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Notícias

Quinta, 16 Agosto 2012 18:02

País está mais consciente

Pesquisa mostra que, nos últimos 20 anos, houve clara evolução nas preocupações ambientais do brasileiro.Letícia VerdiVinte anos depois do primeiro estudo, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) apresentou, nesta quinta-feira (16/08), os dados comparativos de todo o período (1992 a 2012), que indicam clara evolução na consciência ambiental do brasileiro. Os resultados da pesquisa deste ano, "O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável", mostram um retrato sobre o tema e apontam tendências que vão colaborar com as próximas políticas públicas de meio ambiente."O ministério participou de todo o processo, desde a elaboração das perguntas até o treinamento dos profissionais que aplicaram a pesquisa", afirmou a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo. "Inclusive, verificamos a aplicação dos questionários. Queremos seriedade e confiabilidade nos dados".A pesquisa aponta que 85% da população estão dispostos a aderir à campanha de redução do uso de sacolas plásticas. E, onde há campanha, 76% aderiram a ela. "Para o MMA, as sacolas plásticas são um flagelo ambiental", frisou Samyra Crespo durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira. Ela destacou o aspecto poluidor das sacolinhas, além do perigo de morte que elas representam para os animais.PRINCIPAIS NÚMEROSAbaixo, os principais resultados da pesquisa. Em 20 anos, diminuiu consideravelmente o número de brasileiros que não sabe identificar os problemas ambientais: de 47% foi para 10%. Ou seja, a percepção do brasileiro sobre meio ambiente quadruplicou neste período. 28% dos brasileiros se orgulham do Brasil por causa do meio ambiente (natureza) Sobrevivência é o que motiva o cuidado com o meio ambiente. Entre os problemas ambientais do Brasil apontados pelos entrevistados, o lixo subiu de 4%, em 1992, para 28%, em 2012. Separação do lixo: 48% dos brasileiros dizem que separam. 30% levam sacola própria ou carrinho para fazer compras e evitam sacolas plásticas. 76% aderem à redução de sacolinhas plásticas. A Região Sul é campeã em consciência ambiental. 55% sabem o que é consumo sustentável por lá. 80% separam o lixo. Houve uma descentralização sobre a percepção do brasileiro em relação a quem tem a responsabilidade de solucionar os problemas: governo estadual dobrou (de 33 a 61%), prefeituras subiu (30 a 54%) e comunidade aumentou (15 a 21%). Mas a noção de que cabe ao governo cuidar do meio ambiente ainda se sobressai à responsabilidade individual e coletiva. Na média nacional, 34% sabem o que é consumo sustentável. O consumo de orgânicos cresce. Vinte anos atrás, só se encontravam produtos sem agrotóxicos em feiras e mercados especializados. Hoje, muitos supermercados já oferecem essa opção. CONCLUSÕES Quanto mais urbano e escolarizado, mais consciente o brasileiro é das questões ambientais. A pesquisa mostra que conceitos sofisticados como "desenvolvimento sustentável", "consumo sustentável" ou "biodiversidade" já fazem parte do repertório de muitos brasileiros. A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a campanha Saco é um Saco ecoam junto à população. Nesses 20 anos, os jovens entraram no ranking da consciência ambiental. Este dado já é resultado do trabalho que vem sendo desenvolvido. Atualmente, todas as faixas etárias estão no ranking. Há uma diferença muito grande em relação ao Sul e Sudeste e outros estados. A maioria dos brasileiros ainda tem uma visão naturalista sobre desenvolvimento sustentável. A ideia dos três pilares (ambiental, social e econômico), base do desenvolvimento sustentável e mote da Rio+20, precisa ser trabalhada mais. No geral, os brasileiros ainda possuem hábitos prejudiciais ao meio ambiente, sobretudo na hora de descartar o lixo (fase chamada de pós-consumo). Os brasileiros não consideram a preocupação com o meio ambiente no Brasil exagerada e não estão dispostos a ter mais progresso às custas da depredação dos recursos naturais. HISTÓRICOEm 1992, a primeira pesquisa da série foi intitulada "O que os brasileiros pensam da ecologia". Até então, não havia pesquisa completa na área, apenas dados encomendados por empresas sobre a poluição nas cidades. De lá para cá, foram cinco edições. Em cada uma, foram explorados os "temas quentes" (hotspots) do momento. Em 2006, por exemplo, ano da COP8, a pesquisa incluiu questões ligadas à biodiversidade. Este ano, a pesquisa focou em consumo sustentável, um dos principais temas da Rio+20.A pesquisa teve sempre o mesmo formato: uma etapa qualitativa e uma quantitativa. A etapa qualitativa desta edição foi realizada com o apoio de empresas do ramo de alimentos e varejo - Pepsico, Unilever e Walmart – e a etapa quantitativa foi apoiada pelo Programa das Nações Unidas pelo Meio Ambiente (PNUMA) e executada pela empresa de pesquisa CP2, por meio de processo licitatório.Enquanto a etapa quantitativa ouve a opinião dos brasileiros em todas as regiões do país, e é representativo da população adulta com mais de 16 anos residentes em domicílios rurais e urbanos, a pesquisa qualitativa ouve os "formadores de opinião".Para acompanhar e validar as atividades relacionadas à pesquisa, foram convidados especialistas na área de consumo e meio ambiente, ligados a centros de pesquisas da principais universidades do país e do MMA para compor um comitê técnico-cientÍfico.
Quinta, 16 Agosto 2012 16:28

Judiciário e meio ambiente

Ministra Izabella Teixeira participa de abertura do evento no STJ que segue até sexta-feiraIsabel FreitasA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou na manhã desta quinta-feira (16/08) da abertura do encontro "O Poder Judiciário e o Meio Ambiente" no auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Durante o evento, que debaterá temas ligados à responsabilidade socioambiental, criação de políticas públicas relacionadas ao meio ambiente e gestão sustentável, a ministra ressaltou o avanço da Justiça nos últimos 20 anos, com a discussão das diretrizes do novo modelo de desenvolvimento no país baseado na sustentabilidade. "O Judiciário tem sido muito receptivo com as inovações em defesa do meio ambiente e se mostra alinhado com os poderes legislativo e executivo", disse.Em seu discurso, a ministra também reforçou a agenda positiva criada após a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, (Rio +20), com o fortalecimento da gestão compartilhada com a sociedade, poder público e setor privado.  "Todo gestor quer ser eficiente e para isso é preciso cortar gastos", afirmou. "A agenda ambiental da administração pública, por exemplo, tem conseguido bons resultados e a ideia agora é certificar as boas práticas para incentivar o consumo e a produção sustentável".AGENDA AMBIENTALNo encontro, o STJ renovou com o Ministério do Meio Ambiente o termo de adesão com a A3P (Agenda Ambiental da Administração Pública). "O STJ conseguiu reduzir em 3% o consumo de energia, diminuiu o uso de papel e aumentou o percentual de materiais reciclados em dois anos", salientou Izabella Teixeira. "Esses números mostram o comprometimento com as diretrizes da A3P".O presidente do STJ, Ari Pargendler, o senador Carlos Eduardo Braga (PMDB-AM), o ministro Herman Benjamin, e o diretor do STJ, Silvio Ferreira, participaram da solenidade. A conferência segue até sexta-feira (17/08) e os debates serão transmitidos ao vivo pelo site do STJ. (www.stj.jus.br)
Quarta, 15 Agosto 2012 23:16

Em debate, a exploração de florestas

Ações governamentais abrem oportunidades para o setor industrial na exploração sustentável. MMA defende na CNI atos normativos para combater ilegalidades nesta atividade.Luciene de AssisOs desafios e as oportunidades capazes de dar visibilidade e difundir os negócios de envolvendo florestas no Brasil foram tema de debate nesta quarta-feira (15/08), durante a 6ª Reunião da Rede de Biodiversidade e Florestas da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ocorrida em Brasília. Representando o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o diretor do Departamento de Florestas da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (DFlor/SBF), Fernando Tatagiba, falou sobre as ações governamentais capazes de abrir oportunidades para o setor industrial na exploração sustentável das florestas.Segundo Tatagiba, é preciso estabelecer marcos normativos para combater a ilegalidade nesse tipo de atividade econômica, além de se promover um arranjo institucional entre governo e sociedade empresarial para estimular as atividades do setor. Durante o evento, organizado pela CNI, os participantes também discutiram sobre a Conferência das Partes para Conservação da Diversidade Biológica, a COP-11, que acontecerá na Índia em outubro, e a iniciativa brasileira envolvendo negócios e biodiversidade, o plano estratégico relacionados às Metas de Aichi, o acesso aos recursos genéticos e a nova Lei Florestal, entre outros assuntos.
Quarta, 15 Agosto 2012 17:45

Aviso de pauta: Coletiva de imprensa

                                                     Novos dados regionais e tendência na pesquisa                                       "O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável"                                                          Do que o brasileiro mais se orgulha?                                                          Quem separa o lixo de verdade?                                                  De quem é a responsabilidade pelo meio ambiente?                                                         Quem sabe o que é consumo sustentável?Na quinta edição da pesquisa "O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável", o Ministério do Meio Ambiente apresenta dados quantitativos e comparativos sobre o comportamento da população em relação ao meio ambiente, além de tendências para os próximos anos.A primeira edição da pesquisa foi lançada em 1992, durante a Rio92. Vinte anos depois, a evolução dos dados será apresentada pela Secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Samyra Crespo, coordenadora da pesquisa desde a primeira edição.Onde: Sala Multiuso, 5º andar - Ministério do Meio Ambiente - Esplanada dos Ministérios, Bloco B.Quando: Quinta-feira, 16/08, das 14h30 às 15h30.InformaçõesAssessoria de Comunicação SocialTelefone: 61.2018-1227
Quarta, 15 Agosto 2012 16:30

Energia e preservação

MMA defende que geração deve priorizar a preservação ambiental e não contribuir para o aquecimento global.Lucas TolentinoO uso sustentável de matrizes energéticas se tornou alvo de discussões, nesta quarta-feira (15/08), no Senado. A diretora de Licenciamento e Avaliação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ana Dolabella, defendeu o incentivo e os investimentos ao uso de fontes renováveis no 13º Fórum Nacional de Energia e Meio Ambiente no Brasil. O encontro contou com representantes de outros órgãos do governo federal, de universidades, de organizações sociais e do setor privado.Para Ana Dolabella, as iniciativas ligadas à área energética devem priorizar a preservação ambiental. "O maior desafio é manter os recursos naturais disponíveis e não contribuir para o aquecimento global", ressaltou. "O MMA tem a atribuição e o compromisso de contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa em todos os setores, inclusive no que diz respeito às matrizes energéticas".MEDIDAS ABRANGENTESAs políticas para garantir a sustentabilidade abrangem medidas para a indústria, o transporte, o comércio e outros setores, além de envolver a população comum. O fomento à energia solar, em especial para o aquecimento residencial de água, é um dos exemplos de iniciativas na área. "Isso alivia a demanda no horário de pico e torna o sistema mais eficiente", justificou Ana. "É preciso também promover ações voltadas para a mudança de comportamento na sociedade."Coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o Plano Decenal de Expansão de Energia 2020 é um dos principais instrumentos para viabilizar o atendimento à crescente demanda e promover ações relacionadas à oferta de recursos. "É importante trabalhar pela diversificação das matrizes e o planejamento contribui para esse processo de sustentabilidade", afirmou o coordenador-geral de Economia da Energia do MME, Gilberto Hollauer.
Terça, 14 Agosto 2012 19:23

Sistema gerencia poluição em SP

Eletrônica será usada para registrar e controlar dados referentes a atividades potencialmente capazes de provocar danos ambientaisSophia GebrimA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou, na tarde desta terça-feira (14/08), na sede do ministério, em Brasília, da assinatura do acordo de cooperação técnica firmado entre o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Volney Zanardi, e o secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Bruno Covas.O acordo prevê a criação e manutenção de um sistema eletrônico de informações para registro e controle de dados referentes às atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos ambientais no Estado de São Paulo. A ferramenta eletrônica irá monitorar, ainda, a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA), serviço do Ibama onde as empresas devem pagar trimestralmente uma taxa, definida pelo cruzamento do grau de poluição e utilização ambiental com o porte da empresa.
Terça, 14 Agosto 2012 19:15

Biodiversidade em debate

Elaboração da Estratégia Nacional de Conservação da Biodiversidade está sendo finalizada. Documento está sendo elaborado pelo governo federal, com a participação da sociedade civil e iniciativa privada.Luciene de AssisAs discussões destinadas a construir a Estratégia Nacional de Conservação da Biodiversidade estão na reta final. O objetivo desse debate é montar um Plano de Ação Governamental, a partir da contribuição de técnicos do Ministério do Meio Ambiente (MMA), de suas entidades vinculadas e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Em reunião ocorrida durante todo o dia desta terça-feira (14/08), na Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF/MMA), 55 especialistas finalizaram a proposta governamental.Um documento com os eixos dos principais problemas e propondo as soluções mais adequadas à biodiversidade do Brasil será levado à consideração de representantes de todos os ministérios dia 20 de setembro. "A estratégia brasileira será elaborada a partir do Plano de Ação Governamental para a Conservação da Biodiversidade e dos Diálogos sobre Biodiversidade: construindo uma estratégia brasileira para 2020, documento este preparado, de comum acordo, por entidades da sociedade civil organizada e pela iniciativa privada, explica a analista ambiental da SBF, Lúcia Lopes.VINTE ANOSAs principais ameaças foram identificadas durante a oficina de pré-montagem do que os técnicos definem como "árvore de problemas", realizada nos dias 10, 11, 18 e 21 de maio, em Brasília, e tiveram por base a pesquisa Causas e consequências da perda da biodiversidade. O documento foi elaborado pelos consultores do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), Danielle Calandino e Fernando Vasconcelos, a partir de entrevistas realizadas com gestores públicos de diversos órgãos do governo federal sobre as causas e consequências da perda da biodiversidade no Brasil.Esse processo teve início ainda em 2011 e é uma resposta ao acordo internacional firmado por 193 países durante a 10ª Conferência das Partes (COP-10) da Convenção sobre Diversidade Biológica, realizada em Nagoia, Japão, e que resultaram nas Metas de Aichi. São 20 metas globais voltadas à conservação da diversidade biológica e o Plano de Ação Governamental, enumerando as causas da perda da biodiversidade destina-se a adequar as Metas de Aichi à realidade brasileira.De acordo com Lúcia Lopes, o documento final será uma composição das propostas do governo brasileiro e das sugestões da sociedade civil organizada e iniciativa privada contidas nos Diálogos. A proposta brasileira para a conservação da biodiversidade será apresentada durante a Convenção das Partes para Conservação da Diversidade Biológica, a COP-11, que ocorrerá na Índia em meados de outubro.
Terça, 14 Agosto 2012 18:57

Trabalho compartilhado

Construção do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos (Sinir) reúne todos os níveis de governo e a iniciativa privada.Sophia GebrimO Ministério do Meio Ambiente está trabalhando na construção do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos (Sinir). A ferramenta eletrônica, que faz parte das ações do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, deve ser implementada até o dia 23 de dezembro deste ano, oferecendo estatísticas, números, indicadores e informações sobre gerenciamento de resíduos sólidos.Com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre o sistema e ouvir experiências, representantes do governo federal, secretarias de Meio Ambiente estaduais e municipais e interlocutores envolvidos no tema reúnem-se nesta terça e quarta-feira (14 e 15/08), no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília, para a 1ª Oficina sobre o Sinir."A oficina busca promover discussões e ouvir experiências de outros mecanismos de informação essenciais para o funcionamento do Sinir, como o Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente (Sinima) e Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (Sinisa), que são indispensáveis para a exatidão dos dados", explica o gerente de Projeto da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Ronaldo Hipólito.Segundo ele além de esclarecer dúvidas na implementação do sistema, o grupo também está apresentando questões importantes que devem fazer parte desse módulo inicial do Sinir, as informações e mecanismos que não podem faltar na construção do sistema. Dessa forma, a ideia, assim, é desenhar em conjunto o módulo inicial a partir das contribuições dos participantes.AGENDA PARTICIPATIVANa manhã desta terça-feira (14/08), foram apresentadas as experiências de alguns participantes da oficina. Representantes do Ministério das Cidades fizeram breve apresentação sobre o Sinisa. Especialistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apresentaram como funciona o trabalho dos cadastros Técnico Federal e Técnico de Resíduos Perigosos. Já os profissionais da Agência Nacional de Águas (ANA) mostraram como funciona o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH).No período da tarde, duas entidades que já trabalham com logística reversa detalharam suas experiências. O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV) falou sobre a experiência que vem realizando há mais de oito anos no processamento de embalagens de agrotóxicos. Já o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) detalhou como funciona o sistema que gerencia as informações de reciclagem de óleo lubrificante e logística reversa. "Cada um deles colocou como se trabalha esse monitoramento, como podemos fazemos adequações, o trabalho, dificuldades encontradas para levantar, trabalhar e divulgar os dados", aponta Ronaldo Hipólito.CONSOLIDAÇÃOJá na quarta-feira (15/08), os participantes serão divididos em grupos para apresentar e consolidar tudo o que foi debatido no encontro. "A nossa proposta é colocar no ar o portal do Sinir, no final de dezembro, com um módulo inicial elaborado a partir de tudo o que discutimos nessa primeira oficina, com as informações complementares inseridas nos próximos módulos no ano que vem", afirma Hipólito. As informações levantadas na oficina serão, ainda, subsídio para o Centro de Pesquisa em Arquitetura da Informação da Universidade de Brasília (Cpai/Unb), órgão contratado para a elaboração do Sinir, em parceria com o MMA.De forma geral, as dificuldades levantadas pelos participantes da oficina quanto ao funcionamento e gerenciamento dos sistemas de informação dizem respeito à ferramenta de logística usada e interpretação dos próprios usuários de como as informações devem ser inseridas no sistema. "Muitos apontaram dificuldades na ponta, onde o município tem que fornecer informações porém encontra barreiras na operação de ferramentas como o Excel, já que boa parte dos municípios não tem e acaba enviando os dados por meio de papel", relata o gerente do MMA.Após essa primeira oficina, que é a primeira etapa de construção do Sinir, está prevista mais uma reunião no final do ano para apresentar um retorno desse primeiro encontro e consolidar as informações. No início de 2013, começa a etapa tecnológica, que irá tratar da área de monitoramento e avaliação por satélite. Por fim, está previsto mais um encontro no final de 2013, quando possivelmente será fechado o Sinir com todas as bases e módulos que devem fazer parte do sistema.LOGÍSTICA REVERSAO gerente de Meio Ambiente do Sindicom, Antonio Nóbrega, apresentou como funciona o sistema de informação de logística reversa do Sindicom. "Fazemos a coleta da logística reversa e, como ferramenta, temos um sistema de informação para monitorar, bastante detalhado, on line", explicou. No momento que a coleta é realizada o sistema repassa os dados que são transmitidos imediatamente on line para o portal do sindicato, onde o órgão ambiental tem acesso direto para saber quanto foi coletado em cada um dos pontos onde foi feita a coleta.Para ele, a implantação do Sinir favorecerá o sistema de informação de logística reversa, além de complementar e cruzar dados de ambas as ferramentas. "Sugerimos que o Sinir defina claramente os pontos de coleta, quanto o ponto de coleta está comprando e quanto ele está entregando", disse. Com isso, será possível comparar os dados de ambos os sistemas, oferecendo dados concisos e detalhados aos usuários.
Terça, 14 Agosto 2012 16:09

Diretoria é empossada

Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande tem como desafio avançar na implementação dos instrumentos de gestão fixados pela Lei das ÁguasAscom/ANAA diretoria do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande (CBH Grande) tomou posse nesta sexta-feira (10/08), em Poços de Caldas (MG). Foi eleito presidente o engenheiro Alexandre Augusto Moreira Santos, professor da Universidade Federal de Itajubá (MG). Hiberaldo Bush, da Secretaria de Saúde de Minas Gerais, assumiu a vice-presidência e Hélio Sullivan, do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE), a secretaria executiva; e Adriano Mello, do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), a secretaria executiva adjunta.Além da diretoria, tomaram posse também os 65 membros do CBH Grande e respectivos suplentes. Após a posse, o grupo fez a primeira reunião plenária, quando ficou decidido que a sede co CBH Grande será em São Jose do Rio Preto (SP), onde funcionava a Secretaria Executiva provisória.REVISÃOO comitê também deliberou sobre a criação dos grupos de trabalho para a elaboração do Pacto de Gestão da Bacia, para a criação da Câmara Técnica de Integração e para a revisão do Regimento Interno, além de definir a agenda de trabalho.Pela manhã, durante a solenidade de posse dos membros do Comitê, o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, chamou a atenção dos presentes para a necessidade de avançar na implementação dos instrumentos de gestão fixados pela Lei das Águas (9.433/97), principalmente o enquadramento dos corpos d'água. "O enquadramento de classe de qualidade das águas é uma questão crítica, pois há muita resistência dos usuários. Além disso, há muita lentidão na adoção da cobrança pelo uso da água", disse.Nas bacias hidrográficas interestaduais, até agora, a cobrança funciona no Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), no Paraíba do Sul, no São Francisco e no rio Doce. Segundo Andreu, os Planos de Bacia precisam se transformar em "elementos condutores do planejamento público" dos governos federal, estaduais e municipais. "Essa é outra questão crítica, pois, ou os planos passam a ser indutores dos orçamentos ou não farão sentido e vão se transformar em frustração", disse.PREVENÇÃOO secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Edson Giriboni, disse que é muito importante evitar que bacias em bom estado, como a do rio Grande, alcancem no futuro condições críticas, a exemplo do rio Tietê, em São Paulo. Já o diretor do Departamento de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, Júlio Tadeu Kettelhut, lembrou a importância estratégica da Bacia do Grande, que reúne nove milhões de habitantes em 393 municípios, entre Minas e São Paulo, e Produto Interno Bruto (PIB) estimado em R$ 150 bilhões.O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Adriano Magalhães, lembrou as dificuldades orçamentárias do setor. Segundo ele, é importante que a agenda de recursos hídricos caminhe ao lado da agenda de florestas.Também estiveram presentes Cleide Izabel Pedrosa e Walter Tesch, presidenta e secretário-executivo da Diretoria provisória, respectivamente, entre outras autoridades.
Terça, 14 Agosto 2012 15:21

Rio+20, um avanço

Legado da Rio+20 representa um marco nas ações voltadas para a proteção do meio ambiente no Brasil e no âmbito internacional.Lucas TolentinoO secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Klink, participou, na manhã desta terça-feira (14/08), de seminário para avaliar os desdobramentos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Realizado na Câmara dos Deputados, o evento teve o objetivo de fazer um balanço dos resultados do encontro internacional realizado, em junho, no Rio de Janeiro.Para Klink, o legado da Rio+20 representa um marco nas ações voltadas para a proteção do meio ambiente no Brasil e no âmbito internacional. "A conferência teve um grande aspecto capaz de consolidar a movimentação dentro da sociedade e do governo no avanço das políticas ambientais", declarou o secretário. Segundo ele, a intensa participação popular também demonstrou o sucesso do evento.Os programas e as iniciativas do MMA para a mitigação das mudanças climáticas também foram lembradas por Klink como instrumentos essenciais na política ambiental brasileira. "A redução no desmatamento é um dos pontos que resultam, de forma direta, na melhoria do ponto de vista climática", exemplificou. O secretário ressaltou ainda a importância de medidas como a elaboração dos planos setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima da Indústria, da Mineração, da Saúde e de Transporte e Mobilidade Urbana.PARTICIPAÇÃOAo todo, 47 mil pessoas foram credenciadas para participar da conferência, segundo o subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Luiz Alberto Figueiredo. "A Rio+20 foi altamente exitosa e se tornou a maior e mais bem sucedida conferência das Nações Unidas", avaliou Figueiredo, que atuou como secretário executivo da Comissão Nacional para o evento.O subsecretário do MRE afirmou que as resoluções provenientes da Rio+20 influenciarão as ações futuras. "Alcançamos a ideia de que não existe desenvolvimento real sem considerar os aspectos ambiental, econômico e social", afirmou Figueiredo. "Uma conferência como essa não fica perdida. É uma ocasião de mobilização e que definiu comportamento e ideias."
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