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Notícias

Sábado, 23 Junho 2012 14:18

MMA encerra com música a Rio+20

"Não precisamos esperar o futuro, temos que fazer agora e temos que fazer com eles", disse a ministra Izabella Teixeira. Alethea Muniz (*)O encerramento das atividades do Ministério do Meio Ambiente (MMA) na Conferência das Nações Unidas para Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) foi marcado pela música clássica. Sob a regência do maestro João Carlos Martins, a Orquestra Filarmônica Bachiana e a Orquestra de Vozes Meninos do Rio apresentaram o concerto Quero o meu Futuro, na noite de sexta-feira (22/06), no Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.O maestro abriu a noite ao piano, instrumento que toca desde os oito anos, e encerrou com a peça Cantata Rio+20, produzida especialmente em homenagem à conferência, que reuniu representantes de 193 países no Rio de Janeiro, entre os dias 13 e 22 de junho. "Essa foi uma conferência de partida e não de chegada, e a música mostra isso", disse a ministra do Meio Ambiente, IzabellaTeixeira.CLÁSSICOSO concerto, transmitido ao vivo pela TV NBR, executou ainda clássicos de J. Brahms (Dança Húngara, 04) e de Johann Sebastian Bach (Jesus Alegria dos Homens). Diante do Coro de Vozes formado por 100 meninos e meninas, a ministra destacou a importância dos jovens no processo de desenvolvimento sustentável. Lembrou que somente no Brasil 49 milhões de brasileiros têm menos de 19 anos."Não precisamos esperar o futuro, temos que fazer agora e temos que fazer com eles", enfatizou a ministra, que no mesmo dia esteve com a apresentadora de TV Xuxa Meneghel em evento que mobilizou crianças de todo ao país em torno das questões socioambientais.PALCO DE DEBATESO Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico, foi importante centro de discussões da agenda ambiental para a Rio+20. De 11 a 14 de junho, sediou oito debates realizados pelo Ministério do Meio Ambiente. Temas como florestas do século XXI, resíduos sólidos, produção e consumo sustentável, empreendedorismo verde, sustentabilidade financeira, unidades de conservação e participação da juventude nesse processo estiveram na pauta das discussões.Os debates também ocorreram durante todo período no Parque dos Atletas, centro de atividades paralelas ao evento oficial da ONU, organizado pelo governo brasileiro na Barra da Tijuca. Todas as secretarias do Ministério do Meio Ambiente levaram temas relevantes para o debate com especialistas e sociedade civil.Na Rio+20, a agenda ambiental também se aproximou das atividades culturais. Além do concerto Quero meu Futuro, patrocinado pela Wolksvagen e pela CCR, duas exposições foram realizadas pelo Ministério do Meio Ambiente, sempre com foco nas questões socioambientais. A videoinstalação Brasil Cerrado, do artista goiano Siron Franco, levou ao Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro as singularidades do segundo maior bioma do país, o cerrado, que ocupa 24% do território nacional.Já no Aterro do Flamengo, Vik Muniz, o artista que transforma lixo em arte, criou a obra Paisagem, inspirada na Baía de Guanabara com a ajuda do lixo reciclado doado pelo público.(*) Também participaram da cobertura da Rio+20 Lucas Tolentino, Camilla Valadares, Sophia Gebrim, Letícia Verdi, Luciene de Assis, Rafaela Ribeiro, Melissa Silva, Paulenir Constâncio (textos) e Paulo de Araújo (fotos).
Sexta, 22 Junho 2012 17:15

Como proteger a caatinga

MMA defende rede de cooperação entre o governo e a sociedade civil, que tem uma larga história no desenvolvimento de projetos em defesa do bioma.Lucas TolentinoAs medidas de proteção à caatinga integraram a pauta de debates da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20). O assunto foi abordado na tarde desta quinta-feira (22/06) no seminário Ações de Desenvolvimento Sustentável para o Combate à Desertificação e a Mitigação dos Efeitos da Seca, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA)Realizado no Parque dos Atletas, no Rio de Janeiro, o evento teve o objetivo de subsidiar ações e políticas voltadas para a afirmação de novos paradigmas de desenvolvimento da área. Na ocasião, também foi lançado o livro de fotografias "Caatinga: um novo olhar", feito pela Associação Caatinga, com o apoio do MMA.COOPERAÇÃOO secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Guilherme Cabral, ressaltou a importância da interação de diversos segmentos. "É preciso fortalecer a rede de cooperação entre o governo e a sociedade civil, que tem uma larga história no desenvolvimento de projetos na caatinga", afirmou.A diretora do Departamento de Mudanças Climáticas da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Karen Suassuna, destacou o papel do Fundo Clima no processo de mitigação das mudanças climáticas. "O principal é trabalhar várias frentes e desenvolver ações coordenadas", acrescentou.
Texto UNIC BrazilComo um dos grandes legados da Rio+20, o Brasil anunciou neste dia 22 a criação do Centro Rio+, Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sociedade civil, universidades e empresariado.Rio de Janeiro, 22 de junho de 2012 – Como um legado concreto da Conferência, o governo brasileiro anunciou hoje a criação do Centro Rio+, Centro Mundial de Desenvolvimento Sustentável, em uma cerimonia esta manhã com a ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira e a Administradora do PNUD Helen Clark.O Centro Rio+ é um esforço colaborativo de parceiros incluindo o governo brasileiro, o governo do estado do Rio de Janeiro, a cidade do Rio, o PNUD, outras agências da ONU, bem como representantes nacionais e internacionais  de universidades, empresas e sociedade civil.Helen Clark, Administradora do PNUD, saudou a parceria. "A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, disse que não só é possível crescer, incluir e proteger ao mesmo tempo, mas também que o desenvolvimento verdadeiramente sustentável exige que isto seja feito. No PNUD, acreditamos na mesma coisa", disse Clark."Governos, setor privado e atores da sociedade civil serão capazes de utilizar este centro para aprender com as experiências dos outros, identificar pessoas e parceiros com experiências fundamentais, antecipar o planejamento e desenhar programas e políticas. O PNUD pode contribuir com sua extensa rede de experiências e especialização. Temos uma longa história de apoio ao desenvolvimento de capacidades, e um papel estabelecido como agente imparcial que pode conectar iniciativas de desenvolvimento sustentável e dar a elas ganho de escala", observou Clark.O Centro Rio+ vai facilitar a pesquisa e o intercâmbio de conhecimentos, além de promover o debate internacional sobre desenvolvimento sustentável. Além disso, o Centro Rio+ vai reunir um amplo consórcio internacional de parceiros, constituído por órgãos governamentais, organizações não governamentais, universidades nacionais e internacionais, grupos de reflexão e empresariado.Para seu lançamento, o Centro Rio+ conta com o apoio inicial de quase 25 instituições brasileiras e internacionais, o que demonstra o sucesso alcançado pela iniciativa, bem como a natureza inclusiva e participativa de sua concepção.Luciano Coutinho, presidente Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social afirmou que "o BNDES se junta ao governo brasileiro no apoio ao Centro Rio+ e felicita o PNUD e outras instituições parceiras nesta iniciativa importante, fruto da Rio+20." "Ele vai criar um espaço único para discussão de ideias inovadoras e ações para a construção de um mundo sustentável", disse o presidente da instituição.De acordo com o anúncio oficial do Ministério das Relações Exteriores, o Centro Rio+ "nasce com a missão de ser um centro de referência para a promoção de um dos debates que definem este século: a integração entre as dimensões econômica, social e ambiental do desenvolvimento sustentável."O objetivo da criação do Centro Rio+ é audacioso e busca desenvolver ativamente mecanismos novos e inovadores para envolver a participação dos governos locais, da sociedade civil, de empresas e universidades em troca de conhecimentos e discussões em torno do assunto.Desde o início de seu funcionamento, o Centro Rio+ dará continuidade às discussões iniciadas pelos Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável (www.riodialogues.com). Os Diálogos foram lançados pelo governo brasileiro, com o apoio do PNUD, no período que antecedeu a Rio+20 como uma forma de garantir a participação ativa da sociedade civil e de especialistas em todo o mundo.O novo centro terá como base o sucesso da parceria existente entre o governo brasileiro e o PNUD: o Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), criado em 2004, em Brasília. Desde sua fundação, o IPC-IG tem desempenhado um papel fundamental no diálogo entre países do Sul no âmbito de políticas de proteção e inclusão social, inovação, desenvolvimento, bem como questões rurais e de desenvolvimento sustentável em geral.O Centro Rio+ será inicialmente hospedado pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE / UFRJ), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Campus da Ilha do Fundão. A cidade do Rio de Janeiro manifestou a vontade de proporcionar um espaço para a futura instalação da sede do Centro Rio+.A criação do Centro Rio+ recebeu inicialmente apoio das seguintes instituições:Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG)Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT)Organização Internacional do Trabalho (OIT)Instituto de Estudos Avançados, Universidade das Nações Unidas (UNU-IAS)Centro Regional de Especialização em Educação para o Desenvolvimento Sustentável (RCE)Governo da República Federativa do BrasilGoverno do Estado do Rio de JaneiroCidade do Rio de JaneiroFinanciadora de Estudos e Projetos (FINEP)Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE)Instituto Global para Tecnologias Verdes e Emprego (GIGTech, COPPE / UFRJ)Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (UNB-CDS)Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro (REDETEC)Rede de Informação Tecnológica Latino-americana (RITLA / UNESCO)Confederação Nacional da Indústria (CNI)Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS)Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS)BVRio (Bolsa Verde do Rio de Janeiro)ReverurbanoFundação Pró-NaturaMais informaçõesInformações para a imprensa:Satinder Bindra, UNDP NY, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak7f07c1da92a8f25d04b18dd6bc7c94db').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy7f07c1da92a8f25d04b18dd6bc7c94db = 'satinder.bindra' + '@'; addy7f07c1da92a8f25d04b18dd6bc7c94db = addy7f07c1da92a8f25d04b18dd6bc7c94db + 'undp' + '.' + 'org'; var addy_text7f07c1da92a8f25d04b18dd6bc7c94db = 'satinder.bindra' + '@' + 'undp' + '.' + 'org';document.getElementById('cloak7f07c1da92a8f25d04b18dd6bc7c94db').innerHTML += ''+addy_text7f07c1da92a8f25d04b18dd6bc7c94db+''; , +1 212 906 5296Stanislav Saling, UNDP NY, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak071841d00021685de5a5edfc70b8b48b').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy071841d00021685de5a5edfc70b8b48b = 'stanislav.saling' + '@'; addy071841d00021685de5a5edfc70b8b48b = addy071841d00021685de5a5edfc70b8b48b + 'undp' + '.' + 'org'; var addy_text071841d00021685de5a5edfc70b8b48b = 'stanislav.saling' + '@' + 'undp' + '.' + 'org';document.getElementById('cloak071841d00021685de5a5edfc70b8b48b').innerHTML += ''+addy_text071841d00021685de5a5edfc70b8b48b+''; , +1 212 906 5206Daniel de Castro, PNUD Brasil, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak42736898679d90e423fc12425f9e7c54').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy42736898679d90e423fc12425f9e7c54 = 'comunica.br' + '@'; addy42736898679d90e423fc12425f9e7c54 = addy42736898679d90e423fc12425f9e7c54 + 'undp' + '.' + 'org'; var addy_text42736898679d90e423fc12425f9e7c54 = 'comunica.br' + '@' + 'undp' + '.' + 'org';document.getElementById('cloak42736898679d90e423fc12425f9e7c54').innerHTML += ''+addy_text42736898679d90e423fc12425f9e7c54+''; , +55 61 3038 9117***********Sobre o PNUD – www.pnud.org.br / www.undp.orgO PNUD faz parcerias em todas as instâncias da sociedade para ajudar na construção de nações que possam resistir a crises, sustentando e conduzindo um crescimento capaz de melhorar a qualidade de vida para todos. Presente em 177 países e territórios, o PNUD oferece uma perspectiva global aliada à visão local do desenvolvimento humano para contribuir com o empoderamento de vidas e com a construção de nações mais fortes e resilientes.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) convida para o concerto "Quero meu Futuro", com a Orquestra Filarmônica Bachiana e Orquestra de Vozes Meninos do Rio, sob a regência do maestro João Carlos Martins. Fechado para convidados, o evento, patrocinado pela Volkswagen, acontece hoje, 22/6, às 20h, no Espaço Tom Jobim do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e marca o fim das atividades do MMA na Rio+20.ServiçoConcerto "Quero o meu futuro", Orquestra Filarmônica Bachiana e Orquestra de Vozes Meninos do RioRegência do maestro João Carlos MartinsData: 22/6/2012Horário: 20hLocal: Espaço Tom Jobim - Jardim Botânico do Rio de Janeiro, rua Jardim Botânico, nº 1.008
Representando o governo brasileiro, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e a Subsecretária-Geral da ONU, Helen Clark, administradora geral do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), se reúnem nesta sexta-feira, 22 de junho, às 10h, para o lançamento do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro Rio+), instância que irá tratar da continuidade das discussões realizadas durante Rio+20. A cerimônia será realizada no Rio Centro, Pavilhão 3, sala P 3-7, Rio de Janeiro.
Ameaça à cultura tradicional, demarcação de terras, garimpos irregulares e extração ilegal de madeira são denunciadosLucas TolentinoA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, recebeu na tarde desta quinta-feira (21/06), 20 representantes da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira. O grupo apresentou uma lista de reivindicações durante o encontro, que contou ainda com a participação do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e da presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marta Maria Azevedo.O governo federal se comprometeu em analisar o documento e dar um retorno no prazo de 60 dias. As principais reivindicações do grupo são a manutenção da cultura indígena, a demarcação de suas terras, os garimpos irregulares e o corte ilegal de madeira. Os índios ainda relataram problemas sociais associados à construção de hidrelétricas que, segundo eles, ameaçam sua cultura.As demandas serão analisadas no âmbito do Programa Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Indígenas (PNGATI). A Política tem o objetivo de reconhecer e fortalecer o papel dos indígenas na conservação da biodiversidade, por meio do manejo tradicional e comunitário da natureza.
Quinta, 21 Junho 2012 23:28

Rio+20 debate desmatamento

Ministra Izabella Teixeira destaca ações governamentais no setor. E aborda acordo firmado com agências internacionais de financiamento para expandir e consolidar o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa).Camilla ValadaresO Ministério do Meio Ambiente promoveu, hoje (21/06), a mesa Política Brasileira de Redução do Desmatamento: Lições Aprendidas, Desafios e Oportunidades para a Cooperação Internacional, um dos mais de 500 side events, nome dado aos eventos paralelos promovidos dentro do Riocentro, local da programação oficial da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).Na ocasião, a ministra Izabella Teixeira destacou ações do governo brasileiro para o combate o desmatamento, entre elas o acordo firmado na última segunda-feira (18/06) com agências internacionais de financiamento para expandir e consolidar o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa).ENQUADRAMENTOParticiparam do evento o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, que ressaltou a importância do compartilhamento dos recursos de monitoramento do desmatamento com os países vizinhos, para atuação conjunta, além da Amazônia Brasileira. Coutinho lembrou ainda que há uma carta de enquadramento do apoio do Fundo Amazônia à Organização do Tratado de Cooperação Amazônica realizar esse trabalho.A mesa contou ainda com as presenças do representante da Casa Civil do Brasil, Johaness Eck; do Banco Mundial, Deborah Wetzel; das Nações Unidas, Jane Smart; e do especialista em política florestal, Tarso Azevedo. Os ministros do Meio Ambiente da Noruega e da Alemanha, Bård Solhjell e Peter Altmeier também falaram.Solhjell afirmou que o Brasil exerce um papel de liderança tanto na Rio+20 quanto no combate ao desmatamento. O ministro alemão, por sua vez, destacou a importância das ações desenvolvidas nos últimos 20 anos, como o PPG7 (Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil) iniciativa do governo brasileiro que conta com apoio do Banco Mundial.Leia mais sobre o acordo assinado para apoiar o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa): http://www.mma.gov.br/informma/item/8445-amaz%C3%B4nia-ganhar%C3%A1-us$-250-milh%C3%B5es
Quinta, 21 Junho 2012 19:30

Nota: sacolas plásticas

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL E CIDADANIA AMBIENTALNotaPosicionamento do Ministério do Meio Ambiente sobre o acordo da Associação Paulista de Supermercados (APAS) para a suspensão da distribuição gratuita de sacolas plásticasConsumir de maneira consciente embalagens em geral – dentre as quais estão as sacolas plásticas – demonstra preocupação com a pressão sobre os recursos naturais utilizados em sua fabricação e com o seu descarte, muitas vezes inadequado, após seu uso. O volume de embalagens descartado por uma sociedade tende a aumentar conforme esta mesma sociedade torna-se mais urbana e com maior poder aquisitivo – como observamos no Brasil atualmente. O crescimento da economia e o maior acesso da população ao mercado de consumo em todo o mundo nos leva, cada vez mais, em direção aos limites físicos da Terra. Não por outro motivo, líderes mundiais encontram-se neste momento discutindo os padrões de produção e consumo da Humanidade no Rio de Janeiro, na Conferência Rio+20. O Desenvolvimento Sustentável não é somente uma plataforma de defesa de direitos, mas também de convocação para que assumamos nossos deveres e saiamos da inércia de hábitos claramente predatórios ao bem comum.O Ministério do Meio Ambiente atua desde 2008 acerca da importância do consumo consciente de embalagens, tendo realizado duas campanhas nacionais sobre a temática: "Consumo consciente de embalagens. A escolha é sua. O planeta é nosso."(2008) e "Saco é um Saco" (2009), esta última com ênfase na redução no uso de sacolas plásticas por parte da população. Embora não tenhamos uma legislação nacional que proíba a utilização de sacolas plásticas, várias iniciativas voluntárias de Municípios caminharam neste sentido. O caso mais exitoso é Belo Horizonte com apoio massivo da população e o mais desafiante é o de São Paulo, Estado que sempre esteve à frente em termos de atitudes progressistas.Vemos com bons olhos a iniciativa voluntária da Associação Paulista de Supermercados (APAS) de suspender a distribuição gratuita de sacolas plásticas nos supermercados do Estado de São Paulo, após experiências piloto bem sucedidas no interior. Os supermercados são os maiores distribuidores de sacolas plásticas e, ao suspenderem a distribuição gratuita e oferecerem alternativas ao consumidor, dão um salto em direção à práticas sustentáveis de varejo e reforçam o padrão de consumo responsável que buscamos.Não entendemos esta iniciativa como um desrespeito ao consumidor ou uma forma de os supermercados "lucrarem", e sim como uma atitude de varejo responsável, que identifica os impactos da atividade na sociedade e no meio ambiente e procura reduzi-los. Vemos movimentos semelhantes na venda de carne com garantia de origem, na construção de lojas ecoeficientes, na redução do desperdício de alimentos, na venda de produtos orgânicos e outras ações.A sacola plástica é um ícone da sociedade do consumo e do descartável. Elas são práticas, mas não são "gratuitas" como muita gente pensa. Além de terem seu custo diluído nos preços dos produtos, a sua aparente abundância e gratuidade escondem um cenário perverso de externalidades sociais e ambientais negativas: o acúmulo nos lixões ou aterros sanitários, voam poluindo praias, praças, ruas e jardins, vão parar nos córregos e mares matando animais e constituindo ilhas de lixo. Estão associadas ao fenômeno das enchentes nas cidades. Estima-se que 1 trilhão de sacolas plásticas sejam produzidas e consumidas no mundo em um ano. No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), apenas em 2010, foram distribuídas 14,965 bilhões de sacolas plásticas pelos supermercados.É interessante notar como algumas invenções humanas, que a princípio trouxeram soluções, tornaram-se um problema em função do alto consumo, como ocorreu com o gás Clorofluorcarbono (CFC) para refrigeração e causador do buraco na camada de ozônio. Tal situação é o que ocorre com as sacolas plásticas hoje: o impacto de seu consumo excessivo suplantou o benefício trazido por sua introdução em nosso cotidiano. Essas invenções têm sido alvo de inovações tecnológicas que melhoram sua eficiência e reavaliações quanto ao uso para que diminuam seu impacto em nossa qualidade de vida: gases inofensivos substituem o gás CFC, lâmpadas de LED são feitas para durar uma década, aparelhos eletrônicos consomem menos energia, cidades reestruturam suas vias para favorecer pedestres e ciclistas em lugar de carros, sacolas e carrinhos de feira voltam a ser utilizados, entre outros exemplos. As melhores soluções às vezes são tecnológicas, outras são apenas o retorno a velhos hábitos nada tecnológicos mas muitíssimo inteligentes!O grande benefício da redução do consumo de sacolas plásticas, no entanto, vem do debate provocado pelas diversas tentativas e campanhas realizadas em todo o globo com este objetivo: precisamos realmente consumir tal volume de um produto descartável como as sacolas plásticas? Não seria mais razoável adotar alternativas reutilizáveis para transportar nossas compras, uma vez que vivemos em um planeta com recursos limitados? É mesmo necessário embalar o lixo seco em sacos plásticos, ou poderíamos separá-los em caixas e favorecer, inclusive, sua reciclagem? São questionamentos que têm o ideal do consumo sustentável como cerne. Somos 7 bilhões de pessoas na Terra, sendo que cerca de 1,3 bilhão ainda não têm acesso ao consumo e vivem com 1,25 dólar ao dia. Devemos nos perguntar como consumiremos para permitir a manutenção de nossa qualidade de vida e garantir que aqueles que não têm acesso hoje possam também usufruir dessa qualidade no futuro – e este questionamento passa, inclusive, pelo uso de sacolas plásticas.A Rio + 20 nos solicita a todos e a cada um, coragem, audácia e o esforço de sairmos da "zona do conforto" para caminharmos para soluções mais sustentáveis. Usar sacolas plásticas de forma indiscriminada, abandonando alternativas perfeitamente plausíveis e acessíveis é um gesto que precisa ser repensado. Esperamos que o povo de São Paulo e as empresas de varejo não recuem face às primeiras dificuldades em decisão tão importante e que pode inspirar milhões.1 Relatório Construindo uma Economia Verde Inclusiva para Todos, estudo feito pela Parceria Pobreza e Ambiente, uma rede bilateral de agências de suporte, bancos de desenvolvimento, agências da ONU e ONGs internacionais, lançado em 14/06/2012.Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania AmbientalMinistério do Meio Ambiente
Quinta, 21 Junho 2012 19:15

A onda verde da Turma da Mônica

A mais nova aventura dos personagens de Maurício de Sousa mostra como crianças e adolescentes podem contribuir na preservação do meio ambienteSophia GebrimMônica, Cebolinha, Magali, Cascão e outros personagens do cartunista Maurício de Sousa ensinam crianças e adolescentes a entender temas como reciclagem de lixo, aquecimento global e consumo consciente na revista em quadrinhos Turma da Mônica – Cuidando do Mundo. A edição, feita especialmente para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), será lançada com sessão de autógrafos nesta sexta-feira (22/06), às 12h, no Terraço do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, como parte das atividades da Exposição Humanidade 2012.Na aventura, os personagens falam sobre erosão nos rios, lixo descartado de forma incorreta, queimadas, além de poluição, enchentes, aquecimento global e consumo consciente. Mônica e companhia também explicam o que é a Rio+20 e como a conferência influenciará a busca global pela sustentabilidade nos próximos anos. Por fim, os personagens mostram a diferença entre lixo úmido e seco, com foco na questão social, já que a reciclagem é um ponto de inclusão social, que gera renda às famílias carentes que vendem o material coletado para empresas de reciclagem.BRINCANDO COM O TEMA"Quando tratamos de temas tão importantes e atuais como meio ambiente e sustentabilidade, vejo que a melhor forma de levar esses assuntos ao leitor é brincando um pouco com o tema, de maneira leve e criativa, ao mesmo tempo explicando pontos relevantes com conteúdo", explica Maurício de Sousa. Para o cartunista, crianças e adolescentes adultos são o público-alvo da revista. "Ensinar brincando é mais fácil para gravar, soa melhor e fica na mente das pessoas, promovendo um ensino de forma lúdica", afirmou.Ao ser questionado sobre o papel da Rio+20 para o desenvolvimento sustentável do planeta, o artista diz que o propósito da cúpula dos chefes de Estado e governo, no seu ponto de vista, vai além das decisões à curto, médio e longo prazos. "Acho que o grande resultado que teremos do evento são os inúmeros debates com a participação em peso da sociedade e dos líderes governamentais".Desde a década de 1960 Maurício de Sousa cria as revistas e gibis voltados para o público infantil, mas que também fazem sucesso entre adultos. Para o artista, a visão das crianças de hoje sobre o meio ambiente é mais "pura e verdadeira" do que a de muitos adultos. Conforme ele destaca, as crianças não têm preconceitos, não têm ligação com interesses alheios, são seres livres, alegres, espetos e esperançosos quanto ao futuro do planeta. "Por isso acredito que daqui 20 anos as próximas discussões ambientais terão outra cara, cada vez mais conscientes e preocupadas com o futuro da humanidade", disse o cartunista que ressaltou, ainda, que as crinaças de hoje são os cidadãos sustentáveis dos próximos anos.PROPOSTA INOVADORAMaurício de Sousa também adianta parte do projeto que ele está desenvolvendo em parceria com pesquisadores japoneses e que trata da criação da Usina de Lixo do Cascão. A ideia é implantar, nas principais cidades brasileiras, usinas de tratamento de lixo, contribuindo, dessa forma, para o fim dos lixões no Brasil. "Já temos unidades dessas usinas em fase experimental no Japão".A preocupação social também foi defendida pelo cartunista no projeto. Conforme ele explica, a ideia é fortalecer a cadeia dos catadores de lixo e não deixá-los sem trabalho com o fim dos lixões. "As milhares de pessoas que hoje vivem da reciclagem poderão vender o material para a usina, que irá tratar esse material da forma mais limpa possível", explicou. Como resultado, finaliza, será produzido por essas usinas adubo e energia, sem poluir o meio ambiente e contribuindo com a sustentabilidade social e ambiental do planeta.
Quinta, 21 Junho 2012 18:50

MMA e FAO assinam acordo

Objetivo é identificar experiências de sucesso na área agroambiental, envolvendo o Brasil e outros países da América Latina e CaribeSophia GebrimA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano, assinaram, na tarde dessa quarta-feira (20/06), no Rio Centro (Rio de Janeiro), projeto de cooperação para o fortalecimento das políticas agroambientais em países da América Latina e Caribe. A agenda faz parte das atividades paralelas à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20).O objetivo da cooperação é identificar experiências de sucesso na área agroambiental, envolvendo Brasil e países da América Latina e Caribe onde essas políticas apresentaram melhores resultados. A documentação, a sistematização e a validação das boas políticas e práticas agroambientais, bem como o intercâmbio das lições aprendidas, possibilitarão exemplos concretos de experiências exitosas que poderão ser adaptadas e implementadas de acordo com os contextos de cada país. Para isso, o governo brasileiro irá destinar, inicialmente, US$ 300 mil para a ação.EXPERIÊNCIASNo âmbito do Ministério do Meio Ambiente, as ações ligadas ao projeto serão desenvolvidas pela Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR). Para o secretário Paulo Guilherme Cabral, responsável pela área, esse é um importante passo para um trabalho de integração com a FAO, especialmente agora que a Organização conta com um diretor brasileiro. "Com a parceira será possível identificar boas experiências de políticas agroambientais que podem contribuir na erradicação da fome e miséria e enfrentamento da pobreza no Brasil e países da América Latina e Caribe", salienta.Cabral ressalta como desafios do projeto, a necessidade de ampliar o debate sobre lições aprendidas no contexto da segurança alimentar, desenvolvimento rural sustentável e pobreza. Ele também destaca como fundamental a participação de assessores de políticas, pesquisadores e sociedade civil nos debates propostos pelo projeto de cooperação. "Para isso, o projeto irá gerar espaços interativos para difusão, informação e diálogo permanente sobre as políticas e iniciativas agroambientais com participação e comunicações entre diversos grupos de interesse e público em geral", finaliza.
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