Geoprocessamento (18)
Segunda, 07 Maio 2012 11:28
Checa coordenadas
Segunda, 07 Maio 2012 11:27
Software livre
Os sistemas para internet desenvolvidos pelo Ministério do Meio Ambiente e que acessam dados geográficos são desenvolvidos com o uso de softwares livres, destacando-se:
- i3Geo
- Mapserver e PHP mapscript
- PostgreSQL+Postgis
- R
- Apache
- PHP
Além do i3geo, destacam-se os seguintes sistemas desenvolvidos pelo MMA que utilizam ferramentas de geoprocessamento:
- Sistema de Informação do São Francisco (Sisfran)
- Portal Nacional do Licenciamento Ambiental (PNLA)
- Cadastro Nacionald e Unidades de Conservação (CNUC)
- Sigepro
- Plano Nacional de Recursos Hídricos
- Portal Brasileiro sobre Biodiversidade
Segunda, 07 Maio 2012 11:25
Download do i3geo
Interface Integrada para Internet de Ferramentas de Geoprocessamento.
O i3Geo é um aplicativo desenvolvido para o acesso e análise de dados geográficos utilizando a web. Baseado em softwares livres, principalmente MapServer, utiliza como plataforma de funcionamento navegadores para internet, como o Internet Explorer e o Firefox. Foi desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente e distribuído sob a licença GPL (General Public License), tendo como objetivo difundir o uso do geoprocessamento como instrumento técnico-científico e implementar uma interface genérica para acesso aos dados geográficos existentes em instituições públicas, privadas ou não governamentais. Pode ser utilizado e incorporado por qualquer instituição interessada sem custos.
Adota padrões internacionais de interoperabilidade, apresenta funcionalidades que facilitam o acesso remoto a dados, permitindo o estabelecimento de redes cooperativas. Operações que normalmente são encontradas apenas em programas para computadores pessoais, que operam em instalações locais, estão disponíveis no i3Geo, tais como geração de gráficos, análise de dados tabulares, operações espaciais, etc.
Os códigos para instalação do i3Geo são compactados em dois pacotes, versão para Linux/Windows, que contém apenas os códigos do i3Geo, sendo necessária a criação de um ambiente de funcionamento com Apache, PHP5, MapServer, etc; e a versão windows ms4w que traz o i3Geo dentro do pacote MS4W que já implementa o ambiente necessário para funcionamento em sistemas Windows.
Para mais informações sobre o i3Geo, consulte a comunidade do software no Portal do Software Público Brasileiro (PSPB).
Clique aqui para fazer o download do i3Geo.
Portaria do MMA
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons
Segunda, 07 Maio 2012 11:23
Kml
O formato kml é utilizado pelo software Google Earth para visualização de dados geográficos. A popularização do Google Earth, ocorrida em função da facilidade de navegação e da disponibilidade de imagens de satélite de alta resolução, levou ao desenvolvimento de outros softwares que conseguem gerar e utilizar o formato kml.
O banco de dados geográficos do MMA também está disponível de forma on-line no formato kml, ou seja, as camadas utilizadas em outras soluções desenvolvidas no MMA, como mapas interativos para internet, podem também ser utilizadas no Google Earth, sem a necessidade de download de qualquer tipo de arquivo.
A implementação dessa solução foi feita com o software livre i3geo, desenvolvido pelo MMA tendo como base o software Mapserver.
Para utilizar o kml você deve ter o Google Earth instalado e seguir as seguintes etapas:
- inicie o Google Earth
- no menu superior acesse "Adicionar"=>"Link de rede..."
- na janela que se abrirá, cole o link http://mapas.mma.gov.br/i3geo/kml.php em "Link:"
- clique em "ok".
Feito isso, será mostrado na guia esquerda no item "Lugares", os temas obtidos do i3geo.
Segunda, 07 Maio 2012 11:22
Web services OGC
A tecnologia de web services possibilita que sistemas compartilhem dados independente do local físico de armazenamento e da tecnologia utilizada em cada servidor de dados.
Na área de geoprocessamento, o Open Geospatial Consortium, Inc (OGC) é a principal organização de definição de especificações técnicas para a implantação de web services.
Com essa tecnologia e os padrões OGC é possível utilizar dados geográficos em vários softwares, como ArcView, GVSig e Mapserver, sem a necessidade de armazenamento local, ou seja, pode-se compor um mapa com camadas vindas de vários provedores de dados. Para o usuário, um web service não é nada mais que um endereço na internet que deve ser incluído no software que está sendo utilizado.
No mundo todo existem web services de acesso público, inclusive no Brasil. O MMA disponibiliza uma lista com os endereços desses serviços que pode ser obtida no i3Geo ou no cliente de web services.
Muitos dos dados geográficos existentes no servidor de dados do MMA estão disponíveis também como web services. Para ver a lista de endereços, consulte o gerador automático de serviços OGC.
Segunda, 07 Maio 2012 11:20
GeoNetWork Informações
Portal Geonetwork-Opensource
Documentação
Software
Versão Estável 2.4.2
Versão Estável 2.4.3
Todas as Versões
Pré-requisitos de Software:
Sun Java SE Development Kit 6u21
Geonetwork - Manual de Usuário
Formato .doc
Formato .pdf
Geonetwork - MMA
Geonetwork - IBGE
Documentação
Geonetwork - SIPAM
Geonetwork - UN/FAO
Contatos
Geonetwork - The Vulnerability Analysis and Mapping (VAM) Unit from the World Food Program (UN/WFP)
Geonetwork - The Vulnerability Analysis and Mapping (VAM) Unit from the World Food Program (UN/WFP)
Geonetwork opensource Project Info Sheet | OSGeo.org
Center for International Earth Science Information Network - Columbia University
PICES - North Pacific Marine Science Organization
USGS - (United States Geological Survey)
INGEMMENT - Serviço Geológico do Peru
UNOCHA - United Nations Office for Coordination of Humanitarian Affairs
INDE - Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais
INDE - Perfil de Metadados Geoespaciais do Brasil - (Perfil MGB)
INDE - Norma que instituiSegue parte do texto:
“DECRETO Nº 6.666, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2008 (parte)
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no Decreto no 89.817, de 20 de junho de 1984, e
no Decreto de 1o de agosto de 2008, que dispõe sobre a Comissão Nacional de Cartografia - CONCAR, DECRETA:
Art. 1o Fica instituída, no âmbito do Poder Executivo federal, a Infra-Estrutura Nacional de Dados Espaciais - INDE, com o objetivo de:
I - promover o adequado ordenamento na geração, no armazenamento, no acesso, no compartilhamento, na disseminação e no uso dos dados geoespaciais de origem federal, estadual, distrital e municipal, em proveito do desenvolvimento do País;
II - promover a utilização, na produção dos dados geoespaciais pelos órgãos públicos das esferas federal, estadual, distrital e municipal, dos padrões e normas homologados pela Comissão Nacional de Cartografia - CONCAR; e
III - evitar a duplicidade de ações e o desperdício de recursos na obtenção de dados geoespaciais pelos órgãos da administração pública, por meio da divulgação dos metadados relativos a esses
dados disponíveis nas entidades e nos órgãos públicos das esferas federal, estadual, distrital e municipal.
§ 1o Para o atingimento dos objetivos dispostos neste artigo, será implantado o Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais - DBDG, que deverá ter no Portal Brasileiro de Dados Geoespaciais, denominado “Sistema de Informações Geográficas do Brasil - SIG Brasil”, o portal principal para o acesso aos dados, seus metadados e serviços relacionados.”
Vale de Cambra, Camara Municipal, Portugal
Sistemi Informativi Geografici su web: integrazione di Geonetwork con la Spatial Data Infrastructure del World Food Programme
e-PING - Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico
Segunda, 07 Maio 2012 10:56
Software livre para Geoprocessamento
Os softwares livres vêm se firmando como alternativas em relação aos softwares comerciais em várias áreas de aplicação, inclusive Geoprocessamento.Nesta página procuramos listar alguns softwares livres que se destinam ao usuário final (programas para computadores pessoais). A fonte principal de consulta sobre esses softwares foi o site http://www.freegis.org/ que contém uma lista constantemente atualizada. Cada software foi instalado e analisado procurando-se identificar as principais funcionalidades existentes em cada um.Grande parte desses softwares possuem uma interface gráfica que não implementa todas as suas potencialidades, porém, para o usuário comum, geralmente é a interface genérica que será de fato utilizada. Em função disso, as análises feitas aqui se restringiram às funcionalidades disponíveis nas interfaces padrão, sem a verificação completa das outras bibliotecas disponíveis em cada programa.No item "uso" procurou-se indicar o uso ao qual melhor se adapta o programa analisado. Essa classificação visa apenas indicar qual seria o potencial do programa, devendo ser considerada como uma classificação genérica. Os programas que possuem maior abrangência em termos de funções disponíveis, foram indicados para uso em SIG (Sistemas de Informação Geográfica), acreditando-se que esses softwares podem resolver a grande maioria dos problemas de processamento de dados geográficos.Na "descrição" é apresentada uma visão geral do programa. Em "destaque", indicamos os pontos mais positivos, ou inovadores, e em "restrição" as maiores falhas. Essa avaliação não se baseou em critérios rígidos, mas procurou-se sempre observar :
acesso a dados nas estruturas raster e vetorial (ferramentas de importação ou leitura direta de determinados formatos de arquivo, conexão com bancos de dados MySQL, PostGis, etc),
funções de navegação,
funções de consulta espacial,
funções de digitalização,
funções de análise espacial,
impressão de mapas.
Programa
Prévia
Versão
Uso
SO*
Descrição
Destaque
Restrição
SPRING
1 2 3 4
4.1
SIG
L,W
Software nacional desenvolvido pelo INPE com funções completas de geoprocessamento. Não pode ser considerado a rigor como um software livre, uma vez que o código fonte não está disponível, mas foi incluído por ser gratuito e ter um extenso parque instalado no Brasil e exterior.
-funções de digitalização, análise espacial e processamento de imagens
- utiliza banco de dados próprio-interface pouco intuitiva
JUMP
1 2 3 4
1.1.2
visualizador editor
L,W
Visualizador com funções avançadas de edição de dados vetoriais e cruzamentos espaciais entre vetores. Desenvolvido em Java, pode ser facilmente instalado em vários sistemas operacionais.
-funções de digitalização-visualização de web services-cruzamentos entre vetores-utilização do formato GML
-não acessa dados raster diretamente-não possuí boa impressão de mapas-dificuldade na manipulação de grandes volumes de dados
QGis
1 2 3 4
0.5
visualizador editor
L,W
Visualizador com vários plugins que adicionam funcionalidades específicas como acesso a dados de GPS, exportação para banco de dados PostGis, conexão com GRASS, etc. A conexão com o software GRASS possibilita seu uso como substituto da interface gráfica original.
-conexão com o PostGis-criação e digitalização de dados vetoriais-conexão com GRASS-manipulação da legenda dos temas
-não possui boa impressão de mapas-poucas opções de exportação/importação de dados
OpenEv
1 2 3 4
1.8
visualizador biblioteca
L,W
Biblioteca de funções para processamento de dados raster e vetoriais com um visualizador de temas. A biblioteca GDAL é instalada junto com o OpenEv, podendo ser utilizada na linha de comando do sistema operacional.
-ferramentas de importação/exportação de dados-visualização em 3d-georreferenciamento de imagens
-não possui boa impressão de mapas-interface pouco elaborada-poucas opções de configuração dos temas
Udig
1 2
0.6.0
visualizador editor
L,W
Visualizador e editor de dados com ênfase no uso de padrões abertos de acesso, como web services. Possuí uma boa interface gráfica, com módulo específico para geração de mapas. Importa dados de vários formatos, incluindo bancos de dados Oracle e PostGis.
-opções de importação de dados-sistema de organização de projetos e mapas-acesso a web services
-poucas opções de definição da legenda-não possui funções de análise espacial
Ossim (imagelinker)
1 2 3
1.5.4
processamento de imagens biblioteca
L,W
Sistema de processamento de imagens de satélite (imagelinker) baseado na biblioteca Ossim. Possui várias funções como filtragem, mosaicagem, linkagem de imagens, etc. Ossim é uma biblioteca para o desenvolvimento de sistemas de geoprocessamento.
-exportação de imagens-funções de processamento de imagens
-não faz classificação de imagens-não trabalha com dados vetoriais
Thuban
1 2 3
1.0.1
visualizador
L,W
Visualizador com boas funções de definição de legenda e consulta.
-ligação de tabelas-manipulação de consultas em tabelas-criação de legendas
-não edita dados vetoriais-não sistema de impressão de mapas
Saga
1 23 4
1.1
SIG
W
Sistema com muitas funcionalidades incluindo edição de dados, análise espacial, elaboração de gráficos, elaboração de layout para impressão, visualização em 3d, etc. Permite a criação de módulos de análise espacial e seu compartilhamento entre usuários.
-análise de dados raster-interface gráfica-edição de dados-visualização dos dados
-deficiências no módulo de criação de layout-não se conecta com PostGis ou outro banco de dados-não roda em Linux
TerraView
1 2 3 4
3.0
visualizador
L,W
Visualizador completo desenvolvido pelo INPE tendo como base a biblioteca TerraLib. Possuí funções de análise espacial, consulta, importação de dados, etc.
-criação de legenda-análise espacial-consulta espacial
-ausência de módulo de impressão-utiliza um banco de dados próprio, exigindo a importação dos dados vetoriais.
Grass
1 2 3 4
5.x
SIG
L,W
É um sistema completo para processamento incluindo dados vetoriais e raster.
- análise espacial- digitalização- edição de topologia
- interface pouco amigável- banco de dados próprio
Qvgis
1 2 3 4
0.2
Visualizador
Java
Visualizador de dados geográficos em Java.
- interface gráfica- filtragem de atributos- opções de montagem da legenda
- não tem saída para impressão- não realiza análises espaciais (overlays)- não permite edição dos dados
MMA/CGTI - 25/01/2005
Segunda, 07 Maio 2012 10:34
Interoperabilidade - e-PING - Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico
A iniciativa de implantação da arquitetura e-PING - Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (Minuta da versão 1.0 do documento e-PING) - tem como base o documento que define as políticas de gestão do governo - Gestão Pública para um Brasil de todos (http://www.gestaopublica.gov.br) - o qual destaca a "necessidade de significativas transformações nas instituições públicas", tendo como diretriz "a consideração do cidadão como foco da ação pública".
A implementação dessas políticas requer o desenvolvimento de sistemas contínuos de monitoramento e avaliação, a otimização dos processos de trabalho, incorporando inovações tecnológicas e gerenciais que permitam redimensionar, quantitativa e qualitativamente, os recursos humanos, orçamentários, financeiros e logísticos e o aprimoramento do atendimento ao cidadão, mediante a facilitação do acesso aos serviços públicos e o aprimoramento dos sistemas de informação.
A arquitetura e-PING - define um conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) no governo federal, estabelecendo as condições de interação com os demais Poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral.
A construção da arquitetura, inicialmente restrita ao governo federal - Poder Executivo, está sendo coordenada pelos seguintes órgãos:
Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento (SLTI/MP);
Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, da Presidência da República (ITI/PR);
SERPRO, empresa pública do Ministério da Fazenda.
A iniciativa contou com a participação e a colaboração de uma série de órgãos do Poder Executivo Federal, tanto na gestão como na realização dos trabalhos técnicos de montagem da arquitetura. As áreas cobertas pela e-PING, estão segmentadas em:
Interconexão;
Segurança;
Meios de Acesso;
Organização e Intercâmbio de Informações;
Áreas de Integração para Governo Eletrônico.
A existência de uma infra-estrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) que se preste como o alicerce para a criação dos serviços de governo eletrônico é o pré-requisito para o fornecimento de melhores serviços à sociedade, a custos mais baixos. Um governo moderno e integrado exige sistemas igualmente modernos e integrados, interoperáveis, trabalhando de forma íntegra, segura e coerente em todo o setor público.
Políticas e especificações claramente definidas para interoperabilidade e gerenciamento de informações são fundamentais para propiciar a conexão do governo, tanto no âmbito interno como no contato com a sociedade e, em maior nível de abrangência, com o resto do mundo - outros governos e empresas atuantes no mercado mundial. A e-PING é concebida como uma estrutura básica para a estratégia de governo eletrônico, aplicada inicialmente ao governo federal - Poder Executivo. Permite racionalizar investimentos em TIC, por meio do compartilhamento, reuso e intercâmbio de recursos tecnológicos.
Os recursos de informação do governo constituem valiosos ativos econômicos. Ao garantir que a informação governamental possa ser rapidamente localizada e transmitida entre os setores públicos e privados, mantidas as obrigações de privacidade e segurança, o governo auxilia no aproveitamento máximo deste ativo, impulsionando e estimulando a economia do país.
Governos de todo o mundo estão investindo fortemente no desenvolvimento de políticas, processos e estabelecimento de padrões em TIC, montando estruturas dedicadas para obter a interoperabilidade buscando o provimento de serviços de melhor qualidade a custos reduzidos.
Fonte: http://www.governoeletronico.gov.br
Segunda, 07 Maio 2012 10:34
Interoperabilidade - XML (Extensible Markup Language)
O XML é uma linguagem para representação de dados, compacta e flexível, que faz parte de uma iniciativa para estabelecer um padrão mundial para a troca de dados. O W3C (World Wide Web Consortium) é o comitê responsável pela formatação e evolução da linguagem XML, de forma que os desenvolvedores possam utilizar o padrão para construir soluções que envolvam intercâmbio de dados e publicação de documentos.
Em uma comparação direta com arquivos planos (padrão txt), o XML é extensível, permitindo, de forma simples, a inclusão de novos campos ("tags") e a alteração de formato e extensão de campos existentes, conforme a necessidade.
Fonte: http://www.sefaz.rs.gov.br
Segunda, 07 Maio 2012 10:33
Interoperabilidade - Web Services
Um web service é um componente, ou unidade lógica de aplicação, acessível através de protocolos padrões de Internet. Como componentes esses serviços possuem uma funcionalidade que pode ser reutilizada sem a preocupação de como é implementada. O modo de acesso é diferente de alguns modelos anteriores, onde os componentes eram acessados através de protocolos específicos, como o DCOM, RMI ou IIOP. Web Services combinam os melhores aspectos do desenvolvimento baseado em componentes e a Web.
Há algumas especificações e tecnologias definidas para a construção ou utilização de Web services. Essas especificação e tecnologias endereçam para os seguintes requisitos para o desenvolvimento baseado em serviços: uma forma comum de representar dados um formato de mensagens comum e extensível uma linguagem de descrição do serviço, comum e extensível um mecanismo para localizar os serviços localizados em um Web site específico um mecanismo para descobrir os provedores de serviço.
O XML é a escolha natural para o modo de representação dos dados. Muitas especificações utilizam o XML para representação dos dados, assim como os XML Schemas para descrever os tipos dos dados.
O SOAP (Simple Object Access Protoco) é um protocolo leve para troca de informações. Parte da sua especificação é composta por um conjunto de regras de como utilizar o XML para representar os dados. Outra parte define o formato de mensagens, convenções para representar as chamadas de procedimento remoto (RPCs) utilizando o SOAP, e associações ao protocolo HTTP.
O WSDL (Web Services Description Language) é uma linguagem baseada em XML, com a finalidade de documentar as mensagens o Web service aceita e gera. Esse mecanismo padrão facilita a interpretação dos contratos pelos desenvolvedores e ferramentas de desenvolvimento.
Também é necessária uma forma de localização dos Web services. O protocolo Disco (Discovery Protocol) define um formato para o documento discovery e um protocolo para devolver esse documento, possibilitando a localização dos serviços em um web site conhecido. No entanto, é comum que não se saiba as URLs onde os serviços podem ser encontrados. O UDDI (Universal Description, Discovery, and Integration) é um mecanismo para os fornecedores anunciarem a existência de seus serviços, e para os consumidores localizarem os serviços de seu interesse.
Podemos definir, resumidamente, um XML Web service como um serviço de software publicado na Web através do SOAP, descrito com um arquivo WSDL e registrado em UDDI.
Fonte: http://www.iweb.com.br
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