
Gestão Territorial (202)
Terça, 15 Dezembro 2015 17:27
Maranhão - Municípios Costeiros
Clique aqui para fazer o download do mapa em .pdfListagem dos municípios:01 - Carutapera 02 - Luís Domingues 03 - Godofredo Viana 04 - Cândido Mendes05 - Turiaçu 06 - Bacuri 07 - Apicum-Açu 08 - Serrano do Maranhão 09 - Cururupu 10 - Porto Rico do Maranhão 11 - Cedral 12 - Guimarães 13 - Bequimão 14 - Alcântara 15 - Bacurituba 16 - Cajapió 17 - São João Batista 18 - Anajatuba 19 - Santa Rita 20 - Bacabeira 21 - São Luís 22 - Rosário 23 - Axixá 24 - São José de Ribamar 25 - Paço do Lumiar 26 - Raposa 27 - Icatu 28 - Humberto de Campos 29 - Primeira Cruz 30 - Santo Amaro do Maranhão 31 - Barreirinhas 32 - Paulino Neves 33 - Tutóia 34 - Água Doce do Maranhão 35 - Araioses Consultar outro Estado.
Quinta, 02 Fevereiro 2017 14:23
Pará - Municípios da Zona Costeira
Clique aqui para fazer o download do mapa em .pdfListagem dos municípios: 01 - Afuá 02 - Chaves 03 - Santa Cruz do Arari 04 - Ponta de Pedras 05 - Cachoeira do Arari 06 - Salvaterra 07 - Soure 08 - Barcarena 09 - Belém 10 - Ananindeua 11 - Marituba 12 – Benevides 13 - Santa Bárbara do Pará 14 - Santo Antônio do Tauá 15 - Colares 16 - Vigia 17 - São Caetano de Odivelas 18 - São João da Ponta 19 - Curuçá 20 - Marapanim 21 - Magalhães Barata 22 – Maracanã 23 - Salinópolis 24 - São João de Pirabas 25 - Primavera 26 - Quatipuru 27 - Tracuateua 28 - Bragança 29 - Augusto Corrêa 30 - Viseu Consultar outro Estado.
Quinta, 03 Dezembro 2015 14:55
Curso_Novembro - CEPAL
Curso CEPAL
Melisa Menéndez
Iñigo Losada
AntonioKlein
Documentos CEPAL
IBGE
Melisa Menéndez
Inundacion - ITAJAI PERIGOS_NIVELPERIGOS_ONDAS
PERIGOS_ONDAS_PROJECTIONSPERIGOS_Vento
Iñigo Losada
Adaptacion-Dia3IñigoAsturias-Dia3InigoExposicionyVulnerabilidad-Dia2Inigo__Metodologia-Dia1IñigoModelosDeImpactosDia2Iñigov2Pratica fin de curso
AntonioKlein
001_AULA01_CEPAL_Nov_2015002_AULA02_CEPAL_Nov_2015003_AULA03_CEPAL_Nov_2015
Documentos CEPAL
DinamicasEfectos_teoricosGuia_metodologicaImpactosEfectosdelCambioClimaticoRiesgossEfectosdelCambioClimaticoVulnerabilidad_y_exposicion
IBGEIBGE
Quarta, 18 Novembro 2015 18:44
O Desafio
Com uma biodiversidade singular, a costa brasileira está entre as mais extensas do mundo. São mais de 8,5 mil quilômetros de extensão, abrangendo uma grande variedade de ecossistemas. A zona costeira e marinha compreende 3,5 milhões de km², o equivalente a mais de 40% do território do Brasil. Nessa área, encontra-se a maior extensão de manguezais do mundo, além de ecossistemas singulares como dunas, lagunas, bancos de areia e estuários de rios. Na região oceânica encontram-se os únicos ambientes de recifes de corais do Atlântico Sul e um grande número de espécies endêmicas. Apesar de toda essa riqueza em termos de biodiversidade, a costa brasileira é considerada uma das regiões mais ameaçadas do país. Na região costeira, por onde circula mais da metade do PIB do país, vivem cerca de 45 milhões de pessoas (24% da população) e localizam-se 16 das 28 metrópoles brasileiras. Essa intensa ocupação humana, as grandes instalações industriais e portuárias, a extração de petróleo e gás, os conflitos pelo uso do solo e da água e as dificuldades de planejamento e ordenamento territorial são grandes ameaças à manutenção da qualidade ambiental e à proteção da biodiversidade na faixa litorânea brasileira. Caracterização ambiental das áreas de atuação do Projeto TerraMarA Costa dos Corais é um trecho do litoral brasileiro, localizado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, que abriga grande variedade de complexos recifes de coral. Nessa região, localiza-se a Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, com mais de 400 mil hectares e cerca de 120 km de praias e mangues. Em direção ao oceano, os limites da unidade estendem-se até a quebra da plataforma, aproximadamente 30 km distante da costa. Na região vivem cerca de 170 mil habitantes, boa parte vivendo da pesca e utilizando os recursos naturais como principal fonte de sustento. Outra unidade de conservação costeira na região é a Área de Proteção Ambiental de Guadalupe, protegendo 32.135 hectares de área continental e 12.664 hectares de área marítima. Parte das duas Áreas de Proteção Ambiental (APAs) estão sobrepostas na parte marinha. A APA de Guadalupe sobrepõe-se ainda à Reserva Biológica do Saltinho, localizada nos municípios de Tamandaré e Rio Formoso. Os recifes de corais ao longo do litoral do Nordeste do Brasil são caracterizados por uma diversidade de corais relativamente baixa (em comparação com os recifes de corais do Mar do Caribe ou do Oceano Pacífico), porém se destacam pelo seu alto grau de endemismo. Além disso, numerosos estuários de rios caracterizam esta região costeira. Nas imediações dos estuários encontram-se com frequência manguezais. A proximidade destes ecossistemas aos sistemas de corais perto da costa é de especial importância. Como corredores ecológicos e berçários para muitas espécies de peixes de recifes de importância econômica, e para sirênios (peixes-boi), os mangues asseguram a conectividade entre os ecossistemas.O Arquipélago de Abrolhos e sua plataforma circundante, situados em frente aos litorais da Bahia e Espírito Santo, configuram um hotspot de biodiversidade com uma grande variedade de espécies endêmicas. Nessa área existe um mosaico formado pelos mais diversos habitats, como manguezais, diferentes tipos de recifes, estuários de rios, bancos de areia e pequenas ilhas. A Região dos Abrolhos abriga o mais importante sistema de recifes do Atlântico Sul, com no mínimo 20 espécies de corais, seis delas endêmicas no Brasil. Além disso, em Abrolhos encontra-se o maior complexo contínuo de recifes de algas vermelhas coralináceas do mundo, com uma extensão de 20.900 km². A complexidade estrutural deste recife favorece uma enorme variedade de espécies com, no mínimo, 160 espécies de algas, 131 de invertebrados e 189 de peixes de recifes. As águas rasas e quentes da Região dos Abrolhos também constituem o berçário mais importante para as baleias jubarte (Megaptera novaeangliae) no oeste do Atlântico Sul. Três espécies de golfinhos passam o ano inteiro nesta região. A área insular caracteriza-se pela ocupação de várias espécies de aves marinhas, tais como atobá, grazina e fragata. Além disso, a Região dos Abrolhos registra a ocorrência de tartarugas marinhas, contendo importantes pontos de alimentação e reprodução desses animais.Acompanhe as atividades do TerraMar e o que acontece nas regiões dos Abrolhos e da Costa dos Corais nos canais da nossa rede: Facebook, Flickr e YouTube.
O desafio Informativos e matérias Relatórios Vídeos
Sexta, 13 Novembro 2015 14:37
Projeto TerraMar
O Projeto TerraMar tem por objetivo apoiar a gestão ambiental territorial integrada do espaço continental e marinho, contribuindo para a conservação da biodiversidade. Além de apoiar processos para o fortalecimento da gestão ambiental territorial, o TerraMar implementa medidas de conservação e uso sustentável da biodiversidade marinha e costeira, desenvolve estratégias para a integração de iniciativas de monitoramento da qualidade ambiental e promove capacitações e processos de formação de redes participativas, nas áreas de atuação do projeto.Onde atuamos?O Projeto TerraMar atua em duas áreas da costa brasileira - região da Costa dos Corais e região dos Abrolhos, situadas respectivamente nos estados de Alagoas e Pernambuco, e Espírito Santo e Bahia. Por abrigar ecossistemas únicos e singulares, são áreas extremamente relevantes para a conservação e uso sustentável da biodiversidade costeira e marinha e um dos motivos da escolha dessas regiões para a atuação do Projeto.• A Região da Costa dos Corais abrange 15 municípios do litoral sul de Pernambuco e norte de Alagoas. Nessa área localiza-se a Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, com mais de 400 mil hectares e cerca de 120 km de praias e mangues. Outra unidade de conservação costeira da região é a Área de Proteção Ambiental de Guadalupe. Seus recursos naturais incluem manguezais, remanescentes da mata atlântica, mata de restinga e cordões de arrecifes. A região da Costa dos Corais destaca-se também por ser importante área de soltura e único ponto de reintrodução na natureza do peixe-boi marinho, uma das espécies de mamíferos aquáticos mais ameaçadas do país. • A Região dos Abrolhos possui a maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul. Para proteger esta biodiversidade única foram estabelecidas as seguintes unidades de conservação federais: o Parque Nacional Marinho de Abrolhos, as Reservas Extrativistas Marinhas de Corumbau, Canavieiras e Cassurubá e a Reserva Biológica de Comboios. No território baiano da região, há ainda a Área de Proteção Ambiental (APA) Ponta da Baleia, que se sobrepõe em parte à Resex do Cassurubá. As águas rasas e quentes da região, proporcionam um importante berçário para as baleias jubarte e para a desova de tartarugas marinhas. Além disso, na parte continental destaca-se a foz do Rio Doce, limite sul da região dos Abrolhos, no norte do Espírito Santo.Quem somos?O Projeto é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente do Brasil (MMA) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com o Ministério Federal do Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear (BMU), da Alemanha, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.
Para implementar as ações nas regiões, o TerraMar conta com a parceria dos governos dos estados de Alagoas, Pernambuco, Bahia e Espírito Santo, além de prefeituras, associações, movimentos sociais, organizações não governamentais, setor privado e outros atores que atuam no continente e no mar, nesses territórios.Acompanhe as atividades do TerraMar e o que acontece nas regiões dos Abrolhos e da Costa dos Corais nos canais da nossa rede : Facebook, Flickr e YouTube.Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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Terça, 29 Setembro 2015 14:08
Notícias no âmbito do Gerenciamento Costeiro
Noticias do InforMMA
Data
Evento
01/fevereiro/2016
Cientistas avaliam vida marinha em Abrolhos
18/dezembro/2015
Cooperação técnica gera capacitações e avaliações de impactos ambientais
26/novembro/2015
Bacias de petróleo no NE serão avaliadas
23/novembro/2015
MMA lidera ações para preservar o litoral
18/novembro/2015
Gestão de praias passará aos municípios
28/outubro/2015
MMA financia projeto em Pernambuco
10/setembro/2015
Preservação costeira é tema de palestra
17/agosto/2015
Projeto TerraMar protegerá a costa brasileira
16/abril/2015
MMA aprova Plano de Ação Federal para Zona Costeira
15/abril/2015
MMA lança publicação sobre os 25 anos de Gerenciamento Costeiro
30/janeiro/2015
Manguezais ganham plano de conservação
06/novembro/2014
Países debatem no Brasil o planejamento do espaço marinho
05/novembro/2014
Jornada costeira reúne 14 estados brasileiros
04/novembro/2014
Reforço para monitorar o litoral SMC-Brasil
03/novembro/2014
Uso racional de recursos marítimos reúne especialistas em Brasilia
31/outubro/2014
União e estados reúnem-se para planejar estudos sobre o litoral
24/outubro/2014
Uso adequado dos recursos do mar será debatido durante seminário
13/outubro/2014
País ganha novas unidades de conservação com 58 mil hectares
07/outubro/2014
País discute ocupação sustentável do bioma marinho
02/outubro/2014
Bóias ajudarão no monitoramento de mudanças climáticas no litoral
01/outubro/2014
Especialistas debatem plano contra vazamentos de petróleo no mar
24/Julho/2014
MMA faz consulta sobre estudo de áreas das zonas costeira e marinha
29/abril/2014
Propostas visam reduzir impactos das mudanças climáticas na costa
28/abril/2014
Força Tarefa elabora o Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas
20/fevereiro/2014
Mapeamento do litoral brasileiro enfrenta e previne desastre ambiental
11/dezembro/2013
Zona Costeira e mudanças climáticas, tema de evento em Santa Catarina
29/novembro/2013
MMA participa de encontro de cursos de Ciências do Mar
3/maio/2013
Gestão Costeira e Marinha
12/abril/2013
Gestão Integrada do Litoral
11/abril/2013
Zonas costeiras em debate
30/outubro/2012
O mar e a Lei Florestal
11/abril/2012
Qualidade do mar será mapeada
19/março/2009
Macrodiagnóstico costeiro vai orientar políticas para o litoral brasileiro
21/janeiro/2008
MMA realizará seminário sobre erosão costeira neste primeiro semestre
17/outubro/2007
Recursos hídricos e zonas costeiras debatem integração
24/setembro/2006
Implementação do gerenciamento costeiro nos estados é apresentada em encontro
11/setembro/2006
Maceió sedia workshop sobre gerenciamento costeiro
Quinta, 09 Julho 2015 16:05
Apresentações - Oficina de Trabalho - Julho 2015
Oficina de trabalho: "Metodologia, ferramentas e bases de dados para a avaliação dos impactos das mudanças climáticas nas zonas costeiras "07/08 de julho de 2015 - Brasilia - DF
Mesa: Estudos de vulnerabilidades na Zona Costeira brasileira
UFPE
Identificação e mapeamento das áreas vulneráveis da zona costeira de PE e os riscos potenciais decorrentes das alterações as mudanças climáticas
UFRN
Geotecnologias Aplicadas ao Monitoramento Ambiental de Setores Costeiros das Regiões Nordeste e Norte do Brasil
UFSC
Metodologia para quantificação de riscos costeiros e projeção de linhas de costa futuras como subsídios para estudos de adaptação de zonas costeiras do litoral norte da ilha de Santa Catarina e regiões do entorno
Mesa: Estudos do Projeto Rede Litoral
ITA
Indicador de Vulnerabilidade Socioambiental para a Costa Brasileira, com foco nos municípios de Rio de Janeiro e Santos
NEPAM-UNICAMP
Risco, Vulnerabilidade e Adaptação: a zona costeira de São Paulo
ITA
Análise Institucional para adaptação, estudo de caso Litoral Norte de São Paulo
IHC-CEPAL
Estudio regional de los efectos del cambio climático en las costas de américa latina y el caribe (C3A)
Mesa: Bases de dados para zonas costeira e marinha
FURG
Infraestrutura de dados oceanográficos no Brasil: oportunidades tecnológicas vs lacunas culturais
DHN
Banco Nacional de Dados Oceanográficos (BNDO)
FURG/UFSC
Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira- SiMCosta
FURG
Produção de Cartas de Vulnerabilidade à Instrusão de Águas Marinhas
MP
Compartilhamento de dados geoespaciais: O papel da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE) para a organização e consolidação dos dados sobre a zona costeira e marinha
IHC/UFSC
Projeto: Metodologia, ferramentas e bases de dados para a avaliação dos impactos das mudanças climáticas nas zonas costeiras – Santa Catarina
Sexta, 03 Julho 2015 15:45
Programa Dryland Champions
O Programa Dryland Champions é destinado a homenagear as atividades das pessoas e/ou organizações e empresas que fazem uma contribuição prática ao Manejo Sustentável de Terras. Sob o lema Dryland Champions "Eu sou parte da solução", a iniciativa centra-se em primeiro lugar, sobre as pessoas, o seu empenho e esforços para melhorar as condições de vida das populações e as condições dos ecossistemas afetados pela desertificação e a seca.O Programa Dryland Champions reconhece um amplo espectro de atividades de Manejo Sustentável da Terra. Todas as ações, atividades, iniciativas e projetos (on-site e/ou off-site) que introduzam, facilitem, promovam e/ou implementem práticas e políticas a nível local/nacional relacionados ao manejo sustentável da terra, tais como:1) Proteção de terras produtivas através da prevenção da degradação dos solos saudáveis e restauração de áreas degradadas através de gestão sustentável da terra e práticas relacionadas, incluindo a restauração da paisagem: ações, iniciativas e/ou projetos desse tipo terão contribuem para a melhoria da condição ambiental das terras secas e da condição de vida de seus povos.2) Criação de um ambiente favorável para a gestão sustentável da terra: ações, iniciativas e/ ou projetos deste tipo são reconhecidos por sua dedicação contínua na defesa e implementação de políticas que salvaguardem os ecossistemas das terras secas.3) Conscientização e atividades de educação: Ações, iniciativas e/ou projetos deste tipo contribuem para a educação ambiental por meio do ensino, da pesquisa e/ou serviço.4) Apoio a meios de subsistência alternativos em ecossistemas nas terras áridas, semiáridas e subúmidas secas e/ou investimento no desenvolvimento sustentável das terras secas: ações, iniciativas e/ou projetos que se distinguem por esforços pioneiros no apoio a meios alternativos de subsistência através da implementação de programas de prevenção de desastres, a geração de renda alternativa, segurança social e práticas de negócios sustentáveis.Conheça as iniciativas que receberam o certificado do Programa Dryland Champions:Edição de 2016- Projetos reconhecidos- Edital de aberturaEdição de 2015 - Projetos Reconhecidos - Edital de aberturaEdição 2014- Projetos Reconhecidos - Edital de abertura
Segunda, 15 Junho 2015 10:07
Zoneamento Ecológico Econômico Costeiro
A Zona Costeira no Brasil abriga cerca de um quarto da população brasileira e diversos vetores de desenvolvimento em processo de expansão: turismo, pesca e aquicultura, parques eólicos, estruturas portuárias e logísticas, exploração petrolífera. Essas atividades vem contribuindo tanto para a elevação do padrão de vida da população, quanto para a intensificação do processo de expansão urbana irregular e de todos os problemas e impactos decorrentes em um ambiente marcado por um complexo mosaico de ecossistemas, uma enorme biodiversidade e diversos sistemas de paisagens.Nesse contexto, o planejamento do uso e ocupação da Zona Costeira, tendo por base a promoção da resiliência dos ecossistemas envolvidos, busca compatibilizar o crescimento econômico com a conservação dos recursos naturais em favor das presentes e futuras gerações.Como resposta, o Decreto nº 5.300, de 07 de dezembro de 2004, que regulamenta o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC), instituído pela Lei nº 7.661, de 16 de maio de 1988, estabeleceu o zoneamento ecológico-econômico costeiro (ZEEC) com o objetivo de orientar o processo de ordenamento territorial necessário para a obtenção das condições de sustentabilidade do desenvolvimento da zona costeira, em consonância com as diretrizes do Zonemamento Ecológico Econômico (ZEE), regulamentado pelo Decreto nº 4.297/2002, e para o apoio às ações de monitoramento, licenciamento, fiscalização e gestão.Contudo, o ZEEC e o ZEE trilharam caminhos distintos na gestão pública federal, gerando aprendizados que, hoje, necessitam ser concatenados a fim de garantir a efetividade do instrumento, especialmente no contexto da interação entre os ambientes terrestres e marinhos.Diante disso, o Ministério do Meio Ambiente firmou termo de execução descentralizada com a Universidade Federal do Rio Grande (FURG) com o objetivo de realizar uma avaliação qualitativa e quantitativa dos processos de elaboração e implementação dos ZEECs já conduzidos no País, construindo subsídios para a evolução estratégica e metodológica do ZEE do território nacional. O respectivo instrumento de cooperação mútua entre os partícipes foi firmado em julho de 2013 e finalizado em novembro de 2017.Nesse sentido, foi construído um sistema de indicadores de avaliação e monitoramento com o apoio da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e gerados subsídios para o aprimoramento do ZEEC no intuito de agregar as faixas terrestre e marinha da zona costeira nos demais processos de planejamento territorial dos estados. Os resultados desse trabalho estão no Relatório de Avaliação dos ZEECs.
Acesse:
Relatório Final da avaliação dos Zoneamentos Ecológicos-Econômicos Costeiros elaborados no Brasil
Segunda, 15 Junho 2015 09:48
Avaliação do ZEE na Amazônia Legal
A atuação do Governo Federal no que se refere ao zoneamento ecológico-econômico (ZEE) teve início, de forma sistematizada, no contexto territorial da Amazônia Legal, onde adquiriu papel de relevo a partir do final da década de 1980 e do início da década de 1990, quando, por meio do decreto federal nº 96.944/1988, foi instituído o Programa de Defesa do Complexo de Ecossistemas da Amazônia Legal, conhecido como Programa Nossa Natureza, no qual o ZEE era mencionado como instrumento para promover o ordenamento territorial. Posteriormente, em 1991, sob a coordenação da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, foi criado o Programa de Zoneamento Ecológico-Econômico para a Amazônia Legal, que forneceu amplo apoio aos estados amazônicos na elaboração de diversas iniciativas de ZEE por meio da transferência de recursos, do enriquecimento institucional e técnico das instituições responsáveis pelo ZEE no nível estadual e da estruturação de comissões estaduais de zoneamento. A estruturação dos Projetos de Gestão Ambiental Integrada (PGAIs), no âmbito do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7), e a publicação do "Detalhamento da Metodologia para Execução do Zoneamento Ecológico-Econômico pelos Estados da Amazônia Legal", em 1997, também contribuíram decisivamente para o fortalecimento do zoneamento e, não por acaso, a Amazônia Legal é, hoje, a região brasileira com maior acúmulo em experiências de ZEE, com iniciativas concluídas em todos os nove estados que a compõem.Visto tal contexto, e considerando os mais de 25 anos de diversas experiências de ZEE na Amazônia Legal, o Departamento de Gestão Ambiental Territorial (DGAT) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), com o apoio da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GIZ), desenvolveu uma avaliação acerca do processo de elaboração e implementação do ZEE na Amazônia Legal a partir da análise tanto das iniciativas desenvolvidas pelos estados quanto do MacroZEE da Amazônia Legal, cuja formulação foi finalizada pelo Governo Federal em 2010.Mediante um amplo processo de consulta a informações referentes aos ZEEs existentes (relatórios técnicos, dados geoespaciais e marcos legais, dentre outros) e da realização de entrevistas com gestores e especialistas federais e estaduais envolvidos no tema, foi elaborado o documento "O zoneamento ecológico-econômico na Amazônia Legal: trilhando o caminho do futuro", concluído no início de 2017 e lançado em seminário realizado em Manaus no dia 11 de maio. Este trabalho busca sistematizar as peculiaridades do processo de elaboração e implementação do ZEE na região amazônica, apontando, a partir de uma análise crítica, as lições aprendidas e os desafios que ainda permanecem para o efetivo reconhecimento e adoção do ZEE nos processos de tomada de decisão relativos à ocupação e ao uso do território e dos recursos da região.De fato, ainda que seis dos nove estados da região possuam alguma iniciativa de ZEE concluída para todo o seu território, e que todos os nove estados tenham comissões estaduais de zoneamento constituídas, o grande desafio da atualidade reside na internalização do ZEE nas diferentes instâncias de governo e da sociedade, atuando como um subsídio efetivo na formulação e espacialização das ações no território. Para além da questão de fundo da falta de uma cultura de planejamento integrado no País, chama atenção a necessidade de se avançar na elaboração de planos de ação práticos, derivados das diretrizes propostas pelos diferentes zoneamentos, ao mesmo tempo em que as informações geradas demandam uma melhor disponibilização ao público, assim como a adoção de indicadores de monitoramento e avaliação para mensurar a efetividade do instrumento.Acesse a publicação (pdf):O zoneamento ecológico-econômico na Amazônia Legal: trilhando o caminho do futuro