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Banco Central adere ao programa A3P
Instituição passa a fazer parte do programa do Ministério do Meio Ambiente que estimula práticas de sustentabilidade na administração pública.
Crédito: Paulo de Araújo/MMA
Na sede do Banco Central do Brasil, evento marca a adesão da instituição ao programa do MMA
Brasília – Em evento realizado na sede do Banco Central do Brasil nesta quarta-feira (6), representantes do banco assinaram o Termo de Adesão ao programa A3P. O documento valida a participação do órgão no programa criado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), que estimula a adoção de agenda ambiental na administração pública. O Banco Central também passa a ser parte do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), associação civil e sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento sustentável em organizações brasileiras há 20 anos.
O MMA foi representado pelo diretor substituto de Desenvolvimento, Produção e Consumo Sustentáveis, Rivaldo Pinheiro Neto, e pelo analista ambiental Luiz Augusto Vitalli, que atua na agenda. Como parceiro de sustentabilidade do MMA, o Banco Central poderá contar com assistência técnica da equipe responsável pelo programa. Em 2018, o ministério firmou 55 termos de adesão, totalizando 405 instituições parceiras nas diferentes esferas de governo e nos três Poderes da União.
A diretora de Administração do banco, Carolina de Assis Barros, frisou que a responsabilidade socioambiental foi um dos fatores que mais estimulou a adesão do banco ao programa. Segundo ela, esse é um valor presente nas diretrizes do órgão há mais de uma década. Carolina citou como exemplos das práticas sustentáveis do BCB o Plano de Gestão de Logística Sustentável, de 2013, e a Política de Responsabilidade Socioambiental, lançada em 2017.
Em 2014, o Banco Central e o MMA anunciaram a Resolução nº 4.327, com diretrizes para o estabelecimento da política de responsabilidade socioambiental das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo banco. A troca de conhecimento e o desenvolvimento de projetos relacionados a temas como sustentabilidade, biodiversidade, finanças sustentáveis, clima e água são alguns benefícios apontados por Carolina Barros com a adesão ao A3P. “Nossa associação ao programa abrirá importantes portas para o banco, permitindo que adotemos mais rapidamente a incorporação das melhores práticas de responsabilidade socioambiental”, completou.
FUTURO SUSTENTÁVEL
A adoção de práticas sustentáveis é uma demanda da sociedade, que passa a cobrar dos órgãos públicos a mesma consciência. Nesse sentido, Maurício Moura, diretor de Relacionamento Internacional e Cidadania do banco, chamou a atenção para o papel das instituições na preservação do meio ambiente. “Cada dia aumenta a conscientização de que nossas práticas de produção e consumo são, em vários aspectos, pouco sustentáveis”, analisou. “É crescente a discussão sobre os impactos sociais e ambientais das nossas atividades na agenda das organizações públicas. Precisamos estar unidos no enfrentamento dos atuais desafios socioambientais.”
Atualmente, preocupações com desafios que antes eram limitadas a ambientalistas, segundo Maurício Moura, perpassam diversos setores da sociedade. “Isso exige de cada um de nós, agentes públicos, diferentes posturas e desempenho de papéis cuja premissa seja sustentabilidade”, ponderou. “Essa diretriz está refletida em estratégias como: promover a cidadania financeira, atuar em parceria com órgãos e entidades do setor público e privado, estreitar o relacionamento com outros bancos centrais e órgãos reguladores e buscar melhores práticas nacionais e internacionais.”
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