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Notícias

Quinta, 28 Março 2013 18:22

Água Doce inaugura unidade

Ibimirim, no semiárido pernambucano, é o novo município beneficiado pelo programa. AÍDA CARLA DE ARAÚJODois milhões e meio de moradores do semiárido brasileiro devem ser beneficiados com o acesso à água potável até 2019. Essa é a meta do Programa Água Doce (PAD), ação do governo federal, coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, que visa a implantação de sistemas de dessalinização em municípios que sofrem com a desertificação. Na próxima quarta-feira (03/04), será a vez de Pernambuco inaugurar a Unidade Demonstrativa do Programa Água Doce na Comunidade da Agrovila VIII, no município de Ibimirim, localizado a 339 quilômetros da capital. Situado na região do Moxotó, Ibimirim, está entre os municípios de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado. “É uma área muito carente e se enquadra na nossa meta de atender primeiramente aos municípios que mais precisam”, destaca o coordenador do Programa Água Doce, Renato Saraiva Ferreira. A unidade começou a ser construída em agosto de 2012. Os 305 moradores da Agrovila VIII, que antes recebiam água salobra, sem tratamento, por meio de carros-pipa, já se beneficiam da água de boa qualidade oferecida pelo sistema de dessalinização implantado pelo PAD. Desde 2003, o PAD beneficiou mais de 100 mil pessoas, em 152 comunidades distribuídas pela região do Semiárido e já capacitou mais de 600 pessoas. A meta é aplicar essa metodologia na recuperação, implantação e gestão de 1.200 sistemas de dessalinização nos dez estados da região até o próximo ano. Para isso, estão sendo investidos R$ 186 milhões, beneficiando 480 mil pessoas. Isso significa média de 400 pessoas por sistema.
Quinta, 28 Março 2013 18:01

Amazônia sob controle

Indicativos de desmatamento registrados na região se normalizam. Novas estratégias de fiscalização deram resultado.LUCAS TOLENTINOApós um pico isolado no ano passado, os indicativos de desmatamento registrados na Amazônia Legal voltaram aos patamares de controle. Os dados do Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter), divulgados na tarde desta quinta-feira (28/03), em Brasília, mostram que as taxas de alteração de paisagem no bioma caíram em relação ao mesmo período anterior. As mudanças nas estratégias de fiscalização aparecem como principais responsáveis pela redução do desflorestamento.Somente em agosto passado, a região amazônica experimentou devastação ambiental expressiva, com 522 hectares degradados, 220% a mais do que o registrado no mesmo mês de 2011. “Não há indicativos de aumento nem de descontrole. Agosto é um mês de seca, em que há muitos incêndios e, portanto, bastante degradação”, justificou o diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Luciano Evaristo de Menezes.CASO ISOLADOOs números mais recentes contabilizados pelo Deter, no entanto, mostram que a alta taxa de agosto foi um caso isolado. Em janeiro deste ano, foram contabilizados apenas 9 km2 de devastação. Contra os 22 km2 registrados no mesmo mês de 2012, a redução é de 58%. Em fevereiro, os registros seguiram a mesma tendência. Foram 270 km2 desmatados, frente aos 307 verificados no mesmo mês do ano anterior, o que representa queda de 12%.Feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Deter é um levantamento que usa imagens capturadas diariamente por satélite. O objetivo é analisar a mudança de paisagem da Amazônia Legal, que pode ser decorrente de fenômenos como desmatamento e queimadas. O sistema funciona, portanto, como uma espécie de alerta e suporte para a fiscalização. As áreas degradadas menores que 25 hectares, porém, não são contabilizadas pelo Deter.Por conta do pico de agosto, o acumulado do Deter apresentou ligeiro aumento. Entre agosto de 2012 e fevereiro deste ano, o satélite do Inpe identificou 1.695,27 km2 de destruição florestal, contra os 1.338,84 km2 devastados no mesmo período anterior, o equivalente a 26,62%. “É uma informação de apoio à fiscalização”, ponderou o presidente do Ibama, Volney Zanardi Junior. “Mas a intensificação das operações já está trazendo muitos resultados positivos.”CRIMES AMBIENTAISA fiscalização encabeçada pelo Ibama tem se mostrado cada vez mais eficaz. Entre agosto de 2012 e 25 de março deste ano, foram aplicados R$ 1,4 bilhão em multas por conta de crimes ambientais cometidos na Amazônia Legal. Além disso, as operações realizadas na floresta somam R$ 15 milhões em bens apreendidos, 187.794,65 de hectares de áreas embargadas e 65.024,99 m3 de madeiras em toras recolhidas pelas equipes.Para o presidente do Ibama, o sucesso do combate ao desmatamento se deve a medidas como a instalação de bases autônomas e móveis no interior da floresta, com a presença de integrantes da Força Nacional de Segurança Publica e efetivo militar. As equipes se instalam nos pontos críticos da Amazônia, conforme os alertas emitidos com base no Deter. “A fiscalização ocorre todos os dias do ano e já mostra resultados bastante significativos”, avaliou Zanardi.
Quarta, 27 Março 2013 19:15

Agricultura e efeito estufa

Embrapa e Unicamp concluem estudo para reduzir prejuízo ambiental provocado pela atividade produtivaLUCAS TOLENTINOMedidas capazes de neutralizar os poluentes gerados pela produção de alimentos ganharam um aliado de peso. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançou, nesta quarta-feira (27/03), estudo feito em parceria com a Embaixada Britânica e a Universidade de Campinas (Unicamp) com medições e propostas de mitigação dos prejuízos causados pela atividade. O material, entregue ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) será usado como suporte para ações de combate às mudanças climáticas.O levantamento “Mitigando Emissões de Gases na Agricultura: Bases para o Monitoramento do Programa ABC” traz uma linha de base de quantificação e monitoramento dos estoques de carbono. Os índices foram aferidos no solo de áreas degradadas e recuperadas por meio de manejo em 242 pontos espalhados por todo o país. Amostras de vegetação nativa também foram recolhidas em cinco diferentes biomas como forma de comparar os dados. POTENCIALA pesquisa sustenta que os sistemas de produção Integração Lavoura Pecuária (ILP) e Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) têm potencial para estocar grandes quantidades de carbono. Segundo o levantamento, esses modelos produtivos apresentam, então, capacidade efetiva na redução de emissões de gases de efeito estufa. A proposta é que a medição seja feita com o intervalo de cinco anos e, assim, contribua para uma agricultura mais limpa. Com os resultados obtidos, será possível fomentar ações voltadas para o combate às emissões geradas pela agricultura e pecuária. O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Carlos Klink, avaliou como positivo o desempenho brasileiro na questão. “Parte do sucesso das políticas decorre da capacidade de quantificar o carbono em cada área da economia”, explicou. “Estamos no caminho certo: a agricultura é o primeiro setor que já vem mostrando esses resultados.”Além de quantificar a estocagem de carbono em diversos tipos de solo, o estudo pode estimular medidas semelhantes em outros segmentos. De acordo com Klink, iniciativas como esta devem ser replicadas no âmbito de planos setoriais como o da mineração e o da indústria. “A medição traduz a realidade brasileira nessa questão e serve de exemplo para o que está sendo feito nos demais planos setoriais de mitigação e adaptação à mudança do clima”, defendeu o secretário.Coordenador do estudo, o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas-SP), Eduardo Assad, afirmou que os números levantados são fundamentais para o MMA. “Os dados devem ser usados como linha de base para o que acontecerá com o país nos próximos anos”, explicou. “É preciso compará-los com as informações do restante do mundo. Dessa forma, será possível entrar no mercado de carbono e fomentar boas práticas na agricultura”, acrescentou o pesquisador. SAIBA MAISO objetivo do Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC) organizar e planejar ações com foco na adoção das tecnologias de produção sustentáveis. As iniciativas são adotadas no sentido de responder aos compromissos de redução de emissão de GEE no setor agropecuário assumidos pelo país diante da Organização das Nações Unidas (ONU). O Plano ABC envolve todo o território nacional e vigora de 2010 e 2020. A estimativa é de um investimento de R$ 197 bilhões, custeados por fontes orçamentárias e linhas de crédito. Ao todo, sete programas referentes a tecnologias de mitigação e medidas de adaptação compõem o plano.
Terça, 26 Março 2013 19:08

AGU conhece o Bolsa Verde

Programa social do governo federal remunera famílias de baixa renda que conservam o meio ambienteSOPHIA GEBRIM Mais de 36 mil famílias já foram beneficiadas pelo Programa Bolsa Verde desde o seu lançamento, que aconteceu em setembro de 2011. Esse e outros números foram apresentados pelo secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral, na tarde desta terça-feira (26/03), durante seminário na Escola da Advocacia Geral da União, em Brasília. No encontro, advogados da união conheceram o Plano Brasil sem Miséria, com um panorama geral dos programas sociais do governo federal. Entre esses programas está incluído o Bolsa Verde, ação voltada a famílias em situação de extrema pobreza que exercem atividades de conservação ambiental. O Bolsa Verde, ação do governo federal e executado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), efetua repasses trimestrais no valor de R$ 300,00 por meio do cartão do Bolsa Família, durante o prazo de até dois anos, podendo ser renovado por mais dois. Os beneficiários são famílias em situação de extrema pobreza que desenvolvam atividades de uso sustentável dos recursos naturais e de manutenção da cobertura vegetal. Essas famílias habitam unidades de conservação de uso sustentável, projetos de assentamentos ambientalmente diferenciados, territórios ocupados por povos e comunidades tradicionais e outras áreas rurais definidas como prioritárias. AMPLIAÇÃO“Ainda temos milhares de famílias para incluir no Bolsa Verde, público esse que definimos como invisíveis devido à sua localização, muitas vezes em áreas bastante distantes e de difícil acesso”, explicou Paulo Cabral. Ele acrescentou ainda que, desse total de 36 mil famílias extrativistas já beneficiadas, mais de 11 mil estão localizadas em Unidades de Conservação de Uso Sustentável, 23 mil em Assentamentos da Reforma Agrária Ambientalmente Diferenciados e 1,6 mil em áreas de ribeirinhos reconhecidas pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU). Ao destacar os benefícios do Programa Bolsa Verde, o secretário do Ministério do meio Ambiente citou o papel de conservação dos ecossistemas, com a sua manutenção e uso sustentável por comunidades que vivem em áreas de preservação, como grande diferencial da iniciativa do governo. “Além de promover a cidadania, a melhoria das condições de vida e a elevação da renda da população em situação de extrema pobreza que exerça atividades de conservação dos recursos naturais no meio rural, o Bolsa Verde incentiva a participação de seus beneficiários em ações de capacitação ambiental, social, educacional, técnica e profissional”, disse.
Terça, 26 Março 2013 15:04

Fundo ambiental seleciona

MMA financiará projetos de educação ambiental, recuperação florestal, conservação e manejo da biodiversidade LUCAS TOLENTINOResta apenas um mês para a entrega de propostas a serem apoiadas pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) por meio de Demanda Espontânea. Até 26 de abril, representantes de organizações não governamentais e de órgãos públicos das esferas municipal, estadual e federal poderão enviar projetos voltados para áreas como recuperação florestal, conservação e manejo da biodiversidade, educação ambiental, entre outras. Ao todo, dez propostas serão contempladas pela seleção do FNMA deste ano.O Fundo oferece R$ 3 milhões para o programa, destinado a iniciativas formuladas por entidades públicas e privadas sem fins lucrativos. O custo de cada um dos projetos pode variar entre R$ 100 mil e R$ 300 mil. O prazo de implantação e conclusão dos projetos deve ser de, no máximo, 18 meses.TRÊS EIXOSOs recursos são destinados a projetos em três diferentes eixos. Na área de água e florestas, serão aceitas propostas ligadas à recuperação de áreas degradadas, agroecologia e uso múltiplo de vegetação nativa. A segunda temática se refere a iniciativas de conservação e manejo da biodiversidade. Por fim, serão contemplados, ainda, projetos no eixo sociedades sustentáveis, que inclui educação ambiental e fortalecimento da gestão ambiental e de cooperativas de catadores de lixo.Mais informações sobre a seleção podem ser encontradas no endereço eletrônico www.mma.gov.br/fnma. Os interessados deverão enviar as propostas para análise do Fundo por meio do Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv). Para conhecer a plataforma, os usuários poderão acessar o portal www.convenios.gov.br. Dúvidas sobre a Demanda Espontânea do FNMA podem ser enviadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak56401c39bc5726dd70bf3ed2ba5295d1').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy56401c39bc5726dd70bf3ed2ba5295d1 = 'fnma' + '@'; addy56401c39bc5726dd70bf3ed2ba5295d1 = addy56401c39bc5726dd70bf3ed2ba5295d1 + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text56401c39bc5726dd70bf3ed2ba5295d1 = 'fnma' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak56401c39bc5726dd70bf3ed2ba5295d1').innerHTML += ''+addy_text56401c39bc5726dd70bf3ed2ba5295d1+''; .Criado pela lei nº 7.797 de 10 de julho de 1989, o FNMA é o mais antigo fundo ambiental da América Latina. É uma unidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e tem a missão de contribuir,como agente financiador, para a implantação da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA). Ao longo dos 23 anos de existência, o Fundo apoiou 1,4 mil projetos socioambientais e investiu R$ 230 milhões em iniciativas de conservação e uso sustentável dos recursos naturais.
Segunda, 25 Março 2013 17:42

Pau-brasil sustentável

Um dos objetivos e reintroduzir a espécie em fragmentos naturais da Mata Atlântica, considerando-se alternativas adequadas para os estados ao norte da Bahia.LUCIENE DE ASSISEspecialistas brasileiros e estrangeiros no plantio e conservação da espécie pau-brasil estarão reunidos nesta terça-feira e quarta-feira (26 e 27/03), em Recife, para o seminário Conservação, Repovoamento e Reflorestamento com Pau-Brasil com o objetivo de criar uma rede de promoção da espécie. A ideia é elaborar propostas viáveis de plantios comerciais heterogêneos e sistemas agroflorestais. “Queremos também eleger modelos de reintrodução do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.) em fragmentos naturais da Mata Atlântica, considerando-se alternativas adequadas para os estados ao norte da Bahia”, explica o diretor técnico da Associação Plantas do Nordeste (APNE), Frans Pareyn. O evento será realizado na Fundação Centro de Educação Comunitária e Social do Nordeste (Cecosne), organizado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e pela Associação Plantas do Nordeste (APNE), em parceria com a ONG americana International Pernambuco Conservatory Initiative (IPCI) e apoiada pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), órgão de fomento à ciência e à tecnologia vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do governo estadual. “Os casos apresentados serão fundamentais para alimentar as políticas públicas de incentivo à produção sustentável e à conservação da espécie”, avalia o chefe de gabinete da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Fernando Tatagiba.HARPAS E VIOLINOSDepois de séculos de exploração predatória, a presença de pau-brasil na Mata Atlântica tornou-se escassa, sendo considerado crime, por lei federal, o corte ilegal desta árvore em risco de extinção. Conhecida também como pau-rosa, pau-de-tinta ou pau-pernambuco, entre outras denominações, a madeira desta leguminosa brasileira tem sido utilizada na confecção de arcos de violinos, harpas e violas. Os sistemas de plantios heterogêneos, os modelos agroflorestais e as metodologias de reintrodução do pau-brasil em espaços naturais permitirão produzir, de forma eficiente e sustentável, a matéria prima (madeira), promovendo, ao mesmo tempo, a conservação e reintrodução da espécie no seu habitat natural, confirma Frans Pareyn. Os sistemas definidos pelos especialistas orientarão iniciativas de plantio e reintrodução da espécie pelos interessados. De forma imediata, os modelos definidos serão implantados em Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Atualmente, o Pau-brasil está classificado na Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção.
Segunda, 25 Março 2013 15:05

Ação sustentável gera economia

Mais de 22,3 mil copos descartáveis e 3,8 mil folhas de papel deixaram de ser utilizados no MMATINNA OLIVEIRAOs últimos três anos foram de economia no Ministério do Meio Ambiente (MMA). Por meio do programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), que incentiva a mudança de atitude no ambiente de trabalho a partir de ações sustentáveis, o ministério conseguiu poupar 22,3 mil unidades de copos descartáveis; 3,8 mil folhas de papel; 3.214 m³ de água e 257.999 kWh de energia elétrica.Algumas mudanças de hábito têm poupado despesas. É o caso do cafezinho muito comum na rotina de trabalho. Ele também pode ser consumido de forma sustentável. A alternativa é trocar os copos descartáveis pelas xícaras. Os copinhos de café foram reduzidos de 342 mil unidades em 2010, para 319 mil em 2012.PAPELOutra atividade muito comum no dia-a-dia dos órgãos é a impressão de documentos e materiais. Essa atividade gera um custo alto de utilização de folhas de papel. Mas, é possível reduzir o consumo, por exemplo, imprimindo nos dois lados da folha de papel ou reaproveitando as folhas impressas em apenas um lado para fazer blocos de anotações. No MMA, foi possível poupar 3,8 mil folhas nos últimos três anos. “A A3P tem justamente a proposta de contribuir para aumentar as atitudes conscientes no trabalho e os novos hábitos adotados também podem ser estendidos para o ambiente familiar”, destaca a gerente de Projeto da A3P do Ministério do Meio Ambiente, Ana Carla de Almeida. MUDANÇA DE HÁBITOA energia elétrica e a água também estão sendo utilizadas com mais responsabilidade. Em 2012, o consumo de água caiu de 28,3 m³ para 25,3 m³. Já a utilização da energia elétrica reduziu de 3.499.275 kWh (2010) para 3.241.276 kWh (2012). Para Ana Carla Almeida, a economia é fundamental, pois mostra como a A3P atua na mudança da cultura institucional fazendo com que o “servidor-cidadão” passe a ter uma atitude mais consciente e sustentável. Apagar a luz quando sair da sala, desligar o monitor do computador quando não estiver usando, não exagerar no consumo de água nos banheiros, são exemplos de ações que contribuem para essas reduções. Vale ressaltar que o cálculo de consumo de água e energia elétrica é feito com base no prédio do MMA, que também inclui o Ministério da Cultura, e da outra unidade do Meio Ambiente localizada na Asa Norte. Ana Carla destaca, ainda, que o consumo desses itens tem sido reduzido desde 2009, quando o MMA realizou reformas. “Isso demonstra a tendência de redução para o consumo consciente”, reforça.SAIBA MAISA Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) incentiva a prática de ações que envolvam mudanças de atitudes nas atividades públicas, investimentos, compras, contratações e serviços prestados. Atualmente, 178 instituições públicas participam do programa.A A3P também prevê a sensibilização e capacitação dos servidores, além da promoção da melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho. O programa é dividido em cinco eixos temáticos. Os dados apresentados referem-se aos primeiro eixo que prevê usar os recursos naturais e bens públicos de forma econômica e racional, evitando o desperdício. Isso inclui o uso racional de energia, água e madeira, além do consumo de papel, copos plásticos e outros materiais de expediente.
Sábado, 23 Março 2013 12:01

Crianças pelo meio ambiente

Website voltado para o público infantil abre o debate sobre conservação dos recursos naturais LUCAS TOLENTINO Um sistema de internet capaz de ligar crianças de todo o país com um objetivo comum: salvar os recursos naturais. Essa é a proposta da "Rede+Criança - Alô, planeta Terra: vamos nos conectar". A plataforma foi lançada na tarde desta sexta-feira (22/03), no Rio de Janeiro, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e pela apresentadora Xuxa Meneghel. A ferramenta resulta de articulação lançada na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), realizada em junho de 2012. Criada pela Fundação Xuxa Meneghel, a Rede+Criança conta com a parceria do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e consiste numa página virtual dedicada ao público infantil. Pelo website, crianças em qualquer lugar do mundo poderão escrever textos, encaminhar fotos e compartilhar experiências a respeito do meio ambiente. A plataforma tem o objetivo de contribuir para as políticas públicas em desenvolvimento no país e estimular a discussão do tema entre os meninos e meninas de todo o país. O envolvimento do público infantil na questão ambiental é uma forma de chamar a atenção da sociedade. Para a ministra, é importante reforçar o conceito de responsabilidade comum em relação ao tema. "Uma rede como esse dá o sentido de coletividade em um mundo que está ficando cada vez mais individualizado", analisou. "É preciso criar espaços diversos para que todos possam dialogar e discutir o meio ambiente."DEBATE O lançamento da plataforma virtual ocorreu no Jardim Botânico do Rio de Janeiro e teve a participação de crianças e adolescentes de várias partes do Brasil. Durante o evento, o público mirim participou do debate "Sustentabilidade: um diálogo entre gerações". Além da ministra e de Xuxa, o bate-papo incluiu a atriz Christiane Torloni e a secretária nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Angélica Moura Goulart. O diálogo girou em torno das diferentes formas de preservar os recursos naturais, desde ações simples que podem começar em casa até o combate ao desmatamento. "O movimento é importante porque traz um conceito amplo da sustentabilidade e trata também de questões ligadas aos direitos humanos", declarou a ministra.  Para Xuxa, é importante dar espaço para o público infantil no debate ambiental. "As crianças também precisam ser ouvidas. Espero que haja muitas contribuições na rede e que elas sejam vistas. É assim que a gente começa e chega a um resultado legal", defendeu. "Estamos vendo nascer no país um novo conceito. O amor à natureza está sendo despertado também aqui no asfalto", emendou Christiane Torloni.   O evento marcou ainda o lançamento do livro Carta das Crianças para a Terra. A publicação mostra o histórico do projeto +Criança na Rio+20, embrião que originou a plataforma virtual. A carta foi escrita por meninos e meninas e entregue para a Izabella durante a Rio+20.Confira mais fotos no Flickr 
Sexta, 22 Março 2013 19:03

Segurança hídrica é desafio

Sociedade precisa tomar conhecimento de que água é um recurso finito e escassoLUCIENE DE ASSISEspecialistas, comunicadores e representantes da sociedade civil participaram, na tarde desta sexta-feira (22/03), da sexta edição do seminário “Água, Comunicação e Sociedade no Ano Internacional de Cooperação pela Água”, realizado com o objetivo de divulgar como é feita a gestão dos recursos hídricos no Brasil. Durante o evento, realizado no Museu da República, em Brasília, foi lançado um selo comemorativo à data, que integra as atividades pelo Dia Mundial da Água, data instituída pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) em 1992. O seminário foi promovido, de forma conjunta, pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), Agência Nacional de Águas (ANA), Unesco e da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal, com apoio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e do Museu da República. Na abertura do evento, o secretário executivo do MMA, Francisco Gaetani, lembrou que o Brasil está em posição de destaque por ser um país megadiverso em água, florestas e biodiversidade. “A segurança hídrica é um dos grandes desafios da humanidade neste século”, disse Gaetani, representando a ministra Izabella Teixeira.FONTE DE VIDAO diretor da ANA, João Gilberto Lotufo, lembrou que a água é um bem sem o qual não se consegue viver, daí a necessidade de se fazer com que a sociedade participe de eventos como as comemorações pelo Dia Mundial da Água, um recurso finito e cada vez mais escasso, alertou. Como 2013 é o Ano Internacional de Cooperação pela Água, o representante da Unesco no Brasil, Lucien André Muñoz, disse que as diferentes parcerias em torno do tema mostra a relevância desta substância para a vida, a saúde e o desenvolvimento humano. Ele acredita que a gestão eficiente desse recurso natural passa pela conscientização dos usuários, dentro e fora das fronteiras brasileiras. “Cooperação é nossa palavra de ordem”, enfatizou.A 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, prevista para ocorrer de 24 a 27 de outubro com o tema resíduos sólidos, foi apresentada aos participantes do seminário pelo diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do MMA, Geraldo Vitor de Abreu, que enfatizou o impacto dos resíduos gerados na gestão dos recursos hídricos. A proposta colocada pelo MMA na política ambiental brasileira, segundo Abreu, tem como meta a eliminação dos lixões até 2014, eliminando-se um modelo que gerou passivo ambiental e social impactantes, pois envolve, hoje, pelo menos 600 mil trabalhadores que fazem a catação nos lixões. TUDO AZULEm comemoração ao Ano Internacional de Cooperação pela Água e para incentivar a participação popular na Hora do Planeta, a partir da noite desta sexta-feira, 22/3, os principais edifícios da Esplanada dos Ministérios serão iluminados de azul em função de uma parceria entre a ANA, GDF, Unesco, WWF Brasil e o Programa Água Brasil do Banco do Brasil. O objetivo desta iniciativa é chamar atenção da sociedade para as questões que envolvem o uso e a preservação da água, desafio crescente dos governos de todos os países.A quinta edição da Hora do Planeta ocorrerá no sábado, dia 23, entre 20h30 e 21h30, quando a luz azul da Esplanada dos Ministérios será apagado, bem como a iluminação dos demais edifícios públicos do GDF e de toda a Terra, numa demonstração de que as pessoas estão preocupadas e dispostas a fazer sua parte para combater o aquecimento global. Na sequência, os prédios voltam a receber a azul até domingo, 31 de março. Serão iluminados o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto, o Palácio do Buriti e a Catedral.A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela organização não governamental WWF. Este ano, a entidade chamará atenção para os desafios em torno dos recursos hídricos, por se tratar do Ano Internacional de Cooperação pela Água.
Sexta, 22 Março 2013 18:56

Parceria pela Tijuca

Governo federal e prefeitura do Rio firmam parceria em favor da unidade de conservação federal que recebe o maior número de visitantes em todo o paísLUCAS TOLENTINOO governo federal e a prefeitura do Rio de Janeiro atuarão de forma compartilhada na gestão do Parque Nacional da Tijuca. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o prefeito Eduardo Paes e autoridades locais se reuniram nesta sexta-feira (22), no Rio, no comitê de acompanhamento da gestão compartilhada do espaço. Na ocasião, foi assinado protocolo de cooperação entre o poder público e a sociedade civil para o fomento de ações sustentáveis no local.A intenção é dar agilidade aos projetos previstos e promover melhorias que transformem o parque em exemplo de gestão a ser seguido no restante do país. A ministra destacou o potencial e a necessidade de investimentos na área. "É importante trazer estratégias inovadoras para a gestão de florestas e dar visibilidade ao parque, como um modelo para o país", declarou. SATÉLITEA ministra citou, como exemplo de inovação, as imagens de satélite de todo o país adquiridas pelo MMA e encaminhadas, esta semana, aos governos estaduais, como parte da implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que pretende regularizar 5,2 milhões de propriedades rurais. Segundo Izabella, o sistema também auxiliará a tomada de decisões sobre o parque. "Esse é um instrumento de planejamento que tem de ser usado", alertou. "O foco tem de se reajustado e o desafio é correr atrás dos prejuízos".Estabelecido por meio de portaria publicada em julho de 2012, o comitê tem se firmado como um canal de diálogo entre os diversos envolvidos na gestão do parque. "A gestão compartilhada é um avanço para a Floresta da Tijuca", afirmou o secretário de Meio Ambiente do Rio, Carlos Minc, que também participou do evento. O prefeito Eduardo Paes defendeu a participação do terceiro setor nesse processo. "Algumas ações de custeio podem ser feitas por meio de parcerias com organizações não governamentais", afirmou.COOPERAÇÃOO acordo assinado durante a reunião permitirá cooperação técnica entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Fundação SOS Mata Atlântica nos trabalhos desenvolvidos na Floresta da Tijuca. O espaço é a unidade de conservação federal que mais recebe visitantes. Por ano, mais de 2,5 milhões de pessoas passam pelo parque de 3.972 hectares, que abriga pontos turísticos como o Monumento ao Cristo Redentor, no Morro do Corcovado, e a Vista Chinesa.Por meio da parceria, serão realizados estudos para o planejamento de um fundo financeiro destinado à conservação e ao manejo do parque. Também será avaliado o potencial de captação de recursos por meio de adoção de áreas, patrocínio e outras fontes de recursos.
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