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Notícias

Quinta, 16 Agosto 2012 18:32

Uma parceria que deu certo

Secretário destaca bons resultados obtidos pelo trabalho conjunto desenvolvido pelo governo federal com movimentos sociais, em favor da regularização ambiental.Sophia GebrimA importância da parceria do governo federal com movimentos sociais em favor da regularização ambiental foi destacada pelo secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral, na manhã desta quinta-feira (16/08) durante a abertura da Oficina Adequação Ambiental de Propriedades da Agricultura Familiar. A oficina acontece até amanhã (17/08) no Centro de Treinamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Centre/Ibama), no Setor de Autarquias Sul, em Brasília. O objetivo do encontro é promover atividades de capacitação nos temas relacionados à agricultura familiar, educação ambiental e regularização de propriedades rurais."O Programa Mais Ambiente, que institui o Cadastro Ambiental Rural, veio de demanda do Grito da Terra de 2007", disse o secretário. Desde a criação do programa, essa parceria só vem sendo fortalecida pela importância da agenda e representação dos agricultores familiares no atual cenário, de forma a auxiliar na formulação de políticas públicas e garantir que a regularização ambiental chegue a todas as regiões brasileiras. "Esses encontros destacam, ainda, o papel do homem do campo no sucesso de ações como esta", acrescentou.MULTIPLICADORESA oficina faz parte da série de eventos que o Ministério do Meio Ambiente, por meio das secretarias de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR) e Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC), está promovendo para a formação de multiplicadores do Programa Mais Ambiente e do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Nessa etapa, os participantes são representantes da agricultura familiar, com representação da Associação Nacional da Agricultura Camponesa (Anac). Com a participação de membros das secretarias de Agricultura e Meio Ambiente dos Estados e lideranças de agricultores familiares, a expectativa é que sejam formados cerca de 30 multiplicadores no encontro.Durante as atividades da Oficina será apresentado aos representantes da Anac o Programa Mais Ambiente, objetivos e estratégias e desafios para promover a regularização ambiental nos imóveis rurais e o fortalecimento da gestão ambiental rural no plano nacional, além dos instrumentos e arranjos institucionais, etapas e metas previstas para a execução das ações. Também será promovido um trabalho em grupo para compartilhar o entendimento sobre educação ambiental e seu papel para a regularização ambiental das propriedades rurais e o desenvolvimento rural sustentável.Mais informações sobre a Oficina Adequação Ambiental de Propriedades da Agricultura Familiar no telefone: (61) 2028-1763
Quinta, 16 Agosto 2012 18:02

País está mais consciente

Pesquisa mostra que, nos últimos 20 anos, houve clara evolução nas preocupações ambientais do brasileiro.Letícia VerdiVinte anos depois do primeiro estudo, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) apresentou, nesta quinta-feira (16/08), os dados comparativos de todo o período (1992 a 2012), que indicam clara evolução na consciência ambiental do brasileiro. Os resultados da pesquisa deste ano, "O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável", mostram um retrato sobre o tema e apontam tendências que vão colaborar com as próximas políticas públicas de meio ambiente."O ministério participou de todo o processo, desde a elaboração das perguntas até o treinamento dos profissionais que aplicaram a pesquisa", afirmou a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo. "Inclusive, verificamos a aplicação dos questionários. Queremos seriedade e confiabilidade nos dados".A pesquisa aponta que 85% da população estão dispostos a aderir à campanha de redução do uso de sacolas plásticas. E, onde há campanha, 76% aderiram a ela. "Para o MMA, as sacolas plásticas são um flagelo ambiental", frisou Samyra Crespo durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira. Ela destacou o aspecto poluidor das sacolinhas, além do perigo de morte que elas representam para os animais.PRINCIPAIS NÚMEROSAbaixo, os principais resultados da pesquisa. Em 20 anos, diminuiu consideravelmente o número de brasileiros que não sabe identificar os problemas ambientais: de 47% foi para 10%. Ou seja, a percepção do brasileiro sobre meio ambiente quadruplicou neste período. 28% dos brasileiros se orgulham do Brasil por causa do meio ambiente (natureza) Sobrevivência é o que motiva o cuidado com o meio ambiente. Entre os problemas ambientais do Brasil apontados pelos entrevistados, o lixo subiu de 4%, em 1992, para 28%, em 2012. Separação do lixo: 48% dos brasileiros dizem que separam. 30% levam sacola própria ou carrinho para fazer compras e evitam sacolas plásticas. 76% aderem à redução de sacolinhas plásticas. A Região Sul é campeã em consciência ambiental. 55% sabem o que é consumo sustentável por lá. 80% separam o lixo. Houve uma descentralização sobre a percepção do brasileiro em relação a quem tem a responsabilidade de solucionar os problemas: governo estadual dobrou (de 33 a 61%), prefeituras subiu (30 a 54%) e comunidade aumentou (15 a 21%). Mas a noção de que cabe ao governo cuidar do meio ambiente ainda se sobressai à responsabilidade individual e coletiva. Na média nacional, 34% sabem o que é consumo sustentável. O consumo de orgânicos cresce. Vinte anos atrás, só se encontravam produtos sem agrotóxicos em feiras e mercados especializados. Hoje, muitos supermercados já oferecem essa opção. CONCLUSÕES Quanto mais urbano e escolarizado, mais consciente o brasileiro é das questões ambientais. A pesquisa mostra que conceitos sofisticados como "desenvolvimento sustentável", "consumo sustentável" ou "biodiversidade" já fazem parte do repertório de muitos brasileiros. A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a campanha Saco é um Saco ecoam junto à população. Nesses 20 anos, os jovens entraram no ranking da consciência ambiental. Este dado já é resultado do trabalho que vem sendo desenvolvido. Atualmente, todas as faixas etárias estão no ranking. Há uma diferença muito grande em relação ao Sul e Sudeste e outros estados. A maioria dos brasileiros ainda tem uma visão naturalista sobre desenvolvimento sustentável. A ideia dos três pilares (ambiental, social e econômico), base do desenvolvimento sustentável e mote da Rio+20, precisa ser trabalhada mais. No geral, os brasileiros ainda possuem hábitos prejudiciais ao meio ambiente, sobretudo na hora de descartar o lixo (fase chamada de pós-consumo). Os brasileiros não consideram a preocupação com o meio ambiente no Brasil exagerada e não estão dispostos a ter mais progresso às custas da depredação dos recursos naturais. HISTÓRICOEm 1992, a primeira pesquisa da série foi intitulada "O que os brasileiros pensam da ecologia". Até então, não havia pesquisa completa na área, apenas dados encomendados por empresas sobre a poluição nas cidades. De lá para cá, foram cinco edições. Em cada uma, foram explorados os "temas quentes" (hotspots) do momento. Em 2006, por exemplo, ano da COP8, a pesquisa incluiu questões ligadas à biodiversidade. Este ano, a pesquisa focou em consumo sustentável, um dos principais temas da Rio+20.A pesquisa teve sempre o mesmo formato: uma etapa qualitativa e uma quantitativa. A etapa qualitativa desta edição foi realizada com o apoio de empresas do ramo de alimentos e varejo - Pepsico, Unilever e Walmart – e a etapa quantitativa foi apoiada pelo Programa das Nações Unidas pelo Meio Ambiente (PNUMA) e executada pela empresa de pesquisa CP2, por meio de processo licitatório.Enquanto a etapa quantitativa ouve a opinião dos brasileiros em todas as regiões do país, e é representativo da população adulta com mais de 16 anos residentes em domicílios rurais e urbanos, a pesquisa qualitativa ouve os "formadores de opinião".Para acompanhar e validar as atividades relacionadas à pesquisa, foram convidados especialistas na área de consumo e meio ambiente, ligados a centros de pesquisas da principais universidades do país e do MMA para compor um comitê técnico-cientÍfico.
Quinta, 16 Agosto 2012 16:28

Judiciário e meio ambiente

Ministra Izabella Teixeira participa de abertura do evento no STJ que segue até sexta-feiraIsabel FreitasA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou na manhã desta quinta-feira (16/08) da abertura do encontro "O Poder Judiciário e o Meio Ambiente" no auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Durante o evento, que debaterá temas ligados à responsabilidade socioambiental, criação de políticas públicas relacionadas ao meio ambiente e gestão sustentável, a ministra ressaltou o avanço da Justiça nos últimos 20 anos, com a discussão das diretrizes do novo modelo de desenvolvimento no país baseado na sustentabilidade. "O Judiciário tem sido muito receptivo com as inovações em defesa do meio ambiente e se mostra alinhado com os poderes legislativo e executivo", disse.Em seu discurso, a ministra também reforçou a agenda positiva criada após a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, (Rio +20), com o fortalecimento da gestão compartilhada com a sociedade, poder público e setor privado.  "Todo gestor quer ser eficiente e para isso é preciso cortar gastos", afirmou. "A agenda ambiental da administração pública, por exemplo, tem conseguido bons resultados e a ideia agora é certificar as boas práticas para incentivar o consumo e a produção sustentável".AGENDA AMBIENTALNo encontro, o STJ renovou com o Ministério do Meio Ambiente o termo de adesão com a A3P (Agenda Ambiental da Administração Pública). "O STJ conseguiu reduzir em 3% o consumo de energia, diminuiu o uso de papel e aumentou o percentual de materiais reciclados em dois anos", salientou Izabella Teixeira. "Esses números mostram o comprometimento com as diretrizes da A3P".O presidente do STJ, Ari Pargendler, o senador Carlos Eduardo Braga (PMDB-AM), o ministro Herman Benjamin, e o diretor do STJ, Silvio Ferreira, participaram da solenidade. A conferência segue até sexta-feira (17/08) e os debates serão transmitidos ao vivo pelo site do STJ. (www.stj.jus.br)
Quarta, 15 Agosto 2012 23:16

Em debate, a exploração de florestas

Ações governamentais abrem oportunidades para o setor industrial na exploração sustentável. MMA defende na CNI atos normativos para combater ilegalidades nesta atividade.Luciene de AssisOs desafios e as oportunidades capazes de dar visibilidade e difundir os negócios de envolvendo florestas no Brasil foram tema de debate nesta quarta-feira (15/08), durante a 6ª Reunião da Rede de Biodiversidade e Florestas da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ocorrida em Brasília. Representando o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o diretor do Departamento de Florestas da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (DFlor/SBF), Fernando Tatagiba, falou sobre as ações governamentais capazes de abrir oportunidades para o setor industrial na exploração sustentável das florestas.Segundo Tatagiba, é preciso estabelecer marcos normativos para combater a ilegalidade nesse tipo de atividade econômica, além de se promover um arranjo institucional entre governo e sociedade empresarial para estimular as atividades do setor. Durante o evento, organizado pela CNI, os participantes também discutiram sobre a Conferência das Partes para Conservação da Diversidade Biológica, a COP-11, que acontecerá na Índia em outubro, e a iniciativa brasileira envolvendo negócios e biodiversidade, o plano estratégico relacionados às Metas de Aichi, o acesso aos recursos genéticos e a nova Lei Florestal, entre outros assuntos.
Quarta, 15 Agosto 2012 17:45

Aviso de pauta: Coletiva de imprensa

                                                     Novos dados regionais e tendência na pesquisa                                       "O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável"                                                          Do que o brasileiro mais se orgulha?                                                          Quem separa o lixo de verdade?                                                  De quem é a responsabilidade pelo meio ambiente?                                                         Quem sabe o que é consumo sustentável?Na quinta edição da pesquisa "O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável", o Ministério do Meio Ambiente apresenta dados quantitativos e comparativos sobre o comportamento da população em relação ao meio ambiente, além de tendências para os próximos anos.A primeira edição da pesquisa foi lançada em 1992, durante a Rio92. Vinte anos depois, a evolução dos dados será apresentada pela Secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Samyra Crespo, coordenadora da pesquisa desde a primeira edição.Onde: Sala Multiuso, 5º andar - Ministério do Meio Ambiente - Esplanada dos Ministérios, Bloco B.Quando: Quinta-feira, 16/08, das 14h30 às 15h30.InformaçõesAssessoria de Comunicação SocialTelefone: 61.2018-1227
Quarta, 15 Agosto 2012 16:30

Energia e preservação

MMA defende que geração deve priorizar a preservação ambiental e não contribuir para o aquecimento global.Lucas TolentinoO uso sustentável de matrizes energéticas se tornou alvo de discussões, nesta quarta-feira (15/08), no Senado. A diretora de Licenciamento e Avaliação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ana Dolabella, defendeu o incentivo e os investimentos ao uso de fontes renováveis no 13º Fórum Nacional de Energia e Meio Ambiente no Brasil. O encontro contou com representantes de outros órgãos do governo federal, de universidades, de organizações sociais e do setor privado.Para Ana Dolabella, as iniciativas ligadas à área energética devem priorizar a preservação ambiental. "O maior desafio é manter os recursos naturais disponíveis e não contribuir para o aquecimento global", ressaltou. "O MMA tem a atribuição e o compromisso de contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa em todos os setores, inclusive no que diz respeito às matrizes energéticas".MEDIDAS ABRANGENTESAs políticas para garantir a sustentabilidade abrangem medidas para a indústria, o transporte, o comércio e outros setores, além de envolver a população comum. O fomento à energia solar, em especial para o aquecimento residencial de água, é um dos exemplos de iniciativas na área. "Isso alivia a demanda no horário de pico e torna o sistema mais eficiente", justificou Ana. "É preciso também promover ações voltadas para a mudança de comportamento na sociedade."Coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o Plano Decenal de Expansão de Energia 2020 é um dos principais instrumentos para viabilizar o atendimento à crescente demanda e promover ações relacionadas à oferta de recursos. "É importante trabalhar pela diversificação das matrizes e o planejamento contribui para esse processo de sustentabilidade", afirmou o coordenador-geral de Economia da Energia do MME, Gilberto Hollauer.
Terça, 14 Agosto 2012 19:23

Sistema gerencia poluição em SP

Eletrônica será usada para registrar e controlar dados referentes a atividades potencialmente capazes de provocar danos ambientaisSophia GebrimA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou, na tarde desta terça-feira (14/08), na sede do ministério, em Brasília, da assinatura do acordo de cooperação técnica firmado entre o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Volney Zanardi, e o secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Bruno Covas.O acordo prevê a criação e manutenção de um sistema eletrônico de informações para registro e controle de dados referentes às atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos ambientais no Estado de São Paulo. A ferramenta eletrônica irá monitorar, ainda, a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA), serviço do Ibama onde as empresas devem pagar trimestralmente uma taxa, definida pelo cruzamento do grau de poluição e utilização ambiental com o porte da empresa.
Terça, 14 Agosto 2012 19:15

Biodiversidade em debate

Elaboração da Estratégia Nacional de Conservação da Biodiversidade está sendo finalizada. Documento está sendo elaborado pelo governo federal, com a participação da sociedade civil e iniciativa privada.Luciene de AssisAs discussões destinadas a construir a Estratégia Nacional de Conservação da Biodiversidade estão na reta final. O objetivo desse debate é montar um Plano de Ação Governamental, a partir da contribuição de técnicos do Ministério do Meio Ambiente (MMA), de suas entidades vinculadas e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Em reunião ocorrida durante todo o dia desta terça-feira (14/08), na Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF/MMA), 55 especialistas finalizaram a proposta governamental.Um documento com os eixos dos principais problemas e propondo as soluções mais adequadas à biodiversidade do Brasil será levado à consideração de representantes de todos os ministérios dia 20 de setembro. "A estratégia brasileira será elaborada a partir do Plano de Ação Governamental para a Conservação da Biodiversidade e dos Diálogos sobre Biodiversidade: construindo uma estratégia brasileira para 2020, documento este preparado, de comum acordo, por entidades da sociedade civil organizada e pela iniciativa privada, explica a analista ambiental da SBF, Lúcia Lopes.VINTE ANOSAs principais ameaças foram identificadas durante a oficina de pré-montagem do que os técnicos definem como "árvore de problemas", realizada nos dias 10, 11, 18 e 21 de maio, em Brasília, e tiveram por base a pesquisa Causas e consequências da perda da biodiversidade. O documento foi elaborado pelos consultores do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), Danielle Calandino e Fernando Vasconcelos, a partir de entrevistas realizadas com gestores públicos de diversos órgãos do governo federal sobre as causas e consequências da perda da biodiversidade no Brasil.Esse processo teve início ainda em 2011 e é uma resposta ao acordo internacional firmado por 193 países durante a 10ª Conferência das Partes (COP-10) da Convenção sobre Diversidade Biológica, realizada em Nagoia, Japão, e que resultaram nas Metas de Aichi. São 20 metas globais voltadas à conservação da diversidade biológica e o Plano de Ação Governamental, enumerando as causas da perda da biodiversidade destina-se a adequar as Metas de Aichi à realidade brasileira.De acordo com Lúcia Lopes, o documento final será uma composição das propostas do governo brasileiro e das sugestões da sociedade civil organizada e iniciativa privada contidas nos Diálogos. A proposta brasileira para a conservação da biodiversidade será apresentada durante a Convenção das Partes para Conservação da Diversidade Biológica, a COP-11, que ocorrerá na Índia em meados de outubro.
Terça, 14 Agosto 2012 18:57

Trabalho compartilhado

Construção do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos (Sinir) reúne todos os níveis de governo e a iniciativa privada.Sophia GebrimO Ministério do Meio Ambiente está trabalhando na construção do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos (Sinir). A ferramenta eletrônica, que faz parte das ações do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, deve ser implementada até o dia 23 de dezembro deste ano, oferecendo estatísticas, números, indicadores e informações sobre gerenciamento de resíduos sólidos.Com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre o sistema e ouvir experiências, representantes do governo federal, secretarias de Meio Ambiente estaduais e municipais e interlocutores envolvidos no tema reúnem-se nesta terça e quarta-feira (14 e 15/08), no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília, para a 1ª Oficina sobre o Sinir."A oficina busca promover discussões e ouvir experiências de outros mecanismos de informação essenciais para o funcionamento do Sinir, como o Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente (Sinima) e Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (Sinisa), que são indispensáveis para a exatidão dos dados", explica o gerente de Projeto da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Ronaldo Hipólito.Segundo ele além de esclarecer dúvidas na implementação do sistema, o grupo também está apresentando questões importantes que devem fazer parte desse módulo inicial do Sinir, as informações e mecanismos que não podem faltar na construção do sistema. Dessa forma, a ideia, assim, é desenhar em conjunto o módulo inicial a partir das contribuições dos participantes.AGENDA PARTICIPATIVANa manhã desta terça-feira (14/08), foram apresentadas as experiências de alguns participantes da oficina. Representantes do Ministério das Cidades fizeram breve apresentação sobre o Sinisa. Especialistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apresentaram como funciona o trabalho dos cadastros Técnico Federal e Técnico de Resíduos Perigosos. Já os profissionais da Agência Nacional de Águas (ANA) mostraram como funciona o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH).No período da tarde, duas entidades que já trabalham com logística reversa detalharam suas experiências. O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV) falou sobre a experiência que vem realizando há mais de oito anos no processamento de embalagens de agrotóxicos. Já o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) detalhou como funciona o sistema que gerencia as informações de reciclagem de óleo lubrificante e logística reversa. "Cada um deles colocou como se trabalha esse monitoramento, como podemos fazemos adequações, o trabalho, dificuldades encontradas para levantar, trabalhar e divulgar os dados", aponta Ronaldo Hipólito.CONSOLIDAÇÃOJá na quarta-feira (15/08), os participantes serão divididos em grupos para apresentar e consolidar tudo o que foi debatido no encontro. "A nossa proposta é colocar no ar o portal do Sinir, no final de dezembro, com um módulo inicial elaborado a partir de tudo o que discutimos nessa primeira oficina, com as informações complementares inseridas nos próximos módulos no ano que vem", afirma Hipólito. As informações levantadas na oficina serão, ainda, subsídio para o Centro de Pesquisa em Arquitetura da Informação da Universidade de Brasília (Cpai/Unb), órgão contratado para a elaboração do Sinir, em parceria com o MMA.De forma geral, as dificuldades levantadas pelos participantes da oficina quanto ao funcionamento e gerenciamento dos sistemas de informação dizem respeito à ferramenta de logística usada e interpretação dos próprios usuários de como as informações devem ser inseridas no sistema. "Muitos apontaram dificuldades na ponta, onde o município tem que fornecer informações porém encontra barreiras na operação de ferramentas como o Excel, já que boa parte dos municípios não tem e acaba enviando os dados por meio de papel", relata o gerente do MMA.Após essa primeira oficina, que é a primeira etapa de construção do Sinir, está prevista mais uma reunião no final do ano para apresentar um retorno desse primeiro encontro e consolidar as informações. No início de 2013, começa a etapa tecnológica, que irá tratar da área de monitoramento e avaliação por satélite. Por fim, está previsto mais um encontro no final de 2013, quando possivelmente será fechado o Sinir com todas as bases e módulos que devem fazer parte do sistema.LOGÍSTICA REVERSAO gerente de Meio Ambiente do Sindicom, Antonio Nóbrega, apresentou como funciona o sistema de informação de logística reversa do Sindicom. "Fazemos a coleta da logística reversa e, como ferramenta, temos um sistema de informação para monitorar, bastante detalhado, on line", explicou. No momento que a coleta é realizada o sistema repassa os dados que são transmitidos imediatamente on line para o portal do sindicato, onde o órgão ambiental tem acesso direto para saber quanto foi coletado em cada um dos pontos onde foi feita a coleta.Para ele, a implantação do Sinir favorecerá o sistema de informação de logística reversa, além de complementar e cruzar dados de ambas as ferramentas. "Sugerimos que o Sinir defina claramente os pontos de coleta, quanto o ponto de coleta está comprando e quanto ele está entregando", disse. Com isso, será possível comparar os dados de ambos os sistemas, oferecendo dados concisos e detalhados aos usuários.
Terça, 14 Agosto 2012 16:09

Diretoria é empossada

Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande tem como desafio avançar na implementação dos instrumentos de gestão fixados pela Lei das ÁguasAscom/ANAA diretoria do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande (CBH Grande) tomou posse nesta sexta-feira (10/08), em Poços de Caldas (MG). Foi eleito presidente o engenheiro Alexandre Augusto Moreira Santos, professor da Universidade Federal de Itajubá (MG). Hiberaldo Bush, da Secretaria de Saúde de Minas Gerais, assumiu a vice-presidência e Hélio Sullivan, do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE), a secretaria executiva; e Adriano Mello, do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), a secretaria executiva adjunta.Além da diretoria, tomaram posse também os 65 membros do CBH Grande e respectivos suplentes. Após a posse, o grupo fez a primeira reunião plenária, quando ficou decidido que a sede co CBH Grande será em São Jose do Rio Preto (SP), onde funcionava a Secretaria Executiva provisória.REVISÃOO comitê também deliberou sobre a criação dos grupos de trabalho para a elaboração do Pacto de Gestão da Bacia, para a criação da Câmara Técnica de Integração e para a revisão do Regimento Interno, além de definir a agenda de trabalho.Pela manhã, durante a solenidade de posse dos membros do Comitê, o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, chamou a atenção dos presentes para a necessidade de avançar na implementação dos instrumentos de gestão fixados pela Lei das Águas (9.433/97), principalmente o enquadramento dos corpos d'água. "O enquadramento de classe de qualidade das águas é uma questão crítica, pois há muita resistência dos usuários. Além disso, há muita lentidão na adoção da cobrança pelo uso da água", disse.Nas bacias hidrográficas interestaduais, até agora, a cobrança funciona no Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), no Paraíba do Sul, no São Francisco e no rio Doce. Segundo Andreu, os Planos de Bacia precisam se transformar em "elementos condutores do planejamento público" dos governos federal, estaduais e municipais. "Essa é outra questão crítica, pois, ou os planos passam a ser indutores dos orçamentos ou não farão sentido e vão se transformar em frustração", disse.PREVENÇÃOO secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Edson Giriboni, disse que é muito importante evitar que bacias em bom estado, como a do rio Grande, alcancem no futuro condições críticas, a exemplo do rio Tietê, em São Paulo. Já o diretor do Departamento de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, Júlio Tadeu Kettelhut, lembrou a importância estratégica da Bacia do Grande, que reúne nove milhões de habitantes em 393 municípios, entre Minas e São Paulo, e Produto Interno Bruto (PIB) estimado em R$ 150 bilhões.O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Adriano Magalhães, lembrou as dificuldades orçamentárias do setor. Segundo ele, é importante que a agenda de recursos hídricos caminhe ao lado da agenda de florestas.Também estiveram presentes Cleide Izabel Pedrosa e Walter Tesch, presidenta e secretário-executivo da Diretoria provisória, respectivamente, entre outras autoridades.
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