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Formação

Formação (55)

O Departamento de Educação Ambiental – DEA, da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente - MMA, torna público o resultado da seleção de Boas Práticas em Educação Ambiental na Agricultura Familiar, integrante das ações do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar – PEAAF.O MMA parabeniza os promotores dessas iniciativas que serão referência para outras atividades do Departamento de Educação Ambiental. Além dos selecionados, estão também disponíveis, a seguir, os critérios de avaliação utilizados pela Comissão de Seleção, constituída por técnicos e analistas ambientais do MMA, que integram o Grupo de Trabalho do PEAAF. Nome da Experiência Categoria Tema Conservação e uso sustentável da biodiversidade do cerrado  Cerrado Educação Ambiental para a Geração de Renda , Produção Sustentável ou no Uso de Tecnologias Sociais Agroecologia e gestão social na agricultura familiar do território da cidadania Alto Jequitinhonha/MG Cerrado Educação Ambiental para a Geração de Renda , Produção Sustentável ou no Uso de Tecnologias Sociais Projeto Frutificando Cerrado Educação Ambiental para a Geração de Renda , Produção Sustentável ou no Uso de Tecnologias Sociais Manejo Integrado da Sub Bacia Hidrográfica do Rio das Pedras Cerrado Educação Ambiental para a Geração de Renda , Produção Sustentável ou no Uso de Tecnologias Sociais Projeto Piloto de Revitalização Eco-social do Cerrado Cerrado Educação Ambiental para a Geração de Renda , Produção Sustentável ou no Uso de Tecnologias Sociais Projeto “Mulheres de Corpo e Alga” Cultivo e Beneficiamento Sustentável de Algas Marinhas Marinho Educação Ambiental para Geração de Renda, Produção Sustentável ou no Uso de Tecnologias Sociais Transformações de olhares e paisagens do semi-árido nordestino através de ações de educação ambiental Caatinga Educação Ambiental na Escola Rural Projeto Referencial de Educação Ambiental nas Escolas de Atuação do Projeto Sertão no território do Pajeú Caatinga Educação Ambiental na Escola Rural Conservação da Biodiversidade e Geração de Renda de Comunidades Extrativistas de Jaborandi Caatinga Educação Ambiental para a Geração de Renda , Produção Sustentável ou no Uso de Tecnologias Sociais Projeto Educação Ambiental - Agricultura Sustentável - Saberes do Campo Caatinga Educação Ambiental para a Geração de Renda , Produção Sustentável ou no Uso de Tecnologias Sociais Treinamento e Capacitação para uso não madeireiro de espécies ocorrentes no Bioma Caatinga para a produção de fitoativos e desenvolvimento de fitoterápicos e fitocosméticos Caatinga Educação Ambiental para a geração de renda, produção sustentável ou no uso de tecnologias sociais; na recuperação ou preservação de APPs ou Reserva Legal e na Escola Rural. Tecnologias socioambientais como ferramentas para aliar a preservação ambiental com a produção da agricultura familiar,através da extensão inovada Mata Atlântica Educação Ambiental para Geração de Renda, Produção Sustentável ou Uso de Tecnologias Sociais Recuperação de APPs por meio de Adubação Verde e Plantio de Espécies Nativas da Floresta Atlântica Mata Atlântica Educação Ambiental na Recuperação ou Preservação de APP ou Reserva Lega. Educação Ambiental para incentivar a agricultura orgânica nas APAs Bororé-Colônia e Capivari-Monos ano de 2009 Mata Atlântica Educação Ambiental para a Geração de Renda , Produção Sustentável ou no Uso de Tecnologias Sociais Macroeducação Mata Atlântica Educação Ambiental para a Geração de Renda , Produção Sustentável ou no Uso de Tecnologias Sociais Projeto Viva Ciranda – Turismo Pedagógico  Mata Atlântica Educação Ambiental para Geração de Renda Produção Sustentável ou no uso de Tecnologias Sociais União dos Gêneros:Aprendizados da boa convivência  Mata Atlântica Educação Ambiental com Foco em Gênero Resolução de Conflitos de Uso de Área de Preservação Permanente em Pequenas Propriedades Rurais do Oeste de Santa Catarina Mata Atlântica Educação Ambiental na Prevenção ou Resolução de Conflitos Socioambientais Educação Ambiental e uso manejado da terra – oficinas para projetos de assentamento no estado de Santa Catarina Mata Atlântica Educação Ambiental na Reforma Agrária Curso de especialização técnica em saúde ambiental para população do campo Mata Atlântica Saúde Ambiental para populações do campo Produção artesanal de briquete ou carvão ecológico : a lenha que brota do lixo Mata Atlântica Educação Ambiental para a Geração de Renda , Produção Sustentável ou no Uso de Tecnologias Sociais Programa de Educação Ambiental em Escolas Rurais de Araras (SP) Mata Atlântica Educação Ambiental na Escola Rural Mochila do Educador Ambiental -Uma importante Ferramenta na Formação de Educadores Rurais Amazônia Educação Ambiental na escola rurais Conservação e uso sustentável da sociobiodiversidade Amazônia Educação Ambiental para a Geração de Renda , Produção Sustentável ou no Uso de Tecnologias Sociais Projeto Tarumã Vida:Educação Ambiental, para a geração e consolidação de tecnologias sociais Amazônia Educação Ambiental para a Geração de Renda , Produção Sustentável ou no Uso de Tecnologias Sociais Critérios de avaliação da Comissão
Sexta, 11 Maio 2012 18:01

Contatos

Coordenação Geral de Educação Ambiental - CGEA Ministério da Educação - MECDepartamento de Educação Ambiental - DEA Ministério do Meio Ambiente - MMA  Correio eletrônico:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloakc8d0bb25f2fd4d0500e12ad79cd6507a').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addyc8d0bb25f2fd4d0500e12ad79cd6507a = 'ea' + '@'; addyc8d0bb25f2fd4d0500e12ad79cd6507a = addyc8d0bb25f2fd4d0500e12ad79cd6507a + 'mec' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_textc8d0bb25f2fd4d0500e12ad79cd6507a = 'ea' + '@' + 'mec' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloakc8d0bb25f2fd4d0500e12ad79cd6507a').innerHTML += ''+addy_textc8d0bb25f2fd4d0500e12ad79cd6507a+''; Correio eletrônico:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak5a0ab7545151629021a3cdd5d15434a4').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy5a0ab7545151629021a3cdd5d15434a4 = 'coletivos.educadores' + '@'; addy5a0ab7545151629021a3cdd5d15434a4 = addy5a0ab7545151629021a3cdd5d15434a4 + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text5a0ab7545151629021a3cdd5d15434a4 = 'coletivos.educadores' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak5a0ab7545151629021a3cdd5d15434a4').innerHTML += ''+addy_text5a0ab7545151629021a3cdd5d15434a4+'';   Telefones:Tels: (61) 2104.6142 / 2104.6166Fax:  (61) 2104.6110Telefones:FAX: 61-2028.1757   Endereço para correspondência:Edifício do CNE - Conselho Nacional de EducaçãoSGAS - Av. L2 Sul, Qd. 607, Lote 50CEP: 70200-670 - Brasília/DF Endereço para correspondência:Edifício Sede do MMAEsplanada dos Ministérios, Bloco "B", Sala 953CEP: 70068.900 - Brasília/DF
Sexta, 11 Maio 2012 18:00

Perguntas Frequentes

O que é um Coletivo Educador? R. Coletivos Educadores são conjuntos de instituições que atuam em processos formativos permanentes, participativos, continuados e voltados à totalidade e diversidade de habitantes de um determinado território. O Coletivo Educador é, ao mesmo tempo, resultado e realizador do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) e do Programa Nacional de Formação de Educadoras e Educadores Ambientais (ProFEA). O papel de um Coletivo Educador é promover a articulação institucional e de políticas públicas, a reflexão crítica acerca da problemática socioambiental, o aprofundamento conceitual e criar condições para o desenvolvimento continuado de ações e processos de formação em Educação Ambiental com a população do contexto, visando a sinergia dos processos de aprendizagem que contribuem para a construção de territórios sustentáveis. Os Coletivos Educadores favorecem a continuidade das propostas de formação, a otimização de recursos locais, regionais e federais, a articulação de programas e projetos de desenvolvimento territorial sustentável. Para que o desenvolvimento de processos educacionais amplos, continuados, sincrônicos e permanentes, perpassem todo o tecido social há a necessidade da conjunção de recursos e competências que dificilmente se encontram numa única instituição.     R. Não. A idéia de um Coletivo Educador é, justamente, a reunião de diversas instituições que atuem articuladamente em um determinado território e tenham a intenção de formar educadores/as ambientais populares em toda a área de abrangência que definirem enquanto grupo.   R. Não, mas já é meio caminho andado. Um Coletivo Educador elabora um Projeto Político Pedagógico em comum, ou seja, há uma proposta ideológica, conceitual e metodológica que une as instituições de maneira mais profunda. O grupo não realiza algumas ações em parceria, mas realizam um projeto comum a todas as instituições. Evidentemente, que se vocês já costumam realizar algumas atividades em conjunto será mais fácil se comunicarem e passarem a debater o que seria o projeto de transformação social que desejam e como farão para concretizá-lo de maneira articulada, continuada  e permanente.   R. Você pode acessar o SACE - Sistema de Acompanhamento de Coletivos Educadores para Territórios Sustentáveis - e verificar se na região em questão já existe um Coletivo Educador e conhecer seu trabalho ou acessar a tabela disponível nesta mesma página em "Coletivos Educadores e contatos".   R.  Com a intenção de melhorar a comunicação e a sistematização de informações sobre os Coletivos Educadores vês sendo desenvolvido um sistema que permita o acompanhamento dos trabalhos desses grupos e organize as demandas desses grupos junto ao Órgão Gestor da PNEA e demais órgãos do Governo Federal. Esse sistema deverá ser preenchido regularmente pelos próprios Coletivos Educadores e possibilitará a elaboração de relatórios com informações de cada um desses grupos. Assim, será possível que cada cidadão e cidadã, acesse o sistema e conheça o que cada Coletivo Educador vem desenvolvendo, obtendo assim, um estado da arte desses Coletivos. Através do sistema será possível saber quais instituições ou grupos compõem os Coletivos, seu território de abrangência, seu projeto político pedagógico, recursos utilizados pelo grupo, cardápio de aprendizagem, grupos de educandos/as e muitas outras informações. Assim que estiver finalizado, colocaremos um link para acessar o SACE.   R. O Sistema de Acompanhamento de Coletivos Educadores é uma das ferramentas pensadas para fortalecer os Coletivos de todo o país. Através dele é possível que toda a sociedade tenha acesso aos trabalhos desenvolvidos em cada território, além disso, o SACE permite a troca de experiência entre Coletivos. O SACE também servirá de ferramenta fundamental para o Cadastro Nacional de Coletivos Educadores que deverá ser criado por resolução CONAMA. Depois da criação do Cadastro todo Coletivo precisará preencher o sistema para que seu cadastro seja validado e o grupo seja reconhecido como tal pelo Governo Federal.   R. Não. A instituição articuladora é quem cria o cadastro e recebe a senha para alimentar o sistema, mas todas as instituições ligadas ao Coletivo terão acesso ao sistema podendo, assim, acompanhar a disponibilização de informações sobre seu Coletivo. Toda a sociedade também terá acesso a estas informações. Existe, ainda, a possibilidade de   R. Sim. Essa medida é para evitar que haja problemas com relação as informações fornecidas e para facilitar o diálogo com o órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, assim poderemos recorrer a um responsável caso haja algum problema com a alimentação do sistema. De qualquer maneira, é possível que o grupo que compõe o Coletivo decida que a gestão dessa informação será partilhada por um determinado grupo e, neste caso, a instituição articuladora deverá socializar essa senha.   R. Todos os Coletivos têm seus contatos publicados para que outros grupos, instituições ou pessoas possam entrar em contato com ele, assim, basta pegar os dados de alguma das instituições e entrar em contato da forma que preferir. Para visualizar essas informações basta entrar no SACE ou acessar a tabela disponível nesta mesma página em "Coletivos Educadores e contatos". O SACE também permite que esse contato seja efetuado diretamente com o responsável da instituição articuladora através de um sistema de mensagens eletrônicas na página do Coletivo no Sistema de Acompanhamento. Um Coletivo Educador é aberto à participação de todos aqueles que estiverem em sintonia com a ideologia da proposta e do grupo, não existindo, portanto, nenhuma restrição a quem quiser participar.   R. Não. A idéia do Coletivo é justamente o de articulação e trabalho conjunto de TODAS as instituições que atuem numa determinada região e que tenham interesse em promover as transformações necessárias para a construção de uma sociedade sustentável. Assim, o caminho é o diálogo sincero e solidário. Caso haja problemas e divergências ideológicas e de interesses entre grupos, o melhor a se fazer é buscar a equipe técnica do Departamento de Educação Ambiental do MMA para tentar superar esses entraves(Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak8fb790ae036527c0ed169736b3792c81').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy8fb790ae036527c0ed169736b3792c81 = 'educambiental' + '@'; addy8fb790ae036527c0ed169736b3792c81 = addy8fb790ae036527c0ed169736b3792c81 + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text8fb790ae036527c0ed169736b3792c81 = 'educambiental' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak8fb790ae036527c0ed169736b3792c81').innerHTML += ''+addy_text8fb790ae036527c0ed169736b3792c81+''; ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloakb9a550aa872e1b6b8b13598f57bbb0a9').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addyb9a550aa872e1b6b8b13598f57bbb0a9 = 'coletivos.educadores' + '@'; addyb9a550aa872e1b6b8b13598f57bbb0a9 = addyb9a550aa872e1b6b8b13598f57bbb0a9 + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_textb9a550aa872e1b6b8b13598f57bbb0a9 = 'coletivos.educadores' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloakb9a550aa872e1b6b8b13598f57bbb0a9').innerHTML += ''+addy_textb9a550aa872e1b6b8b13598f57bbb0a9+''; ).   R. Neste caso é preciso entrar em contato com a equipe técnica do DEA-MMA(Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak98d94751123f17baa14fa39ec001abef').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy98d94751123f17baa14fa39ec001abef = 'educambiental' + '@'; addy98d94751123f17baa14fa39ec001abef = addy98d94751123f17baa14fa39ec001abef + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text98d94751123f17baa14fa39ec001abef = 'educambiental' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak98d94751123f17baa14fa39ec001abef').innerHTML += ''+addy_text98d94751123f17baa14fa39ec001abef+''; ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak94f201c1c0d898433d989de8fe9d50ed').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy94f201c1c0d898433d989de8fe9d50ed = 'coletivos.educadores' + '@'; addy94f201c1c0d898433d989de8fe9d50ed = addy94f201c1c0d898433d989de8fe9d50ed + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text94f201c1c0d898433d989de8fe9d50ed = 'coletivos.educadores' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak94f201c1c0d898433d989de8fe9d50ed').innerHTML += ''+addy_text94f201c1c0d898433d989de8fe9d50ed+''; ).   R. Inicialmente procure conhecer, através do SACE, a área de atuação deste outro grupo e veja onde está esta sobreposição, em seguida, entre e contato com o grupo e marque uma conversa para pensarem, juntos, a melhor forma de resolver essa questão. Nossa dica é para que vejam a possibilidade de integração total de territórios e trabalhos quando o território não for muito extenso ou muito populoso. Assim, os dois grupos aumentam sua capacidade de articulação e ação. Caso o território seja muito extenso ou muito populoso para essa integração, sugerimos que na conversa entrem num acordo sobre a forma que melhor otimize os recursos disponíveis e a capacidade instalada. Existe ainda a possibilidade de integração de ações apenas na região de sobreposição e, neste caso, a equipe técnica do DEA-MMA poderá ajudar com os encaminhamentos burocráticos e administrativos.   R. Esperamos que com o Cadastro Nacional de Coletivos Educadores, instituído através de uma Resolução CONAMA(em construção em um Grupo de Trabalho no Conselho) possamos respaldar possiveis captações de recursos. Consta no parágrafo 2° do Artigo 6° da política Nacional de Educação Ambiental que que cabe ao Órgão Gestor da Política (formado pelo Departamento de Educação Ambiental do MMA e pela Coordenação Geral de Educação Ambiental do MEC) estimular os Fundos de Meio Ambiente e de Educação a alocarem recursos para o desenvolvimento de projetos e programas. Significa dizer que com um mapeamento sistematizado dos Coletivos Educadores poderemos apresentar demandas concretas e a necessidade da maior disponibilização de recursos desses Ministérios, e de outras unidades federais, já que esses Coletivos trabalham de forma transversal às temáticas. Não há garantias nem compromissos oficiais assumidos, mas há articulações iniciadas e que deverão ser continuadas para o lançamento de editais específicos para fortalecimentos de Coletivos Educadores.   R.  É muito importante que se trabalhe com o setor empresarial, assim como todos os outros segmentos mapeados no território. A união das instituições e a visibilidade gerada através da formação de educadores/as ambientais e da articulação territorial do Coletivo, além da divulgação nos meios de comunicação e o envolvimento das bases da população pode propiciar um maio interesse no segmento empresarial em participar do processo. Existem alguns Coletivos já articulados com empresas que participam do programa de formação, inclusive ofertando itens de cardápio de aprendizagem (conteúdos e técnicas a serem trabalhadas na formação de educandos/as), e na construção do Projeto Político Pedagógico.   R.  Cada Coletivo Educador estabelece sua estratégia de articulação com o segmento  empresarial presente no território, assim como com todos os outros segmentos. Isso faz parte da estratégia de constituição do Coletivo Educador. É importante que todos os segmentos, inclusive o empresarial estejam envolvidos no processo.   R. As instituições proponentes ou parceiras do Coletivo Educador podem ser aquelas  que desenvolvam ações formativas no campo da educação ambiental, da educação popular, da formação de professores, da extensão rural, da formação técnica socioambientalista. os mais diferentes setores nas Universidades, nas Secretarias de Educação, nas Secretarias de Meio Ambiente, nos NEAs do IBAMA, nas ONGs, nas Pastorais, nas Federações Sindicais, nas CIEAs, nas Redes de Educação Ambiental, nos Movimentos Sociais.   R. As áreas de abrangência pode ser qualquer parte do território brasileiro. Podendo agregar geograficamente as bacias e sub-bacias hidrográficas, conjunto de municípios, bairros de grandes metrópoles, Unidades de Conservação, Territórios de Desenvolvimento Rural, Territórios de Segurança Alimentar e outros espaços sub-regionais de desenvolvimento. Sugerimos que o território tenha 10 municípios e/ou a população de 600 mil habitantes, mas nada impede que outro recorte e número populacional seja proposto. Se ainda tiver dúvidas, que neste documento não foram contempladas a quem devo perguntar? R. Mande uma mensagem eletrônica para : Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. document.getElementById('cloak3410fac322ff472679818f6d66963c71').innerHTML = ''; var prefix = 'ma' + 'il' + 'to'; var path = 'hr' + 'ef' + '='; var addy3410fac322ff472679818f6d66963c71 = 'coletivos.educadores' + '@'; addy3410fac322ff472679818f6d66963c71 = addy3410fac322ff472679818f6d66963c71 + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br'; var addy_text3410fac322ff472679818f6d66963c71 = 'coletivos.educadores' + '@' + 'mma' + '.' + 'gov' + '.' + 'br';document.getElementById('cloak3410fac322ff472679818f6d66963c71').innerHTML += ''+addy_text3410fac322ff472679818f6d66963c71+''; . As respostas às seguintes perguntas, já enviadas, encontram-se em elaboração pela equipe técnica: Que são as abas que aparecem no sistema? Qual a relação delas com o passo-a-passo para articulação de um Coletivo? Existe uma população mínima para a criação de um Coletivo? E municípios? Por que é preferível termos um Coletivo que envolva mais de um município que não seja tão populoso como uma grande capital? Sempre que tiver a opção de anexar documentos teremos que fazê-lo? Nos anexos podemos somente repetir as informações já disponibilizadas no campo geral? Temos informações de uma aba, mas ainda não finalizamos o preenchimento de uma anterior. Podemos preencher mesmo que alguma não tenha sido finalizada? Quando um pré-coletivo se torna Coletivo? Qual a razão para essa diferenciação? Dúvidas sobre o curso de formação do MMA: COORDENADOR DE OUTRA INSTITUIÇÃO: 1. O proponente pode ser uma Rede de Educadores Ambientais já atuante na região? 2. O representante legal tem valor apenas jurídico ou terá peso na avaliação do projeto, com histórico de atuação, penetração na região ou ainda se é uma instituição pública ou privada? 3. Os parceiros são todos aqueles que participaram do processo da elaboração do projeto ou podem ser outras instituições e pessoas que apenas apóiam a iniciativa? 4. Algumas propostas indicadas como produtos esperados no edital necessitam de aporte financeiro para sua realização e sabemos que esse recurso não esta previsto para este edital, podemos até indicar no projeto nossa proposta, mas seu cumprimento fica condicionado a recursos financeiros, como vocês vêem essa questão?   5. Até que ponto os números-referência (10 municípios / 600 mil habitantes) são definidores de aprovação do projeto? Quais as áreas de abrangência e como fazer as articulações no território em que se desenvolve um Coletivo Educador?Qual o número mínimo de instituições para a criação de um Coletivo Educador? Quais  as instituições que podem ser proponentes / parceiras?Há uma estratégia padrão para a adesão do empresariado na composição das atividades de desenvolvimento sustentável proposto pelo Coletivos?Existe uma barreira cultural de resistência do setor empresarial, ao menos aqui, e é com base nisso que iremos provocá-lo para aderência ao projeto! Só teremos que trabalhar a metodologia! Após a criação de um Coletivo Educador. Como se deve caminhar para conseguir recursos para por em pratica um projeto? Quem aprova o projeto? Quais as maneira de encaminhamento?No momento em que fui cadastrar meu Coletivo o sistema me informou que há sobreposição de território, ou seja, já existe um grupo neste território, mas não os conheço. Que devo fazer?Caso não tenha resposta do coletivo que posso fazer? Posso organizar outro Coletivo numa região onde já existe um?Acabei de conhecer o programa e soube que já há Coletivo no meu território, como poderei participar deste grupo? Somente a Articuladora poderá disponibilizar as informações no Sistema de Acompanhamento?Somente a instituição articuladora poderá acessar o SACE?Por que precisamos cadastrar nosso Coletivo no SACE?Que é SACE?Como faço para descobrir onde há Coletivos Educadores e como entrar em contato?Desenvolvemos algumas ações com outros grupos (campanhas, atividades na semana do meio ambiente, produção de materiais), isso significa que somos um Coletivo Educador?Nossa instituição já desenvolve diversas ações na área socioambiental de nossa região. Podemos nos considerar um Coletivo Educador?
Sexta, 11 Maio 2012 17:59

Biblioteca

Materiais com conteúdo relacionado aos Coletivos Educadores: Livro "Encontros e Caminhos - Vol 1" Livro "Encontros e Caminhos - Vol 2" Cartilha para os Coletivos Educadores - NOVA ! Apresentação sobre os Coletivos Educadores para Territórios Sustentáveis em formato pdf Video no padrão wmv / 6.500 kB. - Entrevista com o Prof. Marcos Sorrentino - ex-Diretor de Educação Ambiental do MMA - sobre a integração dos Coletivos Educadores no âmbito do SisNEA (Sistema Nacional de Educação Ambiental). Documento Técnico Nº 8 - Programa Nacional de Formação de Educadoras(es) Ambientais Documento Técnico Nº 15 - Mapeamentos, Diagnósticos e Intervenções Participativos no Meio Ambiente Para acessar outros materiais do órgão Gestor da PNEA acesse: Portfólio PNEA
Sexta, 11 Maio 2012 17:58

Sistema de Acompanhamento

Com a intenção de melhorar a comunicação e a sistematização de informações sobre os Coletivos Educadores para a sociedade, desenvolvemos um sistema que permitirá o acompanhamento dos trabalhos realizados por esses grupos, e organizará suas demandas junto ao Órgão Gestor da PNEA e demais órgãos do Governo Federal.Esse sistema deverá ser alimentado regularmente pelos próprios Coletivos Educadores. As informações inseridas possibilitarão a elaboração de relatórios contendo informações sobre as atividades desenvolvidas nos territórios de cada um desses grupos. Assim, será possível que cada cidadão e cidadã acesse o sistema e conheça as experiências desenvolvidas, obtendo assim, o estado da arte dos Coletivos Educadores.Consultando o SACE, será possível saber quais instituições ou grupos compõem os Coletivos Educadores, seu território de abrangência, seu projeto político pedagógico, os recursos utilizados pelo grupo, o cardápio de aprendizagem, os grupos de educandos/as e muitas outras informações úteis para a sociedade.Acesse o SACE pelo link: http://sistemas.mma.gov.br/coletivos/
Sexta, 11 Maio 2012 17:57

Como articular um CE

Algumas sugestões de passos para articular um Coletivo Educador: Reunião de Articulação: uma instituição articuladora, setorial ou territorial, reúne um pequeno conjunto de instituições que também desempenham atividades formativas no campo da educação ambiental, educação popular, educomunicação ambiental, formação de educadores/as, formação de professores/as... Nesta reunião, é apresentada e debatida a proposta de um Programa de Formação de Educadores/as Ambientais (podendo-se tomar por base o programa elaborado e disponibilizado pelo DEA/MMA), inicia-se um primeiro levantamento das ações realizadas ou planejadas e das outras instituições que possam contribuir com o Coletivo Educador. Uma agenda de trabalho pode ser organizada para socialização interna às instituições, para mapeamento e articulação de outras instituições correlatas. É importante que se defina um recorte territorial prévio a ser envolvido pelo Coletivo Educador. Oficina de trabalho para Constituição do Coletivo Educador: com o objetivo de constituir e planejar o trabalho do Coletivo Educador debate-se e aprofunda-se o entendimento e comprometimento com uma perspectiva crítica, emancipatória e popular de educação ambiental, sistematizam-se as experiências acumuladas pelas instituições presentes para formação do primeiro Cardápio de Aprendizagem, avaliam-se as estratégias mais interessantes para envolvimento da região, seus poderes públicos e sociedade civil. Para a operacionalização das ações pode-se dividir o Coletivo Educador em subgrupos ou núcleos que possam ter uma agenda mais sistemática de encontros. Quando necessário, pode-se definir um Grupo Articulador operacional, representativo do Coletivo Educador. Articulação Político-Institucional: o grupo articulador do Coletivo Educador buscará envolver instituições que possam dar tanto um suporte logístico-financeiro quanto político-pedagógico à proposta. O mapeamento dos recursos financeiros, materiais e humanos disponíveis é chave para a exeqüibilidade da proposta. Outro papel desta etapa de articulação político-institucional é criar as bases jurídicas necessárias para o envolvimento dos profissionais e suas instituições no Coletivo Educador. Aprofundamento e debate sub-territorial: em cada sub-território, os membros do Coletivo Educador, sistematizam seu cardápio, definem competências para tutoria de educandos/as e planeja os demais papéis. É de fundamental importância que este grupo sub-territorial inicie um mapeamento das experiências sociais dos locais, as redes sociais, as estruturas educadoras, os grupos, a segmentação social e outros aspectos fundamentais para a seleção de educandos/as, para a valorização das experiências populares, para o diálogo de saberes e para a ampliação do cardápio. A formação dos grupos de Pesquisa-Ação-Participante de educandos/as pode estar sob a responsabilidade de uma instituição ou de frações do Coletivo Educador que, neste caso, reportam-se a ele como referência para coordenação das ações no território (como no exemplo do Coletivo Educador do Oeste da Bacia do Paraná-III, entorno do Parque Nacional de Foz do Iguaçu e área de Influência da Itaipu-Binacional). Elaboração da proposta de formação: numa oficina, em um outro momento ou a partir de um grupo menor do Coletivo Educador elabora-se uma proposta de Formação Continuada de Pessoas que Aprendem Participando, construindo a sua sincronicidade com os demais processos formativos desenvolvidos ou planejados pelo Coletivo. Seleção de educandos/as e desenvolvimento das propostas de formação: o Coletivo Educador deverá articular todo o processo seletivo dos/as formadores/as de educadores/as ambientais de modo a envolver a diversidade social e territorial do contexto em questão. As propostas de formação, desenvolvidas pelos núcleos, deverão atingir um profundo diálogo e interdependência, inclusive permitindo que educandos/as percebam-se como parte de um processo territorial-nacional, servindo-se do amplo conjunto de opções -cardápio- resultante do mesmo. Avaliação/re-planejamento e articulação permanentes: o Coletivo Educador deverá se reunir para avaliar o andamento das propostas, desenvolver estratégias de avaliação dos projetos de intervenção dos/as educandos/as, re-orientar as propostas de formação, elaborar materiais de apoio pedagógico e, sempre que necessário, constituir grupos temáticos transversais aos sub-territórios atendendo às necessidades de conteúdos e instrumentos dos/as educandos/as.
Sexta, 11 Maio 2012 17:54

Espaços de Comunicação

Atualmente, existem algumas formas e espaços de comunicação entre os Coletivos Educadores de todo o país:          BLOG - Espaço da sociedade destinado aos Coletivos Educadores de todo o país para divulgação de suas ações e para reflexão sobre temas importantes para estes grupos: http://coletivoseducadores.blogspot.com/      LISTAS - Listas de discussão via internet onde os Coletivos debatem temas referentes a sua ação conjunta e colaboram com o Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental na elaboração e aperfeiçoamento desta política pública. Além da lista de discussão nacional, existem listas específicas dos Coletivos de determinados estados que se articularam e organizaram suas próprias listas.    ENCONTROS - Encontros presenciais de Coletivos Educadores foram realizados para reunião de Coletivos de todo o país, além de encontros estaduais onde foi trabalhada a formação desses grupos e a articulação entre os próprios Coletivos Educadores e entre estes com o Órgão Gestor.    Outros Espaços Interativos:    e-ProInfo - O E-ProInfo é um ambiente colaborativo de aprendizagem gratuito, criado e gerenciado pela Secretaria de Educação a Distância - SEED - do Ministério da Educação, que utiliza a Tecnologia Internet e permite a concepção, administração e desenvolvimento de diversos tipos de ações, como cursos a distância, complemento a cursos presenciais, projetos de pesquisa, projetos colaborativos e diversas outras formas de apoio a distância. O site permite que pessoas interessadas se inscrevam e participem dos cursos e diversas outras ações oferecidas por várias entidades conveniadas. É através dele que os participantes têm acesso a conteúdos, informações e atividades organizadas por módulos e temas, além de poderem interagir com coordenadores, instrutores, orientadores, professores, monitores e com outros colegas participantes. No Ambiente Colaborativo do e-ProInfo, há um conjunto de recursos disponíveis para apoio às atividades dos participantes,  entre eles, Tira-dúvidas, Notícias, Avisos, Agenda, Diário e Biblioteca. Há ainda um conjunto de ferramentas disponíveis para apoio a interação entre os participantes, tais como: e-mail, chat e fórum de discussões e banco de projetos. Endereço para inscrição: www.eproinfo.mec.gov.br
Sexta, 11 Maio 2012 17:54

Histórico de Coletivos Educadores

A idéia e a concepção da proposta de Coletivos Educadores é fruto de alguns fatores imbricados e relacionados à história da EA brasileira e ao processo da gestão do DEA/MMA desenvolvido em 2003 - 2008     a) A experiência da RUPEA A Rede Universitária de Programas de Educação Ambiental (RUPEA) surgiu do desafio da formação de educadores e educadoras ambientais. Há, nas universidades brasileiras, um grande número de iniciativas no campo da formação de educadores/as ambientais, entretanto, cada universidade isoladamente carece de recursos, de espaços institucionais, de quantidade de profissionais engajados na área. Três Universidades (UESB-Universidade Estadual do Sudoeste Baiano, UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana e USP- Universidade de São Paulo), em 1999, começaram a se articular para que cada uma delas pudesse, partilhando recursos, profissionais e materiais, realizar um programa mais consistente de formação de educadores/as ambientais. Esta iniciativa, que se provou extremamente frutífera para todas as envolvidas deu origem à RUPEA que hoje articula mais de 12 universidades que têm partilhado e desenvolvido projetos em comum. No diálogo destas universidades foram se construindo parâmetros e estratégias para a formação de educadores e educadoras ambientais que se tornaram base para o ProFEA, como Comunidades de Aprendizagem, Intervenção Educacional e Cardápio de Aprendizagem.      b) O ProFEA Pautado nos princípios contidos na PNEA e no ProNEA, o Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA/MMA) elaborou este Programa Nacional de Formação de Educadoras(es) Ambientais (ProFEA) com a pretensão de qualificar as políticas públicas federais de Educação Ambiental para que estas exijam menos intervenções diretas e mais apoio supletivo às reflexões e ações autogeridas regionalmente, no sentido de desenvolver uma dinâmica nacional contínua e sustentável de processos de formação de educadores/as ambientais a partir de diferentes contextos. Para isso propomos um conjunto de procedimentos entendidos didaticamente em 4 Processos Educacionais, 3 Eixos metodológicos e 3 Modalidades de Ensino, que chamamos metaforicamente de estratégia 4-3-3. O objetivo de promover uma continuidade autogerida, perene e sustentável foi, pouco a pouco, sugerindo a necessidade de Coletivos Educadores. Assim, esta dinâmica articulada, autônoma e interdependente tem como orientação, ou por utopia, a formação de 180 milhões de brasileiros/as educados/as e educando ambientalmente e tem na formação de Coletivos Educadores uma das suas estratégias essenciais de implementação. Os 4 Processos Educacionais são: a Formação de Educadoras/es Ambientais; a Educomunicação Socioambiental; a Educação através da escola e de outros espaços e Estruturas Educadoras; e a Educação em Foros e Colegiados. Os 3 Eixos Pedagógicos são: i) O acesso a conteúdos e processos formadores através de Cardápios; ii) A constituição e participação em Comunidades Interpretativas e de Aprendizagem; e iii) A elaboração, implementação e avaliação de Intervenções Educacionais como Práxis Pedagógica. As 3 modalidades de Ensino/Aprendizagem são: 1) Educação Presencial; 2) Educação à Distância; e 3) Educação Difusa .     c) A proposta de ação em um território Na história da educação popular e da educação ambiental brasileira sempre foi apontada a necessidade da contextualização, do processo educacional ser referido à realidade vivida, à história, ao ambiente. Somado a isso, temos, nos últimos anos, uma forte emergência do conceito de território, nas políticas públicas e nos movimentos sociais ou socioterritoriais como sugere Bernardo Mançano (1). Setores como recursos hídricos, desenvolvimento agrário, segurança alimentar, áreas protegidas, desenvolvimento social, entre outros, têm organizado suas políticas e sua interlocução com a sociedade em recortes territoriais. A área de educação ambiental, além de reforçar o princípio da contextualização, reforça, por meio da territorialização, a aproximação com muitos destes setores que vêm atuando desta forma. O recorte do território para a EA não obedece a regras rígidas, mas acolhe, entre as territorialidades em disputa, aquela definida, em dado momento, pelos atores.      d) O desafio da permanência e continuidade Os recursos públicos federais para educação ambiental são restritos e só podem ser pensados como subsidiários à articulação de recursos dos territórios. A execução de políticas em territórios, além de fortalecer a contextualização é uma maneira de fazer, destes poucos recursos, um dinamizador oportuno das instituições do Coletivo. A carência de recursos financeiros e humanos é muito presente em grande parte das ações de EA. Quando os  recursos destinados por instituições governamentais, não-governamentais e privadas se esgotam, existe uma tentência dos projetos finalizarem, não assegurando a sua continuidade. Portanto, ao estimularmos que   um programa de educação ambiental seja alimentado por diferentes formas de recursos (humanos, financeiros, estruturas, materiais) advindos de diferentes instituições, sua continuidade fica fortalecida.   e) A ação junto à população pelo Educador Ambiental Popular A questão ambiental sob a perspectiva popular não é uma questão pós-materialista, das elites que tendo resolvido suas necessidades podem se dedicar a causas mais amenas e politicamente corretas. Na perspectiva popular a educação ambiental refere-se à autonomia das populações sobre seu ambiente e sua vida, à justiça ambiental, à busca por melhor qualidade ambiental e de vida por parte de todos e para todos. A estratégia e o objetivo propostos na idéia de Coletivos são a formação e articulação de grupos permanentes, junto à base da população, animados pelos educadores/as ambientais populares e denominados Comunidades de Aprendizagem para a Qualidade Ambiental e de Vida. Formar Educadores/as Ambientais Populares atuando em todo o território, formando e animando COM-VIDAs junto aos mais diferentes grupos sociais requer diferentes competências, adequadas aos mais diversos públicos, encontrável tão somente em um conjunto de instituições. Estes fatores, listados acima, foram mais que motivos para pensar na proposta de Coletivos Educadores, foram elementos que delinearam a proposta como um todo.     f) Edital FNMA 05/2005 "Coletivos Educadores para Territórios Sustentáveis"       g) Chamada Pública MMA nº 01/2006 "Mapeamento de potenciais Coletivos Educadores para Territórios Sustentáveis"   (1) Fernandes, Bernardo Mançano. Questão agraria, pesquisa e MST / Bernardo Mançano Fernandes.  São Paulo : Cortez Editora, 2001. 120 p.. (Questoes da nossa epoca ; v. 92)
Que são Coletivos Educadores? Coletivos Educadores são conjuntos de instituições que atuam em processos formativos permanentes, participativos, continuados e voltados à totalidade e diversidade de habitantes de um determinado território. O Coletivo Educador é, ao mesmo tempo, resultado e realizador do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) e do Programa Nacional de Formação de Educadoras e Educadores Ambientais (ProFEA). O papel de um Coletivo Educador é promover a articulação institucional e de políticas públicas, a reflexão crítica acerca da problemática socioambiental, o aprofundamento conceitual e criar condições para o desenvolvimento continuado de ações e processos de formação em Educação Ambiental com a população do contexto, visando a sinergia dos processos de aprendizagem que contribuem para a construção de territórios sustentáveis. Os Coletivos Educadores favorecem a continuidade das propostas de formação, a otimização de recursos locais, regionais e federais, a articulação de programas e projetos de desenvolvimento territorial sustentável. Para que o desenvolvimento de processos educacionais amplos, continuados, sincrônicos e permanentes, perpassem todo o tecido social há a necessidade da conjunção de recursos e competências que dificilmente se encontram numa única instituição.      Qual o objetivo do Programa de Coletivos Educadores? Esperamos que, com a articulação e fortalecimento desses Coletivos Educadores em todo o país, possamos ver a formação de atores sociais/educadores ambientais populares críticos e atuantes. Ou seja, esperamos que com um processo qualificado e fortalecido de formação e diálogo nos territórios, as pessoas se sintam parte de um mundo onde podem interferir nas decisões e caminhos escolhidos para seu país, seu estado, sua cidade, seu bairro, sua vida! Acreditamos que para termos uma participação social que leve em consideração a necessidade de um mundo mais justo, mais preservado e mais harmonioso é necessário investirmos no potencial transformador das pessoas e, para tanto, achamos que a melhor forma seja através da educação, da formação responsável de cada brasileiro e brasileira. Assim, o objetivo do Programa de Coletivos Educadores é que cada pessoa deste país tenha acesso a um processo de formação que permita sua transformação crítica, sua atuação e sua participação nas definições dos rumos para este país e este mundo!      Quem compõe o Coletivo Educador ? O Coletivo pode ser constituído por educadores/as e agentes sociais/ambientais de diferentes instituições que desenvolvam ações formativas no campo da educação ambiental, da educação popular, da formação de professores/as, da extensão rural, da formação técnica socioambientalista, dentre os mais diferentes setores, nas Universidades, nas Secretarias de Educação, nas Secretarias de Meio Ambiente, no IBAMA, no Instituto Chico Mendes, nas ONGs, nas Pastorais, nas Federações Sindicais, nas CIEAs, nas Redes de Educação Ambiental, nos Movimentos Sociais. Estes grupos, articulados com os Poderes Públicos Municipais e Estaduais e outras instituições (empresas, organizações não governamentais, movimentos sociais, movimentos sindicais, pastorais, etc) avaliarão, planejarão e desenvolverão projetos e práticas voltadas à constituição de cada município do território como um Município Educador Sustentável - MES  e o território, como um todo, como um Território Educador Sustentável.     Quem pode ser envolvido no processo educativo? O público diretamente envolvido no processo educativo, a ser implementado pelo Coletivo Educador, deve ser composto por todos os segmentos sociais daquele território, especialmente aqueles indivíduos que têm atuado em processos de enfrentamento da problemática socioambiental. Deve envolver, por exemplo, lideranças comunitárias, professoras/es, agentes de saúde, agentes pastorais, extensionistas, técnicas/os municipais, participantes de sindicatos e federações de trabalhadoras/es, movimentos sociais, ONGs, etc.      Como atuam os Coletivos Educadores? Os Coletivos Educadores devem promover processos sincrônicos de formação de educadoras/es, educomunicação, educação por meio de fóruns e colegiados e educação por meio de estruturas educadoras. Esses processos de formação podem envolver diferentes modalidades e estratégias de ensino-aprendizagem visando a participação de todos os setores sociais daquele território. Assim, uma articulação de diversos grupos de educadoras/es ambientais (acadêmicos e populares) é fundamental para que o Coletivo Educador possa  atuar nos mais diferentes contextos. A constituição do Coletivo Educador surge como uma estratégia para a implementação de políticas públicas federais, estaduais e municipais de educação ambiental, uma vez que é uma instância institucional de interlocução e de referência para as ações educadoras locais. Por meio dos Coletivos Educadores, os diversos Ministérios e instituições com atuação junto a temas como educação ambiental, extensão rural, saneamento ambiental, sustentabilidade, diversidade, qualidade de vida, autonomia, educação e participação social poderão articular suas políticas de formação de gestoras/es públicos, conselheiras/os, técnicas/os, educadoras/es, professoras/es e lideranças em geral, assim como qualificar seus fóruns de participação social e suas intervenções educacionais voltadas à criação e/ou aprimoramento de estruturas e espaços que sejam potencialmente educadoras na direção da sustentabilidade. Os Coletivos Educadores podem constituir-se em parcerias estratégicas na elaboração, na implementação e no controle social de Políticas Públicas no âmbito dos territórios onde atuam. Áreas geográficas contínuas, definidas enquanto Territórios, Bacias, Pólos, Áreas de Proteção Ambiental, têm sido objeto de políticas e programas que visam um planejamento e gestão participativa regional com vistas à qualidade ambiental e sustentabilidade. A maior parte destas propostas inclui, invariavelmente, componentes de educação ou capacitação de lideranças, agentes de desenvolvimento, conselheiras/os ou educadoras/es que dêem consistência e capilaridade aos processos implicados na  busca pela sustentabilidade. Estas iniciativas, quando não articuladas, podem padecer de sombreamentos e competições no que se refere a recursos regionais, instituições parceiras, recursos logísticos e financeiros uma vez que pela convergência política das propostas elas tendem a encontrar os mesmo sujeitos.     O Coletivo Educador e as COM-VIDAs As COM-VIDAs são grupos que pensam seu espaço no tempo, tanto na Escola (Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola) quanto fora dela, que são as Comunidades de Aprendizagem para Qualidade Ambiental e de Vida na comunidade, no bairro, na quadra, na Associação de Bairro, etc. Ambas dialogam e se fortalecem na medida em que a ação de uma reforça a atuação e necessidade da outra. Assim, não são propostas separadas por utilizarem metodologias diferentes, são complementares. A proliferação de Comunidades de Aprendizagem pela Qualidade Ambiental e de Vida é um dos mais importantes resultados esperados do ProFEA e da ação dos Coletivos Educadores. As COM-VIDAS são espaços situados no tempo que participam de um conjunto presente de relações sociais, humanas, econômicas, ambientais que foi construído, mais ou menos democraticamente, ao longo da história passada, e que pode ser reconstruído para um futuro desejado por todos que dele participam. Nas comunidades dão-se encontros presenciais de sujeitos de saberes com suas histórias de vida e de seu lugar e que neste encontro fazem das Comunidades espaços privilegiados, plenos de potencial para a realização de diagnósticos, planejamentos dialógicos e intervenção para construção de projetos de futuro. Lugar de pesquisa, avaliação, reflexão, decisões, práticas, ações, afetividade, cultivos, cultura. Assim, o diálogo nas Comunidades de Aprendizagem pela Qualidade Ambiental e de Vida cria espaços emancipatórios dos sujeitos e dos lugares.
Quinta, 03 Maio 2012 14:51

Formação de Educadores Ambientais

  Agendas Temáticas Cursos EaD Pronatec    DESTAQUES                                                                                                                       
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