Meio Ambiente

 Principais resultados obtidos na fase I do Proecotur Amazônia:i)     Mobilização e articulação de atores governamentais e não-governamentais por meio do Grupo Técnico de Coordenação do Ecoturismo para a Amazônia Legal (GTC-Amazônia), órgão de assessoramento da Coordenação do Proecotur, que tornou possível a participação e integração dos atores sociais da Amazônia, imprimindo um caráter participativo e descentralizado à gestão do Programa. ii) Indução à institucionalização do Turismo mediante apoio à estruturação  dos órgãos estaduais de turismo na Amazônia Legal, consolidando a inserção do tema nas estruturas de governança dos nove estados da região. iii)  Planejamento ecoturístico local e regional por meio da elaboração de Estratégias Regionais e Planos de Desenvolvimento do Ecoturismo para os 15 pólos do Programa. Estes documentos definem as diretrizes para implantação dos pólos, a partir dos atrativos turísticos efetivos e potenciais e propõem estratégias para a comercialização turística. iv) Planejamento e implantação de projetos de apoio ao ecoturismo em Unidades de Conservação, incluindo obras de infra-estrutura, zoneamento ambiental,  planos para a criação e gestão de  diversas categorias de UCs (federais, estaduais e municipais), estudos e planos de gestão de sítios arqueológicos, planos de manejo e estratégias de uso turístico, planos de manejo espeleológico, implantação de trilhas interpretativas e sinalização turística, entre outros. v) Implementação de pequenas obras de infra-estrutura com objetivo de preservar os atrativos naturais e melhorar as áreas de recepção turística (principalmente Centros de Atendimento ao Turista - CAT e Terminais Fluviais Turísticos - TFT). vi)  Elaboração de 20 projetos executivos para diversas obras a serem implementadas na Fase II. Dentre estes, projetos de aeroportos, pavimentação de vias, terminais fluviais turísticos, saneamento ambiental. Também foram executadas algumas obras de infra-estrutura, saneamento e pavimentação de vias, pistas de pouso e revitalização de orlas e portos. vii)  Apoio ao fortalecimento institucional por meio de ações de capacitação abrangendo mais de quatro mil pessoas em oficinas de sensibilização e cursos de capacitação nos temas:  Qualidade no Atendimento aos Visitantes, Planejamento e Gestão de Empreendimentos Ecoturísticos, Condução de Visitantes em  Ambientes Naturais, Elaboração de Planos de Manejo em Unidades de Conservação e  Oficinas de Planejamento Estratégico para o Desenvolvimento do Ecoturismo em Comunidades.  

Os 15 pólos de ecoturismo abrangem 152 municípios dos estados do  Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia,  Roraima e Tocantins. Nestes pólos  foram centrados os investimentos da 1ª fase do programa. Pólo Vale do Acre (AC)Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Epitaciolândia, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco e Xapuri. Pólo Vale do Juruá  (AC)Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Rodrigues Alves. Pólo Amazonas (AM)Autazes, Barcelos, Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Manaus, Novo Airão, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Santa Izabel do rio Negro, São Gabriel da Cachoeira e Silves. Pólo Sateré (AM)Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Maués, Nhamundá, Parintins. Pólo Floresta dos Guarás (MA)Apicum-Açu, Bacuri, Cedral, Cururupu, Guimarães, Mirinzal, Porto Rico do Maranhão, Serrano do Maranhão. Pólo Amazônia Mato-grossense (MT) Alta Floresta, Apiacás, Arupuanã, Guarantã do Norte, Juara, Juina, Juruena, Paranaíta, Peixoto de Azevedo. Pólo Guaporé (MT)Araputanga, Cáceres, Comodoro, Figueirópolis d'Oeste, Glória d'Oeste, Indiavaí, Jauru, Lambari d'Oeste, Mirassol d'Oeste, Nova Lacerda, Pontes e Lacerda, Porto Esperidião, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Salto do Céu, São José dos Quatro Marcos, Vila Bela da Santíssima Trindade. Pólo Tapajós (PA)Alenquer, Aveiro, Belterra, Itaituba, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Santarém. Pólo Belém / Costa Atlântica (PA)Abaetetuba, Augusto Corrêa, Barcarena, Belém, Bragança, Curuçá, Maracanã, Marapanim, Salinópolis, São João de Pirabas, Vigia e Viseu. Pólo Marajó (PA)Breves, Cachoeira do Arari, Chaves, Melgaço, Ponta de Pedras, Salvaterra, Santa Cruz do Arari, Soure. Pólo Rondônia (RO)Costa Marques, Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Pimenteiras do Oeste, Porto Velho. Pólo Cantão (TO)Abreulândia, Araguacema, Barrolândia, Caseara, Chapada de Areia, Cristalândia, Divinópolis, Lagoa da Confusão, Marianópolis, Monte Santo do Tocantins, Nova Rosalândia, Paraíso do Tocantins, Pium, Pugmil, Santa Rita do Tocantins. Pólo Jalapão (TO)Lagoa do Tocantins, Lizarda, Mateiros, Novo Acordo, Ponte Alta do Tocantins, Rio Sono, Santa Tereza do Tocantins, São Feliz do Tocantins. Amapá e Roraima (Os levantamentos foram efetuados nas áreas inteiras destes estados, visando selecionar as áreas com maior potencial para a atividade). Amapá (todos os municípios) - Amapá, Calçoene, Cutias do Araguari, Ferreira Gomes, Itaubal, Laranjal do Jari, Macapá, Mazagão, Oiapoque, Pedra Branca do Amapari, Porto Grande, Pracuúba, Santana, Serra do Navio, Tarturagalzinho e Vitória do Jari. Roraima (todos os municípios) - Alto Alegre, Amajari, Boa Vista, Bonfim, Cantá, Caracaraí, Caroebe, Iracema, Mucajaí, Normandia, Pacaraima, Rorainópolis, São João da Baliza, São Luiz, Uiramutã.    

O Proecotur Amazônia foi concebido para ser executado em duas fases. Na Fase I,  em curso,  as ações estão focadas no planejamento estratégico para o desenvolvimento do ecoturismo na região. E na Fase II deverão ser viabilizados os investimentos estruturantes da atividade ecoturística nos Pólos do Programa.  Com todos os componentes da Fase I  implementados, o Programa estimulou a estruturação do segmento na Amazônia Legal, provendo  recursos de infra-estrutura,  o fortalecimento institucional das  instâncias de gestão pública e criando condições para que a próxima etapa de investimentos seja executada com êxito.Na etapa final da  fase I do Programa,  importantes estudos  definem as diretrizes a serem implementadas  na próxima etapa.Dentre esses estudos:  O Diagnóstico da Oferta Turística Efetiva e Potencial na Amazônia Legal   analisa o perfil, as características e singularidades dos  atrativos, avaliando as condições da  infra-estrutura e  serviços  turísticos da região.   O Estudo de Mercado do Turismo Sustentável para a Amazônia, elaborado a partir de pesquisas realizadas no Brasil e em 11 países da Europa, America e Ásia,  traz informações sobre a demanda turística dos mercados analisados, o perfil dos consumidores e o  potencial  de mercado para o turismo na Amazônia brasileira.   A Estratégia de Turismo Sustentável na Amazônia contempla um conjunto de diretrizes voltadas para subsidiar a elaboração de uma política específica de turismo para a região em bases sustentáveis, subsidiando também a tomada de decisão sobre os investimentos a serem implementados na próxima fase do Programa.

O processo de capacitação, ação integrante do componente Fortalecimento Institucional do Proecotur Amazônia foi planejado para ser realizado em diferentes etapas: sensibilização, oficinas de planejamento estratégico, cursos de conteúdos específicos (Qualidade no Atendimento ao Turista, Condução de Visitantes em Ambientes Naturais, Planejamento e Gestão de Negócios Ecoturísticos e Elaboração de Planos de Manejo em Unidades de Conservação). Seu objetivo foi colaborar para elevar a atratividade e a competitividade dos serviços e produtos ecoturísticos oferecidos aos visitantes nos Pólos do Programa. Com base na realidade local, buscou-se trabalhar conceitos e práticas fundamentados nos princípios da sustentabilidade ambiental, social e econômica, e adotou-se metodologias pedagógicas diferenciadas e participativas. As ações desse componente beneficiaram mais de 4 mil pessoas, em todos os pólos do programa. Documentos de Referência >> Manual: atendimento aos visitantes >> Manual: Condução >> Manual: Negócios