aplicação desses modelos;• apoiar avaliação e a gestão de alta qualidade, planos, estratégias e políticas de desenvolvimento sustentável, bem como instituições responsáveis e resilientes;• ajudar os Estados-Membros e as partes interessadas para atender urgentemente as metas de desenvolvimento sustentável através de experiências do WNBR, nomeadamente através de explorar e testar políticas, tecnologias e inovações para a gestão sustentável da biodiversidade e dos recursos naturais e mitigação e adaptação às mudanças climáticas.Objetivos Estratégicos para 2015-2025
Os Objetivos Estratégicos do MAB para 2015-2025 derivam diretamente das três funções das reservas da biosfera identificadas no marco estatutário para a WNBR e do desafio global das mudanças climáticas, identificadas no Plano de Ação de Madrid para Reservas da Biosfera. Estes objectivos estratégicos são:1. Conservar a Biodiversidade, Restaurar e melhorar os serviços ambientais e promover o uso sustentável dos recursos naturais;2. Contribuir para a construção de economias e sociedades saudáveis e justas, com assentamentos humanos prósperos em harmonia com a Biosfera;3. Facilitar a ciência para a biodiversidade e sustentabilidade, e a educação e desenvolvimento de capacidades para o desenvolvimento sustentável;4. Apoiar a mitigação e adaptação às mudanças climáticas, e outros aspectos das mudanças ambientais globais.
Plano de Ação de LIMA 2016-25
ANTECEDENTES:
Ao longo de um período de 13 anos, a partir da adoção da Estratégia de Sevilha, surgiram ou se intensificaram diferentes problemas e questões de alcance global, obrigando o Programa MAB a se adaptar e a se modificar para responder com eficácia a esses novos desafios. Entre os principais problemas que exacerbaram ainda mais a pobreza e a desigualdade encontram-se os seguintes:
Acelerada mudança climática com consequências para a sociedade e os ecossistemas.
Perda acelerada das diversidades cultural e biológica e suas inesperadas consequências na capacidade dos ecossistemas em continuar proporcionando serviços fundamentais para o bem-estar da humanidade.
Acelerado processo de urbanização como impulsionador das mudanças ambientais.
Diante desses desafios surgem várias oportunidades de mudança por meio da conscientização, em todos os níveis, sobre a necessidade de manter e assegurar o acesso aos serviços que os ecossistemas propiciam o bem-estar da humanidade, incluídos a saúde, a segurança e a justiça/equidade. Consciente das questões resultantes desses desafios-chave, o Programa MAB, durante o período 2008-2013, buscou abordar estrategicamente iniciativas relevantes relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs)._________________________________________________________________________________
PLANO DE LIMA: REFERÊNCIA MAIS ATUAL PARA AS RBs
No IV Congresso Mundial de Reservas da Biosfera em Lima, em março de 2016, foi aprovado o Plan de Acción de Lima, em substituição ao Plano de Madri (08-13). Ele é apresentado como uma matriz, estruturada em torno das Áreas de Ação Estratégica (AE) que constam da Estratégia MAB juntamente com resultados esperados, ações e as realizações que contribuam para a implementação efetiva dos objetivos estratégicos contidos na Estratégia MAB. Também especifica as entidades (nível de implementação) com responsabilidade primordial para a implementação, juntamente com o intervalo de tempo e indicadores de desempenho.
São Áreas Estratégicas:
A: RBs consistem em modelos que funcionem de forma eficaz para o desenvolvimento sustentável
B: Colaboração e formação de redes inclusivas, dinâmicas e orientadas a resultados
C: Parcerias efetivas externas e financiamento suficiente e sustentado
D: Comunicação abrangente, moderna, aberta e transparente, informação e compartilhamento de dados
E: Governança efetiva
Utilizando a Estratégia MAB e o Lima Action Plan como os principais pontos de referência, os Comitês Nacionais MAB e as redes MAB serão fortemente encorajados a preparar as suas próprias estratégias e planos de ação. Estes devem ser fundados nas suas realidades e desafios nacionais e regionais, contribuindo tanto para fazer face a estes e à implementação do Plano de Ação MAB em um nível global.
Acesse: Plano de Ação de Lima: Áreas Estratégicas, Resultados e Ações (versão simplificada, em português)
Plano Ação IBEROMabO Plano de Ação foi aprovado em Santa Marta - Colômbia (2018), no XVIII Encontro da Rede de Comissões Nacionais MAB e Reservas da Biosfera da América Latina e do Caribe.O Plano de Ação IberoMaB é uma adaptação do Plano de Ação de Lima para o contexto da Rede IberoMaB e apresenta como objetivos a integração das diretrizes e propostas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 2015, propondo que as as Reservas da Biosfera da UNESCO se constituam como lugares de excelência e como ferramenta territorial, social e ambiental para a realização de tais objetivos e, portanto, para a implementação de modelos socioeconômicos sustentáveis. Considerando a posição da Rede diante da situação econômica e social na região e os desafios colocados em face da mudança global, devido à alta vulnerabilidade de sua biodiversidade (endemismo e ameaçada) e a frágil interação entre o meio ambiente e as atividades humanas, os participantes do evento concluem:- Que é necessário reconhecer que o desenvolvimento sustentável dos países Ibero-americanos e do Caribe é baseada na singularidade de seus valores tradicional, cultural, social e ambiental.- Que, portanto, é necessário envolver as comunidades locais no programas de conservação da biodiversidade e desenvolvimento sustentável, para torná-los compatíveis com o progresso social e desenvolvimento econômico da população local, como uma das políticas ativas de realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.- Que recomendamos aos países da Rede IberoMaB que constituem ou reativar seus Comitês Nacionais MaB como uma ferramenta essencial para atingir os objetivos do programa.- Que deve-se promover as estratégias nacionais para a proteção dos biodiversidade, nas Reservas da Biosfera e em outras áreas, para conecta-los com os corredores biológicos e ajudar a alcançar integração regional.- Que é necessário promover a elaboração de planos de manejo ou ação das Reservas da Biosfera da Rede IberoMaB, tentando integrar os diferentes documentos de planejamento e gestão em vigor, afetando as zonas centrais e as zonas de amortecimento e de transição.- Que deve-se incentivar a cooperação técnica entre os países da Rede IberoMaB para a criação e reativação dos comitês do MaB, o desenho e a criação de novas Reservas da Biosfera e a preparação derelatórios decenais, promovendo a elaboração de um documento que sirva de guia e apoio para a sua preparação.- Que é necessário promover a criação de Reservas da Biosfera transfronteiriças na região, para melhorar a conservação dos ecossistemas compartilhados, a relação entre os grupos culturais e facilitando a diálogo entre os governos vizinhos.- Que é necessário que as Reservas da Biosfera considerem o desenvolvimento urbano como processo determinante para a diversidade e os recursos naturais, culturais e os serviços e funções ambientais que os ecossistemas prestam para a região.- Que a busca ativa de financiamento é necessária a todos os atores envolvidos na Rede IberoMaB em fontes públicas e privadas, com o fim de melhorar o seu funcionamento e criar ferramentas úteis para facilitar o trabalho em rede e sua visibilidade.- Que deve-se coordenar o trabalho desenvolvido, a partir dos diferentes plataformas nacionais de treinamento on-line, para otimizar resultados obtidos em termos de formação profissional especializada em Reservas da Biosfera.- Que é essencial desenvolver programas regionais de formação no contexto da "Educação para o Desenvolvimento Sustentável", sobre temas relacionados ao Programa MaB e as Reservas de Biosfera destinada, especialmente, aos jovens, em todos os níveis educativos- Que é necessário promover e facilitar o intercâmbio de jovens entre as Reservas da Biosfera da região, para incentivar sua participação e enriquecer seu processo de treinamento e conscientização nos campos científico, econômico e social.
Saiba mais sobre o Programa MAB, acessando o sítio da UNESCO.Veja aqui alguns documentos de referência (Rede RB)
Terça, 26 Janeiro 2016 16:46
Legislação e Governança
O Brasil aderiu ao Programa Homem e Biosfera da UNESCO em 1974, através do Decreto 74.685 de 14 de Outubro de 1974, que cria Comissão Brasileira do Programa Homem e Biosfera – COBRAMAB, coordenada à época pelo Ministério de Relações Exteriores. Posteriormente, o Decreto Federal de 21 de Setembro de 1999 redefiniu a composição, estrutura e coordenação de COBRAMAB que passou a vincular-se ao Ministério do Meio Ambiente. Com a sanção da Lei nº 9985 de 18/07/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação-SNUC, as Reservas da Biosfera no Brasil passam a ser definidas pelo capítulo VI, que estabelece alguns conceitos, orientando a constituição e gestão das Reservas. O Decreto Nº 4.340, de 22 de agosto de 2002, que regulamenta a Lei do SNUC, estabelece aspectos relacionados aos objetivos básicos das Reservas da Biosfera no Brasil, além de orientar a estrutura de governança em diferentes níveis, conforme transcritos abaixo: O Decreto s/n de 21 de setembro de 1999, dispõe sobre a Comissão Brasileira para o Programa "O Homem e a Biosfera" - COBRAMAB, conforme transcritos abaixo:
Lei do SNUC
Decreto do SNUC
Decreto COBRAMAB
Lei do SNUC
Capítulo VI das Reservas da BiosferaArt. 41. A Reserva da Biosfera é um modelo, adotado internacionalmente, de gestão integrada, participativa e sustentável dos recursos naturais, com os objetivos básicos de preservação da diversidade biológica, o desenvolvimento de atividades de pesquisa, o monitoramento ambiental, a educação ambiental, o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida das populações.§ 1º A Reserva da Biosfera é constituída por:I – uma ou várias áreas-núcleo, destinadas à proteção integral da natureza;II – uma ou várias zonas de amortecimento, onde só são admitidas atividades que não resultem em dano para áreas-núcleo; eIII – uma ou várias zonas de transição, sem limites rígidos, onde o processo de ocupação e o manejo dos recursos naturais são planejados e conduzidos de modo participativo e em bases sustentáveis.§ 2º A Reserva da Biosfera é constituída por áreas de domínio público ou privado.§ 3º A Reserva da Biosfera pode ser integrada por unidades de conservação já criadas pelo Poder público, respeitadas as normas legais que disciplinam o manejo de cada categoria específica.§ 4º A Reserva da Biosfera é gerida por um Conselho Deliberativo, formado por representantes de instituições públicas, de organizações da sociedade civil e da população residente, conforme se dispuser em regulamento e no ato de constituição da unidade.§ 5º A Reserva da Biosfera é reconhecida pelo Programa Intergovernamental “O Homem e a biosfera – MaB”, estabelecido pela UNESCO, organização da qual o Brasil é membro.
Decreto do SNUC
Capítulo XI das Reservas da BiosferaArt. 41. A Reserva da Biosfera é um modelo de gestão integrada, participativa e sustentável dos recursos naturais, que tem por objetivos básicos a preservação da biodiversidade e o desenvolvimento das atividades de pesquisa científica, para aprofundar o conhecimento dessa diversidade biológica, o monitoramento ambiental, a educação ambiental, o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida das populações.Art. 42. O gerenciamento das Reservas da Biosfera será coordenado pela Comissão Brasileira para o Programa “O Homem e a Biosfera” - COBRAMAB, de que trata o Decreto de 21 de setembro de 1999, com a finalidade de planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas ao Programa.Art. 43. Cabe à COBRAMAB, além do estabelecido no Decreto de 21 de setembro de 1999, apoiar a criação e instalar o sistema de gestão de cada uma das Reservas da Biosfera reconhecidas no Brasil.§ 1º Quando a Reserva da Biosfera abranger o território de apenas um Estado, o sistema de gestão será composto por um conselho deliberativo e por comitês regionais.§ 2º Quando a Reserva da Biosfera abranger o território de mais de um Estado, o sistema de gestão será composto por um conselho deliberativo e por comitês estaduais.§ 3º À COBRAMAB compete criar e coordenar a Rede Nacional de Reservas da Biosfera.Art. 44. Compete aos conselhos deliberativos das Reservas da Biosfera:I - aprovar a estrutura do sistema de gestão de sua Reserva e coordená-lo;II - propor à COBRAMAB macro-diretrizes para a implantação das Reservas da Biosfera;III - elaborar planos de ação da Reserva da Biosfera, propondo prioridades, metodologias, cronogramas, parcerias e áreas temáticas de atuação, de acordo como os objetivos básicos enumerados no art. 41 da Lei nº 9.985, de 2000;IV - reforçar a implantação da Reserva da Biosfera pela proposição de projetos pilotos em pontos estratégicos de sua área de domínio; eV - implantar, nas áreas de domínio da Reserva da Biosfera, os princípios básicos constantes do art. 41 da Lei nº 9.985, de 2000.Art. 45. Compete aos comitês regionais e estaduais:I - apoiar os governos locais no estabelecimento de políticas públicas relativas às Reservas da Biosfera; eII - apontar áreas prioritárias e propor estratégias para a implantação das Reservas da Biosfera, bem como para a difusão de seus conceitos e funções.
Decreto COBRAMABArt. 1º A Comissão Brasileira do Programa sobre o Homem e a Biosfera, instituída pelo Decreto nº 74.685, de 14 de outubro de 1974, passa a denominar-se Comissão Brasileira para o Programa "O Homem e a Biosfera" - COBRAMAB, exercendo suas atividades no âmbito do Ministério do Meio Ambiente. Art. 2º A COBRAMAB tem por finalidade precípua planejar, coordenar e supervisionar no País as atividades relacionadas ao Programa "O Homem e a Biosfera", promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO. Art. 3º - Compete à COBRAMAB:I - estimular a cooperação internacional; II - apreciar as estratégias adotadas e promover a articulação interistitucional e intersetorial, visando a implementação do Programa "O Homem e a Biosfera";III - harmonizar a pesquisa científica em relação ao Programa;IV - apreciar relatórios de gestão; V - criar câmaras técnicas, temporárias ou permanentes, com vistas ao atingimento de suas finalidades; VI - divulgar amplamente as atividades desenvolvidas pela Comissão;VII - elaborar e aprovar o seu regimento interno; e VIII - apreciar outros assuntos correlatos à sua finalidade. Art. 4º - A COBRAMAB será integrada por: I - um representante de cada um dos seguintes órgãos: a) do Ministério do Meio Ambiente, que a presidirá; b) do Ministério das Relações Exteriores;c) do Ministério da Ciência e Tecnologia;d) do Ministério da Educação; e) do Ministério da Cultura; f) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; e g) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;II - dois representantes de cada um dos seguintes segmentos: a) da comunidade cientifica e acadêmica; b) de entidades ambientalistas da sociedade civil; e c) do setor privado. Parágrafo único. Os membros da COBRAMAB, juntamente com os seus respectivos suplentes, serão designados pelo Ministro de Estado do Meio Ambiente, para mandato de dois anos, permitida uma recondução, mediante a indicação dos titulares dos órgãos mencionados no inciso I e, no caso do inciso II, por livre escolha da autoridade designante. Art. 5º A Comissão reunir-se-á com a presença da maioria dos seus membros, mediante convocação do seu Presidente, ordinariamente, duas vezes ao ano, e extraordinariamente, na hipótese de relevante interesse, a juízo do seu Presidente, ou sempre que requerido pela maioria de seus membros. Parágrafo único. A COBRAMAB decidirá pela maioria de votos dos presentes, cabendo ao Presidente, além do voto ordinário, o voto de qualidade, no caso de empate. Art. 6º A Comissão terá um Vice-Presidente, eleito dentre os seus membros, e um Secretário-Executivo, designado pelo Ministro de Estado do Meio Ambiente.Art. 7º O Presidente da Comissão será substituído em suas faltas e impedimentos pelo Vice-Presidente ou pelo Secretário-Executivo, nessa ordem. Art. 8º O Ministério do Meio Ambiente prestará apoio técnico e administrativo à COBRAMAB. Art. 9º Os trabalhos prestados à COBRAMAB são considerados de relevante serviço público, não ensejando, porém, direito a qualquer tipo de remuneração.Parágrafo único. As eventuais despesas com passagens e diárias serão custeadas pelos órgãos e setores nela representados. Art. 10. A COBRAMAB terá cento e vinte dias, a contar da vigência deste Decreto, para aprovar o seu regimento interno.
Art. 11. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 12. Ficam revogados os Decretos nºs 74.685, de 14 de outubro de 1974, 84.996, de 5 de agosto de 1980, e o Decreto de 16 de abril de 1991, que tratam da Comissão Brasileira do Programa sobre o Homem e a Biosfera.
Regimento Interno COBRAMABReuniões COBRAMAB:1º Reunião (maio/2000): Ata, Lista de presença, Pauta (Aprovação RBPantanal e Fase II Cerrado)2º Reunião (abril/2001): Ajuda-Memória (Aprovadas RBCaatinga, Fase III Cerrado e RBAC)3º Reunião (dez./2001): Ajuda-Memória (Relato das RBs, Aprovação Fase V RBMA e IV Cerrado)4º Reunião (dez./2002): Ajuda-Memória (Relato sobre as RBs)5º Reunião (março/2004): Ata (Decreto Cobramab, Relato sobre as RBs), Lista de Presença6º Reunião (abril/2005): Transcrição (Aprovação RBSE, Discussão sobre o que são RBs), Ata, Lista de Presença7º Reunião (agosto/2008): Ajuda-Memória, Lista de Presença (Proposta de Decreto Cobramab)8º Reunião (agosto/2016): Memória, Lista Presença, Outros (Relato das RBs, trabalhos 2016)9º Reunião (junho/2017): Ata (Individ. RBCV, Prog. Conectividade Paisagem, GEF-7), Lista Presença10 Reunião (setembro/2017): Ata (RBMarinha Vitoria Trindade, RBCerrado), Lista de Presença
11 Reunião (setembro/2018): Ajuda-Memoria (RBCerrado fase IV, RBSE II, RBMA VII), Anexos, Lista de PresençaREDE Nacional RBs:Ajuda Memória: julho/2008Ajuda Memória: março/2016, Recomendações ICC, Outros AnexosAjuda Memória: maio/2016, Lista Presença, Apresentação Congresso Lima (RBCV)Ajuda Memória: agosto/2016, Lista de PresençaAjuda Memória: setembro/2016: dias 25, dias 26 e 27, Lista de PresençaAjuda Memória: junho/2017, Lista de Presença, AnexoAjuda Memória: setembro/2017, Lista de PresençaAjuda Memória: fevereiro/2018 (primeira virtual)Ajuda Memória: abril/2018 (segunda virtual)
Ajuda Memória: julho/2018Ajuda Memória: setembro/2018, Lista de Presença
Ajuda Memória: fevereiro/ 2020
Ajuda Memória: maio/ 2020
Ajuda Memória: 15julho/2020
Ajuda Memória: 22julho/ 2020
Documentos Referência Rede RBs
Terça, 08 Maio 2012 10:45
Mosaicos - Cooperação Brasil-França
O Brasil e a França acumularam nas duas últimas décadas várias iniciativas de cooperação técnica internacional em meio ambiente e, em especial, naqueles temas relacionados às áreas protegidas, onde diversas agendas estabeleceram diferentes parcerias e protocolos foram pontualmente firmados. Dado os êxitos alcançados, o Ministério do Meio Ambiente do Brasil e o Ministério da Ecologia, da Energia, do Desenvolvimento Sustentável e do Ordenamento do Território da França assinaram um Memorando de Entendimento em 16 de outubro de 2004 que impulsionou a sistematização da experiência bilateral através do Projeto "Fortalecimento da Gestão Integrada e Participativa em Mosaicos de Áreas Protegidas para o Desenvolvimento Territorial Sustentável". Posteriormente, em fevereiro de 2008, durante o encontro dos Presidentes do Brasil e da França, ambos assinaram uma Declaração Adicional sobre o desenvolvimento de ações de cooperação descentralizada e federativa.
Como parte integrante do Memorando de Entendimento sobre o Meio Ambiente firmado entre os dois países em 2004, foi elaborado um Plano de Trabalho que prevê ações estratégicas. Nesse plano estão previstas ações direcionadas especificamente para apoiar o reconhecimento e implantação de mosaicos de áreas protegidas no Brasil e também, oferecer uma reflexão sobre a experiência do Brasil e França em cooperações com enfoque em áreas protegidas.
Atualmente, o Projeto de Cooperação está organizado em Grupos Temáticos e no apoio ao reconhecimento e implantação de Mosaicos. O Projeto conta com recursos do MMA por meio do Fundo Nacional do Meio Ambiente - FNMA e, do lado francês, conta com uma interface estreita com regiões Nord-Pas de Calais, Provence Alpes Cote d'Azur e Rhône Alpes na França.
Os Mosaicos apoiados pelo MMA são:
Baixo Rio Negro,
Baixo Sul da Bahia,
Extremo Sul da Bahia,
Grande Sertão Veredas Peruaçu,
Ibiapaba Sobral,
Itabira,
Jureia Itatins,
Paraná e
Rio Macaé.
Grupos e Sub-Grupos Temáticos:
Mobilização Social: educação, capacitação, formação dos conselhos e atores do Território;
Articulação das diferentes ferramentas e competências na gestão do Território;2.1. Gestão Integrada da Zona Costeira;
Valorização da Identidade Territorial: valorização dos produtos, recursos, serviços, cultura e tradição;3.1. Turismo Sustentável; e3.2. Energia Renovável.
Seminários realizados:Os Seminários da Cooperação realizados entre os anos de 2001 e 2008 foram uma ferramenta importante para consolidar os trabalhos da Cooperação, pois eles fortaleceram o vínculo e a troca de experiências entre os parceiros da rede e possibilitaram aos integrantes vivenciarem as diferentes realidades da gestão territorial de áreas protegidas nos dois países.
Leia mais sobre os Seminários e conheça as diferentes ferramentas que foram objeto de troca nessa rica experiência entre os diferentes territórios que integram esta rede:
Seminário Brasil França de 2001 Seminário Brasil França de 2002 Seminário Brasil França de 2006 Seminário Brasil França de 2007 Seminário Brasil França de 2008
Selo Brasileiro das Áreas Protegidas
Em 2009 e 2010, no âmbito da Cooperação, foram realizadas oficinas para a criação de um Selo Brasileiro das Áreas Protegidas. Este selo, inspirado na Marca Parque, dos Parques Naturais Regionais franceses e no Sistema Participativo de Garantia, desenvolvido por instituições de agroecologia, seria uma forma de valorizar as áreas protegidas em associação com produtos, serviços e saber-fazer. Os resultados destas oficinas foram publicados em relatórios técnicos e estão em fase de estudo.
Exposição Itinerante:
O Ministério do Meio Ambiente em conjunto com a Embaixada da França no Brasil realizaram, simultaneamente no Brasil e na França, uma exposição itinerante para divulgar o programa da cooperação franco-brasileira.
No Brasil, essa exposição foi inaugurada no Brasil, em 20 de setembro de 2009, no VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, em Curitiba.A exposição viajou diferentes Estados, muitos deles com mosaicos reconhecidos: Minas Gerais (Belo Horizonte), Bahia (Porto Seguro, Salvador), Amazonas (Manaus), São Paulo (São Paulo). E o mesmo ocorreu, simultaneamente na França, nos territórios que participam da cooperação.
Publicação "MOSAICOS DE ÁREAS PROTEGIDAS: Reflexões e propostas da Cooperação franco-brasileira":
Em 2010, foi lançada a publicação "MOSAICOS DE ÁREAS PROTEGIDAS: Reflexões e propostas da Cooperação franco-brasileira" com o intuito de apresentar os resultados da parceria entre o Brasil e a França na gestão territorial das áreas protegidas.
Para conhecer essa experiência acesse a publicação:
Versão Português
Versão Francês
Segunda, 30 Abril 2012 17:43
Corredores Ecológicos
Os Corredores Ecológicos visam mitigar os efeitos da fragmentação dos ecossistemas promovendo a ligação entre diferentes áreas, com o objetivo de proporcionar o deslocamento de animais, a dispersão de sementes, aumento da cobertura vegetal. São instituídos com base em informações como estudos sobre o deslocamentos de espécies, sua área de vida (área necessária para o suprimento de suas necessidades vitais e reprodutivas) e a distribuição de suas populações. A partir destas informações são estabelecidas as regras de utilização destas áreas, com vistas a possibilitar a manutenção do fluxo de espécies entre fragmentos naturais e, com isso, a conservação dos recursos naturais e da biodiversidade. São, portanto, uma estratégia para amenizar os impactos das atividades humanas sob o meio ambiente e uma busca ao ordenamento da ocupação humana para a manutenção das funções ecológicas no mesmo território.São regulamentados pela Lei 9985/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, e seu Decreto 4340/2002. As regras de utilização e ocupação dos corredores e seu planejamento são determinadas no plano de manejo da Unidade de Conservação à qual estiver associado, incluindo medidas com o fim de promover sua integração à vida econômica e social das comunidades vizinhas.Os Corredores Ecológicos reconhecidos são:
via Ministério do Meio Ambiente
via Estados
via Ministério do Meio Ambiente
Corredor Capivara-Confusões
Portaria nº 76 de 11 de março de 2005
Corredor Ecológico da Caatinga
Portaria nº131 de 04 de maio de 2006
Corredor Ecológico Santa Maria
Portaria 137 de 9 de outubro de 2001(IBAMA)
via Estados
Corredor Ecológico Chapecó
Decreto Estadual (SC) nº 2.957/2010
Corredor Ecológico Timbó
Decreto Estadual (SC) nº 2.956/2010
Corredor Ecológico da Quarta Colônia
Portaria nº 143/2014 (RS)
Saiba Mais:
Programa Corredores Ecológicos Brasileiros numa Perspectiva Continental Para contribuir com o enfrentamento dos desafios globais, o governo brasileiro avança em direção ao cumprimento de metas estabelecidas e pactuadas nos diversos acordos multilaterais ambientais dos quais o Brasil é Parte, mostrando nossa seriedade e compromisso. Esse avanço se dá por meio das ações coordenadas entre as diversas secretarias e instituições vinculadas que compõem o Ministério do Meio Ambiente e da aproximação e do apoio aos estados e municípios.O Programa Corredores Ecológicos, que recebe agora uma nova roupagem com a adição e a proximidade do setor acadêmico nacional, favorece a ampliação da base de dados e informações sobre o tema, bem como a sua atualização e o envolvimento social com as questões ambientais, como preconiza a Política Nacional de Meio Ambiente. O cenário que se descortina, de proximidade entre os atores sociais, permite a ampliação da proposta de governança do programa, além de políticas públicas afinadas às novas realidades globais, que cada vez mais exigem a sinergia e a cooperação em diversos níveis. Este é o passo inicial de uma longa jornada na construção de parcerias sob um olhar mais amplo, que abarca a perspectiva continental e almeja o fortalecimento da cooperação entre os países. Isso permite o enfrentamento da vulnerabilidade hídrica e climática por meio de uma ação efetiva para a proteção das florestas e da sociobiodiversidade nas Américas do Sul e Central, promovendo o desenvolvimento regional e o fortalecimento das conexões entre os povos.
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Publicações sobre Corredores Ecológicos
Segunda, 30 Abril 2012 17:30
Reserva da Biosfera
Reserva da Biosfera (RB) é um modelo, adotado internacionalmente, de gestão integrada, participativa e sustentável dos recursos naturais. São reconhecidas pelo Programa "O Homem e a Biosfera (MAB)" da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Essas áreas (669 no mundo, veja mapa) devem ser locais de excelência para trabalhos de pesquisa científica, experimentação e demonstração de enfoques para conservação e desenvolvimento sustentável na escala regional.Cada Reserva da Biosfera deve ser constituída por 3 zonas:
uma ou mais áreas-núcleo, destinadas à proteção integral da natureza (podem ser integradas por UC já criadas);
uma ou mais zonas de amortecimento, onde só são admitidas atividades que não resultem em dano para as áreas-núcleo;
uma ou mais zonas de transição, sem limites rígidos, onde o processo de ocupação e o manejo dos recursos naturais são planejados e conduzidos de modo participativo e em bases sustentáveis.
A gestão de cada Reserva da Biosfera é feita por um Conselho Deliberativo, que tem como objetivos principais:
Aprovar a estrutura do sistema de gestão de sua RB e coordená-lo;
Elaborar planos de ação da RB, propondo prioridades, metodologias, cronogramas, parcerias e áreas temáticas de atuação;
Reforçar a implantação da RB pela proposição de projetos pilotos em pontos estratégicos de sua área de domínio.
Quem Paga pelas Reservas da Biosfera? Todos.
Para saber mais, clique em: - Legislação e Governança no Brasil- Programa MAB, Planos de Ação Internacionais e Regionais.
Abaixo links das páginas das Reservas da Biosfera (RB) Brasileiras, com Ficha-Resumo oficial (em espanhol), Certificado da Unesco e o último Relatório de Revisão Periódica (versão oficial em inglês):
- RB Amazônia Central: Ficha, Diploma, Relatório 2015 Amaz Central (English/ Português)
- RB Caatinga: Ficha, Diploma, Relatório 2015 Caatinga (English/ Português)
- RB Cerrado: Ficha, Diploma, Relatório 2015 Cerrado (English/ Português)
- RB Mata Atlântica: Ficha, Diploma, Relatório 2018 RBMA (English/ Português)
- RB Cinturão Verde da Cidade de São Paulo: Ficha, Diploma
- RB Pantanal: Ficha, Diploma, Relatório 2015 Pantanal (English/ Português)
- RB Serra do Espinhaço: Ficha, Diploma, Relatório 2018 Espinhaço (English/ Português)
Acesse aqui cartilha sobre as Reservas da Biosfera do Brasil (2016) English
Acesse aqui os shapes das RBs
Acesse ainda: Cronograma trabalhos 2018/2024
Notícias:
20/11/2018- Tocantins recebe reunião do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera do Cerrado pela primeira vez
17/09/2018- Comissão aprova limites da Reserva da Biosfera do Cerrado, Fase 2 Serra Espinhaço e 7 Mata Atlântica
10/07/2018 - Publicada Portaria Conselho Nacional Reserva da Biosfera do Cerrado 1, 2
19/12/2017 - Lançamento do website e da Revista da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço06/11/2017 - Selo nacional Empresa Amiga da Mata Atlântica será lançado em Alagoas31/10/2017 -Comitê decide realizar seminário para detalhar Reserva da Biosfera do Pantanal 21/09/2017 - Especialistas discutem Reservas da Biosfera26/05/2017 - Seminário comemora Dia da Mata Atlântica26/01/2017 - Atlas da RB Serra do Espinhaço12/01/2017 - TAMAR e Parques Estaduais de Ilhabela e Ilha Anchieta recebem títulos de Posto Avançado da RBMA29/11/2016 -Comitê Distrital da Reserva da Biosfera do Cerrado volta a se reunir25/11/2016 - Reserva da Biosfera da Mata Atlântica comemora 25 anos24/11/2016 - Red IberoMAB organiza seminario sobre fuentes de financiación para asegurar el desarrollo sostenible17/10/2016 - Governos se unem pelo Pantanal26/09/2016 - Seminário Internacional “Gestão Empresarial em Reservas da Biosfera, Pós, DocMaceio, RELATÓRIO20/09/2016 - Seleção de instituições para Comitê Distrital da Reserva da Biosfera do Cerrado26/08/2016 - COBRAMAB retoma os trabalhos e avalia a situação das Reservas Brasileiras05/07/2016 - Imasul inicia ações para garantir que Pantanal mantenha status de Reserva da Biosfera14/03/2016 - Começa congresso sobre Reservas da Biosfera
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Tags: reserva biosfera
Segunda, 30 Abril 2012 17:10
Mosaicos
Mosaico de unidades de conservação (UC) é um modelo de gestão que busca a participação, integração e envolvimento dos gestores de UC e da população local na gestão das mesmas, de forma a compatibilizar a presença da biodiversidade, a valorização da sociodiversidade e o desenvolvimento sustentável no contexto regional. O reconhecimento de um mosaico se dá quando existir um conjunto de UC próximas, justapostas ou sobrepostas, pertencentes a diferentes esferas de governo ou não.
O estabelecimento de um mosaico contribui também para a transposição de um dos principais desafios na gestão de unidades de conservação, que é a interação entre a população local, o governo local e os órgãos gestores de diferentes esferas de atuação para promover ações de proteção das áreas naturais.
Um mosaico tem como objetivo primordial compatibilizar, integrar e otimizar atividades desenvolvidas nas UC que o compõem, tendo em vista, especialmente:
os usos na fronteira entre unidades;
o acesso às unidades;
a fiscalização;
o monitoramento e avaliação dos planos de manejo;
a pesquisa científica; e
a alocação de recursos advindos da compensação referente ao licenciamento ambiental de empreendimentos com significativo impacto ambiental.
Para atingir esses objetivos, a gestão de um mosaico é acompanhada por um Conselho Consultivo, presidido por um dos chefes das UC, que deve propor diretrizes e ações para compatibilizar, integrar e otimizar a gestão dessas áreas, sendo fundamental a participação da comunidade local.
O MMA é responsável por reconhecer mosaicos, a pedido dos órgãos gestores das UC, conforme procedimentos instituídos na Portaria nº 482 de 14 de dezembro de 2010. Até o momento foram reconhecidos os seguintes mosaicos de áreas protegidas:
Mosaico Capivara-Confusões
Mosaico do Litoral de São Paulo e Paraná
Mosaico Bocaina
Mosaico Mata Alântica Central Fluminense
Mosaico Mantiqueira
Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu
Mosaico do Espinhaço: Alto Jequitinhonha - Serra do Cabral
Mosaico Mico-Leão-Dourado
Mosaico do Baixo Rio Negro
Mosaico da Foz do Rio Doce
Mosaico do Extremo Sul da Bahia
Mosaico Carioca
Mosaico da Amazônia Meridional
Mosaico do Oeste do Amapá e Norte do Pará
Mosaico do Jalapão
Mosaico da Serra do Cipó
Mosaico da Serra do Espinhaço - Quadrilátero Ferrífero
Para acessar as portarias de reconhecimento destes mosaicos, consulte:
Portaria nº 76, de 11 de março de 2005, reconhece o Mosaico Capivara-Confusões.
Portaria nº 150, de 8 de março de 2006, reconhece o Mosaico do litoral de São Paulo e Paraná.
Portaria nº 349, de 11 de dezembro de 2006, reconhece o Mosaico Bocaina.
Portaria nº 350, de 11 de dezembro de 2006, reconhece o Mosaico Mata Alântica Central Fluminense.
Portaria nº 351, de 11 de dezembro de 2006, reconhece o Mosaico Mantiqueira.
Portaria nº 128, de 24 de abril de 2009, reconhece o Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu.
Portaria nº 444, de 26 de novembro de 2010, reconhece o Mosaico do Espinhaço: Alto Jequitinhonha - Serra do Cabral.
Portaria nº 481, de 14 de dezembro de 2010, reconhece o Mosaico Mico-Leão-Dourado.
Portaria nº 483, de 14 de dezembro de 2010, reconhece o Mosaico do Baixo Rio Negro.
Portaria nº 489, de 17 de dezembro de 2010, reconhece o Mosaico da Foz do Rio Doce.
Portaria nº 492, de 17 de dezembro de 2010, reconhece o Mosaico do Extremo Sul da Bahia.
Portaria nº 245 de 11 de julho de 2011, reconhece o Mosaico Carioca.
Portaria nº 332, de 02 de agosto de 2011, reconhece o Mosaico da Amazônia Meridional.
Portaria nº 4. de 03 de janeiro de 2013, reconhece o Mosaico do Oeste do Amapá e Norte do Pará.
Portaria nº 434, de 29 de setembro de 2016, reconhece o Mosaico do Jalapão.
Portaria nº 368, de 13 de setembro de 2018, institui o Mosaico da Serra do Cipó.
Portaria nº 473, de 28 de dezembro de 2018, reconhece o Mosaico da Serra do Espinhaço - Quadrilátero Ferrífero.
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