Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
Siderurgia Sustentável

Siderurgia Sustentável (4)

Sexta, 29 Julho 2016 12:00

EVENTOS

1º SEMINÁRIO DO PROJETO SIDERURGIA SUSTENTÁVEL.   Com o objetivo de debater o andamento e as oportunidades de ações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa geradas no setor siderúrgico, representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), do Governo do Estado de Minas Gerais, do PNUD e outros parceiros se reuniram, no dia 23 de junho de 2016, na sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), para a realização do 1º Seminário de Ações do Projeto Siderurgia Sustentável.  O evento contou com a presença de empresas privadas do setor siderúrgico (ferro gusa, aço e ferro ligas), produtores de carvão vegetal e madeira, representantes da academia, especialistas, além dos representantes governamentais diretamente envolvidos no Projeto.   Empresas e especialistas, ao longo de todo o dia, debateram a adoção e o uso eficiente do carvão vegetal sustentável pelo setor siderúrgico, apresentando ao público tecnologias desenvolvidas e testadas e linhas de financiamento existentes. Os participantes puderam acessar informações sobre diversas ações voltadas para reduzir, direta ou indiretamente, as emissões de gases de efeito estufam geradas pelo setor siderúrgico e, assim, entre outros resultados positivos, auxiliar o país no cumprimento das contribuições pretendidas nacionalmente no contexto do Acordo de Paris. O 1º Seminário do Projeto Siderurgia Sustentável permitiu a todos compreender que a mudança do paradigma agregará valor ao produto nacional e poderá ser utilizada como estratégia de transformação do mercado. Apresentações do 1º Seminário do Projeto Siderurgia Sustentável  
Sexta, 29 Julho 2016 11:59

AÇÕES

O Brasil definiu por meio da sua Política Nacional sobre Mudança do Clima as ações e medidas de mitigação e adaptação à mudança do clima, das quais o setor siderúrgico é estratégico. Existem dois objetivos que se destacam como meta global para melhorar a competitividade da produção do carvão vegetal para o setor siderúrgico:                     (i)    Aumentar o valor de estoques das florestas plantadas para abastecer a indústria siderúrgica com biomassa renovável e sustentável                    (ii)   Melhorar o processo de produção de carvão para reduzir as emissões e aumentar a eficiência no uso da biomassa. Em âmbito nacional, o Estado de Minas Gerais é responsável pela maior produção e consumo de carvão vegetal na indústria siderúrgica brasileira. Celebrado pelas autoridades estaduais, pelo setor siderúrgico e ONGs locais, o “Pacto de Sustentabilidade” mineiro serviu de base para a lei florestal implementada no Estado (Lei Nº 18.365, de 01 de setembro de 2009) e definiu o ano de 2018 como prazo final do carvão não renovável no setor siderúrgico de Minas Gerais. O Projeto Siderurgia Sustentável, iniciativa no âmbito do PNUD/GEF, a quem compete a execução financeira, está alinhado às prioridades nacionais e estaduais de desenvolvimento de uma cadeia de produção siderúrgica sustentável e de baixa emissão de gases de efeito estufa. Pretende-se que a estratégia e produtos resultantes do Projeto sejam replicados, destacando-se  a participação direta do Ministério do Meio Ambiente (MMA), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), além do Governo do Estado de Minas Gerais.
Sexta, 29 Julho 2016 11:54

HISTÓRICO

HISTÓRICO O uso de combustíveis fósseis, em especial do carvão mineral, é amplamente empregado na produção mundial de ferro e aço (98,5%). No Brasil, cerca de 30% da produção de ferro gusa e aço utiliza o carvão vegetal como sua fonte de produção. A participação do Estado de Minas Gerais na produção nacional é de cerca de 60% a 70%. A tradição do Estado de Minas Gerais nesse tipo de atividade fez com que naturalmente o foco do projeto fosse direcionado para o Estado. Pretende-se ainda que os processos e resultados a serem alcançados sejam replicados em outros Estados, principalmente no polo de Carajás que abrange os Estados do Pará e Maranhão, onde está localizada a segunda maior parte da produção nacional da siderurgia a carvão vegetal. É importante salientar que cerca de 90% da produção de carvão vegetal no país utiliza tecnologia tradicional[1] (fornos de barro, popularmente denominados como “rabo-quente”) e com uma eficiência no uso da madeira da ordem de 25% de rendimento gravimétrico[2]. Esses dados impõem a inovação tecnológica como mais um elemento motivador do Projeto. O Projeto começou a ser idealizado em 2010 como ação estratégica para assegurar o cumprimento do compromisso voluntário da ação de redução de emissões de gases de efeito estufa da Siderurgia a Carvão Vegetal, informada pelo Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) após a Conferência de Copenhague. Em 2015, com a aprovação do Acordo de Paris, bem como com Pretendida Contribuição Nacionalmente Determinada (iNDC), informada à UNFCCC, o Projeto passou a estar voltado para esse contexto, no qual o Brasil indicou uma contribuição compreendendo o conjunto de toda a economia, com uma meta absoluta em relação a um ano-base. Nesse contexto, as discussões sobre as formas de implementação da iNDC ocorrerão no âmbito doméstico, incluindo o diálogo com setores estratégicos nos quais se inclui a siderurgia a carvão vegetal. VANTAGENS DO CARVÃO VEGETAL O uso de carvão vegetal renovável fornece um caminho alternativo de desenvolvimento para mitigar emissões de gases de efeito estufa, atuando diretamente namelhoria da eficiência dos recursos durante o processo de carbonização para a produção de ferro-gusa,aço e ferroligas. Os recursos de biomassa renovável para suaprodução são obtidos a partir de florestas plantadas de forma sustentável.Importante destacar que o ferro-gusa proveniente do carvão vegetal sustentável pode ser considerado um ferro-gusa verde. Este é um diferencial único que oBrasil deve explorar de maneira mais significativa e pode ser utilizado como uma estratégia de marketing, promovendo uma grande transformação de mercado. A sustentabilidade na atividade siderúrgica brasileira contribui para a consolidação de uma economia de baixo carbono. Foto: Tiago Zenero/PNUD [1]             O processo tradicional emite cerca de 1,1 tonelada de dióxido de carbono equivalente (CO2e) por tonelada de carvão produzido. [2]             Em geral, para 1 tonelada de madeira seca utilizada no processo tradicional, 250 quilos de carvão vegetal são produzidos.  
Sexta, 29 Julho 2016 11:51

SIDERURGIA SUSTENTÁVEL

O projeto Siderurgia Sustentável é uma iniciativa alinhada às prioridades nacionais e estaduais com o objetivo de desenvolver uma cadeia de produção siderúrgica sustentável e de baixa emissão de gases de efeito estufa. Adicionalmente, exercerá um papel estratégico no cumprimento das contribuições pretendidas pelo Brasil para atingir a redução da emissão de gases de efeito estufa indicada no contexto do Acordo de Paris. Entre os resultados esperados, destacam-se: - a criação e implementação de um arcabouço político favorável à produção de carvão limpo e eficiente utilizado pelo setor siderúrgico; - o fortalecimento da base tecnológica e da capacidade humana; - a criação de um mecanismo de apoio a novos investimentos baseado no monitoramento de desempenho. Inicialmente desenvolvido em Minas Gerais, o projeto busca a replicabilidade de um modelo sustentável que possibilite oportunidades para outros estados, como Maranhão e Pará, onde a mineração e a produção siderúrgica se tornaram atividades econômicas importantes nas últimas décadas. As ações e atividades desenvolvidas se alinham também aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que têm como proposta o avanço nas metas relativas ao combate à pobreza e à fome até 2030. Os resultados esperados contribuirão de maneira efetiva no cumprimento do ODS 7 (Energia Limpa e Acessível), ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis) e ODS 13 (Ação Contra a Mudança do Clima).   RESPONSÁVEIS O Ministério do Meio Ambiente (MMA) atua na coordenação técnica do Projeto, que conta com a participação de outros atores governamentais diretamente envolvidos com sua execução: além do Governo do Estado de Minas Gerais, os Ministérios da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), compete a execução financeira. Durante a concepção do Projeto, subsídios de diversas instituições parceiras foram recebidos e incorporados. Aprovado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) em janeiro de 2014, foi assinado pelo PNUD, MMA e Agência de Cooperação Brasileira (ABC) em junho de 2015 e iniciado formalmente no primeiro trimestre de 2016.
Fim do conteúdo da página