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Oficina discute desastres naturais e clima

Debate tem como base o mapeamento dos impactos da mudança do clima nos municípios brasileiros. Estudo pode ajudar tomada de decisões em políticas públicas.
Publicado: Quarta, 21 Novembro 2018 17:01 Última modificação: Quarta, 21 Novembro 2018 18:08
Crédito: Paulo de Araújo/MMA Oficina apresenta estudo para apoiar políticas públicas municipais Oficina apresenta estudo para apoiar políticas públicas municipais
Brasília – O Ministério do Meio Ambiente (MMA) promove hoje e amanhã (21 e 22), em Brasília, oficina de trabalho para apresentar e discutir os resultados do “Mapeamento dos Impactos Potenciais associados à Mudança de Clima nos Municípios Brasileiros”. O estudo, elaborado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), faz uma projeção da realidade de hoje até o ano de 2040 e ajuda no combate a eventos extremos.
 
Acesse fotos da oficina
 
O estudo foi coordenado pelos pesquisadores José Marengo e Pedro Camarinha, do Cemaden. Eles explicam que o mapeamento, sozinho, não é suficiente para evitar os desastres naturais. “Também temos de cruzar as informações da pesquisa com as questões sócio-econômicas e ambientais”, ressalta Camarinha. O mapeamento leva em consideração três índices: os desastres relacionados a deslizamentos, a inundações e a seca. “Dessa forma, começamos a pensar em medidas de ações de adaptação nos municípios”, explica o pesquisador.
 
EXEMPLOS
 
Camarinha cita exemplos. Em relação a deslizamentos, dois locais bastante representativos são Salvador e a região serrana do Rio de Janeiro. Blumenau, Belo Horizonte e São Paulo fazem parte dos municípios que correm riscos de inundações. No quesito seca, estão na lista Santa Inês (BA), Anápolis (GO) e Penalva (MA). “Como na maioria das vezes, os municípios não têm condições financeiras, esse tipo de encontro é uma orientação para os prefeitos”, esclarece Camarinha.
 
A oficina também tem a participação de representantes de municípios que já têm estudos para controlar desastres naturais, como é o caso de Santos, Recife e Belo Horizonte. “O mapeamento é uma ferramenta importante para a elaboração de políticas públicas em nível municipal”, afirma a coordenadora-geral de Ações em Mudança do Clima do MMA, Celina Xavier de Mendonça.
 
PARÂMETROS
 
O diretor de Políticas em Mudança do Clima do MMA, José Miguez, afirma que esse tipo de trabalho cria métricas para analisar as possibilidades de desastres naturais nos municípios mais vulneráveis. “A intenção é fazer um ranking dos 100 municípios mais sujeitos a problemas e, dado esse panorama, usar esse conhecimento para elencar medidas de adaptação dependendo do desastre local, minimizando os efeitos adversos”, diz Miguez.
 
Nesta quinta-feira (22), haverá apresentação dos resultados do “Mapeamento dos Impactos Potenciais associados à Mudança do Clima nos Municípios Brasileiros”, com enfoque na dinâmica intergovernamental das políticas públicas. O debate será orientado sobre a efetivação das ações de governo para a redução da vulnerabilidade dos municípios brasileiros aos impactos da mudança do clima.
 
O MMA realiza essa oficina dentro do Programa Políticas sobre Mudança do Clima, o PoMuC, uma iniciativa em parceria com o Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, tendo a Agência Internacional de Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ, sigla em alemão) como agência implementadora.
 
 
 
Por: Rogério Ippoliti/ Ascom MMA

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA)
(61) 2028-1227/ 1311/ 1437
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