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Biodiversidade

Biodiversidade (286)

Segmentos e Temas:

Biodiversidade Aquática

Biodiversidade Aquática (49)

Biodiversidade Aquática é um termo abrangente que considera tanto o conjunto dos ecossistemas aquáticos continentais, costeiros e marinhos como os seres vivos que vivem ou passam parte de seu ciclo biológico nestes ambientes. Parte destes organismos vivos, como peixes, moluscos, crustáceos e algas é considerado como " recurso pesqueiro" uma vez em  que são alvo da atividade pesqueira.

Embora a distribuição geográfica dos ambientes aquáticos não seja uniforme, eles estão presentes em todos os biomas brasileiros. Além disso, são diversos os interesses pelo uso da biodiversidade aquática ou dos recursos hídricos, cuja quantidade e qualidade são fundamentais para a manutenção da dinâmica destes ecossistemas.

A água é a base da vida conferindo um valor intrínseco aos ambientes aquáticos. Assim, as diretrizes, ações e políticas devem ser transversais não apenas geograficamente , mas setorialmente.

Reconhecendo a importância, fragilidade e transversalidade do tema foi criada a Gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros que tem como missão definir políticas públicas de conservação e uso sustentável da biodiversidade aquática no Brasil. Para tanto, contamos com diversos parceiros e com a importante execução dos institutos vinculados como o IBAMA e o ICMBio e, no caso específico dos recursos pesqueiros, trabalhamos lado a lado também com o Ministério da Pesca e Aquicultura.

Dentre as ações em execução, destacam-se aquelas de coordenação da implementação da Convenção de Zonas ùmidas de Importância Internacional - Convenção de Ramsar; as de conservação de alguns ecossistemas considerados como berçários e também com alta produtividade da zona costeira e marinha, tais como os recifes de coral e os manguezais; as ações integradas de conservação e uso sustentável dos recursos pesqueiros, além do desenvolvimento da vertente ambiental do Programa Antártico Brasileiro.

Dessa forma, nossa intenção é divulgar curiosidades e levar até você algumas informações sobre os programas e ações, esperando ganhar mais um parceiro para a conservação da biodiversidade aquática brasileira.

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A Política Nacional de Biodiversidade (PNB) apresenta várias referências a serviços ecossistêmicos (no texto são referidos como serviços ambientais), reconhecendo a importância de sua manutenção, da realização de estudos para levantamento do seu valor e da implementação de ações para garantir a oferta destes serviços pelos ecossistemas. De acordo com o 5º Relatório Nacional para a Convenção da Diversidade Biológica, publicado em 2016, o MMA empreendeu, nos últimos anos, iniciativas relevantes no tema de serviços ecossistêmicos (citado no documento como bens e serviços ambientais).   A definição das áreas e ações prioritárias para a conservação e o uso sustentável da biodiversidade brasileira, a contemplação de programas para a conservação do meio ambiente inclusive mediante o pagamento por serviços ambientais (PSA) no Capítulo X, Art. 41 da Lei da Vegetação Nativa (Lei nº 12.651/2012) e o instrumento de Cotas de Reserva Ambiental (CRA), previsto na mesma Lei, bem como a implementação do Programa Bolsa Verde de Apoio à Conservação Ambiental são alguns exemplos. Ao nível de projetos, o MMA também implementou, numa parceria com a FAO, o projeto “Conservação e Manejo de Polinizadores para Agricultura Sustentável através de uma Abordagem Ecossistêmica”, que buscou gerar informações sobre os serviços de polinização, sensibilizar o setor agrícola e promover práticas de uso da terra que promovam a conservação dos ecossistemas que suportam os polinizadores. Além disso, destaca-se o Programa Produtor de Água, da responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), uma iniciativa voluntária para beneficiar produtores rurais que adotem práticas de conservação em suas propriedades com o objetivo de conservar os recursos de solo e água.   Ainda de acordo com o mesmo Relatório e no que diz respeito, especificamente, à vontade de empreender uma iniciativa nacional de TEEB (sigla em inglês para The Economics of Ecosystems and Biodiversity manifestada pelo Governo Brasileiro na COP da CDB de Nagoia em 2010, ela se concretizou ainda nesse ano, através de uma ação liderada pelo MMA. Essa iniciativa nacional para demonstrar o valor dos recursos naturais brasileiros e sua relação fundamental com a economia nacional foi denominada de TEEB Brasil (mais tarde denominada de Iniciativa Capital Natural do Brasil ou EEB Brasil - Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade).   As metas nacionais de biodiversidade, instituídas por Resolução e integrantes da Estratégia e Plano de Ação Nacionais para a Conservação da Biodiversidade, também fazem menção a serviços ecossistêmicos, nomeadamente as metas 1, 2, 3, 4 e 14.  No contexto do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA) foi elaborada a Estratégia de Biodiversidade e Ecossistemas, que analisou  os  impactos  da  mudança  do clima  sobre  a  biodiversidade  no  país, possíveis medidas de adaptação para   reduzir   a   sua   vulnerabilidade;   e    avaliou  o  papel  da  biodiversidade  e   dos   ecossistemas   na   redução   da   vulnerabilidade socioeconômica através da provisão de serviços ecossistêmicos (soluções baseadas na natureza). Além destas, inúmeras políticas, instrumentos e projetos de diferentes instituições federais e estaduais tem relação direta ou indireta, explícita ou implícita com os serviços ecossistêmicos, de forma que o projeto da Cooperação Brasil-Alemanha “TEEB Regional-Local” vem buscando criar sinergias e integrar a abordagem dos serviços ecossistêmicos em um conjunto de iniciativas federais e regionais/locais.  
No mundo inteiro as pessoas se beneficiam e dependem da natureza de inúmeras formas. O acesso à água doce, a alimentos, a solos férteis, aos serviços de polinização ou ainda o bem-estar proporcionado pelo contato de lazer e espiritual com áreas naturais são apenas alguns exemplos de uma infinidade de benefícios, chamados de serviços ecossistêmicos. O desenvolvimento e o bem-estar das sociedades humanas estão invariavelmente ligados aos ecossistemas. O reconhecimento dessa correlação constitui um fator importante para o planejamento de um desenvolvimento que incorpore os três pilares da sustentabilidade: crescimento econômico, equidade social e conservação ambiental. A gestão dos ecossistemas visando sustentar o fluxo de serviços prestados à sociedade é recomendado por diversos acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário. Essa integração dos ecossistemas no planejamento de ações dos setores público e empresarial atende as metas da Convenção da Diversidade Biológica (CDB) e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Além disso, contribui para a mitigação e adaptação à mudança do clima, por meio de soluções baseadas na natureza. A integração sistêmica da biodiversidade é importante em todas as etapas dos ciclos de políticas, planos, programas, independentemente do processo ser conduzido por governos, empresas ou outras organizações. O reconhecimento das relações de dependência e de impacto de setores econômicos, como a agricultura, a pesca, o turismo, a mineração, a energia e os transportes, com os ecossistemas contribui para a adoção de estratégias de redução dos impactos negativos que os setores produtivos podem exercer, e para a própria manutenção desses setores. A vegetação nativa, por exemplo, assume um papel essencial na manutenção da oferta de água, na fertilidade do solo e na polinização, serviços que são essenciais para população em áreas rurais e à produtividade do setor agrícola. Outro exemplo é a interligação entre a biodiversidade e o setor do turismo, pois um ambiente natural saudável e funcionando adequadamente mantém seu potencial de atração turística. O valor do chamado “capital natural” tem sido frequentemente negligenciado nos processos de tomada de decisão política e econômica. É necessário mudar a visão de que os serviços ecossistêmicos são um “luxo” que os planejadores do desenvolvimento não podem se dar, para a visão de serem uma necessidade na qual precisam investir, pois caso não o façam, os prejuízos e investimentos futuros tendem a ser muito maiores. Reconhecer a correlação entre os objetivos de desenvolvimento, o bem-estar humano e os serviços ecossistêmicos pode significar a diferença entre uma estratégia de desenvolvimento bem ou malsucedida.     Fonte: Infográfico integrado no Sumário para Tomadores de Decisão (STD) do 1º Relatório sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos 
Sexta, 07 Dezembro 2018 17:35

Documentos

Projeto aprovado pelo GEF (em inglês)    Manual Operacional do Projeto - MOP    Acordo de cooperação entre MMA e IIS    Extrato do acordo de cooperação entre MMA e IIS   
Sexta, 07 Dezembro 2018 17:32

Estrutura organizacional

 
Melhoria das capacidades públicas para planejar e implementar políticas de conservação em áreas privadas O componente 3 está relacionado ao contexto de conservação em escala nacional. As ações levarão a uma proposta de regulamentação federal sobre o manejo sustentável da vegetação nativa em Reservas Legais - RLS e ao desenvolvimento e incorporação de bases de dados espaciais sobre o valor de conservação de áreas privadas em ferramentas governamentais para auxiliar a tomada de decisões e políticas públicas.   As principais atividades serão: Identificação dos principais obstáculos e soluções para a obtenção de licença para o manejo sustentável da vegetação nativa em RLs, o que permitirá o desenvolvimento de uma proposta nova e viável para regular essa prática; Desenvolvimento de bases de dados espaciais sobre o valor de conservação de áreas privadas para cinco biomas (Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pampa e Pantanal); Incorporação no SiCAR das bases de dados espaciais desenvolvidas para os cinco biomas; Engajamento e treinamento de agentes públicos para incorporar o valor da conservação nas políticas públicas. Resultados Produtos Subprodutos Componente 3:   Legenda das siglas: *MSP: Manejo sustentável da paisagem *MSF: Manejo sustentável da vegetação nativa *CDB: Convenção sobre a Diversidade Biológica  
Sexta, 07 Dezembro 2018 17:26

Acordo com setor florestal

O componente 2 está relacionado a um acordo assinado com as empresas do setor florestal (mais especificamente o setor de papel e celulose) para desenvolver e implementar atividades de conservação e recuperação dentro de suas áreas.As atividades a serem desenvolvidas nessas áreas visam implementar melhores práticas de conservação e recuperação em áreas gerenciadas por empresas do setor florestal. As principais atividades serão: Identificação de áreas com alto valor de conservação; Implementação de protocolos aprimorados para monitoramento da biodiversidade, manejo sustentável da paisagem e manejo sustentável da vegetação nativa nas áreas identificadas; Identificação de áreas prioritárias para recuperação baseada nas metas de conservação da biodiversidade e focadas em ações de recuperação das empresas do setor florestal para cumprir a LPVN dentro dessas áreas prioritárias.   Resultados Produtos Subprodutos Componente 2:   Legenda das siglas: *MSP: Manejo sustentável da paisagem *MSF: Manejo sustentável da vegetação nativa *CDB: Convenção sobre a Diversidade Biológica  
Sexta, 07 Dezembro 2018 17:06

Áreas-piloto

O componente 1 está relacionado à implementação de áreas-piloto (nos hotspots de biodiversidade da Mata Atlântica e do Cerrado) com o objetivo de criar condições para incorporar o valor de conservação das áreas privadas em paisagens produtivas.    Mata Atlântica       A área-piloto da Mata Atlântica será na APA Federal da Bacia do Rio São João/Mico Leão Dourado (estado do Rio de Janeiro). As atividades a serem desenvolvidas nesta área visam, principalmente, permitir a conservação ou recuperação da floresta através do planejamento e manejo integrado de paisagens em propriedades rurais que ainda não estão em conformidade com a Lei de Proteção da Vegetação Nativa - LPVN e por meio da melhoria de esquemas de incentivo na região, como por exemplo: planos de negócios adaptados a diferentes métodos de recuperação da vegetação nativa, diretrizes com o para aumentar o acesso ao crédito para a recuperação da vegetação nativa e manejo sustentável da paisagem.   As principais atividades serão:   Planejamento de paisagem; Formação de proprietários rurais e agentes de extensão sobre o manejo integrado da paisagem e recuperação florestal; Estabelecimento de Unidades Demonstrativas (UDs); Facilitação para acessar linhas de crédito e incentivos à recuperação florestal.  Desenvolvimento de planos de negócios adaptados a diferentes métodos de recuperação da vegetação nativa.   CERRADO    A área-piloto do Cerrado será na APA estadual de Pouso Alto (Goiás). As atividades a serem desenvolvidas nesta área visam apoiar a implementação de ações-chave do plano de manejo da APA.   As principais atividades serão:   Planejamento da paisagem; Desenvolvimento de programa de educação ambiental; Apoio à implementação de RPPNs em áreas prioritárias; Integração de associações comunitárias de extrativismo sustentável; Aprimoramento de incentivos econômicos para a conservação com base no valor de conservação das áreas privadas; Promoção do eco e agroturismo focado nas ações de conservação em áreas privadas.   Quadro com resultados, produtos e subprodutos – componente 1:         Legenda das siglas: *MSP: Manejo sustentável da paisagem *MSF: Manejo sustentável da vegetação nativa *LPVN: Lei de Proteção da Vegetação Nativa (Lei nº 12.651, de 2012) *APA: Área de Proteção Ambiental  
Sexta, 07 Dezembro 2018 16:42

Componentes

  O projeto abrange três componentes que estão inter-relacionados:    O Componente 1 tem como principal objetivo implementar áreas-piloto  nos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado, com o desenvolvimento de atividades que têm como foco reduzir o grau de fragmentação nas paisagens produtivas, aumentar a disponibilidade de habitat para espécies ameaçadas de extinção e desenvolver esquemas de incentivo para a conservação e uso sustentável da biodiversidade.       Já o Componente 2 buscará estabelecer um acordo com empresas do setor florestal (mais especificamente o setor de papel e celulose) para promover a conservação da biodiversidade e a recuperação da vegetação nativa em suas áreas.      O Componente 3 tem como foco principal melhorar as capacidades públicas para planejar e implementar políticas de conservação e uso sustentável em áreas privadas, incorporando o valor de conservação em políticas públicas e ferramentas de gestão.
Sexta, 07 Dezembro 2018 16:19

Projetos GEF Áreas Privadas

  O Brasil é um dos países mais biodiversos do mundo. Parte dessa riqueza encontra-se preservada em Unidades de Conservação e Terras Indígenas. No entanto, estima-se que 53% dos remanescentes de vegetação nativa ocorram em propriedades rurais privadas[1], em diferentes graus de conservação. O país tem grande potencial de liderar iniciativas de conservação e uso sustentável da biodiversidade, ampliar o manejo sustentável da paisagem e a provisão de serviços ecossistêmicos em áreas privadas e, para isso, o Ministério do Meio Ambiente e instituições parceiras desenvolveram o projeto GEF Áreas Privadas.   FICHA TÉCNICA: Nome: Concretizando o potencial de conservação da biodiversidade em áreas privadas (GEF Áreas Privadas). Doador: Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, sigla em inglês para “Global Environment Facility”; https://www.thegef.org/). Agência implementadora: ONU Meio Ambiente. Agências executoras: Instituto Internacional para Sustentabilidade – IIS e Ministério do Meio Ambiente (por intermédio da Secretaria de Biodiversidade, Departamento de Conservação de Ecossistemas). Duração: 5 anos (2018-2023). Valor da doação: US$ 8.953.425,00 [1] Soares-Filho B.S., Rajão R., Macedo M., Carneiro A., Costa W., Coe M., Rodrigues, H. & Alencar A. 2014. Cracking Brazil's forest code. Science 344: 363-364.                                                              
Sexta, 07 Dezembro 2018 16:14

Projetos Concluídos

Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira - Probio IProjeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para Biodiversidade - Probio II
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