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Sexta, 04 Maio 2012 12:36

Pará

Plano Estadual de Combate ao Desmatamento - Pará Conhecer e distinguir as diferentes causas do desmatamento é fundamental para elaborar e programar objetivos e metas a fim de evitar que o desmatamento avance. Muitas destas causas já são bastante conhecidas. Embora as taxas de desmatamento tenham baixado em alguns estados, os números do INPE de 2008 mostram uma retomada da curva em outros. O Para continua com números decrescentes, mas a pressão sobre os seus remanescentes persiste e pode se agravar uma vez que as ações de monitoramento e controle sozinhas, por maior que possa ser o aparato construído para tal, não são suficientes.
Sexta, 04 Maio 2012 12:31

Mato Grosso

Plano Estadual de Prevenção e Controle do Desmatamento - Mato GrossoO presente documento refere-se ao Plano de Ação de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas no Estado do Mato Grosso – PPCDQ/MT, elaborado pelo Governo do Estado do Mato Grosso por meio de parceria firmada com o Ministério do Meio Ambiente (MMA/SECEX/DPCD).Vinculado ao Projeto PNUD/BRA/08/003 - Planos Estaduais de Prevenção e Controle dos desmatamentos na Amazônia Brasileira e Cadastramento Ambiental Rural Municipal, o PPCDQ/MT teve seu processo de elaboração centralizado na Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA, que, sob as orientações da Casa Civil do Governo do Mato Grosso, articulou diferentes entidades governamentais e não governamentais, incluindo o setor privado, nas discussões de elaboração do Plano. Rodadas de discussões foram realizadas com diferentes instituições, derivando em programas e ações componentes do PPCDQ/MT. Responsáveis e parceiros para cada ação são especificados, assim como indicadores de resultado, os quais são de interesse para ações de monitoramento e controle social, também propostas. Uma meta geral quantitativa para a diminuição do desmatamento no Estado é apresentada, numa dimensão mais audaciosa que a proposta pelo Plano Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC).O Mato Grosso apresenta relevo pouco acidentado, grandes chapadas com altitudes médias entre 400 e 800m e áreas de planície pantaneira. De acordo com o Zoneamento Socioeconômico-Ecológico, o Estado de Mato Grosso conta com quatro Áreas de Relevância Ecológica, porções do território que ainda guardam a homogeneidade de seus sistemas naturais principais: o Domínio Morfoclimático dos Cerrados, o Domínio Morfoclimático Equatorial Amazônico, o Complexo do Pantanal e a Faixa de Contato entre o Domínio Amazônico e o Domínio dos Cerrados. Os ecossistemas que compõem o Estado (Floresta Amazônica, Cerrado e Pantanal) (Governo do Estado de Mato Grosso/SEPLAN/CNEC/BID, 2004). Conforme o mapa de biomas do IBGE: Floresta, Cerrado e Pantanal, ocupam, respectivamente, 48.361.891,19 (53%), 35.974.575,30 (40%) e 6.082.212,30 (7%) hectares do Estado (Coutinho, 2005).
Sexta, 04 Maio 2012 12:29

Amapá

Plano Estadual de Combate ao Desmatamento - Amapá No início de 2009, motivado por demanda do Governo Federal, o Governo do Estado do Amapá criou o Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento no Estado do Amapá (Decreto Estadual número 843, de 06 de março de 2009). Os seguintes órgãos compõem o GT: Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SETEC), Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Mineração (SEICOM), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR), Agência de Desenvolvimento do Amapá (ADAP), Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (DIAGRO), Instituto de Pesquisas Científicas do Amapá (IEPA), Instituto do Meio Ambiente e Ordenamento Territorial do Amapá(IMAP), Instituto Estadual de Floresta do Amapá (IEF), Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (RURAP) e Polícia Militar (Batalhão Ambiental). O Decreto atribuiu à SEMA a função de coordenação dos trabalhos do GT. Ainda em março de 2009, as instituições WWF e GTZ foram convidadas para participar e apoiar a elaboração do PPCDAP. A partir do dia 17 de março de 2009 foram realizadas sucessivas reuniões do GT de forma a colher subsídios de todos os órgãos envolvidos para a elaboração de uma matriz de programas e ações para o PPCDAP. Em julho de 2009 foram realizadas reuniões em todos os municípios do Estado, visando divulgar a proposta e colher contribuições dos governos locais e representações locais. Com estes insumos, foi elaborada a primeira proposta para o Plano Estadual, tendo sido iniciados os trabalhos para seu detalhamento. A partir de agosto de 2009, por intermédio da WWF, o governo do Estado passou a contar com a colaboração de um corpo de consultores para a elaboração do diagnóstico e consolidação da proposta preliminar do Plano, para ser submetida à consulta pública. A partir da realização da consulta pública (dias 21 a 24 de setembro de 2009), as contribuições qualificadas foram incorporadas ao Plano, definindo-se, a partir daí, as metas das principais ações e o orçamento necessário para sua implementação para um período de 3 anos, de 2010 a 2012.
Sexta, 04 Maio 2012 12:27

Acre

Plano Estadual de Prevenção e Controle do Desmatamento - AcreA elaboração do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento do Acre – PPCDAC resulta de parceria firmada entre o Governo do Estado do Acre e o Governo Federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente (MMA/SECEX/DPCD).Essa parceria se formaliza no âmbito de um Protocolo de Intenções pactuado com o objetivo de eliminar o desmatamento ilegal e reduzir as emissões de CO2 e GEEs; envolver o Estado do Acre em mecanismos de cooperação internacional da ONU sobre mudanças climáticas e conservação da biodiversidade; aumentar da competitividade de produtos sustentáveis do setor agropecuário e florestal estadual em mercados nacionais e internacionais; gerar emprego e renda e fortalecer a equidade social, associados à conservação das florestas e à melhor utilização de áreas já desmatadas, entre outros.Vinculado ao Projeto PNUD BRA 08/003 – Planos Estaduais de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Brasileira e Cadastramento Ambiental Rural Municipal, o processo de elaboração do PPCD/AC esteve sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA, e contou com o apoio das demais instituições governamentais estaduais envolvidas com a consolidação do desenvolvimento sustentável no Estado do Acre, do IBAMA, INCRA, EMBRAPA, UFAC, INPE, bem como das Secretarias Municipais de Meio Ambiente, do Setor Privado e da Sociedade Civil.A participação de representantes do Setor Privado e Sociedade Civil, bem como de servidores/técnicos das instituições de governo municipal e estadual se deu por meio da realização de Oficinas de Consulta Pública nas 05 regionais de desenvolvimento do Estado do Acre, quais sejam: Juruá (na cidade de Cruzeiro do Sul), Alto Acre (Brasiléia), Baixo Acre (Rio Branco), Purus (Sena Madureira) e Tarauacá-Envira (Tarauacá).Uma proposta preliminar do PPCD/AC, estruturada com base no Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Acre (Fase II), na Política de Valorização do Ativo Ambiental Florestal e nos demais projetos estratégicos da área de desenvolvimento sustentável do Governo do Acre, foi discutida quanto a seus objetivos, diretrizes, contextualização, conteúdo programático e arranjo de governança previsto para sua implementação e acompanhamento.Além de contribuir para o nivelamento dos atores acerca da complexidade relativa às relações de causa-efeito associadas aos desmatamentos/ degradação florestal e às estratégias concebidas pela equipe do governo para sua prevenção e controle, as oficinas possibilitaram troca de experiências e discussão do tema sob diferentes pontos de vista, colaborando para o aperfeiçoamento do PPCD/AC, de seu arranjo de Governança e, principalmente, dos entendimentos acerca da necessidade de implementação de um conjunto de políticas visando o desenvolvimento sustável com preservação dos ativos ambientais florestais.O PPCD/AC foi então formalmente submetido à apreciação dos 3 Conselhos Deliberativos do Estado do Acre: Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia – CEMACT, Conselho Florestal Estadual – CFE e Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Florestal Sustentável – CDRFS, sendo, posteriormente, aprovado por seus conselheiros em reunião extraordinária conjunta realizada em Rio Branco, em julho de 2009.A partir das considerações, sugestões e propostas apresentadas à Versão Preliminar do PPCD/AC durante as Oficinas de Consulta Pública e pelos conselheiros no âmbito dos 3 Conselhos Deliberativos é apresentado, nessa oportunidade, o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento do Estado do Acre – PPCD/AC, em sua primeira versão, ano de 2009.
Sexta, 04 Maio 2012 12:26

PPCerrado

PPCerrado 3ª fase_2016-2020 (NOVO) acesse os links para baixar > Documento base (Contexto e análises dos dados) > Plano Operativo 2016-2020 (objetivos e linhas de ação) Documentos anteriores:> PPCerrado 2ª fase (2014-2015)> PPCerrado 1ª fase (2010-2011)Link para os projetos de apoio ao PPCerrado Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado O Cerrado detém 5% da biodiversidade do planeta, sendo considerado a savana mais rica do mundo, porém um dos biomas mais ameaçados do País. Considerando a área original de 204 milhões de hectares, o bioma já perdeu 47,84% de sua cobertura de vegetação até 2008. É o que aponta o “Projeto de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite” (projeto de cooperação técnica entre o Ministério do Meio Ambiente - MMA, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD), executado pelo Centro de Sensoriamento Remoto do Ibama. A área desmatada até 2002 foi de 890.636 km², e, entre 2002 e 2008, esse valor foi acrescido de 85.074 km², o que equivale a valor médio anual de 14.179 km². No Cerrado, o desmatamento ocorre de modo intenso em função de suas características propícias à agricultura, à pecuária e pela demanda por carvão vegetal para a indústria siderúrgica, predominantemente nos pólos de Minas Gerais e, mais recentemente, do Mato Grosso do Sul. Do total de cerca de 9,5 milhões de toneladas de carvão vegetal produzido no Brasil em 2005, 49,6% foram oriundos da vegetação nativa (MCT, 2010 apud AMS, 2007). Ademais, 54 milhões de hectares são ocupados por pastagens cultivadas e 21,56 milhões de hectares por culturas agrícolas (MMA, 2007b). Para fazer frente a esse problema, o MMA lançou em setembro de 2009 a versão para consulta pública do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado - PPCerrado, contendo iniciativas próprias ou das suas instituições vinculadas: Ibama; Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio; Agência Nacional de Águas - ANA e Serviço Florestal Brasileiro - SFB. Durante a 15ª Conferência das Partes (15ª COP) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, realizada em dezembro de 2009 na capital dinamarquesa, o governo brasileiro apresentou os compromissos nacionais voluntários de redução, entre 36,1% e 38,9%, das emissões de gases de efeito estufa projetadas até 2020. Dentre esses, constava o objetivo de reduzir em pelo menos 40% as emissões provenientes do desmatamento do Cerrado. E a Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009, que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), mais especificamente no seu artigo 12º, reiterou os compromissos nacionais voluntários como ações de mitigação das emissões. Estabeleceu, ainda, em seu parágrafo único, que tanto a projeção das emissões quanto o detalhamento das ações para alcançar o objetivo terão por base o 2º Inventário Brasileiro de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa não Controlados pelo Protocolo de Montreal, a ser concluído no final de 2010. Essa mesma Lei estabelece que, em seu artigo art. 6º, os planos de ação para prevenção e controle do desmatamento nos biomas brasileiros são considerados instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). O novo marco legal, acima descrito, favoreceu as condições, esperadas desde a primeira versão do PPCerrado em setembro de 2009, para que o conjunto do governo se envolvesse na iniciativa do Plano. A partir de março de 2010, sob a coordenação dos representantes da Casa Civil, técnicos das diferentes áreas do governo passaram a trabalhar na ampliação do PPCerrado, tendo por base a versão original do Ministério do Meio Ambiente, os resultados das consultas públicas e as adequações até então realizadas. Em abril de 2010, começou a elaboração dos planos setoriais vinculados aos compromissos nacionais voluntários, preconizados pela Lei nº 12.187/2009. No que se refere ao desmatamento no bioma, foi atribuída ao PPCerrado a tarefa de tratar das ações do governo que levarão à redução das emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 40% até 2020. A presente versão do PPCerrado traz a sua ampliação para as demais áreas do governo federal bem como novas iniciativas consideradas fundamentais para levar à redução do desmatamento no bioma. Por isso, na sua parte operativa, estão detalhadas todas as ações até 2011, que é o último ano do atual Plano Plurianual (PPA), e sob o qual é possível maior planejamento das iniciativas. E, para cada ação ou macro objetivo, são definidos os resultados esperados até 2020, que servirão de eixos norteadores para os futuros replanejamentos a serem realizados pela administração federal. O Plano será periodicamente avaliado e revisto, à luz do seu principal indicador (índice de desmatamento), que será contrastado com próprio compromisso nacional voluntário e o alcance dos resultados definidos. Os demais planos setoriais ancorados na Política Nacional sobre Mudança do Clima, como o da Agropecuária e o da Siderurgia (a carvão vegetal), têm ampla complementaridade e integração com o PPCerrado, uma vez que é nesse Bioma em que se inserem as algumas atividades econômicas desses setores. Por exemplo, nas ações da agropecuária, haverá ações destinadas a recuperação de pastagens degradadas, adoção do sistema de integração lavoura-pecuária-floresta, ampliação do sistema de plantio direto e do uso de fixação biológica de nitrogênio e aumento da área de florestas plantadas. Quanto ao da siderurgia a carvão vegetal, espera-se a realização de iniciativas voltadas para o suprimento das indústrias por fontes não dependentes da supressão da vegetação nativa ou de maior poluição. Nesse sentido, vale deixar claro que o PPCerrado engloba tanto o compromisso nacional voluntário de redução (em 40%) das emissões provenientes do desmatamento do cerrado, quanto outras ações, descritas no Plano Operacional do PPCerrado, e que terão suas emissões computadas dentro dos esforços dos planos setoriais de Agricultura e Siderurgia. Isso tem o objetivo de evitar dupla contagem na redução de emissões. Para cada período de planejamento, o Plano indicará áreas prioritárias de intervenção. Por exemplo, no primeiro momento são consideradas prioridades as que detêm mais remanescentes de vegetação nativa e estão sofrendo elevada pressão antrópica. Ao mesmo tempo, são prioritárias as áreas de importância para a biodiversidade (conforme definido pelo processo de Atualização das Áreas e Ações Prioritárias para a Conservação, Uso Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade Brasileira) e as de alta relevância para conservação dos recursos hídricos, principalmente as nascentes das principais bacias hidrográficas (MMA, 2007a). Para o horizonte temporal de médio e longo prazo (até 2020), as áreas abertas serão alvo preferencial para a recuperação do passivo ambiental, por meio do incentivo e da promoção da recuperação de áreas de preservação permanente, de reserva legal e também de pastagens degradadas, como forma de evitar a supressão da vegetação nativa de novas áreas. Em qualquer cenário, há um destaque especial para a conservação dos recursos hídricos, ciente de que o Cerrado tem um papel singular para a manutenção desse recurso natural. As queimadas, e por decorrência os incêndios florestais, apresentam uma relação mais direta com o desmatamento no Cerrado. Assim, as atividades de prevenção e combate aos incêndios florestais e uso controlado do fogo fazem parte da estratégia apresentada pelo PPCerrado. O Plano será executado por um Grupo Permanente de Trabalho Interministerial (GPTI), assessorado por uma Comissão Executiva (CE), cujo objetivo é gerenciar e articular as ações do governo federal para a redução do desmatamento. Ambas instâncias serão coordenadas diretamente pela Casa Civil da Presidência da República. A participação dos Governos Estaduais é vista como fundamental para a consolidação de uma política contínua de redução do desmatamento. Nesse sentido, por solicitação do MMA, alguns Órgãos Estaduais de Meio Ambiente da região apresentaram suas ações destinadas a diminuir o desmatamento, em consonância com os esforços federais. Contudo, essas não foram inseridas na presente versão porque não houve tempo hábil para sua validação pelos próprios estados. Contudo, a partir de 2011 pretende-se apoiar os Governos Estaduais da região no fortalecimento dessas iniciativas e na elaboração de seus planos estaduais de redução e alternativas ao desmatamento e queimadas, com ações complementares a este Plano e alinhadas às políticas de conservação e uso sustentável dos recursos naturais. O mesmo vale para o poder público municipal, especialmente no caso dos municípios que estão vivenciando a franca dinâmica de supressão da vegetação nativa. Serão úteis, nessa direção, as lições aprendidas com a Operação Arco Verde, realizadas nos municípios que mais desmataram a floresta na Amazônia. Além das ações de governo, será de suma importância que outros segmentos se engajem nas ações de proteção ao bioma, em particular, o setor empresarial do agronegócio e a agricultura familiar. Espera-se que o Plano seja um instrumento para atraí-los e em conjunto construir uma agenda que concilie conservação e desenvolvimento sustentável. Decreto de 15 de setembro de 2010 - Institui o PPCerrado: Pag. 1 Pag. 2
Sexta, 04 Maio 2012 12:25

PPCaatinga

Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na CaatingaConheça o PPCaatinga O bioma Caatinga conforma-se numa situação única frente às demais regiões semiáridas do planeta. Dentre estas, é a mais biodiversa e concomitantemente a mais densamente povoada, numa área em que se confunde com o semiárido brasileiro. Em seu território, a convivência humana com o meio natural é marcada pela dependência dos recursos naturais, sem os quais a sobrevivência de uma população superior a 27 milhões de habitantes não seria possível, em vista das dificuldades impostas pelas condições climáticas. Os indicadores socioeconômicos das unidades territoriais que se encontram no Bioma refletem a necessidade de mudanças que possam alterar o panorama social e econômico da região mais afetada pelas desigualdades do País. Em 2007, na região Nordeste, os moradores rurais representavam quase 50% de toda a população do campo brasileiro e, ao mesmo tempo, essa região apresentava os piores índices de desenvolvimento humano do País, com taxas elevadas de analfabetismo, níveis baixos de saneamento e a menor expectativa de vida. É nesse contexto social que se encontra o bioma Caatinga, cuja vegetação nativa é altamente resiliente e largamente utilizada pela população do Semiárido. As áreas de sua ocorrência encontram-se sob intensa exploração desde os primórdios da colonização no século XVI e com boa parte de suas áreas profundamente antropizadas. A vegetação do Bioma sustenta a economia da região por meio da participação da lenha e do carvão na matriz energética e de uma grande quantidade de produtos florestais não-madeireiros que dão um caráter único às atividades humanas dentro de uma forte cultura regional. Direta ou indiretamente, as florestas da Caatinga são utilizadas para sustentar atividades tradicionais como a pecuária extensiva adaptada às condições naturais do Semiárido. Também são igualmente importantes alguns produtos florestais, como cascas e raízes para a produção de tanino, extração de fibras e a coleta de frutos. A degradação ambiental generalizada na Caatinga tem origem no desmatamento, que ocorre de forma pulverizada. Isto se deve ao fato de que o vetor mais importante do desmatamento é a exploração predatória para satisfazer demandas por carvão vegetal e lenha para fins energéticos. Os insumos energéticos provenientes da vegetação natural atendem às necessidades domésticas e industriais, sobretudo para satisfação das demandas dos polos de produção de gesso, cal, cerâmica e ferro-gusa. Segundo os dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros, realizado pelo Centro de Sensoriamento Remoto do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, entre 2002 e 2008 foram perdidos mais de 16 mil km² de áreas nativas, o equivalente a 2% da superfície total do Bioma. O presente documento vem apresentar um conjunto de informações sobre o bioma Caatinga, o desmatamento e suas causas e consequências. A partir dessas informações, pretende-se subsidiar o governo federal na proposição de ações para reduzir a taxa do desmatamento e assim contribuir para estabelecer um modelo de desenvolvimento sustentável nesse Bioma.
     Plano para Controle do Desmatamento Ilegal e Recuperação da Vegetação Nativa 2020-2023 4ª fase do PPCDAm 2016-2020 (NOVO) - clique nos links para baixar Documento base (contexto e análise dos dados) Plano Operativo 2016-2020 (objetivos e linhas de ação) 3ª fase do PPCDAm (2012/2015)  Relatório de balanço da 3ª fase 2ª fase do PPCDAm (2009-2011) Avaliação independente (2007-2010) IPEA/GIZ/CEPAL 1ª fase do PPCDAm (2004-2008) O Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) foi criado em 2004 e tem como objetivos reduzir de forma contínua e consistente o desmatamento e criar as condições para se estabelecer um modelo de desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal. Um dos principais desafios iniciais foi integrar o combate ao desmatamento nas políticas do Estado brasileiro, partindo-se do princípio de que o combate às causas do desmatamento não poderia mais ser conduzido de forma isolada pelos órgãos ambientais.  O PPCDAm foi estruturado para enfrentar o desmatamento de forma abrangente, integrada e intensiva. O Plano foi coordenado pela Casa Civil da Presidência da República até março de 2013, quando o Decreto nº 7.957 transferiu essa função ao Ministério do Meio Ambiente. A execução do Plano conta com ações de mais de uma dezena de Ministérios, e as ações previstas estão articuladas em torno de quatro eixos temáticos:  1. Ordenamento Fundiário e Territorial; 2. Monitoramento e Controle Ambiental; 3. Fomento às Atividades Produtivas Sustentáveis;4. Instrumentos Econômicos e Normativos (Novo Eixo – 4ª fase do PPCDAm) As ações contidas no PPCDAm contribuíram significativamente para a drástica redução na taxa de desmatamento da Amazônia, medida pelo Projeto Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal, de responsabilidade do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE/MCTI). A taxa anual passou de 27.772 km² em 2004 para 7.989 km² em 2016 (dado preliminar), uma redução de 70% em 10 anos (Figura 1).  O sucesso alcançado na redução do desmatamento da floresta amazônica, região de relevância incontestável para o clima e a biodiversidade do planeta, atraiu a atenção da comunidade internacional e conduziu o País a posição de referência no combate ao desmatamento e de líder global na redução de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEEs). As quatro menores taxas de desmatamento foram observadas na terceira fase do PPCDAM (2012, 2013, 2014 e 2015) (Figura 1). Os resultados obtidos na terceira fase do PPCDAm foram analisados e serviram de subsídio para que o Ministério do Meio Ambiente coordenasse a elaboração de uma nova estratégia de proteção dos biomas, tendo como base a dinâmica do desmatamento por categoria fundiária (Terras Indígenas, Unidades de Conservação, Assentamentos de Reforma Agrária e Glebas Públicas Federais não destinadas) (Tabela 1) e por município (analises disponíveis no Balanço da 3a fase do PPCDAm ou no texto da 4 fase do PPPCDAm).   Figura 1. Histórico de desmatamento na Amazônia Legal segundo o Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal) fonte: INPE/MCTI. E projeção de atingimento da meta da Política Nacional sobre Mudanças do Clima - PNMC. Elaboração DPCD/MMA   Tabela 1. Histórico de desmatamento na Amazônia Legal segundo categorias fundiárias Elaboração DPCD/MMA   Quarta fase PPCDAm  A quarta fase do PPCDAm (2016 a 2020) acaba de ser lançada, justamente quando o desmatamento apresentou um aumento de 29 % em relação à taxa de 2015, dado preliminar de 2016 (Figura 1). O aumento da taxa anual de desmatamento representa uma ameaça ao atendimento da meta estabelecida pela PNMC, que é de 80% de redução até 2020. A taxa atual corresponde a uma redução de 59,3% em relação à linha de base estabelecida pela PNMC (19.625 km²). Partindo desta (7.989 km²), é necessário reduzir o desmatamento em cerca de 1.000 km²/ano até 2020 para garantir o resultado esperado pela PNMC, conforme demonstrado no gráfico acima.  Ainda que a 3ª fase do PPCDAm tenha apresentado importantes avanços, a manutenção de baixas taxas de desmatamento continuará dependendo do aprimoramento de ações integradas relacionadas à identificação e repressão das atividades ilícitas e do crime organizado, da promoção de uma economia de base florestal e do ordenamento do território que possibilite melhor gestão e viabilize projeções mais consistentes sobre o uso da terra. Para esta quarta fase, foi estruturado um novo Eixo de ação que tem como objetivo agregar iniciativas inovadoras correlatas aos demais eixos, mas, especificamente, tratar da elaboração dos atos normativos e econômicos associados ao desmatamento. Além da redução do desmatamento bruto, um dos maiores desafios para esta nova fase consiste em distinguir o desmatamento ilegal do legal, para que se possa efetivamente zerar o ilegal e promover políticas para reduzir a supressão legal, sem prejuízo do desenvolvimento regional.  Histórico - 2004 a 2011 Na primeira fase do PPCDAm (2004-2008), o eixo Ordenamento Fundiário e Territorial logrou o maior êxito do Plano com a criação de mais de 25 milhões de hectares de Unidades de Conservação federais e homologação de 10 milhões de hectares de Terras Indígenas. Os estados também envidaram esforços na criação de áreas protegidas, totalizando 25 milhões de hectares de Unidades de Conservação. Já na segunda fase (2009-2011), o eixo Monitoramento e Controle foi o grande responsável pela queda das taxas de desmatamento, principalmente devido a eficiência do sistema DETER e a agilidade das ações integradas de fiscalização do desmatamento e combate ao crime organizado, realizadas pelo IBAMA, pelas Polícias Federal e Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública e com apoio do Exército Brasileiro. Entre outubro de 2010 e julho de 2011, o PPCDAm passou por uma avaliação (IPEA-GIZ-CEPAL, 2011) que teve como objetivo analisar os resultados alcançados pelo Plano de 2007 a 2010 em comparação com os objetivos estabelecidos, analisando o contexto no qual se desenvolveram, as experiências positivas, as lições aprendidas e os problemas identificados.A avaliação apontou evidências empíricas de que o PPCDAm contribuiu de maneira fundamental para a redução do desmatamento e estabeleceu um novo marco de ação integrada de combate ao desmatamento ilegal na região. Por meio do Plano, o problema do desmatamento na Amazônia passou a integrar o mais alto nível da agenda política do governo federal, envolvendo um grande número de ministérios. Foi considerado que os eixos temáticos estabelecidos para enfrentar o desmatamento na Amazônia (1- Ordenamento fundiário e territorial, 2- Monitoramento e controle  e 3- Fomento às atividades produtivas sustentáveis) contêm os elementos chave para promover a transição do modelo de desenvolvimento atual para um modelo sustentável. Mapa dos municípios prioritários para a prevenção e combate ao desmatamento.
Sexta, 04 Maio 2012 12:07

Plano Amazônia Sustentável

O Plano Amazônia Sustentável (PAS) propõe um conjunto de diretrizes para orientar o desenvolvimento sustentável da Amazônia com valorização da diversidade sociocultural e ecológica e redução das desigualdades regionais. Lançado em maio de 2008, pelo presidente Lula, o plano foi elaborado sob a coordenação da Casa Civil da Presidência da República e dos ministérios do Meio Ambiente e da Integração Nacional. Sua elaboração envolveu a participação dos governos dos nove estados da região amazônica e expressivos segmentos da sociedade civil por meio das consultas públicas que mobilizaram seis mil pessoas na região. Atualmente coordenado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da Repúlica, o PAS apresenta como principais diretrizes: Valorizar a diversidade sociocultural e ambiental da Amazônia; Ampliar a presença do Estado na Amazônia para garantir maior governabilidade sobre processos de ocupação territorial e de usos dos recursos naturais e maior capacidade de orientação dos processos de transformação socioprodutiva; Promover a cooperação e gestão compartilhada de políticas públicas entre as três esferas de governo - federal, estadual e municipal; Ampliar a Infra-estrutura regional - energia, armazenamento, transformação, transportes e comunicações, e de prestação de serviços essenciais à qualidade de vida de seus habitantes - saneamento básico, destinação de resíduos sólidos, saúde, educação e segurança pública; Assegurar os direitos territoriais dos povos e comunidades tradicionais da Amazônia, condição para a reprodução social e a integridade cultural das populações ribeirinhas, extrativistas, povos indígenas, quilombolas, entre outros; Combater o desmatamento ilegal associado à transformação da estrutura produtiva regional, coibindo a replicação do padrão extensivo de uso do solo das atividades agropecuárias, predominantemente na fronteira de expansão da Amazônia nas últimas décadas; Promover a utilização de áreas já desmatadas, com aumento da produtividade e recuperação florestal e produtiva das áreas degradadas - conjuntamente com o fomento ao uso múltiplo das florestas em bases sustentáveis, a partir da aplicação dos conhecimentos técnico-científicos e a capacitação de atores locais; Promover a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico para o desenvolvimento sustentável da região; Promover o desenvolvimento da região com equidade e atenção às questões de gênero, geração, raça e etnia; Fomentar o diálogo, a negociação e a formação de consensos entre órgãos governamentais, organizações da sociedade civil e setores empresariais, em contextos democráticos de formulação e gestão de políticas públicas; Fortalecer e empoderar a sociedade civil, para que o avanço da presença do Estado na região aconteça em sinergia com o seu engajamento. Dentre as políticas e ações em andamento na região sob orientação das diretrizes estratégicas do PAS, destacam-se: Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável para a Área de Influência da BR 163; Operações de combate aos desmatamentos ilegais e à grilagem de terras públicas na Amazônia, implementadas no âmbito do Plano de Prevenção e Controle ao Desmatamento da Amazônia Legal (PPCDAM); Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentável para o Arquipélago do Marajó (PA); Criação do mosaico de unidades de conservação no entorno da BR-163 e Terra do Meio; Ações que integram o recém-lançado Programa Território da Cidadania. Com o PAS, o governo federal e os governos estaduais da Amazônia assumem compromisso efetivo com uma população de 24 milhões de pessoas da região, ao viabilizar a implementação de uma estratégia de longo prazo que concilie a promoção do desenvolvimento econômico com o uso sustentável dos recursos naturais, viabilizando inclusão social e distribuição de renda e resultando na melhoria da qualidade de vida dessa população.
Sexta, 04 Maio 2012 11:53

Planos Estaduais

Acre Amapá Mato Grosso Pará Rondônia Tocantins
Sexta, 04 Maio 2012 11:20

Comissão Nacional de Florestas

  Última reunião: 22ª Reunião Ordinária da CONAFLORData: 09/12/2011Local: Brasília Pauta:Revisão do Código Florestal.Relatório Nacional de Recursos Genéticos Florestais.Estudo Nacional do Setor Florestal BrasileiroFlorestas no Plano Plurianual (PPA 2012-2015)   Fale conosco: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak76b666e6a562ae6a8bbffbea88eeed42').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy76b666e6a562ae6a8bbffbea88eeed42 = 'conaflor' + '@'; addy76b666e6a562ae6a8bbffbea88eeed42 = addy76b666e6a562ae6a8bbffbea88eeed42 + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text76b666e6a562ae6a8bbffbea88eeed42 = 'conaflor' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak76b666e6a562ae6a8bbffbea88eeed42').innerHTML += ''+addy_text76b666e6a562ae6a8bbffbea88eeed42+''; Secretaria Executiva da CONAFLORSEPN 505, Ed. Marie Prendi Cruz, 5º andar, sala 501.70730-542 - Asa Norte - Brasília/DF/BrasilTel:55 (0xx61) 2028-2332Fax:55 (0xx61) 2028-2131  
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