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Notícias

Sexta, 13 Julho 2012 16:20

Conama mantém 490 multas

Desmatamento, incêndio criminoso em matas e florestas, uso de fogo sem autorização e atividades envolvendo madeira e carvão sem a devida licença compõem a maioria dos processos analisados.Letícia VerdiA Câmara Especial Recursal do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) finalizou o julgamento de 641 recursos contra multas e outras penalidades aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Do total, 76% foram mantidos (490). Os recursos foram parcialmente aceitos em 28 processos, 32 foram cancelados e 91 já estavam prescritos.Para analisar e julgar todos os processos, o colegiado realizou 31 reuniões ordinárias e cinco extraordinárias. Com a conclusão da análise dos recursos, a Câmara foi suspensa, mas pode voltar a se reunir para julgar outros processos que sejam encaminhados pelo Ibama."Esse trabalho foi importante porque tínhamos um enorme passivo, após uma sucessão de alterações legislativas quanto à competência do Conama como instância recursal, além de divergência de interpretação jurídica", explicou a diretora do Departamento de Apoio ao Conama, da Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente, Adriana Mandarino.QUEM DECIDIUParticiparam da análise dos recursos advogados, representantes dos ministérios do Meio Ambiente e da Justiça, do Instituto Chico Mendes (ICMBio), do Ibama, das entidades ambientalistas (Ponto Terra, Ecodata e Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza), das entidades empresariais (Confederação Nacional da Indústria e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e laborais (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio).Segundo Juliana Corbacho, advogada da União da Consultoria Jurídica do MMA, a maioria dos processos tratava de multas por desmatamento, provocação de incêndio em matas e florestas, uso de fogo sem autorização e atividades envolvendo madeira e carvão sem a devida licença da autoridade competente.A Câmara Especial Recursal do Conama foi criada em 2009 com a finalidade de julgar recursos administrativos de forma definitiva, devido ao acúmulo de processos que esperavam por julgamento. Antes, essa função era exercida pela Câmara Técnica de Assuntos Jurídicos do Conama.
Quinta, 12 Julho 2012 19:01

As impurezas que a água esconde

CNHR propõe ações nas áreas ciência e desenvolvimento tecnológico para melhorar a qualidade da água destinada ao consumo humano. Tratamento atual apresenta falhas.Luciene de AssisO Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) aprovou moção que propõe ações de ciência e desenvolvimento de tecnologias destinadas à melhoria de técnicas de monitoramento e tratamento de cursos d'água para abastecimento humano e seus afluentes. O objetivo desta iniciativa é incentivar a pesquisa e a adoção de tecnologias capazes de retirar da água distribuída às residências as nanopartículas - porções de material de apenas alguns átomos de tamanho, com propriedades muito diferentes do mesmo material em grandes quantidades - poluentes, orgânicas e inorgânicas, além de eliminar os micro-organismos patogênicos."Essas nanopartículas poluentes não são eliminadas com o tratamento atual que se dá à água, por isso é necessário investir em pesquisa e tecnologia, e no uso de membranas importadas para melhorar o processo", explica o coordenador-geral de Mudanças Globais de Clima do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Sanderson Leitão, conselheiro do CNRH/MMA. Segundo ele, os métodos atuais não são efetivos. "A tendência é aumentar a contaminação por micropoluentes que causam, por exemplo, câncer, infertilidade, outros distúrbios metabólicos e endócrinos, para citar alguns problemas, e isso é muito preocupante", insiste Leitão, autor dessa moção junto ao Conselho.DROGAS E ADITIVOSNo texto da moção aprovada pelos integrantes do CNRH consta uma lista de micropoluentes emergentes, provenientes de medicamentos, drogas ilícitas, produtos de beleza, higiene pessoal e limpeza, de aditivos industriais, aditivos de gasolina, agrotóxicos e produtos resultantes da transformação desses micropoluentes. Segundo Sanderson Leitão, essas são algumas das substâncias que escapam à filtragem e tratamento químico dado à água destinada ao consumo humano, ingeridas diariamente pelos brasileiros.Entre as últimas deliberações do Conselho Nacional de Recursos Hídricos estão os critérios gerais de classificação de barragens por categoria de risco, dano potencial associado, e pelo seu volume. Os conselheiros também aprovaram diretrizes destinadas a implementar a Política Nacional de Segurança de Barragens e a atuação do Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens; além dos critérios e linhas normativas que permitam colocar em prática os instrumentos de outorga e de enquadramento em rios efêmeros (secam numa determinada época do ano) e intermitentes."A outorga confere ao interessado o direito de captar água ou de lançar resíduos em um curso de água e o enquadramento define a quantidade e a qualidade da água, além de estabelecer metas futuras compatíveis com o uso que se quer dar a um rio intermitente e a um efêmero", esclarece Ana Cristina Mascarenhas, gerente de apoio do CNRH/MMA.ATRIBUIÇÕESEla destaca, ainda, as principais atribuições do conselho, conforme o estabelecido pela Lei de Segurança das Barragens (12.334/2010), que estabeleceu a Política Nacional de Segurança de Barragens: definir como será a implementação da Política Nacional de Segurança de Barragens e como será a atuação do Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens.Ana Cristina explica que cabe ao Conselho analisar o relatório de segurança de barragens, inclusive propondo melhorias nas obras existentes. "Depois de avaliar e discutir o relatório, o CNRH o encaminhará ao Congresso Nacional para deliberações", acrescentou.
Quinta, 12 Julho 2012 18:30

Comunidades tradicionais na web

Ypadê, palavra que, no contexto dos povos de terreiro, significa o ato de reunir, é o nome do portal que se propõe a promover o fortalecimento de 25 milhões de brasileiros e servir como fórum de debates de suas necessidades.Sophia GebrimOs povos e comunidades tradicionais brasileiras acabam de ganhar mais um aliado: o portal Ypadê. Lançado no último mês de junho, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), o site tem o objetivo de promover o fortalecimento das organizações representativas e de apoio de Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs).O sistema funciona por meio do mapeamento dessas organizações e de uma plataforma virtual, que já conta com um cadastramento inicial de organizações e que permite não só a consulta aos dados, como também a inclusão de novas organizações e atualização de cadastros. A plataforma também possibilitará a interlocução entre essas organizações na web, com ferramentas interativas como fóruns de debates, atualização de eventos e notícias."Desde 2005, na realização do I Encontro de Comunidades Tradicionais, uma das lacunas observadas no diálogo entre governo e sociedade civil são voltadas para a questão de quantificação, qualificação e localização dos povos e comunidades tradicionais do Brasil", destaca a analista ambiental do Departamento de Extrativismo da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Renata Apoloni.FORTALECIMENTONesse contexto, uma das iniciativas do Ministério do Meio Ambiente foi trabalhar no fortalecimento da articulação de organizações representativas e entidades de apoio de povos e comunidades tradicionais, com a meta de formar redes. A analista do MMA conta que, a partir de 2008, deu-se início a discussão do Projeto Ypadê, em parceria com a sociedade civil da Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT).O nome Ypadê surgiu da tradução da palavra no contexto dos povos de terreiro, que significa o ato de reunir, e segundo membros da CNPCT foi adotada com um sentido de "um coletivo de pessoas reunidas para celebrar, trabalhar, decidir, entre outras coisas que se faz ou que se pensa em conjunto".ETAPASA primeira fase do trabalho de construção do site ocorreu com o desenvolvimento de uma metodologia conjunta entre a consultoria contratada - Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA), e os representantes de povos e comunidades tradicionais da CNPCT. Foram desenvolvidos questionários a serem aplicados por diferentes segmentos dos PCTs a fim de obter um mapeamento representativo das redes desses povos.Durante a segunda fase do projeto, os questionários foram aplicados pelos representantes dos PCTs, chamados articuladores do projeto, para os segmentos: povos de cultura cigana, pescadores artesanais, comunidades pantaneiras, povos de terreiro, comunidades de fundo de pasto, quebradeiras de coco-babaçu, catadoras de mangaba, geraizeiros e pomeranos.Como etapa final, realizou-se a sistematização das informações coletadas pelos articuladores, resultando no Portal Ypadê, que poderá ser alimentado com informações de outras organizações e segmentos, aumentando a rede estabelecida, bem como atuar como instrumento de consulta para ampliar o conhecimento sobre esses povos e fortalecer suas interações.Até junho de 2012, foram cadastradas no portal 1.021 organizações, entre organizações de apoio e/ou representação de povos e comunidades tradicionais. Dentre as organizações cadastradas até o momento estão as dos povos de cultura cigana; povos e comunidades de terreiro; quilombolas; extrativistas, entre eles quebradeiras de coco de babaçu, catadoras de mangaba, cipozeiros, seringueiros, castanheiros, apanhadores de flores sempre-viva, piaçaveiros, andirobeiras.SAIBA MAISPovos e comunidades tradicionais são reconhecidos pelo Decreto 6.040, de 2007, como "grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição."Há uma grande sociodiversidade entre os PCTs do Brasil. Segundo estimativas do professor e antropólogo Alfredo Wagner, cerca de 25 milhões de pessoas, um quarto do território nacional corresponde a povos e comunidades tradicionais, entre eles: povos indígenas, quilombolas, seringueiros, castanheiros, quebradeiras de coco-de-babaçu, comunidades de fundo de pasto, faxinalenses, pescadores artesanais, marisqueiras, ribeirinhos, varjeiros, caiçaras, praieiros, sertanejos, jangadeiros, ciganos, açorianos, campeiros, varzanteiros, pantaneiros, geraizeiros, veredeiros, vaatingueiros, retireiros do Araguaia, entre outros.Conheça o portal Ypadê: http://www.caa.org.br/ypade
Quinta, 12 Julho 2012 18:17

Manejo para produção de lenha

MMA e SFB ajudarão agricultores e indústrias da região da caatinga a obter matriz energética de forma ambientalmente sustentávelFabiana VasconcelosDo SFBO Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF) e o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC) lançaram nesta quarta-feira (11/07), duas novas chamadas de projetos que vão contribuir para a sustentabilidade da cadeia da lenha e do carvão no Nordeste, região que tem cerca de 30% da matriz energética formada por esses produtos florestais.A estratégia dos fundos – geridos pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), respectivamente – é apoiar, de um lado, agricultores da reforma agrária com assistência técnica para a produção de lenha e carvão por meio do manejo florestal. E, de outro, as empresas que consomem esses insumos no aquecimento de fornos, para que alcancem uma maior eficiência no uso desses recursos florestais.PÚBLICO ALVOPodem ser beneficiados agricultores familiares do Seridó, Médio Sertão e Cariri Ocidental, na Paraíba, e do Sertão do Apodi, no Rio Grande do Norte. Para as empresas, as regiões – com exceção do Cariri Ocidental –, são as mesmas, acrescidas do Agreste Meridional de Pernambuco. O prazo para envio vai até 12 de agosto.Os locais escolhidos têm, em comum, uma grande demanda por produtos florestais para o abastecimento de polos industrial, têxtil, de cal e de cerâmica. A lenha, o carvão e resíduos florestais chegam a representar cerca de 90% da energia utilizada na fabricação desses produtos, segundo Anuário Estatístico 2011 do Ministério de Minas e Energia.Os assentados que forem atendidos ajudarão a prover lenha legalizada e sustentável no mercado. Os benefícios, porém, não são só econômicos. "O manejo traz, junto com a legalização, dignidade para os agricultores, que vão cortar lenha com segurança e assistência técnica. E quem tem plano de manejo, obrigatoriamente, vai ter reserva legal averbada e área de proteção ambiental respeitada, senão o plano não é aprovado", afirma o chefe da Unidade Regional Nordeste do SFB, Newton BarcellosJá as empresas que tiverem seus projetos escolhidos contarão com assistência para aumentar a eficiência energética dos seus processos de produção. De acordo com o coordenador do FNDF, Fábio Chicuta, "mudanças na estocagem, secagem e separação da lenha, aliada a adaptações nos fornos, por exemplo, melhoram o uso do insumo energético, reduzem custos e evitam desperdício".CONCENTRAÇÃOO Seridó e o Médio Sertão, na Paraíba são conhecidos pela concentração de empresas de cerâmica vermelha, segmento da indústria que, em todo o Nordeste, utiliza cerca de 8 milhões de metros cúbicos de lenha por ano.A importância de investir em lenha produzida de forma sustentável fica mais evidente ao se avaliar o crescimento do consumo de produtos de cerâmica vermelha, como telhas, tijolos, lajotas e tubos. Em 2006, o número de peças consumidas per capita no país era de 368. Em 2010, saltou para 444,5 unidades per capita.No Cariri Ocidental, a lenha produzida abastece pequenos empreendimentos locais, mas a região tem surgido como uma fornecedora para empresas de fora da Paraíba. No Sertão do Apodi, no Rio Grande do Norte, a demanda mais forte vem das indústrias de cal.No Agreste Meridional de Pernambuco, o setor têxtil demanda enorme quantidade de lenha para aquecer caldeiras utilizadas no processo produtivo. O Agreste Pernambucano é o segundo maior produtor têxtil do Brasil.Confira as chamadas em www.florestal.gov.br/chamadasfndf
Quinta, 12 Julho 2012 16:35

Não dá para jogar no lixo

MMA abre espaço para o setor privado apresentar propostas que estabeleçam os caminhos de volta de lâmpadas fluorescentes e embalagens em geral para reciclagem, garantindo o armazenamento adequado em todo o processo.Rafaela RibeiroO Ministério do Meio Ambiente (MMA) publicou dois editais de chamamento com o objetivo de elaborar acordos setoriais para implantação de sistemas de logística reversa. O primeiro trata das lâmpadas fluorescentes, de vapor sódio e mercúrio e de luz mista. O segundo abrange embalagens em geral, envolvendo, produtos nelas comercializados. Os editais convocam fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes a apresentar propostas para estabelecer o caminho de retorno das lâmpadas e das embalagens, em geral aos seus fabricantes, e, em seguida, a destinação desses resíduos.As propostas a serem apresentadas deverão conter a obrigatoriedade de destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos, por meio de reciclagem, recuperação, ou demais meios de destinação, e disposição final apenas de rejeitos em aterros. Deve ser definido como responsabilidade de todos os setores da cadeia produtiva envolvidos a implantação de um sistema de recolhimento dos produtos após o uso pelo consumidor, independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos.De acordo com o responsável pela Diretoria de Ambiente Urbano da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU) do MMA, Silvano da Costa, com a publicação dos editais, foi dado um passo muito importante para a viabilização da logística reversa dessas duas cadeias. "Espera-se que o setor privado consiga apresentar propostas de acordos setoriais que viabilizem, ao mesmo tempo, o aumento da reciclagem, a redução dos impactos ambientais e a geração de emprego e renda", disse. Costa também acredita ser fundamental que o setor privado se articule para a apresentação das propostas.COMPARTILHAMENTOA proposta deve reforçar a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, um dos principais conceitos da Política Nacional de Resíduos Sólidos. O caminho de volta sugerido deve dividir a responsabilidade entre fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores. Nessa linha, cada um deve ter seu papel bem estabelecido, de forma individualizada e encadeada. A proposta também tem que contemplar todas as etapas do ciclo de vida do produto.Por meio de suas entidades representativas de âmbito nacional, fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores poderão apresentar proposta de acordo setorial de abrangência nacional. Os interessados terão prazo de 120 dias a contar da data de publicação do edital (09/07) para apresentar suas propostas.Os editais estão disponíveis na página do Ministério do Meio Ambiente nos links:http://www.mma.gov.br/images/editais_e_chamadas/SRHU/mma_edital_de_chamamento_lampadas.pdfhttp://www.mma.gov.br/images/editais_e_chamadas/SRHU/mma_edital_de_chamamento_embalagens.pdf
Durante evento Rumo à Rio+20, no Rio de Janeiro, Izabella Teixeira afirmou que repensar a governança ambiental na Organização das Nações Unidas (ONU) estimula a revisão do setor no Brasil, intervindo em uma estrutura que tem mais de 40 anosCamilla ValladaresA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que repensar a governança ambiental no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU) estimula a revisão do setor no Brasil, intervindo em uma estrutura que tem mais de 40 anos. A declaração foi feita nesta segunda-feira (16/04) durante o evento Rumo à Rio+20: Debate sobre Governança Ambiental, organizado pelo Ministério do Meio Ambiente no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.O evento é o segundo de uma série que ainda contará com um debate com a mídia previsto para maio. A edição anterior abordou o tema da economia verde que, juntamente com governança para o desenvolvimento sustentável, é um dos principais temas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).Para o diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Achim Steiner, presente à reunião, a capacidade de gerir as ações de meio ambiente nos países de maneira sustentável e a necessidade de fortalecimento dos órgãos que cuidam do setor em todo o mundo são razões pelas quais a Rio+20 será um sucesso.Governança para o desenvolvimento sustentável é um dos principais temas da Rio+20. Entre as propostas já em discussão está a criação de um conselho de desenvolvimento sustentável da ONU. As sugestões giram em torno do fortalecimento do PNUMA enquanto programa ou transformando-o em agência da ONU.AUTONOMIASteiner afirmou que independente do formato que tenha a mudança a ser feita no PNUMA o importante é que se constitua uma instância com autonomia e mandato. Lembrou ainda que países que investiram em políticas sociais e de meio ambiente, ao mesmo tempo em que se desenvolviam, estão hoje entre os mais desenvolvidos economicamente.Representantes de governos de mais de 100 países já confirmaram presença na Rio+20 acontece na capital fluminense de 20 a 22 de junho. Entre os pontos que serão abordados estão deliberações construídas pela sociedade civil em eventos que começam dia 13 de junho, também no Rio de Janeiro.
Quinta, 12 Julho 2012 15:49

Opiniões sobre o clima

MMA ouve a população sobre medidas que devem ser adotadas para reduzir os problemas causados pelas emissões atrópicas de gases de efeito estufa.Lucas TolentinoO secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Klink, participa, nesta quinta-feira (12/07), da consulta pública presencial à população da Região Sul referente aos quatro Planos Setoriais de Mitigação e de Adaptação em Mudanças do Clima. O encontro é realizado em Curitiba e se divide em pacotes de medidas para as áreas de indústria, da mineração, da saúde e de transporte e mobilidade urbana.A consulta integra a Política Nacional sobre Mudanças do Clima (PNMC) e pretende estabelecer políticas para o alcance de objetivos como a redução dos problemas causados pelas emissões atrópicas de gases de efeito estufa. No evento, estão sendo discutidos os pontos focais dos planos setoriais e as possíveis mudanças propostas pelos participantes.Serão realizadas consultas presenciais nas cinco regiões do país. Na última semana, o evento ocorreu no Rio de Janeiro. Na próxima quarta-feira (18/07), será a vez de ouvir as contribuições de representantes do Nordeste, em encontro que ocorrerá no Recife. Em seguida, serão feitas consultas em Palmas, Manaus e Brasília.CONSULTA ELETRÔNICAOs quatro planos setoriais também ficarão disponíveis para consulta eletrônica até o dia 15 de agosto, na página virtual do MMA. Depois disso, as sugestões e propostas enviadas pela população serão compiladas e submetidas a processo de aprovação para passarem a integrar o conteúdo dos documentos. O objetivo é readequá-los às demandas da sociedade e incorporar novas ações.Com a conclusão dos planos, a intenção é que a execução das medidas contribuam para o alcance da meta nacional de redução entre 36,1% a 38,9% das emissões projetadas para 2020. A implantação e o monitoramento dos documentos serão conduzidos pelos respectivos órgãos setoriais, com a coordenação do Grupo Executivo sobre Mudança do Clima (Gex).
Quarta, 11 Julho 2012 18:37

Senado debate Lei Florestal

Secretário defende mudanças propostas pelo executivo. MMA também comemora redução do desmatamento na amazônia.Luciene de AssisO fundamento central da nova Lei Florestal tem por base a proteção e o uso sustentável das florestas e demais formas de vegetação nativa em harmonia com a promoção do desenvolvimento econômico. Com este argumento o secretário de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Brandão Cavalcanti, abriu sua apresentação sobre a Lei nº 12.651/2012 e os impactos de médio e longo prazo em relação às metas da Política Nacional sobre Mudanças Climáticas.O assunto foi um dos temas dos debates da tarde desta quarta-feira (11/07), na Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC), pauta que incluiu, também, o desmatamento na amazônia. Neste caso, as informações foram apresentadas pelo diretor de Políticas de Combate ao Desmatamento do MMA, Francisco José Barbosa Oliveira Filho. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram uma redução 76,9% nos índices de desmatamento de 2004 a 2011.USO DA TERRAPara o secretário Roberto Cavalcanti, cerca de 70% das emissões nacionais de gás de efeito estufa, em termos de CO2, provêm do setor mudança de uso da terra e florestas. "A disciplina jurídica das florestas brasileiras [e outras formas de vegetação] é fundamental na estratégia nacional de mitigação da mudança do clima", afirma. "Até que ponto as modificações na nova Lei Florestal brasileira interferem no cumprimento dos compromissos assumidos pelo Brasil no âmbito do regime de combate à mudança do clima?".Os problemas ambientais dos outros países são semelhantes aos dos brasileiros e os princípios da Lei Florestal também são quase universais, argumentou. Cavalcanti ressaltou o fato de a nova lei, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, admitir para a pequena propriedade ou posse rural familiar o plantio de culturas temporárias e sazonais de vazante, desde que não implique na supressão de novas áreas de vegetação nativa nas áreas de proteção permanente (APPs).
Quarta, 11 Julho 2012 18:19

Curso capacita 431 gestores

Nove estados e 145 municípios foram envolvidos no projeto. Alunos estarão aptos a orientar tecnicamente agricultores de todo o país sobre o uso do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR)Sophia GebrimO Curso de Capacitação sobre Regularização Ambiental em Propriedades Rurais (PNC Rural III) teve a sua 3ª edição encerrada nesta quarta-feira (11/07), em Rondônia, com a formação de 431 gestores estaduais e municipais. As edições anteriores do curso ocorreram em 2011 e 2010, respectivamente, com a formação de cerca de 300 alunos, representantes dos setores ambiental e rural.O treinamento, promovido pelo Departamento de Coordenação do Sisnama (Sistema Nacional do Meio Ambiente) da Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente, teve duração de três meses, com aulas semipresenciais (ensino a distância), além de módulos presenciais em nove estados: Alagoas, Goiás, Maranhão, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e Sergipe.PÚBLICO ALVOParticiparam do curso alunos de 145 municípios. Eles estarão aptos a orientar tecnicamente agricultores de todo o país sobre o uso do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR), ferramenta eletrônica utilizada no processo de adequação e regularização ambiental das propriedades rurais.Como parte do cronograma da capacitação, a temática do curso foi definida com base em diretrizes, desafios e políticas públicas do Ministério do Meio Ambiente. Também foram ouvidas as demandas identificadas e apresentadas pelos estados e municípios ao Departamento de Coordenação do Sisnama, o que gerou a elaboração de módulos específicos sobre noções de georreferenciamento, introdução à regularização ambiental rural, Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa Mais Ambiente.
Quarta, 11 Julho 2012 17:10

Cerrado apresenta propostas de ZEE

Ministério do Meio Ambiente seleciona e apoia propostas de elaboração de Zoneamento Ecológico Econômico em dez estados e no Distrito FederalSophia GebrimA partir desta quarta-feira (11/07) representantes de dez estados e do Distrito Federal podem apresentar propostas ao Edital de Chamamento Público 003/2012, da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (SEDR/MMA). O edital busca apoiar as unidades federadas do bioma cerrado na elaboração de seus respectivos Zoneamentos Ecológicos Econômicos (ZEEs). Poderão apresentar propostas Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal."Em atenção à Política Nacional de Mudança do Clima (PNMC) e ao Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no bioma cerrado (PPCerrado), o objetivo do edital é fortalecer a gestão e o ordenamento ambiental territorial do bioma Cerrado", destaca o gerente de Zoneamento Ecológico Econômico da SEDR/MMA, Bruno Abe Saber Miguel. Ele explica que o cerrado atualmente apresenta índices de desmatamento superiores aos observados na Amazônia e necessita de instrumentos que agreguem a base ambiental ao planejamento do uso e da ocupação de seu território.Cada proposta pode atingir o valor de até R$ 400 mil e deve ser apresentada até o dia 31 de agosto no Sistema de Convênios do Governo Federal - Siconv (www.convenios.gov.br), por meio do código de programa 4400020120123. "Os estados irão apresentar as propostas de acordo com as demandas locais", orienta o gerente. A partir daí, serão classificadas e efetivadas à medida que o recurso de apoio ao edital for liberado. Podem participar do edital representantes do poder executivo das unidades da federação abrangidas pelo bioma cerrado.Confira o Edital de Chamamento Público 003/2012.
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