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Sexta, 14 Junho 2013 14:54
Gestão integrada das águas
MMA participa de reunião do Programa Marco para a Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos da Bacia do Prata, na Bolívia.TINNA OLIVEIRAO Ministério do Meio Ambiente (MMA) participa de evento internacional sobre gestão integrada de recursos hídricos. Será a reunião do Grupo de Trabalho sobre Participação Pública, Comunicação e Educação (PPCE), do Programa Marco para a Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos da Bacia do Prata, que acontece de 17 a 19 de junho, em Sucre, na Bolívia. Além do Brasil e Bolívia, também participam representantes da Argentina, Paraguai e Uruguai. O objetivo da reunião é avaliar e consolidar conjuntamente um plano que atenda as especificidades de cada país, envolvendo atividades de participação pública, comunicação e educação na gestão compartilhada dos recursos hídricos, por meio da troca de experiências dos países. PARTICIPAÇÃO SOCIALA experiência brasileira de participação social na gestão integrada de recursos hídricos é referencial importante para o desenvolvimento das atividades do plano. Representando o Ministério do Meio Ambiente brasileiro irá o gerente de projetos da Secretária de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Franklin de Paula Júnior, e a analista ambiental do Departamento de Educação Ambiental, Nadja Janke. O grupo de trabalho já realizou reuniões e oficinas ao longo de 2012. Uma delas aconteceu em Cuiabá, durante o XIV Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (ENCOB), em novembro do ano passado. O encontro envolveu membros de comitês de bacia e conselhos de recursos hídricos atuantes na bacia platina para discutir soluções para a sustentabilidade da gestão das águas.As atividades desenvolvidas também estão alinhadas ao Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), no que diz respeito à inserção geopolítica da gestão integrada de recursos hídricos e cooperação com os países fronteiriços e transfronteiriços, assim como atividades de capacitação, educação ambiental, comunicação, mobilização e participação social. O plano é um dos instrumentos que orienta a gestão das águas no Brasil.CONTEXTOO Programa Marco para a Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos da Bacia do Prata foi criado com o objetivo de fortalecer a cooperação transfronteiriça entre os governos da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. A meta é garantir a gestão dos recursos hídricos compartilhados da Bacia de maneira integrada e sustentável, levando em consideração o impacto da mudança do clima e gerando, assim, oportunidades para o desenvolvimento.A Bacia do Prata abrange uma área de 3,5 milhões de km² e uma população de aproximadamente 130 milhões de habitantes, compreendendo partes dos territórios de cinco países sul-americanos: Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. A porção brasileira da Bacia Platina é composta por três Regiões Hidrográficas (Paraguai, Paraná e Uruguai) e integra áreas do Distrito Federal e mais oito estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Quinta, 13 Junho 2013 16:46
Educação ambiental sem fronteiras
MMA apresenta experiências brasileiras durante congresso mundial no MarrocosTINNA OLIVEIRAO Ministério do Meio Ambiente (MMA) participou do 7º Congresso Mundial de Educação Ambiental, em Marrakesh, no Marrocos. O evento teve como tema este ano “Educação ambiental em cidades e areas rurais - buscando maior harmonia”, reunindo 2 mil educadores, pesquisadores e gestores de todo o mundo.O diretor do Departamento de Educação Ambiental (DEA), Nilo Diniz, apresentou o Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF), que desenvolve, no Brasil, ações educativas, buscando a construção coletiva de estratégias para o enfrentamento da problemática socioambiental rural. Em outra mesa do congresso, o analista ambiental Alex Bernal apresentou o projeto de Boas Práticas em Educação Ambiental e Agricultura Familiar, como uma das principais iniciativas do PEAAF. A iniciativa selecionou 25 experiências em educação ambiental na agricultura familiar, premiadas no ano passado.AGENTES POPULARESDiniz também reforçou o lançamento de um edital do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), que prevê R$ 5 milhões para formação de agentes populares de educação ambiental na agricultura familiar e implementação de projetos comunitários de educação ambiental. “O projeto aprovado contará com apoio financeiro para formação em educação ambiental, agroecologia e regularização ambiental, além de poder implantar projetos de formação a outros agricultores em sua própria comunidade”, destacou. “Foi muito interessante o intercâmbio entre os mais de 100 educadores e pesquisadores do Brasil presentes, porque esses estão entre aqueles que levam as ações de educação ambiental do nosso país, a serem conhecidas no mundo, sempre despertando boa repercussão sobre a experiência avançada de nossa legislação e das iniciativas de movimentos, comunidades e governos”, avaliou Nilo Diniz. Segundo ele, a delegação brasileira estava entre as maiores e contou com apresentações de pesquisadores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Itaipu Binacional e universidades públicas.O congresso foi encerrado com palestra da ativista Vandana Shiva, que destacou a importância da preservação das sementes nativas e do enfrentamento do êxodo rural, com fortalecimento da agricultura familiar, para se assegurar o futuro da humanidade. Ficou decidido que o próximo WEEC acontecerá em 2015 na Suécia.Esta sétima edição contou com o apoio da realeza marroquina, que tem patrocionado importantes eventos internacionais. O próprio Processo de Marrakesh, chamado assim por ter resultado de importante reunião nesta cidade do Marrocos, foi concebido para dar aplicabilidade ao conceito de Produção e Consumo Sustentáveis. Ele estimula que cada país membro das Nações Unidas, e participante do processo, desenvolva seu plano de ação. O Ministério do Meio Ambiente lançou o seu Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS) em novembro de 2011, com o objetivo de promover políticas, programas e ações que envolvam a produção e o consumo sustentáveis no país.
Quinta, 13 Junho 2013 14:36
Cadastro único
MMA discute meios de criar banco de dados para garantir acesso indiscriminado a dados científicos da fauna e flora brasileirasLUCAS TOLENTINOFormas de garantir o acesso a dados científicos da fauna e flora brasileiras para todos os interessados no país foram discutidas, na manhã desta quinta-feira (13/06), pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). A ideia é criar o Sistema de Informação de Biodiversidade, com o objetivo de integrar os bancos de dados das diversas entidades públicas e de pesquisa do país e, assim, promover a proteção ambiental.A iniciativa foi o ponto central do seminário “Política de dados e gestão de informação sobre biodiversidade: cooperações com a ciência e experiências internacionais”. Promovido pelo MMA em cooperação técnica com a Alemanha, o evento teve o objetivo de debater experiências internacionais e o estágio do Brasil em relação ao tema, além de trocar opiniões acerca da criação do sistema nacional.COMPARTILHAMENTOO secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcanti, destacou a importância do compartilhamento das informações coletadas, dia após dia, sobre as espécies brasileiras. “A sociedade espera que o governo tome decisões com base em situações concretas”, explicou. “Para isso, é preciso que todos tenhamos acesso às informações científicas necessárias.” A intenção é que o sistema em discussão funcione como um portal com a compilação dos bancos de dados das pesquisas em andamento em áreas como o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e outras entidades do país. “Dessa forma, será possível, por exemplo, gerar mapas com a distribuição de uma determinada espécie pelo país”, explicou o chefe de gabinete da Secretaria de Biodiversidade e Florestas, Fernando Tatagiba. “Além de reduzir o risco de extinção de espécies e auxiliar na recuperação da biodiversidade, um sistema como esse melhora a eficiência no uso da informação.”
Quarta, 12 Junho 2013 16:13
Responsabilidade compartilhada
Descarte de celulares, computadores, geladeiras e televisões terão normas para proteger o meio ambienteLUCAS TOLENTINOO descarte de equipamentos como celulares, computadores, geladeiras e televisões seguirá normas ambientais. Quatro propostas para o estabelecimento do sistema de logística reversa de produtos eletroeletrônicos foram entregues, nesta quarta-feira (12/06), ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). As sugestões serão analisadas e a previsão é que, até o fim do ano, seja assinado o acordo setorial entre governo e empresários, ação que regulamentará a destinação correta do lixo eletrônico. As propostas fazem parte do processo de desenvolvimento da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos eletroeletronicos, com o objetivo de promover o descarte correto após o uso destes produtos e a destinação adequada dos seus resíduos. Após a análise, as sugestões terão de ser aprovadas pelo Comitê Orientador (CORI), coordenado pelo MMA e integrado por outros quatro ministérios (Fazenda, Saúde, Agricultura e Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior) e submetidas a consulta pública. DIÁLOGOO acordo setorial, que sairá com base nas propostas encaminhadas, contemplará as especificidades no descarte de cada categoria de produtos, desde os celulares até os eletrodomésticos de grande porte. “Estamos entrando em um território novo e o diálogo é muito importante para a construção do acordo”, afirmou o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Ney Maranhão. “Quanto mais transparentes forem as propostas, mais rápido será o processo”.Dentre as propostas apresentadas, há soluções para informática e celulares, eletrodomésticos e eletrônicos. A intenção é estabelecer um acordo que contemple as especificidades de cada um desses tipos de produtos. “O CORI definiu as regras mínimas como metas, localização geográfica dos pontos de coleta e a destinação dos resíduos”, explicou a gerente de Resíduos Perigosos do MMA, Sabrina Andrade. As quatro propostas foram entregues ao MMA no último dia previsto pelo edital de chamamento. A negociação com a iniciativa privada, no entanto, ocorre há mais de um ano. Para Sabrina, a recepção das empresas e indústrias para a implantação da logística reversa dos eletroeltrônicos tem sido positiva. “Há um sentimento comum de mudança na mentalidade do setor”, avaliou. “A sustentabilidade é algo que já faz parte do setor”. O gerente de Responsabilidade Socioambiental da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Ademir Brescansin, reiterou a importância de um trabalho conjunto na construção do acordo. “Queremos unir os esforços de todos os setores envolvidos, como a indústria, os fabricantes, os importadores e o comércio em geral, de forma a trazer menos impacto para todos”, explicou.SAIBA MAIS Logística reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado pelo conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento e reciclagem, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Acordo setorial é um ato contratual, firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto.
Quarta, 12 Junho 2013 15:19
Gestão de dados da biodiversidade
Brasil e Alemanha promovem seminário sobre demandas institucionais por informaçãoLUCIENE DE ASSISO contexto brasileiro atual sobre gestão de informação em biodiversidade e as experiências internacionais sobre o assunto serão debatidos nesta quinta-feira (13/06), a partir das 8h30, durante o seminário ”Política de dados e gestão de informação sobre biodiversidade: cooperações com a ciência e experiências internacionais”. O evento é organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com a instituição de cooperarão técnica alemã Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ). Reunirá em Brasília, auditório do MMA na quadra 505 Norte, dirigentes do ministério e das instituições a ele vinculadas, além de representantes da Embaixada da Alemanha e do pesquisador alemão Klaus Henle (Universidade de Leipzig).De acordo com o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, Roberto Cavalcanti, o objetivo do encontro é apresentar a proposta de política de dados em biodiversidade para o MMA e suas instituições vinculadas. Pretende-se, ainda, mostrar os resultados do levantamento das demandas institucionais por informação em biodiversidade, e um projeto de arquitetura para um sistema de informação. O evento inclui painel de discussão sobre gestão da informação em biodiversidade e apresentações técnicas sobre os resultados obtidos pelo grupo de trabalho de integração de sistemas de informação e bancos de dados sobre biodiversidade no âmbito do MMA e suas instituições vinculadas. O painel de discussão está inserido no âmbito do ano Brasil-Alemanha 2013/2014, vinculado ao contexto nacional sobre gestão da informação, com apresentação das experiências europeias acerca deste tema e sobre integração da informação em biodiversidade. Confira aqui a programação.
Terça, 11 Junho 2013 18:40
Por um mundo sem fome
Personalidades convocam nova parceria global para erradicar a pobreza e transformar as economias por meio do desenvolvimento sustentável DA REDAÇÃOO Painel de Alto Nível sobre a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou o relatório “Uma Nova Parceria Global: Erradicar a Pobreza e Transformar Economias por meio do Desenvolvimento Sustentável,” que propõe uma agenda universal para erradicar a pobreza extrema em todo o mundo até 2030. O documento prega a união de todos os países em favor de uma nova parceria global que ofereça esperança e um papel a ser desempenhado por cada pessoa indivíduo. O painel foi aberto pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e co-presidido pelo presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, pela presidente da Libéria Ellen Johnson Sirleaf e pelo primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron. "Além de receber insumos do maior número possível de fontes, o fato mais notável deste relatório foi que nós, co-presidentes e integrantes do Painel, conseguimos, de forma colegiada, ir além dos interesses nacionais e abordar as questões da Parceria Global e do Desenvolvimento Sustentável a partir de uma perspectiva universal”, destacou o chefe de Estado indonésio.A presidente da Libéria, por sua vez declarou, declarou que o documento é resultado de nove meses de consulta global, que se beneficiou das opiniões de governos, da sociedade civil, da academia e do setor privado. “Juntos e em consulta com uma ampla gama de atores, consideramos os desafios do século XXI, tais como o crescimento econômico não sustentável, conflitos e mudança climática, mas também identificamos oportunidades, como tecnologias modernas e coligações inovadoras", salientou. “Este relatório propõe uma nova visão para o mundo, comprometida em atacar os obstáculos ao desenvolvimento humano e capitalizar em cima das novas oportunidades”. O premiê britânico evidenciou o fato de que o relatório estabelece um roteiro claro para a erradicação da pobreza extrema até 2030. “Precisamos de uma parceria global para finalizar o trabalho em torno dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, combater as causas subjacentes da pobreza e promover com destaque o desenvolvimento sustentável.” RECOMENDAÇÕES
O Painel de Alto Nível sobre a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 recomenda que os novos objetivos favoreçam cinco grandes transformações.
Não deixar ninguém para trás. Após 2015 devemos passar da redução para a erradicação da pobreza extrema, em todas as suas formas. Devemos garantir que a ninguém – independente de etnia, gênero, geografia, doença, raça ou outro aspecto – sejam negados oportunidades econômicas básicas e direitos humanos.
Priorizar o desenvolvimento sustentável. Devemos integrar as dimensões social, econômica e ambiental da sustentabilidade. Devemos agir imediatamente para retardar o ritmo alarmante da mudança climática e degradação ambiental, que impõem ameaças sem precedentes à humanidade.
Transformar economias para gerar empregos e crescimento inclusivo. Uma profunda transformação econômica pode dar um fim à pobreza e melhorar os padrões de vida, ao fazer bom uso da inovação, tecnologia e potencial dos negócios. Economias mais diversificadas, com oportunidades iguais para todos, podem levar à inclusão social, principalmente para os jovens, e incentivar padrões de produção e consumo sustentáveis.
Construir a Paz e instituições eficientes, abertas e responsáveis, para todos. A ausência de conflitos e violência é o direito humano mais fundamental, base essencial para construir sociedades pacíficas e prósperas. Ao mesmo tempo, as pessoas do mundo possuem expectativas legítimas em relação à honestidade, responsabilidade e capacidade de resposta de seus governos às suas necessidades. Estamos recomendando uma mudança de enfoque fundamental – reconhecer a paz e a boa governança como elementos centrais ao bem-estar, e não elementos extras e opcionais.
Constituir uma nova Parceria Global. Um novo espírito de solidariedade, cooperação, e responsabilidade mútua deve permear a agenda pós-2015. Essa nova parceria deve se basear no entendimento comum de nossa humanidade compartilhada, baseada no respeito e em benefícios mútuos. Ela deve se focar nas pessoas, inclusive aqueles afetados pela pobreza e pela exclusão, mulheres, jovens, idosos, pessoas com necessidades especiais, e povos indígenas. Deve incluir as organizações da sociedade civil, instituições multilaterais, governos nacionais e locais, as comunidades acadêmica e científica, o setor privado e entidades de filantropia privada.
Mais informações sobre o painel, acesse www.post2015hlp.org
Terça, 11 Junho 2013 16:49
Capacitação pela internet
MMA oferece curso de educação a distância para participantes da IV Conferência Nacional do Meio AmbienteTINNA OLIVEIRAO Ministério do Meio Ambiente (MMA) está oferecendo curso de educação a distância para os participantes da IV Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA). O objetivo é debater o conteúdo do evento, estimulando a participação de toda sociedade, além de explicar o funcionamento do evento e suas etapas preparatórias. A carga horária é de dez horas.Para participar, é necessário se inscrever no site de cursos do MMA (veja aqui). Também é possível acessar a apostila do curso neste endereço. O tema desta quarta edição é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), desdobrada em quatro eixos prioritários: Produção e Consumo Sustentáveis, Redução dos Impactos Ambientais, Geração de Emprego e Renda e Educação Ambiental. FASE LOCALA etapa nacional da conferência acontecerá de 24 a 27 de outubro, em Brasília. Mas o processo começa pelas etapas locais - municipal e regional, seguida da estadual. Há, ainda, as conferências livres, que podem ser convocadas por qualquer grupo de pessoas ou representações governamentais interessados no debate. Já foram realizadas 66 conferências municipais e 54 etapas regionais. Nas próximas semanas, até começo de agosto, ainda serão realizadas cinco conferências macrorregionais, 33 municipais e 43 regionais. Só esta semana estão previstas 25 municipais e sete regionais (confira aqui o calendário completo). Também acontece, de 26 de agosto a 10 de setembro, a conferência virtual, que permitirá o debate por meio da internet.CADASTROAs conferências livres, que já estão acontecendo em todo país, devem ser credenciadas no Ministério do Meio Ambiente. O cadastro serve para que as propostas levantadas nas modalidades livres sejam encaminhadas para a etapa nacional. Durante a conferência livre, é importante que os responsáveis façam listas de presença detalhadas, para permitir identificar quantos participantes estiveram presentes representando a sociedade civil, o poder público, o setor empresarial, convidados, observadores e outros. O mais importante é preencher a relação das ações prioritárias, que são o resultado da conferência livre. O prazo para realização das conferências livres começou em 1º de abril e segue até 10 de setembro. As conferências estaduais também precisam ser cadastradas. Neste caso, quem deve cadastrar são os membros das comissões organizadoras estaduais, que receberão códigos para cadastrar os dados das etapas municipais, regionais e macrorregionais, conforme o processo de conferência em cada unidade da federação.Os cadastros podem ser feitos aqui.
Terça, 11 Junho 2013 15:47
Paranaíba terá R$ 7,1 bi
Bacia hidrográfica terá plano de recursos hídricos, a ser implantado em 20 anosRAFAELA RIBEIROO Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba aprovou o plano de recursos rídricos da região, resultado de amplo trabalho desenvolvido ao longo dos últimos três anos e que exigirá, ao longo de duas décadas, investimentos de R$ 7,1 bilhões. A iniciativa permitirá melhorar a gestão dos recursos hídricos na área, que abrange 197 municípios nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal. Os artigos 6º e 7º da Lei nº 9.433/1997, que cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, estabelecem que os planos de recursos hídricos visam fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento da água como um bem comum e de usos múltiplos. Pela lei, a gestão deve ser participativa, envolvendo governo, sociedade e usuários. O projeto é dividido em três partes: diagnóstico, cenário ideal e o plano de metas e investimentos. “É a bacia que temos, a bacia que queremos e a bacia que podemos”, explica o professor Paulo Salles, presidente do CBH-Paranaíba. “Fizemos um diagnóstico e a partir daí avaliamos a tendência e fizemos previsões futuras para estabelecer um programa de metas e plano de investimentos”
Segunda, 10 Junho 2013 16:23
Melhores práticas sustentáveis
MMA lança quinta edição do prêmio que reconhece iniciativas inovadoras da gestão socioambiental da administração públicaTINNA OLIVEIRAO Ministério do Meio Ambiente (MMA) instituiu nesta segunda-feira (10/06) a 5ª edição do concurso “Melhores Práticas de Sustentabilidade (Prêmio A3P). O objetivo é destacar as melhores iniciativas dos órgãos do setor público que promovem a sustentabilidade ambiental.“O prêmio também serve de estímulo para que mais órgãos possam implementar iniciativas inovadoras na gestão socioambiental”, afirma a coordenadora substituta da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) do MMA, Mônica Rocha. “Essas ações contribuem para a melhoria do ambiente organizacional e do meio ambiente: todos saem ganhando”. A premiação busca, ainda, encorajar e recompensar as instituições que possuem compromisso com a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). Trata-se de um programa que incentiva ações sustentáveis no cotidiano das instituições públicas. Atitudes como imprimir nos dois lados da folha, apagar a luz ao sair do ambiente, realizar compras públicas sustentáveis que priorizem critérios ambientais, dentre outras, exemplificam possíveis mudanças no ambiente de trabalho.COMO PARTICIPARO prêmio é dividido em quatro categorias: Gestão de resíduos, Uso ou manejo sustentável de recursos naturais, Inovação na gestão pública e Destaque da Rede A3P. O regulamento foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), na portaria nº 202, desta segunda-feira (confira aqui). Podem participar órgãos e entidades públicas que possuam termo de adesão vigente da A3P ou que estão inseridas da Rede A3P, que promove o compartilhamento de experiências, ou mesmo sem o termo de adesão. Neste caso, os candidatos só podem concorrer na quarta categoria - Destaque da Rede A3P. As instituições devem apresentar resultados concretos qualitativos ou quantitativos de que executam as ações da categoria escolhida. Serão feitas vistorias para verificação. As inscrições estarão abertas a partir do dia 15 deste mês até 15 de setembro. É necessário preencher uma ficha de inscrição e um relatório da iniciativa no site da A3P (veja aqui). Receberão certificados e troféus os três primeiros colocados de cada categoria. A quarta edição do prêmio teve 74 projetos inscritos.Mais informações no site da A3P.
Sexta, 07 Junho 2013 17:14
Brasil das copas sustentáveis
MMA e governo de Minas concluem plano para reduzir emissões de gases em megaeventosLUCIENE DE ASSISO governo de Minas Gerais divulgou, nesta quinta-feira (06/06), em Belo Horizonte, o Plano de Redução e Compensação das Emissões de Gases de Efeito Estufa Estimadas para os jogos da Copa das Confederações da Fifa em 2013 e a Copa do Mundo de 2014, no estado. Este é o primeiro plano desta natureza já concluído no país e resulta da parceria firmada com o Ministério do Meio Ambiente (MMA). O plano foi elaborado para apresentar medidas de redução e compensação dessas emissões e é uma resposta do governo estadual e da prefeitura de Belo Horizonte, com base no estudo da pegada de carbono. Trata-se de uma estimativa total dos gases de efeito estufa para os dois eventos, com apoio do Projeto Pegada de Carbono do Brasil para a Copa do Mundo de 2014, firmado entre o MMA e a Embaixada do Reino Unido, encerrado em março deste ano.O projeto visa apoiar o Núcleo Temático sobre Mudança do Clima no âmbito da Copa do Mundo de 2014 e a tomada de decisão para a redução de emissões de GEE destes e de outros grandes eventos. De acordo com a analista ambiental da Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais, Cibele Mally de Souza, os estudos identificaram um montante de aproximadamente 805 mil toneladas de CO2 equivalente (uma unidade que contabiliza todos os GEE do Protocolo de Kyoto). Mas, desse total, apenas 9% são de responsabilidade direta do governo de Minas e da prefeitura de Belo Horizonte, tendo de reduzir os impactos dentro desse percentual, esclarece Cibele de Souza. SUSTENTABILIDADEPlanos idênticos ao de Minas Gerais estão em curso em todos os estados que sediarão jogos das duas copas, incluindo do Distrito Federal. A diretora da Secretaria de Mudança do Clima e Qualidade Ambiental (SMCQ) do MMA, Karen Silverwood-Cope, explica que todas as cidades-sede terão apoio do governo federal para elaborar seus inventários, planos de mitigação e compensação. E o prazo para entrega do relatório nacional consolidado ao MMA é o final do próximo ano.A eficácia da realização do plano, explica Cibele de Souza, proporcionará um legado sustentável para megaeventos futuros no estado mineiro. As metas propostas são de reduzir 20% e compensar o restante das emissões próprias dos governos estadual e municipal. Somadas essas reduções àquelas já ocorridas com a construção sustentável do estádio do Mineirão, estima-se alcançar uma diminuição de cerca de 30% a 40% do total de emissões próprias de gases de efeito estufa previstas inicialmente.ECONOMIA AMBIENTALO plano mineiro relaciona algumas propostas de redução de GEE, como a realização de compras públicas de baixo carbono; certificação, pela prefeitura de Belo Horizonte, de hotéis que usam critérios sustentáveis para economizar água e energia, por exemplo; gestão de resíduos para os dois eventos da Fifa; redução da pegada de carbono associada à estadia dos espectadores; parceria com a Fifa para entrega de produtos e processos verdes por parte dos fornecedores oficiais do evento e mecanismos de compensação de emissões, tais como reduções certificadas de emissões no âmbito do Protocolo de Kyoto, reduções certificadas de emissões em mercados voluntários internacionalmente reconhecidos e consolidados e nos programas próprios do governo mineiro e da prefeitura da capital, além de pagamentos por serviços ambientais. O governo espera que eventos de baixo carbono dessa proporção gere impactos positivos nas experiências dos participantes, com o bom funcionamento do sistema de transporte público, por exemplo; demonstre liderança em questões ambientais globais, ao estabelecer objetivos de redução de emissões de GEE com base nas melhores práticas internacionais; economize recursos financeiros ao reduzir os custos da disposição de resíduos e gastos com energia, água e materiais; atenda às expectativas locais e internacionais; gere legados sustentáveis, sensibilizando os participantes, gerando mudanças de comportamento dos atores relevantes e, principalmente, consolide a inserção da variável socioambiental nas compras públicas e projetos de infraestrutura que serão utilizadas após os eventos, entre outros aspectos relevantes