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Notícias

Quarta, 18 Abril 2012 16:40

Mais Estado, menos desmatamento

Jefferson Rudy/MMA Pesquisa da PUC-Rio e Climate Policy Initiative aponta que políticas públicas contribuiriam para redução de 50% do desmatamento no Brasil nos últimos anos Sophia Gebrim  O papel das políticas públicas no combate ao desmatamento foi destaque na pesquisa realizada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e ONG carioca Climate Policy Initiative. Dados levantados no período de 2005 a 2009 na Amazônia Legal revelam que as ações governamentais de conservação ambiental foram responsáveis pela redução de metade do desmatamento evitado na região. Dessa forma, o governo conseguiu evitar uma perda de 62 mil km2 de floresta. "A pesquisa mostra a efetividade das políticas governamentais implementadas no âmbito do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM)", destaca a gerente de Projetos do Departamento de Políticas para o Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, Juliana Simões. Para ela, é comum atribuírem a redução do desmatamento apenas à queda de cotação das commodities agrícolas e menos por razão da implementação de políticas públicas. Isso pode ser um equívoco, uma vez que, nos últimos anos, mesmo com a alta das commodities o desmatamento caiu na Amazônia.  PREVENÇÃOO principal instrumento do governo brasileiro para combater o desmatamento é o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM), lançado em 2004. Em 2009, o desmatamento na região chegou aos níveis mais baixos das duas últimas décadas, representando uma redução de 75% em relação às taxas registradas em 2004. O PPCDAM é uma parceria entre 13 ministérios, com ações que compreendem cerca de 150 atividades de ordenamento territorial e fundiário, monitoramento e controle ambiental, fomento a atividades produtivas sustentáveis. O plano também conta com um sistema de monitoramento por satélite, que subsidia as operações de fiscalização na Amazônia e fornece as imagens para a comparação entre um ano e outro.  Confira o sumário executivo e a versão completa do estudo "A Queda do Desmatamento na Amazônia Legal: Preços ou Políticas?" ASCOM
Terça, 17 Abril 2012 16:32

MMA lança Comunidade PS

Luciene de Assis O Ministério do Meio Ambiente (MMA), lança, na noite desta terça-feira (17/04), em São Paulo, o projeto Comunidade de Aprendizagem em Pagamento por Serviços Ambientais do Brasil (PSA). A proposta conta com o apoio da Cooperação Internacional Alemã para o Desenvolvimento (GIZ) e recursos do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW), disponibilizados pelo Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio). Pelo menos 120 pessoas de diferentes regiões do país deverão comparecer ao auditório da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo - convidados de instituições governamentais e não-governamentais, empresas privadas e universidades. A Comunidade pretende contribuir para a consolidação do conceito e a disseminação de mecanismos de PSA no Brasil. Tais mecanismos servem à conservação e restauração dos serviços ecossistêmicos, fundamentais para a sociedade e também para a economia. Por meio desses instrumentos de pagamento ou compensação, provedores de serviços ambientais podem alcançar melhor qualidade de vida, sendo incentivados a conduzir melhores práticas de uso do solo.   PLATAFORMA VIRTUAL A estratégia da Comunidade PSA mesclará co municação e educação, com uso de ferramentas virtuais e a realização de encontros presenciais. As atividades à distância terão suporte de uma plataforma virtual, que facilitará o intercâmbio de informações e de experiências entre especialistas e atores locais. Os novos recursos de comunicação em rede integrarão um ambiente de construção coletiva do conhecimento, promovendo a troca e a sistematização das lições aprendidas a partir de experiências existentes em todo o país. Haverá, ainda, ensino a distância e serão oferecidos cursos de capacitação para profissionais que têm interesse em aprender sobre o tema. A primeira fase da Comunidade PSA ocorrerá até outubro de 2012, com foco especial no desenvolvimento e na experimentação da estrutura básica, a partir da coordenação do Vitae Civilis e o apoio do Instituto Socioambiental (ISA); da Rede de ONGs da Mata Atlântica; do The Nature Conservancy (TNC); e da Secretaria de Meio Ambi ente do Estado de São Paulo. Na segunda etapa, será dada ênfase à ampliação da rede de participantes, desenvolvimento de capacidades e consolidação de parcerias para garantir a sustentabilidade da iniciativa. Neste primeiro momento, a Secretaria Executiva da Comunidade PSA tem sido orientada tecnicamente por um grupo gestor, formado por representantes do Ministério do Meio Ambiente, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê), Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW), e da Cooperação Internacional Alemã para o Desenvolvimento (GIZ). ASCOM
Terça, 17 Abril 2012 16:27

Multas ambientais irão direto para FNMA

Ciro Albano Medida vale desde janeiro, mas ainda está em fase de implementação. Com a nova sistemática recursos serão aplicados nos locais onde houve dano, beneficiando a área impactada.   Letícia Verdi A partir de agora, as multas ambientais decorrentes de ações judiciais serão identificadas por códigos numéricos na Guia de Recolhimento da União (GRU), que permitirão identificar o local da infração, o valor pago e, sobretudo, o destino do dinheiro - o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA). A novidade vale desde janeiro deste ano, mas ainda está em fase de implementação. Para informar e orientar procuradores e promotores públicos sobre esse novo procedimento, a diretora do FNMA, Ana Beatriz de Oliveira, faz palestra no XII Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente (www.abrampa.org.br), nesta quinta-feira (19/04) em Brasília. Até janeiro, as multas caíam na conta do Tesouro Nacional e não eram identificadas. Por meio da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério do Meio Ambiente, a diretoria do FNMA negociou com a Secretaria de Orçamento Federal e com a Secretaria do Tesouro Nacional a criação dos códigos. São eles: 1919.35.20 (Código de Natureza de Despesa - SOF) e 10.119-2 (Código de Arrecadação de Receita - STN). O FNMA criou ainda um terceiro código, que permite resgatar as informações sobre o infrator. Instruções para preenchimento da GRU já estão no site: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=1&idConteudo=11625&idMenu=12551 Assim, o dinheiro poderá ser utilizado para reparar exatamente a área onde houve o impacto. Desde a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), havia previsão de reverter as multas para esse fim, mas não havia como controlar. "Queremos estabelecer que o dinheiro volte para a área impactada", explicou a diretora do FNMA. FINANCIAMENTO   O dinheiro arrecadado com as multas é destinado a financiar projetos de recuperação ambiental e ações socioambientais. Desde 1989, o fundo já financiou 1.400 projetos, mobilizando R$ 230 milhões. O FNMA gerencia o recurso, repassado por meio de editais para instituições parceiras: organizações não governamentais (ONGs) e órgãos públicos federais, estaduais ou municipais. "A relação entre a União e os parceiros é pautada por um objetivo em comum: a execução da política ambiental brasileira", disse a representante do Fundo. As ações apoiadas pelo FNMA estão localizadas em todas as regiões do país. São projetos e iniciativas que contribuem para a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e para a qualidade de vida da população brasileira. É o mais antigo fundo socioambiental da América Latina e conta com 19 membros no conselho deliberativo (cinco de ONGs e 14 do governo). ASCOM
Segunda, 16 Abril 2012 16:24

Em busca do crescimento sustentável

Paulo de Araújo/MMA Ministério do Meio Ambiente participa de seminário internacional sobre economia verde inclusiva na sede da Confederação Nacional da Indústria em Brasília. Luciene de Assis O crescimento verde sustentável e inclusivo está entre os temas que integrarão a pauta dos debates da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Este foi, também, o assunto central do Seminário Internacional sobre Economia Verde, realizado na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI),nesta segunda-feira (16/04) em Brasília. O evento contou com a presença da secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton; do secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Francisco Gaetani; do chefe da Divisão de Implementação e Suporte Técnico da Convenção sobre Diversidade Biológica da Organização das Nações Unidas (ONU), Ravi Sharma; e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Paulo Moutinho, entre outros convidados. ENTRAVES Gaetani lembrou aos empresários das dificuldades características do governo em tratar das questões relacionadas à economia verde e apontou como entraves o próprio ordenamento jurídico brasileiro, a relação com os demais poderes, as demandas relacionadas ao código florestal, as florestas, o licenciamento, as mudanças climáticas e a biodiversidade, entre várias outras situações. O objetivo do evento foi debater e facilitar a compreensão do setor empresarial sobre os marcos regulatórios voltados para a sustentabilidade, no que se refere à economia verde inclusiva, principalmente no que se refere aos países emergentes, como é o caso do Brasil. Falou-se também sobre os mecanismos e instrumentos políti cos capazes de promover o uso sustentável das florestas tropicais; as implicações da economia de baixo carbono para combustíveis, alimentos e florestas; e os resultados dos debates realizados sobre o tema em Washington, Paris, Pequim e Tóquio. ASCOM
Divulgação A importância dos aspectos culturais na gestão de recursos hídricos será tema de seminário promovido pela ANA a partir desta terça-feira (17). Hoje é o último dia para as inscrições.   A Agência Nacional de Águas (ANA), em conjunto com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), promove nos dias 17 e 18 de abril o seminário Água e Patrimônio Cultural, no auditório da ANA, em Brasília. O objetivo é debater o tema e apresentar os principais instrumentos legais de proteção desse recurso, disponíveis nas legislações de meio ambiente, recursos hídricos, fomento ao turismo e proteção ao patrimônio cultural. Profundamente enraizada nas tradições culturais de todos os povos no planeta, a água possui uma dimensão cultural que deve ser considerada nas decisões políticas. Isso porque a sua distribuição é desigual no planeta, além de ser um bem cada vez mais escasso e motivo de conflitos nacionais e internacionais. Tensões relacionadas a água podem possuir forte componente cultural, devido a diferentes percepções sobre o seu valor. Conhecer e respeitar os aspectos culturais relacionados ao uso e à gestão das águas em cada região e sociedade é importante para evitar projetos ou políticas com potencial para gerar ou fomentar conflitos. Hoje é o último dia de inscrições para o evento, que é gratuito e tem vagas são limitadas. Para se inscrever os interessados devem enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak467e31eedc1ed576e74be272a0860991').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy467e31eedc1ed576e74be272a0860991 = 'andreya.araujo' + '@'; addy467e31eedc1ed576e74be272a0860991 = addy467e31eedc1ed576e74be272a0860991 + 'ana' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text467e31eedc1ed576e74be272a0860991 = 'andreya.araujo' + '@' + 'ana' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak467e31eedc1ed576e74be272a0860991').innerHTML += ''+addy_text467e31eedc1ed576e74be272a0860991+''; com as seguintes informações: nome, cargo, instituição, e-mail, telefone e endereço. ASCOM
Sophia Gebrim  A experiência na produção de biocombustíveis, gestão ambiental rural e ações governamentais de regularização territorial foram apresentadas nesta sexta-feira (13/04), a uma comitiva de parlamentares finlandeses e integrantes da Embaixada da Finlândia no Brasil. Participaram do encontro representantes da Assessoria Internacional e das secretarias de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (Sedr) e Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (Smcq) do Ministério do Meio Ambiente (MMA). "Conhecer o êxito e sucesso recente do nosso país na produção de alimentos e energia limpa e a perspectiva em continuar ampliando a produção com a preservação ambiental foram os objetivos da visita da delegação finlandesa", disse o gerente de Sustentabilidade Ambiental do Agronegócio do MMA, Moisés Savian. Ele informou que a comitiva está interessada também em questões pontuais das politicas ligadas à agricultura e silvicultura. No encontro foi apresentado um panorama da situação ambiental no Brasil, com informações recentes do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o modelo de produção de biocombustíveis que preserva a matriz energética limpa e renovável. O grupo conheceu, ainda, o Programa de Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), ferramenta de orientação e gestão territorial e ambiental que busca integrar aspectos sociais e ambientais na gestão do território, com formas adequadas de uso dos recursos naturais.
Luciene de Assis Representantes do governo, da iniciativa privada e de outros setores da sociedade civil organizada participam, na segunda-feira, 16 de abril, durante todo o dia, do Encontro Latino-Americano do Green Economies Dialogue, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. O objetivo do evento é debater e facilitar a compreensão do setor empresarial sobre os marcos regulatórios voltados para a sustentabilidade, no que se refere à economia verde inclusiva. O secretário da Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Cavalcanti, participará do evento, patrocinado por três instituições americanas, o United States Council Foundation, o United States Council for International Business e o Business and Industry Advisory Commitee. O tema envolve governo, iniciativa privada e outras partes interessadas em discutir o chamado crescimento verde, um dos principais itens que pautarão os posicionamentos da área industrial na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), em junho deste ano
Quinta, 12 Abril 2012 16:16

Oficina orienta cadastro ambiental

Sophia Gebrim O Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceira com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - gestor do Fundo Amazônia -, está desenvolvendo um programa específico de apoio à projetos de Cadastro Ambiental Rural (CAR) na região. A ação busca fomentar propostas de regularização ambiental nos estados e municípios que fazem parte da Amazônia Legal, por meio da capacitação de representantes dos setores públicos e privados. Com o objetivo de orientar os envolvidos no processo a elaborar propostas à carteira de projetos de apoio ao CAR aberta no Fundo Amazônia, o MMA, em parceira com BNDES e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), está promovendo uma série de oficinas regionais. Nesta quinta e sexta-feira (12 e 13/04), acontece em Brasília, a última etapa dos encontros, com a participação de representantes dos estados do Maranhão e Amapá. A primeira oficina foi realizada em Manaus, nos dias 22 e 23 de março e atendeu os estados do Amazonas e Roraima. A segunda, nos dias 9 e 10 de abril, em Porto Velho, com a participação de representantes de Rondônia, Acre e Mato Grosso.  APERFEIÇOAMENTO Para o gerente de Projetos do Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Allan Milhomens, as oficinas ampliam as estratégias do MMA de apoio ao fortalecimento e aperfeiçoamento da capacidade dos estados de implementar o Cadastro Ambiental Rural (CAR), de forma descentralizada e eficiente. "Estamos orientando os estados na captação de recursos a serem direcionados eficientemente para elaborarem políticas ou reforçar suas estruturas de gestão dos processos de regularização ambiental rural", destaca o gerente do MMA. Exemplos reais já podem ser vistos nas iniciativas de implantação do CAR no Mato Grosso, Pará e Rondônia, em andamento, e que precisam ganhar escala e ser replicadas para outros estados. Milhomens destaca, também, que o Ministério do Meio Ambiente está atuando fortemente em parceria com o Ibama para oferecer aos estados um sistema robusto e integrado de informações geoespaciais, que permitam dar escala ao cadastramento dos imóveis.   ATÉ DEZEMBRO   A expectativa é que o CAR seja implantado em todos os estados  ainda em 2012. Para isso, o representante do MMA explica que um conjunto de ações estratégicas está sendo implementadas para fortalecer a capacidade dos estados. Entre elas, o apoio à estruturação e adaptação e integração de sistemas de informação, aquisição de equipamentos de Tecnologia da Informação (TI) e de imagens de satélite de alta resolução para a geolocalização dos imóveis e identificação de Áreas de Proteção Permanente (APP), além das reservas legais e remanescentes florestais. Há, ainda, ações cooperadas com atores públicos e entidades representativas do setor, visando a mobilização produtores rurais para o cadastramento. Outro aspecto enfatizado para o alcance dos objetivos do governo, segundo o gerente do MMA, para avançar na implementação de uma política de regularização ambiental rural, tem foco na geração e ampliação de capacidade técnica e operacional dos estados. Tanto na fase de implantação do cadastro e da gestão de suas informações, como nas etapas subsequentes de apoio e monitoramento dos processos de recuperação dos passivos ambientais dos imóveis declarados no CAR. ASCOM
Quinta, 12 Abril 2012 16:14

Por um serviço público verde

ICMBio Workshop internacional debate compras públicas e construções sustentáveis no Brasil. Experiências de sucesso na Europa e na Ásia serão apresentadas em Brasília nos dias 26 e 27. Letícia Verdi   O Estado é um grande consumidor e deve seguir uma série de procedimentos licitatórios que levem em conta critérios de sustentabilidade ao adquirir qualquer produto ou serviço. Para debater e aprofundar esse tema, acontece, nos dias 26 e 27 de abril, em Brasília, o I Encontro Internacional sobre Compras Públicas Sustentáveis, com o lema "fortalecer o desenvolvimento sustentável e a transição para uma economia verde". "Faremos um levantamento do que está sendo feito, nessa área, no Brasil e no mundo. Vamos levantar desafios e soluções para entraves que ainda existem", explicou a diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ana Maria Neto. Participam do evento, além do Brasil, especialistas de mais cinco países: Suíça, Holanda, Reino Unido, Coreia e Argentina. A programação completa pode ser acessada no seguinte link: http://hotsite.mma.gov.br/cps/pagina-exemplo/ IMPACTO   O encontro reflete a principal meta do Plano Nacional de Produção e Consumo Sustentável (PPCS), elaborado pelo MMA: dobrar, num prazo de três anos, o número de consumidores conscientes no Brasil. Em números, passar de 5 pra 10% do total da população brasileira. Já as compras públicas representam de 16 a 20% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Portanto, incorporar a sustentabilidade nos procedimentos de compra dos governos significa modificar quase um quarto do padrão de consumo do país. "Recentemente, a Lei nº 12.187/2009, adotou o uso de poder de compra do Estado como importante instrumento para implementar a política de mudanças climáticas", lembrou a diretora da SAIC/MMA, ao destacar a importância dessa mudança de paradigmas dentro do governo. Ao contratar uma empresa para prestar serviços de limpeza, por exemplo, o órgão público deverá levar em conta critérios de correção social e ambiental e elaborar um edital que exija o uso de produtos biodegradáveis e o respeito aos direitos dos trabalhadores. Já ao reformar ou construir um prédio, a luz solar e a ventilação natural devem ser aproveitadas, a energia elétrica usada da forma mais econômica, os resíduos descartados corretamente e a reciclagem incentivada. Exemplos vindos da Europa e da Ásia serão compartilhados nos dois dias de debates em Brasília. O encontro é fruto de parceria entre o MMA, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e o Ministério da Educação (MEC), por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). As inscrições já estão esgotadas. CURSO   Além do workshop internacional, o MMA e o MEC promovem um curso presencial sobre contratações públicas sustentáveis destinado a gestores que de alguma forma participam do ciclo de compra: unidades requisitantes, pregoeiros e membros de comissões de licitação e assessorias jurídicas que exercem atividades no MMA e entidades vinculadas. O curso acontece nos dias 22 e 23 de maio, no Centro de Formação e Aperfeiçoamento do MEC. Terá duração de oito horas e serão oferecidas duas turmas, uma pela manhã e outra à tarde. Ainda há vagas e as inscrições devem ser enviadas para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak58e8104135525fe2425a76e8da78cada').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy58e8104135525fe2425a76e8da78cada = 'gicelia.santos' + '@'; addy58e8104135525fe2425a76e8da78cada = addy58e8104135525fe2425a76e8da78cada + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text58e8104135525fe2425a76e8da78cada = 'gicelia.santos' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak58e8104135525fe2425a76e8da78cada').innerHTML += ''+addy_text58e8104135525fe2425a76e8da78cada+''; ASCOM
Quarta, 11 Abril 2012 16:13

Qualidade do mar será mapeada

Sophia Gebrim O desenvolvimento de ações de acompanhamento e monitoramento da qualidade do ambiente marinho foi discutido nesta quarta-feira (11/04), em Brasília, na 42ª Reunião Ordinária do Grupo de Integração do Gerenciamento Costeiro (Gi-Gerco), ligado à Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Cirm). Para o presidente do grupo e diretor de Zoneamento Territorial do Ministério do Meio Ambiente, Adalberto Eberhard, o Brasil está inserido em um estágio onde é necessária a elaboração de programas específicos de acompanhamento da origem, tipo e localização dos resíduos que causam a poluição ambiental costeira. "Com base em estudos e pesquisas internacionais, podemos apontar que as principais fontes de poluição marinha, hoje, são os restos de nutrientes, o esgoto e o lixo marinho", explica o representante do MMA. Ele destaca que o mapeamento desses resíduos também deve ocorrer desde o continente, com controles feitos em terra, já que grande parte da poluição marinha é resultado das ações de degradação no continente. Por fim, de forma a integrar as ações de monitoramento a serem desenvolvidas, Eberhard destaca a importância do trabalho em conjunto com ações governamentais já existentes, como o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. A ideia é adaptar os pontos do plano e fazer o seu direcionamento para a poluição marinha. "A meta do Ministério do Meio Ambiente e do grupo como um todo é desenvolver de forma integrada, com todos os agentes envolvidos, tanto governo e setor privado, ações de combate ao processo difuso de poluição do mar", destaca.   GESTÃO INTEGRADA Na reunião também foi feita uma breve apresentação sobre o Projeto de Gestão Integrada da Orla Marítima (Projeto Orla), ação conjunta entre o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Com isso, busca-se o ordenamento dos espaços litorâneos sob domínio da União, aproximando as políticas ambiental e patrimonial, com ampla articulação entre as três esferas de governo e a sociedade. Os objetivos do Projeto Orla estão baseados no fortalecimento da capacidade de atuação e articulação de diferentes atores do setor público e privado na gestão integrada da orla e desenvolvimento de mecanismos de participação e controle social para sua gestão integrada. Além de buscar a valorização de ações inovadoras de gestão voltadas ao uso sustentável dos recursos naturais e da ocupação dos espaços litorâneos. ASCOM
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