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Segunda, 05 Novembro 2012 16:39
Experiência espanhola
Técnicos brasileiros conhecerão durante a semana modelo ibérico de modelagem costeiraSOPHIA GEBRIMO Brasil enviará missão à Universidade da Cantábria (Santander, Espanha) durante esta semana para conhecer a experiência local na gestão costeira integrada e casos de sucesso na aplicação da ferramenta Sistema de Modelagem Costeira (SMC). Participam da visita representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Secretaria de Patrimônio da União do Ministério Público (SPU-MP), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), governos estaduais e universidades federais dos Estados de Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Norte, além da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “A agenda da missão está sendo organizada para que, além da parte técnica, sejam feitas apresentações sobre a aplicação da ferramenta na gestão costeira espanhola”, explica a gerente de Zoneamento Costeiro da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Leila Swerts. Segundo ela, está previsto, como parte da agenda, uma reunião com Ministério do Meio Ambiente da Espanha e outras instituições espanholas para compartilhamento de experiências da aplicação do SMC na gestão e proteção da costa espanhola.PRÓXIMO PASSOComo desdobramento da visita brasileira à Espanha, no período de 26 a 30 de novembro será realizado, no Instituto de Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), o primeiro curso na ferramenta SMC-Brasil. Os instrutores serão professores do Instituto de Hidráulica da Universidade da Cantábria. O objetivo é formar técnicos das universidades que estarão desenvolvendo os estudos de casos (Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Norte) para, posteriormente, atuarem como multiplicadores da ferramenta no Brasil. “O curso permitirá aos alunos conhecer melhor os estudos de caso no Brasil, na atenuação dos efeitos da degradação do litoral e projeções de soluções a serem adotadas”, diz Leila Swerts. Para fechar as atividades da parceria hispano-brasileira em gerenciamento costeiro, nos dias 3 e 4 de dezembro, em Brasília, será promovido o seminário Diálogos Espanha-Brasil: Sistema de Modelagem Costeira e a experiência espanhola no uso do SMC e sua aplicação nos estudos de caso brasileiros. O encontro terá como objetivo apresentar os resultados da missão técnica na Espanha e deverá contribuir para o processo de planejamento da segunda fase do projeto, que pretende integrar iniciativas e ações para avançar nos outros componentes do Sistema.SAIBA MAISO objetivo do projeto SMC-Brasil é contribuir para uma melhor gestão da costa brasileira. Para isso, o projeto fornece aos responsáveis pela gestão de zonas costeiras do Brasil sistema de modelagem próprio para o litoral, adequado à realidade de cada costa. Além da formação de gestores em técnicas de proteção e gestão do litoral que facilitem a tomada de decisões e o fortalecimento de grupos locais de pesquisas, que permitam a curto e longo prazo gerar uma massa crítica que dê apoio regional para uma gestão adequada da costa brasileira.
Segunda, 05 Novembro 2012 15:56
São Félix e seus recordes
Município paraense tem o maior rebanho bovino do país. Mas também está na lista dos que mais desmatam, situação que precisa ser revertidaSOPHIA GEBRIMRepresentantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estarão no município paraense de São Félix do Xingu (localizado a 1050 km da capital), de 05 a 08 de novembro, para uma série de eventos e atividades com representações locais, agricultores, governo e associações. Assuntos relacionados à redução de desmatamento e boas práticas agropecuárias fazem parte agenda de trabalho em São Félix do Xingu, município que conta com o maior rebanho bovino do país e também faz parte da lista dos que mais desmatam. A primeira atividade da equipe será a participação na 4ª Reunião do Comitê de Articulação Institucional do Projeto Pacto Municipal para a Redução do Desmatamento no Município de São Félix do Xingu (CAIP). Fazem parte do comitê, presidido pelo diretor de Zoneamento Territorial da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Adalberto Eberhard, membros da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento de São Félix do Xingu, lideranças dos sindicatos de trabalhadores e produtores rurais do município e das organizações não governamentais locais.RESULTADOS E METASO CAIP tem a função de colaborar no cumprimento dos objetivos do Projeto Pacto Municipal para a Redução do Desmatamento no Município de São Félix do Xingu e apoia na elaboração dos planos anuais de planejamento. Além de promover parcerias locais para a implantação das ações previstas pelo projeto e analisar o desempenho, propondo adequações para o alcance do objetivo, que é a redução do desmatamento. Durante a reunião será feito balanço e apresentação da execução das atividades do projeto realizadas em 2012 e também será divulgada e apreciada a proposta de plano de trabalho para 2013. A visita também contará com a participação do técnico da FAO responsável pelo monitoramento do projeto, Olivier Dubois. “Por meio das ações do projeto já foi possível reduzir os índices de desmatamento no município”, destaca a gerente de Projetos do Departamento de Zoneamento Territorial da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Nazaré Soares. Segundo ela, a queda do desmatamento está ligada diretamente à crescente conscientização dos produtores locais acerca da importância das boas práticas agropecuárias para garantir alimentos saudáveis e sustentáveis.BOAS PRÁTICASAinda como parte da agenda de atividades em São Félix do Xingu, a equipe irá visitar propriedades rurais da região que trabalham com boas práticas agropecuárias. “A nossa metodologia orienta o produtor a reduzir a pressão sobre a terra sem precisar avançar em novas áreas de florestas”, detalha Nazaré. A meta do projeto é reduzir o índice de desmatamento do município a fim de retirá-lo da lista dos que mais desmatam no país, sem comprometer a produtividade da atividade agropecuária da região. Por fim, a equipe navegará pelo Rio Xingu para conhecer um pouco mais da realidade dos que residem naquela área. Comunidades com costumes e tradições diferenciadas vivem do agroextrativismo e artesanato não só no Estado do Pará, mas em toda a Região Norte, preservando o meio ambiente e garantindo a manutenção de hábitos e costumes milenares.Galeria de Imagens
Segunda, 05 Novembro 2012 15:38
Começa Fórum de Bacias
Reunião em Cuiabá discute soluções para a sustentabilidade da gestão das águasRAFAELA RIBEIROO secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério de Meio Ambiente (MMA), Pedro Wilson Guimarães, representará a ministra Izabella Teixeira, na abertura do XIV Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (Encob) que acontece esta semana (de 5 a 9/11) em Cuiabá. A programação inclui cursos de capacitação, apresentação de experiências pelos comitês de bacias, mesas de diálogos com especialistas, além de oficinas temáticas. O encontro discute este ano o tema “Comitês de Bacias: Trabalhando Soluções para a Sustentabilidade da Gestão das Águas”. Participaram do evento representantes dos governos federal, estadual e municipal, usuários, organizações não governamentais (ONGs), universidades e todos os interessados no tema, vindos do Brasil e exterior.DESAFIOSO Encob tem como objetivo possibilitar que os comitês de bacias e demais atores identifiquem as oportunidades e desafios para a promoção da gestão integrada das águas, de forma participativa e descentralizada, alem de apontar para toda a sociedade a efetiva sustentabilidade dos recursos hídricos.O Encob é realizado pela Rede Brasil de Organismos de Bacias (Rebob), o Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas, o governo do Estado de Mato Grosso e parceiros como o Ministério do Meio Ambiente e a Agência Nacional de Águas (ANA). A Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA está organizando três oficinas no XIV Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas: “Programa Marco para a Gestão Sustentável da Bacia do Prata - participação pública, comunicação e educação”; Diretrizes e prioridades do Plano Nacional de Recursos Hídricos” e “Centro de Saberes e Cuidados Socioambientais da Bacia do Prata”. Atualmente, o Brasil conta com cerca de 180 Comitês de Bacias Hidrográficas, dos quais dez são federais (de rios de domínio da União) e o restante é constituído de Comitês Estaduais (de rios de domínio dos Estados e do Distrito Federal).
Quarta, 31 Outubro 2012 18:48
Menos desmatamento até 2020
Governo assume compromissos ousados, mas factíveis, para proteger os biomasLUCIENE DE ASSIS O Brasil se comprometeu a reduzir o desmatamento da Amazônia em 80% em 2020, tendo por base a média registrada entre 1996 e 2005; e do Cerrado em 40%, também daqui a oito anos, se comparado com a média verificada de 1999 a 2008. Essas metas, consideradas ambiciosas pelos especialistas da área ambiental, estão descritas no âmbito da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) e foi um dos tópicos da explanação do analista do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Adriano Santhiago Oliveira. Na tarde desta quarta-feira, ele participou de audiência pública na Comissão Mista de Mudanças Climáticas (CMMC) do Congresso Nacional, destinada a debater os planos de prevenção e controle do desmatamento na Amazônia e no Cerrado, e o plano de agricultura de baixa emissão de carbono. Oliveira disse aos parlamentares que o desmatamento no bioma da Amazônia é o menor dos últimos oito anos, pois houve uma redução de 77% em 2011, se comparado ao índice registrado em 2004. “O Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAM) e o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado) são as maiores contribuições do Brasil para a mitigação da mudança climática justamente no setor que mais contribui para as emissões de gases de efeito estufa, o setor de mudança de uso da terra e florestas”, salientou. Também participaram do debate promovido pela CMMC o especialista em meteorologia do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Alaor Dall´Antonia, e o coordenador do Programa de Mudanças Climáticas da WWF-Brasil, Carlos Eduardo Rittl. A audiência pública foi presidida pelo deputado Márcio Macedo (PT-SE).
Quarta, 31 Outubro 2012 18:29
Em debate, criança e consumo
Lançamento de caderno sobre consumismo infantil reúne especialistas no assuntoLETÍCIA VERDIO Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Instituto Alana, lançou na tarde desta quarta-feira (31/10) o caderno Consumismo Infantil: na contramão da sustentabilidade. “Se o Brasil quer ser líder de sustentabilidade no mundo, temos que provocar esse debate e saber quais as escolhas que a sociedade está fazendo”, afirmou a Secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Samyra Crespo.“Estamos preocupados em saber que crianças vamos deixar para o planeta, e não apenas o contrário. Porque as crianças de hoje serão as responsáveis pelas escolhas no futuro”, acrescentou a secretária. Nessa linha, o caderno lançado orienta pais, educadores e cuidadores a lidar com os apelos da sociedade de consumo. “Os publicitários contam com instrumentos muito sofisticados para induzir as crianças ao consumo”. Participaram do debate a coordenadora de Mobilização do Instituto Alana, Gabriela Vuolo; o coordenador substituto de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Eduardo Nilson; o representante da Secretaria de Promoção do Direito da Criança e do Adolescente da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Sérgio Marcos; a representante da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Juliana Pereira e o assessor de Comunicação da Presidência da República, Sérgio Alli.OBESIDADE PREOCUPASegundo o coordenador substituto de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Eduardo Nilson, a obesidade já alcança níveis preocupantes, assim como o diabetes e a hipertensão – doenças consequentes de alimentação e hábitos inadequados.Já o coordenador de comunicação da Presidência da República, Sérgio Alli, destacou a dificuldade que é, para os pais, lidar com os apelos das novas tecnologias. “Quem é pai tem pouco espaço público de reflexão sobre como agir, muitas vezes é uma decisão solitária das famílias”, disse. “O apelo para comprar as novidades é muito forte”, completou a representante da Secretaria Nacional do Consumidor, Juliana Pereira. “Vivemos na sociedade do ter. A criança aprende desde pequena que ela só é uma pessoa melhor se ela tem um tênis da marca X ou um brinquedo Y”. Essa inversão de valores, segundo ela, é consequência da sociedade consumista em que vivemos. “O Ministério da Justiça está multando empresas que abusam de brincadeiras e personagens infantis para vender produtos às crianças”, ressaltou ela. Há dez anos, tramita um projeto de lei na Câmara dos Deputados para proibir a publicidade voltada ao público infantil.A representante do Instituto Alana, Gabriela Vuolo, destacou que ninguém nasce consumista. “É bastante preocupante que vejamos esses apelos consumistas direcionados a um público infantil”, disse. “Estamos trabalhando para reverter isso. As crianças até 10 anos não diferenciam o que é entretenimento do que é publicidade. Anunciar para esse público é contra qualquer padrão de sustentabilidade”. Ela segue a explanação apresentando dados: no Dia das Crianças de 2011, 64% da publicidade em 10 canais televisivos monitorados foram voltados para crianças; e uma em cada três crianças no Brasil está com sobrepeso. “Se a conta dos recursos não está fechando, imagina lá na frente com esse ritmo de consumo desenfreado”, alertou Gabriela. O caderno traz dicas práticas como estimular as crianças a desligar a televisão e brincar ao ar livre, doar um brinquedo usado quando recebem um novo (ganhou, doou!), reciclar embalagens, comer lanches saudáveis e pensar se o bem de consumo almejado é realmente necessário e não um capricho.A cartilha será distribuída pelo Ministério da Educação e pelo MMA ao público alvo (pais, professores e cuidadores). Para conhecer a cartilha, clique aqui.
Quarta, 31 Outubro 2012 17:05
Em defesa do Velho Chico
UnB e MMA inauguram centro de pesquisa voltado para a conservação e disseminação de conhecimentos sobre o Vale do São FranciscoDA REDAÇÃOFoi inaugurada na manhã desta quarta-feira (31/10), na Universidade de Brasília (UnB), a sede do Centro de Referência em Áreas Degradadas (CRAD/UnB). O prédio foi projetado pela própria instituição e custou R$ 1,2 milhão. Tem área é de 1.326 m2 e será batizado com o nome da professora Jeanine Maria Felfili Fagg, falecida em 2009.O CRAD/UnB é parte de um grupo de quatro outros centros implantados na Bacia do São Francisco, com o objetivo de desenvolver atividades de conservação e disseminação de conhecimentos sobre revitalização dos recursos naturais da região. Trata-se de ação conjunta entre o Ministério do Meio Ambiente, a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e universidades federais com atuação na região. Já estão em funcionamento os centros em Arcos (MG), Paracatu (MG), Arapiraca (SE) e Petrolina (PE). Estão previstos ainda unidades em Janaúba (MG), Serra Talhada (PE) e Barreiras (BA).NOVO MODELODurante a solenidade, o reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Junior, disse que a unidade é resultado de uma mudança de paradigma, na qual estruturas multidisciplinares avançam para substituir o velho modelo de pensamento único das antigas instituições, reconhecendo o valor da natureza com fundamental para a preservação da vida.O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Pedro Wilson Guimarães, lembrou que o CRAD é uma contribuição de valor das universidades e da Codevasf para a revitalização dos 20 milhões de hectares de áreas degradadas do Brasil. “Do CRAD sairão inúmeras contribuições para que essas áreas possam ser recuperadas e nelas ser desenvolvidos inúmeros projetos de uso sustentáveis”, salientou.
Quarta, 31 Outubro 2012 16:03
A3P no Norte do país
Fóruns Regionais da Agenda Ambiental da Administração Pública movimentam discussão sobre sustentabilidade no setor DA REDAÇÃOA Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) realiza, nesta quarta-feira (31/10), o 1° Fórum da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P) na Região Norte. O tema é o consumo sustentável e os desafios socioambientais da gestão de resíduos sólidos na administração pública.O evento acontece no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região em Belém, com 230 participantes de todos os estados da região - Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Tem por objetivo trazer para o debate, a partir de uma visão multissetorial, os principais desafios e soluções para o consumo sustentável e gestão socioambiental dos resíduos gerados pela administração pública.Já aconteceram os Fóruns das Regiões Nordeste/Fortaleza, Sul/Porto Alegre e Sudeste /São Paulo. O próximo evento será o 7º Fórum da A3P e acontecerá em Brasília no dia 22 de novembro.
Terça, 30 Outubro 2012 18:52
Samburá, monumento natural
Rio passa a compor o mosaico de Unidades de Conservação da Serra da Canastra. MMA apoiará criação de áreas semelhantes.LUCIENE DE ASSISO Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) darão apoio técnico aos parlamentares da Câmara dos Deputados para a formulação de propostas de criação de novas Unidades de Conservação (UCs). “Faremos todas as análises necessárias e forneceremos os dados solicitados”, garantiu o secretário de Biodiversidade e Florestas (SBF) do MMA, Roberto Brandão Cavalcanti, durante audiência pública destinada a debater o texto do Projeto de Lei nº 6.905/2010 na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) na tarde desta terça-feira (30/10).O projeto cria o monumento natural do rio Samburá, que passa a compor o mosaico de Unidades de Conservação da Serra da Canastra. De acordo com Cavalcanti, a proteção da bacia do rio São Francisco é de extrema relevância para a fauna de peixes, que é única e diferenciada, muito importante para o ecossistema da área. O debate faz parte das conclusões apresentadas pelo Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), criado para acompanhar a situação do Parque Nacional da Serra da Canastra.APOIO TÉCNICOO presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, também colocou a capacidade técnica da entidade à disposição da Comissão de Meio Ambiente. “Queremos oferecer apoio para adensar as informações sobre as áreas passíveis de se tornarem unidades de conservação”, assegurou.Estudo realizado por técnicos da Companhia de Desenvolvimento do Rio São Francisco (Codevasf) atesta que o rio Samburá foi reconhecido como parte da bacia hidrográfica do São Francisco, configurando-se como um rio principal e não um afluente, como descreviam informações históricas. Para o deputado Antônio Roberto (PV-MG), relator do projeto, a criação do monumento protegerá a nascente geográfica do São Francisco.
Terça, 30 Outubro 2012 18:33
O mar e a Lei Florestal
Quinze ministérios e outros órgãos discutem como a zona costeira pode ser explorada de modo ecologicamente sustentávelSOPHIA GEBRIMA gestão da zona costeira brasileira perante a nova Lei Florestal foi discutida nesta terça-feira (30/10), em Brasília, na 44ª Reunião Ordinária do Grupo de Integração do Gerenciamento Costeiro (Gi-Gerco). Ligado à Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), é formado por representantes de 15 ministérios, Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), Ministério Público Federal e universidades de todo o país.Após detalhar tópicos da lei, entre eles o artigo 11, que define a zona costeira como patrimônio nacional e sua ocupação e exploração devem ser de modo ecologicamente sustentável, o presidente do Grupo Gi-Gerco e diretor de Zoneamento Territorial do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Adalberto Eberhard, abordou o item da lei que trata dos zoneamentos costeiros. “Assim como cada estado possui o seu Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), instrumento de ordenamento e planejamento econômico e ambiental, a nova Lei Florestal determina que cada um dos 17 estados costeiros façam o seu ZEE Costeiro”, explicou.Segundo o diretor do MMA, a determinação é que os estudos sejam feitos na escala de 1 para 10 mil. “Isso quer dizer que cada 10km de costa deve ter um mapa de 1 metro, com todas as definições e características daquela área”. Para ele, o objetivo é auxiliar no que for preciso os estados para a realização do estudo, que ainda não tem data para começar. “Estamos numa discussão preliminar sobre esse assunto, já nos antecipando e discutindo como será possível contribuir, no futuro com o ZEE Costeiro, que ainda não tem data para começar”, acrescentou.NO MUNDOAo término da reunião, a analista ambiental do Departamento de Zoneamento Territorial do MMA, Márcia Oliveira, falou sobre a missão brasileira que irá a Espanha, no período de 5 a 9 de novembro. O objetivo será conhecer a experiência espanhola na gestão costeira integrada e seus casos exitosos de aplicação do Sistema de Modelagem Costeira (SMC), ferramenta utilizada para gestão costeira, bem como conhecer o estágio atual da customização do SMC-Brasil.“Essa missão faz parte de acordo firmado em 2010 entre os governos brasileiro e espanhol”, explica Márcia. O acordo, que é de cooperação técnica, científica e tecnológica, é ferramenta para execução do Projeto Transferência de Metodologias e Ferramentas de Apoio à Gestão da Costa Brasileira, entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), com a participação do Ministério do Meio Ambiente e da Secretaria do Patrimônio da União, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade de São Paulo (USP), Universidade da Cantábria (IHC/Espanha) e o Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS).O projeto tem como objetivo contribuir para uma melhor gestão da costa brasileira, permitindo entender e dar soluções a problemas de erosão que ocorrem em quase 40% da costa brasileira, estudar problemas de impacto ambiental, delimitar zonas de domínio público e privado ao longo do litoral permitindo recuperar espaços públicos já ocupados e proteger as populações em áreas de risco.
Terça, 30 Outubro 2012 17:58
Querer não é precisar
Parceira do MMA com o Instituto Alana lança a cartilha “Consumismo infantil: na contramão da sustentabilidade”, com dicas para pais e educadoresLETÍCIA VERDI*Ensinar às crianças a diferença entre querer e precisar é um dos principais objetivos do caderno que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) está lançando em parceria com o Instituto Alana, nesta quarta-feira (31/10), em Brasília. A publicação “Consumismo infantil: na contramão da sustentabilidade” traz informações preocupantes, que devem estar ao alcance de pais e educadores. Entre elas, o fato de que o público infantil passa mais de cinco horas por dia na frente da televisão, de acordo com dados do Ibope. E que 64% de todos os anúncios veiculados nas emissoras de TV, monitoradas às vésperas do Dia das Crianças de 2011, foram direcionados ao público infantil, de acordo com o Alana. O caderno será lançado durante o Diálogo sobre Crianças e Consumo Sustentável. A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Samyra Crespo, participa do debate, ao lado da coordenadora de Mobilização do Instituto Alana, Gabriela Vuolo, a secretária nacional da Criança e Adolescente da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Angélica Goulart, a secretária nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Juliana Pereira e o coordenador substituto da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Eduardo Nilson.LANCHES SAUDÁVEISAmplamente ilustrada e com diversos tópicos que orientam pais e professores, a publicação é o terceiro volume da série Cadernos de Consumo Sustentável, editada pelo Ministério do Meio Ambiente. O novo volume incentiva medidas como o consumo de lanches mais saudáveis, feitos em casa, que geram menos lixo e descarte de embalagens; a prática da troca de brinquedos ao invés da compra de novos e propõe aos adultos que reflitam junto com as crianças sobre o ato da compra. A ideia da publicação surgiu no final de 2011, depois do MMA solicitar contribuições do Alana para a elaboração do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS). “A intenção é pautar a sociedade brasileira sobre a importância desse tema e preparar uma grande campanha de sensibilização da opinião pública no próximo ano”, afirma Samyra Crespo. Segundo Gabriela Vuolo, o resultado é um material desenvolvido “com todo o cuidado para ser uma ferramenta capaz de ajudar pais e educadores a abordarem de forma leve temas tão importantes”. Durante 2013, o Ministério da Educação deverá distribuir 70 mil exemplares da obra; o Ministério do Meio Ambiente, 10 mil e a Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), mais 15 mil em todo o território brasileiro. ServiçoLançamento do Caderno Consumo Sustentável “Consumismo infantil: na contramão da sustentabilidade” e Diálogo sobre Crianças e Consumo SustentávelLocal: Ministério do Meio Ambiente, 8º andar, sala de reuniões do ConamaData: 31 de outubro de 2012Horário: 15h* Em colaboração com o Instituto Alana