Brasília – Comidas locais para um futuro mais saudável. Esse é o lema do projeto Biodiversidade para Alimentação e Nutrição (BFN), que estimula a descoberta e a valorização da biodiversidade nas mesas pelo mundo afora. Na Semana Nacional de Conscientização da Perda e Desperdício de Alimentos, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) destaca os resultados desse projeto que integra a biodiversidade nas políticas públicas federais relacionadas à alimentação.
“Promover, plantar, divulgar e consumir mais alimentos da biodiversidade pode contribuir para assegurar pessoas saudáveis vivendo num planeta saudável”. A frase está no módulo 1 do curso Integração da Biodiversidade para Alimentação e Nutrição, disponibilizado online pelo BFN em inglês, português e turco. Para fazer o curso, basta se cadastrar aqui.
Segundo dados do projeto BFN, alguns alimentos hoje subutilizados podem conter quantidades maiores de nutrientes do que aqueles consumidos comumente. “A noz Bambara do Quênia, por exemplo, contém quase o dobro de potássio do amendoim; a fruta camu-camu, da Amazônia, pode ter 30 vezes o teor de vitamina C encontrada em variedades comuns de laranjas; o painço (finger millet, em inglês) pode conter seis vezes mais ferro que o encontrado no milho comum, por 100g do alimento”, diz.
O projeto BFN está em fase de finalização em dois dos quatro países em que atuou –Quênia e Sri Lanka. O Brasil e a Turquia já finalizaram o projeto, que teve financiamento do GEF, execução da ONG Bioversity International e implementação pela FAO e ONU Meio Ambiente.
“Esse projeto foi o típico projeto ganha-ganha: por um lado, promoveu saúde e nutrição; por outro, conservação da biodiversidade. O saldo é muito positivo para o meio ambiente, pois gerou interesse em instituições e empresas de investir na conservação”, destacou a analista ambiental Camila Oliveira, do Departamento de Conservação e Manejo de Espécies do MMA.
Além do curso online aberto e gratuito, o BFN gerou os seguintes produtos:
• Livro Espécies nativas da Flora Brasileira de Valor Econômico Atual ou Potencial – Plantas para o Futuro – Região Nordeste (estará disponível até o final do ano neste link)
“Esse projeto foi o típico projeto ganha-ganha: por um lado, promoveu saúde e nutrição; por outro, conservação da biodiversidade. O saldo é muito positivo para o meio ambiente, pois gerou interesse em instituições e empresas de investir na conservação”, destacou a analista ambiental Camila Oliveira, do Departamento de Conservação e Manejo de Espécies do MMA.
Além do curso online aberto e gratuito, o BFN gerou os seguintes produtos:
• Livro Espécies nativas da Flora Brasileira de Valor Econômico Atual ou Potencial – Plantas para o Futuro – Região Nordeste (estará disponível até o final do ano neste link)
• Livro de receitas Biodiversidade do Brasil: Sabores e Aromas (estará disponível em breve)
• Banco de Dados de Composição Nutricional da Biodiversidade Brasileira
Os livros Espécies nativas da Flora Brasileira de Valor Econômico Atual ou Potencial – Plantas para o Futuro – Região Sul e Norte estão em fase de finalização.
10 BILHÕES DE PESSOAS EM 2050
Segundo dados da ONU, a cada ano, são 1,3 bilhão de toneladas de alimentos perdidos em todo o planeta. Isso representa mais de 30% de toda produção mundial e um prejuízo de US$ 1,5 trilhão ao ano. Caso seja mantido o ritmo acelerado de perda e desperdício de alimentos, a produção global de comida (levando em consideração o que foi produzido entre 2005 e 2007) precisa aumentar 60% até 2050, a fim de suprir a crescente demanda da população.
A Semana Nacional de Conscientização da Perda e Desperdício de Alimentos tem o objetivo de mobilizar a população contra o desperdício de alimentos, além de estimular comerciantes a adotarem práticas que evitem perdas de produtos que podem ser consumidos. Acesse o hotsite da Semana Nacional de Conscientização da Perda e Desperdício de Alimentos.
Segundo dados da ONU, a cada ano, são 1,3 bilhão de toneladas de alimentos perdidos em todo o planeta. Isso representa mais de 30% de toda produção mundial e um prejuízo de US$ 1,5 trilhão ao ano. Caso seja mantido o ritmo acelerado de perda e desperdício de alimentos, a produção global de comida (levando em consideração o que foi produzido entre 2005 e 2007) precisa aumentar 60% até 2050, a fim de suprir a crescente demanda da população.
A Semana Nacional de Conscientização da Perda e Desperdício de Alimentos tem o objetivo de mobilizar a população contra o desperdício de alimentos, além de estimular comerciantes a adotarem práticas que evitem perdas de produtos que podem ser consumidos. Acesse o hotsite da Semana Nacional de Conscientização da Perda e Desperdício de Alimentos.
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