O Ministério do Meio Ambiente promove a partir desta quarta-feira (22) a oficina sobre Implementação de Corredores Ecológicos. O evento, organizado pelo Projeto Corredores Ecológicos (PCE) do MMA, será aberto pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, às 14h, no Airam Brasília Hotel, no setor Hoteleiro Norte, Q. 5, Bloco A. Também participarão da solenidade a secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria Cecília Wey de Brito, os secretários de Meio Ambiente dos Estados do Amazonas, Bahia e Espírito Santo, além de doadores e sociedade civil.
Nos três dias do encontro, de 22 a 24 de outubro, técnicos discutirão experiências positivas em 19 apresentações sobre a gestão de corredores e oficinas abertas ao debate sobre questões como reconhecimento legal de Corredores Ecológicos e próximos passos do Projeto.
Será lançada também, durante o evento, a Série Corredores Ecológicos - Experiências em Implementação de Corredores Ecológicos, que traz neste segundo volume dez artigos que reforçam a importância desta experiência piloto como instrumento de planejamento para a Política Nacional de Áreas Protegidas do Brasil.
O Projeto Corredores Ecológicos - que teve início em 2002 no âmbito do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais no Brasil - lida com a dinâmica da fragmentação e promove a formação e a conservação de grandes corredores de conservação da biodiversidade, formados por unidades de conservação, terras indígenas e áreas de interstício.
Dos sete grandes corredores identificados, representando aproximadamente 25% das florestas tropicais úmidas do Brasil, foram priorizados dois como experiências-piloto - Corredor Central da Amazônia, com 52 milhões de hectares, e Corredor Central da Mata Atlântica, com 21,5 milhões de hectares.
Os critérios de seleção variavam desde a integridade da paisagem natural, abundância e riqueza de espécies, grau de ameaça dos grupos de organismos mais conhecidos, até a diversidade de ecossistemas e comunidades de espécies e potencial de conectividade entre comunidades terrestres e aquáticas.
O Projeto Corredores Ecológicos diferencia-se por uma abordagem abrangente, descentralizada e participativa, permitindo que governo e sociedade civil compartilhem a responsabilidade pela conservação da biodiversidade, podendo planejar, juntos, a utilização dos recursos naturais e do solo.
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