Agenda 21 (124)
Sexta, 04 Maio 2012 11:19
Agenda 21 Brasileira: Resultado da Consulta Nacional
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Este documento é produto das discussões realizadas em todo o território nacional sobre a construção da Agenda 21 Brasileira. A primeira parte relata como ocorreu a construção da Agenda, com destaque para as diferentes etapas da consulta e uma visão analítica do processo. A segunda parte apresenta a visão de sustentabilidade das diferentes regiões do país organizadas em forma de princípios orientadores de uma política pública. Sistematizados por dimensões, esses princípios são apresentados precedidos de uma manchete - em que está claramente expresso o que se almeja com as mudanças.
Como prestação de contas, na terceira parte estão também apresentadas todas as ações sugeridas nos debates estaduais, sistematizadas sob o critério de compatibilidade temática, e precedidas de um texto introdutório - que representa um resumo executivo dos documentos iniciais elaborados sobre os seis temas eleitos como estratégicos pela CPDS: gestão dos recursos naturais, agricultura sustentável, cidades sustentáveis, redução das desigualdades sociais, infra-estrutura e integração regional e ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável. Mais que as visões e os desejos sobre qual rumo deve ser tomado para a construção do desenvolvimento sustentável este documento representa o compromisso político da população brasileira com seu país (publicado em 16 de julho de 2002).
Sexta, 04 Maio 2012 11:19
Agenda 21 Brasileira: Ações Prioritárias
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Este é um documento onde Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional - CPDS apresenta os desafios emergenciais a serem enfrentados pela sociedade brasileira rumo a um novo desenvolvimento. As propostas estão organizadas por meio de 21 objetivos desdobrados em ações e recomendações que se emolduram sob temas como: a economia da poupança na sociedade do conhecimento; a inclusão social por uma sociedade solidária; a estratégia para a sustentabilidade urbana e rural; os recursos naturais estratégicos - água, biodiversidade e florestas; e a governança e ética para a promoção da sustentabilidade.
Possui ainda um capítulo dedicado aos meios de implementação, bem como, os avanços produzidos na ultima década rumo ao desenvolvimento sustentável no país (publicado em 16 de julho de 2002).
Sexta, 04 Maio 2012 11:17
Participantes da Consulta Nacional debates e elaboração dos seis documentos
Clique nos mapas dos estados e nos links a baixo para obter a lista de participantes dos debates estaduais.
Estados nas regiões:
Centro-Oeste
Distrito Federal
Goiás
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Nordeste
Alagoas
Bahia
Ceará
Maranhão
Paraíba
Pernambuco
Piauí
Rio Grande do Norte
Sergipe
Norte
Acre
Amapá (Não houve debate estadual)
Amazonas
Pará
Rondônia
Roraima
Tocantins
Sudeste
Espírito Santo
Minas Gerais
Rio de Janeiro
São Paulo
Sul
Paraná
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Clique nos temas para ter acesso a lista de participantes
Agricultura
Cidades
Ciência & Tecnologia
Gestão dos Recursos
Infra-estrutura
Redução das Desigualdades
Bases para Discussão
Encontros Regionais
Sexta, 04 Maio 2012 11:07
Relatórios dos Encontros Regionais
Relatórios dos Encontros Regionais (download)
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Norte
Região Sul
Região Centro-Oeste
Sexta, 04 Maio 2012 11:06
Relatórios dos Debates Estaduais da Agenda 21 Brasileira
Clique nos mapas dos estados e nos links a baixo para obter por download os Relatórios dos Debates Estaduais da Agenda21 Brasileira.
Estados nas regiões:
Centro-Oeste
Distrito Federal
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Mato Grosso do Sul
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Alagoas
Bahia
Ceará
Maranhão
Paraíba
Pernambuco
Piauí
Rio Grande do Norte
Sergipe
Norte
Acre
Amapá (Não houve debate estadual)
Amazonas
Pará
Rondônia
Roraima
Tocantins
Sudeste
Espírito Santo
Minas Gerais
Rio de Janeiro
São Paulo
Sul
Paraná
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Sexta, 04 Maio 2012 11:05
Agenda 21 Brasileira: Bases para Discussão
Agenda 21 Brasileira: Bases para Discussão(235KB)
É uma publicação lançada pelo Presidente da República em junho de 2000 para ampliar as discussões relativas a sustentabilidade brasileira nos níveis estaduais e regionais. Consolida a primeira etapa da consulta nacional sob os seis temas básicos da Agenda 21 Brasileira: Gestão dos Recursos Naturais, Redução das Desigualdades Sociais, Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável, Agricultura Sustentável, Infra-Estrutura e Integração Regional e Cidades Sustentáveis.Nele estão explicitadas as grandes questões e soluções a serem discutidas, enfrentadas e pactuadas entre os diferentes segmentos da sociedade para a construção do desenvolvimento sustentável brasileiro.
Sexta, 04 Maio 2012 11:04
Os seis documentos temáticos
Estas publicações apresentam subsídios para a elaboração da Agenda 21 Brasileira nos temas:
Agricultura Sustentável (download-198KB)
Cidades Sustentáveis (download - 123KB)
Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável (download - 206KB)
Gestão dos Recursos Naturais (download - 186KB)
Infra-Estrutura e Integração Regional (download - 129KB)
Redução das Desigualdades Sociais (download - 173KB)
Os documentos contém diagnósticos sobre os entraves à sustentabilidade e as principais estratégias e ações para a construção de políticas públicas sustentáveis, de acordo com os atores sociais envolvidos na primeira etapa da consulta nacional em 1999.
Sexta, 04 Maio 2012 11:01
Elaboração da Agenda 21 Brasileira (1997-2002)
Em metodologia de trabalho aprovada pela CPDS selecionou as áreas temáticas e determinou a forma de consulta e construção do documento Agenda 21 Brasileira. A escolha dos temas centrais foi feita de forma a abarcar a complexidade do país e suas regiões dentro do conceito da sustentabilidade ampliada. Foram seis eixos temáticos que tomaram os nomes de Agricultura Sustentável, Cidades Sustentáveis, Infra-estrutura e Integração Regional, Gestão dos Recursos Naturais, Redução das Desigualdades Sociais e Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável.
Os eixos temáticos tiveram como princípio para sua definição não só a análise das potencialidades, como é o caso da gestão dos nossos recursos naturais - um grande diferencial do Brasil no panorama internacional - mas, também, fragilidades reconhecidas historicamente no nosso processo de desenvolvimento, ou seja, as desigualdades sociais.
Outro critério perseguido pela CPDS para a definição dos seis temas, foi a necessidade de fugir da temática setorial que exclui grupos e reforça corporações e, como conseqüência, leva a soluções equivocadas.
Assim, apesar de não ser a única forma possível para encaminhar a construção da Agenda 21 Brasileira - pois poderiam ter sido pensados oito, dez eixos - a proposta feita pela CPDS permitiu discutir de forma ampla a sustentabilidade do desenvolvimento do Brasil.
Sobre cada tema foi realizado um trabalho de consulta aos diferentes segmentos da sociedade. Não sendo um documento de governo, esse processo de consulta foi capitaneado por entidades da sociedade sob a coordenação do MMA, na condição de Secretaria Executiva da CPDS. Assim sendo, o MMA contratou, por intermédio de edital de concorrência pública nacional, seis consórcios que se encarregaram de organizar a discussão e elaboração de documentos de referência sobre os temas definidos como centrais da Agenda 21. Por meio de workshops e seminários abertos ao público procurou-se envolver todos os setores da sociedade que se relacionam com os temas em questão. A consulta visava identificar, em cada tema, a opinião dos diferentes atores sociais e os conceitos, os entraves e as propostas para a construção da sustentabilidade.
Os resultados do trabalho das consultorias realizado dos anos de 1998 a 1999 foram sistematizados e consolidados em seis publicações que tomaram os nomes dos eixos temáticos, Agricultura Sustentável, Cidades Sustentáveis, Infra-estrutura e Integração Regional, Gestão dos Recursos Naturais, Redução das Desigualdades Sociais e Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável.
Concluído o processo de consultas, a CPDS realizou uma análise crítica sobre o processo desenvolvido, e entendeu que deveria ser ampliada a discussão em torno da Agenda 21; não só para que alguns temas ausentes e relevantes fossem incluídos, como também para que segmentos da sociedade, que não tiveram oportunidade de se manifestar, o fizessem. Para a Comissão, só assim se obteria o resultado esperado de formulação de políticas pactuadas entre os diferentes setores da sociedade brasileira.
Essa constatação levou a decisão de consolidar os trabalhos realizados até aquele momento, numa publicação chamada "Agenda 21 Brasileira - Bases para Discussão". Esse documento foi entregue ao Presidente da República em 8 de junho de 2000.
A ampliação da Consulta à Sociedade Brasileira
A continuidade do processo de elaboração da Agenda 21 Brasileira se deu entre os anos de 2000 e 2001, por meio da realização de debates estaduais, consolidados em encontros regionais, com o objetivo de construir uma Agenda de desenvolvimento sustentável para o país que, além do recorte temático que provocou a consulta inicial, reflita a diversidade regional do País, afirmando os compromissos assumidos entre os diferentes setores da sociedade com as estratégias definidas na Agenda 21.
Como resultado dos debates estaduais foi produzido um documento na forma de relatório para cada estado brasileiro, expressando a visão predominante no estado sobre as contribuições apresentadas pelas diferentes entidades locais e sobre as diretrizes e ações constantes no documento "Agenda 21 Brasileira - Bases para Discussão".
Em cada região do País, ao final dos debates estaduais, foi realizado um encontro regional, onde foram analisados os relatórios dos estados, visando definir um documento que expresse os resultados da região.
Todo esse processo de convocação da sociedade para o debate em torno da Agenda 21 contou com a parceria dos governos estaduais, por meio das secretarias de meio ambiente, e das instituições oficiais de crédito e de fomento ao desenvolvimento, a saber: Banco do Nordeste, Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia, Banco da Amazônia, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul e Petrobrás.
Nos vinte e seis debates estaduais realizados foram apresentadas e discutidas 5.839 propostas, endereçadas aos seis temas da agenda nacional. Agricultura Sustentável foi o tema que mais recebeu propostas (32%), seguido por Gestão dos Recursos Naturais (21%), Infra-Estrutura e Integração Regional (14%), Redução das Desigualdades Sociais (12%), Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável (11%) e Cidades Sustentáveis (10%). Três mil e novecentos representantes de instituições governamentais, civis e do setor produtivo participaram dos debates estaduais realizados.
Os encontros regionais foram realizados no período de junho a outubro de 2001 e visavam obter as tendências predominantes entre as propostas apresentadas nos estados de cada região. Desses encontros resultaram cinco relatórios, para as cinco regiões brasileiras.
Resultados da consulta nacional
O processo de consulta nacional desencadeado pela CPDS passou por diferentes fases: consulta temática em 1999, consulta aos estados da federação em 2000 e encontros regionais em 2001. Nos documentos produzidos nessas fases constam os nomes de 6.000 representantes das mais diferentes instituições. Nestes quatro anos, em torno de 40 mil pessoas se envolveram no processo, contando que toda reunião foi precedida por encontros de sensibilização que cada uma das secretarias estaduais de meio ambiente realizaram durante quatro meses pelo interior de seus estados.
Conclusão do documento Agenda 21 Brasileira
A fase final desse trabalho em prol do desenvolvimento sustentável brasileiro foi realizada no mês de maio de 2002 com a realização do seminário nacional que se constituiu em cinco reuniões setoriais, a saber: executivo, legislativo, produtivo, academia e sociedade civil organizada. Nessas reuniões a CPDS apresentou sua plataforma de ação, baseada nos subsídios da consulta nacional e definiu com as lideranças de cada setor os meios e compromissos de implementação.
O lançamento da Agenda 21 Brasileira*, em julho de 2002, finaliza a fase de elaboração e marca o início do processo de implementação, um grande desafio para sociedade e governo.
*Dois documentos compõem a Agenda 21 Brasileira: "Agenda 21 Brasileira - Ações Prioritárias", que estabelece os caminhos preferenciais da construção da sustentabilidade brasileira, e "Agenda 21 Brasileira - Resultado da Consulta Nacional", produto das discussões realizadas em todo o território nacional.
Sexta, 04 Maio 2012 11:00
Decreto Presidencial de 03 de fevereiro de 2004
Edição Número 24 de 04/02/2004Atos do Poder Executivo
DECRETO DE 3 DE FEVEREIRO DE 2004
Cria, no âmbito da Câmara de Políticas dos Recursos Naturais, do Conselho de Governo, a Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Brasileira, e dá outras providências.O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea "a", da Constituição,
DECRETA:
Art. 1º Fica criada, no âmbito da Câmara de Políticas dos Recursos Naturais, do Conselho de Governo, a Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Brasileira, com a finalidade de propor estratégias de desenvolvimento sustentável.
Art. 2º À Comissão compete:
I - propor à Câmara de Políticas dos Recursos Naturais estratégias, instrumentos e recomendações voltados para o desenvolvimento sustentável do País;
II - coordenar e acompanhar a implementação e as revisões periódicas da Agenda 21 Brasileira;
III - apoiar processos de elaboração, implementação e revisões periódicas das Agendas 21 Locais;
IV - propor estratégias, programas e instrumentos de desenvolvimento sustentável ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República;
V - propor ao Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA e a outros órgãos colegiados a discussão de estratégias, programas e instrumentos de ações da Agenda 21;
VI - acompanhar a elaboração e avaliação da implementação do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei do Orçamento Anual, tendo como referência a Agenda 21 Brasileira e estratégias de desenvolvimento sustentável;
VII - promover articulação com a Frente Parlamentar Mista para o Desenvolvimento Sustentável e Apoio às Agendas 21 Locais;
VIII - propor mecanismos de financiamento das Agendas 21 Locais e participar, junto a outras instâncias federais, de iniciativas voltadas ao fomento de programas da Agenda 21 Brasileira;
IX - subsidiar posições brasileiras nos foros internacionais para o desenvolvimento sustentável e acompanhar a implementação dos respectivos acordos multilaterais;
X - disseminar as Agendas 21 Brasileira e Locais em eventos públicos; e
XI - aprovar o seu regimento interno.
Art. 3º A Comissão será integrada por:
I - um representante de cada órgão e entidade a seguir indicados:
a) Ministério do Meio Ambiente, que o presidirá;
b) Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que exercerá a vice-presidência;
c) Casa Civil da Presidência da República;
d) Ministério da Ciência e Tecnologia;
e) Ministério das Relações Exteriores;
f) Ministério das Cidades;
g) Ministério da Educação;
h) Ministério da Fazenda;
i) Ministério da Cultura;
j) Ministério do Trabalho e Emprego;
l) Ministério do Desenvolvimento Agrário;
m) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
n) Ministério da Integração Nacional;
o) Ministério da Saúde;
p) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
q) Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente - ANAMMA; e
r) Associação Brasileira das Entidades de Meio Ambiente - ABEMA;
II - um representante de cada segmento da sociedade civil a seguir indicado:
a) entidades representativas da juventude;
b) organizações de direitos humanos;
c) comunidades indígenas;
d) comunidades tradicionais;
e) organizações de direitos do consumidor;
f) Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável - CEBDS; e
g) Fórum de Reforma Urbana;
III - dois representantes de:
a) entidades empresariais; e
b) organizações da comunidade científica, a serem indicados de comum acordo entre a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC, Academia Brasileira de Ciências e Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras - CRUB;
IV - três representantes:
a) do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento; e
b) de centrais sindicais.
Parágrafo único. Os membros da Comissão, titulares e suplentes, serão designados pelo Ministro de Estado do Meio Ambiente, mediante indicação:
I - dos Ministros de Estado a que estiverem subordinados, no caso do inciso I, alíneas "b" a "p", do caput deste artigo; e
II - dos titulares dos segmentos e organizações previstas nos incisos I, alíneas "q" e "r", II, alíneas "a" a "g", III, alíneas "a" e "b", e IV, alíneas "a" e "b", nos demais casos.
Art. 4º A Comissão poderá instituir grupos de trabalho temáticos, integrados por representantes de órgãos e entidades governamentais da administração federal, estadual e municipal e da sociedade civil.
Art. 5º O Ministério do Meio Ambiente proverá o apoio técnico-administrativo necessário ao funcionamento da Comissão.
Art. 6º A participação na Comissão será considerada prestação de serviços relevantes, não remunerada.
Art. 7º A Comissão deverá, no prazo de trinta dias a contar da data de sua instalação, elaborar o seu regimento interno.
Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 9º Ficam revogados o Decreto de 26 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a criação da Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional e o Decreto de 28 de novembro de 2003, que cria, no âmbito da Câmara de Políticas dos Recursos Naturais, do Conselho de Governo, a Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Brasileira.
Brasília, 3 de fevereiro de 2004; 183º da Independência e 116º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAMarina Silva
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 4.2.2004
Sexta, 04 Maio 2012 10:56
Carta da Terra
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que, nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.
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