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Comissão debate avanços da agroecologia

Programa Ecoforte, Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) e o Planapo estão entre as conquistas da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Cnapo).
Publicado: Quinta, 29 Novembro 2018 18:05 Última modificação: Sexta, 30 Novembro 2018 19:36 Autor: Alethea Brito Muniz
Crédito: Marta Moraes/MMA Reunião da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica: perpectivas para o futuro Reunião da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica: perpectivas para o futuro

Brasília – Finalizando suas atividades em 2018, a Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Cnapo) realizou a sua última reunião deste ano, no auditório do Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quinta-feira (29). Em pauta, assuntos como a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), o Programa Ecoforte, o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), um dos principais instrumentos da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo), e os avanços e desafios para a agroecologia.

A Comissão é formada por representantes de 14 órgãos e entidades do executivo federal, entre eles o Ministério do Meio Ambiente (MMA), e por 14 entidades titulares e 14 entidades suplentes representantes da sociedade civil. O colegiado tem por objetivo promover a participação da sociedade na elaboração e acompanhamento do Plano e da Política de Agroecologia. A Comissão foi instalada em 20 de novembro de 2012.

Cabe à Cnapo fazer o monitoramento das ações do Planapo e, com este objetivo, a Comissão trabalha com algumas subcomissões com os seguintes temas: Mulheres; Produção, Fomento, Crédito e Agroindustrialização; Sementes; Insumos; Sociobiodiversidade; Terra e Território e Conhecimento. A plenária desta quinta foi antecedida, nos dias 26, 27 e 28/11, por reuniões das subcomissões, da Câmara Temática de Agricultura Orgânica (CTAO) e de uma reunião com conselhos representativos do setor.

IMPACTOS
 
Presente ao evento, a secretária de Extrativismo e Desenvolvimento Rural do MMA, Juliana Simões, ressaltou que este é o momento de enfatizar os impactos positivos obtidos com a Política. “Nesses dias de reuniões, tivemos relatos muito interessantes das conquistas dos produtores a partir de ações como o Ecoforte, política pública construída pela sociedade civil que visa fortalecer as redes territoriais da agroecologia de acordo com as suas necessidades”, disse.

Durante o encontro, Denis Monteiro, secretário-executivo da Associação Nacional de Agroecologia, aproveitou para destacar o papel da Comissão e a necessidade de garantir a continuidade dos avanços alcançados. “A Pnapo é uma política fruto de um espaço da democracia participativa”, lembrou.

Para ele, uma das principais preocupações da Comissão para os próximos anos deve ser o combate ao desmatamento na Amazônia, porque a Política tem um papel fundamental nessa contenção. “A agroecologia apoia a produção de alimentos e a valorização de produtos da sociobiodiversidade. As comunidades podem produzir para gerar renda sem destruir as florestas”, comentou.

Dione Torquato, representante do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), lembrou que não tem como falar da Comissão sem falar da própria Política, que fortalece a agricultura familiar e o extrativismo no Brasil. “Todos os espaços de participação e controle social são importantes porque trazem para o centro da discussão o governo e a sociedade. Esses espaços monitoram a execução das políticas, fortalecendo-as”, afirmou.

ATER

A inserção do tema da agroecologia e produção orgânica no Plano Plurianual (PPA) 2019-2022 e a incorporação das propostas da sociedade ao planejamento de governo também foram ressaltados no encontro pelo vice-presidente da região Centro-Oeste da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), Rogério Dias. “Precisamos trabalhar, juntos, para garantir a continuidade do que estava no Planapo atual e os avanços que tivemos”, ressaltou.

O papel dos núcleos de agroecologia nas universidades e institutos federais, na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e nas organizações estaduais de pesquisa, política implementada em 2010, foi abordado por Irene Cardoso, da Universidade Brasileira de Viçosa e da Associação Brasileira de Agroecologia. “Essas instâncias vêm colaborando para trabalharmos numa outra perspectiva de ATER. Com a construção do conhecimento agroecológico, respeitando a sabedoria dos agricultores, dos extrativistas, dos camponeses, produzindo caminhos novos e melhores resultados”, enfatizou ela.
 
 
 
Por: Marta Moraes/ Ascom MMA

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