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Brasil avança na proteção da camada de ozônio
Consumo de hidroclorofluorcarbonos, os HCFCs, sofreu redução de 37,5%, quase a meta prevista para 2020. Programa coordenado pelo MMA tem papel fundamental nessa conquista
Crédito: Divulgação
A camada de ozônio protege a Terra do excesso de raios ultravioletas
Brasília – O consumo dos hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), uma das principais substâncias responsáveis pela degeneração da camada de ozônio, teve queda de 37,75% no Brasil em relação à linha de base, que é de 1.327 toneladas PDO/ano, equivalente à média dos anos 2009 e 2010. Ao todo, foram reduzidas 501,04 toneladas PDO (Potencial de Destruição do Ozônio).
O percentual de redução ficou a apenas 1,35% da meta de 39,3%, pactuada pelo Brasil para o ano de 2020, conforme cronograma de eliminação do consumo de HCFCs estabelecido pelo Protocolo de Montreal para os países em desenvolvimento (saiba mais abaixo). O cronograma prevê a eliminação completa dos HCFCs no Brasil até 2040.
A destruição da camada de ozônio expõe os seres humanos ao excesso de radiação ultravioleta (UV), o que causa riscos de danos à visão, ao envelhecimento precoce, à supressão do sistema imunológico e ao desenvolvimento do câncer de pele, além de influir no aquecimento global.
Com esse resultado, portanto, o Brasil favorece a saúde das pessoas e contribui, por outro lado, para a redução do aquecimento global, confirmando, desse modo, os seus compromissos internacionais relacionados com a mudança do clima.
PROGRAMA
A queda nos índices é resultado das ações do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). O programa busca sensibilizar os consumidores das Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio (SDOs), principalmente os setores de refrigeração, espuma e serviços associados, a adotarem uma estratégia de controle, redução e eliminação dessas substâncias.
Prevê, também, a difusão de informações para os 74 mil supermercadistas do País sobre os benefícios ambientais e econômicos da substituição dos HCFCs por substâncias não nocivas à camada de ozônio na manutenção de seus freezers, refrigeradores, balcões frigoríficos, ar-condicionados e outros aparelhos de tecnologia obsoleta, que ainda utilizam SDOs.
Um bom exemplo disso foi a entrada em funcionamento, em abril deste ano, em Curitiba (PR), da primeira linha de envase de propano da América do Sul em maquinários para refrigeração de equipamentos de supermercados, cuja inauguração contou com a presença do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e auxiliares (foto acima).
O propano é um gás inofensivo à camada de ozônio e tem impacto praticamente nulo no aquecimento global. Uma rede de supermercados local já adota essa tecnologia na manutenção de expositores horizontais e verticais, ilhas de congelados e câmaras frigoríficas.
O PROTOCOLO
O Protocolo de Montreal começou a vigorar em 1987 e tem a adesão de 197 países que assumiram o compromisso de eliminar a geração e consumo de substâncias nocivas à camada de ozônio, como clorofluorcarbonos (CFCs), que eram usados em geladeiras, e os HCFCs.
Três anos depois, o Brasil aderiu ao acordo e, em 2010, extinguiu o consumo dos CFCs. Apesar de menos agressivos, os HCFCs também devem ser substituídos por outros compostos que não destruam a camada.
A meta é que até 2040 essas substâncias não sejam mais usadas. Elas são encontradas em equipamentos de refrigeração e ar-condicionado e, também, espumas de colchões, estofados e volantes de carro.
SERVIÇO:
. Para saber mais sobre o PBH, clique aqui, aqui e aqui.
Ascom MMA
O propano é um gás inofensivo à camada de ozônio e tem impacto praticamente nulo no aquecimento global. Uma rede de supermercados local já adota essa tecnologia na manutenção de expositores horizontais e verticais, ilhas de congelados e câmaras frigoríficas.
O PROTOCOLO
O Protocolo de Montreal começou a vigorar em 1987 e tem a adesão de 197 países que assumiram o compromisso de eliminar a geração e consumo de substâncias nocivas à camada de ozônio, como clorofluorcarbonos (CFCs), que eram usados em geladeiras, e os HCFCs.
Três anos depois, o Brasil aderiu ao acordo e, em 2010, extinguiu o consumo dos CFCs. Apesar de menos agressivos, os HCFCs também devem ser substituídos por outros compostos que não destruam a camada.
A meta é que até 2040 essas substâncias não sejam mais usadas. Elas são encontradas em equipamentos de refrigeração e ar-condicionado e, também, espumas de colchões, estofados e volantes de carro.
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