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Corredores implantados pelo MMA

Corredores do PP-G7

A primeira versão de um projeto de corredores ecológicos surgida no ambiente do MMA tinha como foco as iniciativas centradas na proteção ou recuperação da conectividade das Florestas Tropicais brasileiras, objeto principal do Programa Piloto para a Conservação das Florestas Tropicais do Brasil – PP-G7. Embora utilizando o termo “corredores” a iniciativa brasileira tinha uma estratégia distinta da iniciativa mesoamericana (Fonseca et al., 2004) e que não encontrava precedentes nos demais projetos até então.

O projeto inicial trazia em seu bojo a ideia de grandes espaços de conservação capazes de manter ou incentivar a conectividade das áreas protegidas utilizando-se um conjunto de estratégias que hoje se pode ver incorporadas ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Fonseca et al., 2004).

Desenvolvido inicialmente por um grupo extenso de colaboradores de várias instituições nacionais e internacionais, o projeto apresentado à época buscava consolidar diretrizes básicas para o componente Parques e Reservas. Após essa primeira iniciativa, alvo de diversas revisões, surgiram cerca de 29 propostas para a criação de corredores. Algumas delas foram implementadas com a participação do Governo Federal, Governos Estaduais, ONG´s e também do Setor Privado.

A exemplo do corredor Mesoamericano, nem todas as estratégias e áreas favoráveis à implantação de corredores puderam ver essas iniciativas efetivadas. No entanto, os projetos implementados, ainda que parcialmente ou mesmo sujeitos a adaptações de percurso trouxeram importantes lições a serem observadas e incorporadas nas novas iniciativas hoje em discussão.

Projeto Corredores Ecológicos (2007-2014)

Inicialmente o Projeto dos Corredores Ecológicos do PP-G7 incluía o ambiente amazônico e mais tarde incorporou a Mata Atlântica de forma a buscar a proteção das Florestas Tropicais Brasileiras. Como bem destaca Paulo Nogueira Neto (in Ayres, 2005), a ideia inovadora de Márcio Ayres, idealizador da Estação Ecológica Mamirauá, sobre os corredores ecológicos no Brasil.

Como destaca ainda Nogueira Neto (in Ayres, 2005), mesmo com o apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente – Ibama e do Banco Mundial, o megaprojeto idealizado por Ayres e seus colaboradores, denominado “cinturões verdes” acabou por concretizar-se numa área de abrangência bem menos extensa, mas não menos relevante, que se estende desde o norte de Manaus até a porção oeste do estado do Amazonas, já na fronteira com a Colômbia e o Peru. O Corredor Central da Mata Atlântica também recebeu posteriormente importantes incentivos do PP-G7 (hoje G8) para a sua consolidação, concluída em 2014 pelo MMA, capitaneada pelo Departamento de Áreas Protegidas da Secretaria de Biodiversidade e Florestas, que agora retoma esses importantes conceitos advindos das experiências anteriores e agrega outros valores na nova iniciativa que se consolida como importante Programa para as estratégias e compromissos assumidos pelo Governo Brasileiro no desenvolvimento da sua Agenda Ambiental.

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