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Biodiversidade

Biodiversidade (286)

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Biodiversidade Aquática

Biodiversidade Aquática (49)

Biodiversidade Aquática é um termo abrangente que considera tanto o conjunto dos ecossistemas aquáticos continentais, costeiros e marinhos como os seres vivos que vivem ou passam parte de seu ciclo biológico nestes ambientes. Parte destes organismos vivos, como peixes, moluscos, crustáceos e algas é considerado como " recurso pesqueiro" uma vez em  que são alvo da atividade pesqueira.

Embora a distribuição geográfica dos ambientes aquáticos não seja uniforme, eles estão presentes em todos os biomas brasileiros. Além disso, são diversos os interesses pelo uso da biodiversidade aquática ou dos recursos hídricos, cuja quantidade e qualidade são fundamentais para a manutenção da dinâmica destes ecossistemas.

A água é a base da vida conferindo um valor intrínseco aos ambientes aquáticos. Assim, as diretrizes, ações e políticas devem ser transversais não apenas geograficamente , mas setorialmente.

Reconhecendo a importância, fragilidade e transversalidade do tema foi criada a Gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros que tem como missão definir políticas públicas de conservação e uso sustentável da biodiversidade aquática no Brasil. Para tanto, contamos com diversos parceiros e com a importante execução dos institutos vinculados como o IBAMA e o ICMBio e, no caso específico dos recursos pesqueiros, trabalhamos lado a lado também com o Ministério da Pesca e Aquicultura.

Dentre as ações em execução, destacam-se aquelas de coordenação da implementação da Convenção de Zonas ùmidas de Importância Internacional - Convenção de Ramsar; as de conservação de alguns ecossistemas considerados como berçários e também com alta produtividade da zona costeira e marinha, tais como os recifes de coral e os manguezais; as ações integradas de conservação e uso sustentável dos recursos pesqueiros, além do desenvolvimento da vertente ambiental do Programa Antártico Brasileiro.

Dessa forma, nossa intenção é divulgar curiosidades e levar até você algumas informações sobre os programas e ações, esperando ganhar mais um parceiro para a conservação da biodiversidade aquática brasileira.

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Parentes Silvestres e Variedades Crioulas das Espécies de Plantas Cultivadas Vivemos em um mundo onde ainda se prevê um grande incremento da população ao longo deste século. Adicionalmente, estima-se que mudanças significativas no clima do nosso planeta podem criar grandes perturbações no nosso ambiente, o que certamente nos forçará a criar novos modelos para a produção de alimentos que assegurem a nossa sobrevivência. Os parentes silvestres das espécies de plantas cultivadas representam um patrimônio de extrema relevância para o Brasil e para toda a humanidade, na medida em que desenvolveram, ao longo de sua existência, mecanismos para sobreviver a condições extremas, como secas, inundações, calor e frio, e ainda adquiriram resistências a pragas e doenças que causam tantos danos às culturas afins. Apesar disso, predomina ainda uma grande falta de informação sobre os parentes silvestres das espécies de plantas cultivadas, e muitas encontram-se com sua sobrevivência ameaçada, tanto pela destruição dos ambientes naturais onde ocorrem quanto pela introdução de espécies exóticas invasoras, entre outros. É essencial, portanto, que dediquemos suficientes esforços à conservação dos parentes silvestres das espécies de plantas cultivadas no País, de modo a torná-los disponíveis para uso pelos atuais e futuros programas de pesquisa que visem à superação dos constantes desafios impostos às culturas agrícolas. A conservação dos parentes silvestres das espécies de plantas cultivadas faz-se necessária tanto na natureza (na condição in situ) quanto fora desta (ex situ e on farm), já que estas três abordagens são complementares e suas diferenças são, usualmente, supervalorizadas. Não é realista esperar, portanto, que todos os parentes silvestres das nossas espécies de plantas cultivadas e suas correspondentes populações possam ser conservados por meio da utilização de apenas uma dessas estratégias. A conservação dos parentes silvestres é, portanto, uma tarefa que demanda um amplo engajamento dos diversos setores da sociedade. Neste contexto, o Ministério do Meio Ambiente vem desenvolvendo uma série de ações voltadas ao avanço do conhecimento sobre a diversidade biológica brasileira, à conservação de seus componentes e à sua utilização sustentável . Estes avanços estão em harmonia com os diversos compromissos assumidos pelo País em negociações internacionais, particularmente no que diz respeito à ratificação da Convenção sobre Diversidade Biológica e à adesão oo Tratado Internacional de Recursos Fitogenéticos para a Agricultura e Alimentação. No que se refere aos parentes silvestres das espécies de plantas cultivadas, o MMA estabeleceu uma iniciativa pioneira que, por meio de uma ação de transversalidade, que busca envolver os setores governamental e não-governamental, vem realizando um amplo e completo mapeamento desse patrimônio genético, de importância singular e estratégica para o País. A criação de um Site voltado especificamente aos parentes silvestres demonstra claramente a determinação do Ministério do Meio Ambiente na implementação de ações que promovam a conservação e a utilização sustentável dessas espécies, além de garantir a disseminação de sua informação. O Site dará ênfase à incorporação e à atualização das informações relativas aos projetos sobre os Parentes Silvestres das Espécies de Plantas Cultivadas, presentemente em andamento - coordenados e apoiados pelo Ministério, particularmente em relação (i) aos parentes silvestres de cada espécies cultivada; (ii) o mapeamento de cada táxon; (iii) a situação de conservação in situ, ex situ e on farm e; (iv) as medidas necessárias para a manutenção, na natureza e fora dela, desse legado. Projetos ou iniciativas em desenvolvimento por outras instituições, uso das espécies, seja diretamente pelo pequeno agricultor ou pela pesquisa, além de publicações relacionadas ao tema, serão objeto de atenção especial por parte do Site.
Preocupados com as altas taxas de erosão de recursos genéticos e com a perda de componentes da biodiversidade e, mais ainda, interessados no incremento de esforços voltados à conservação dos recursos biológicos em todo o planeta, países, independentemente da sua condição episódica de usuário ou provedor de material genético, promoveram negociações, no âmbito do Programa das Nações Unidas sobre Meio Ambiente (PNUMA), que resultou na adoção da Convenção sobre Diversidade Biológica. Recentemente, convencidos da natureza especial dos recursos fito-genéticos para a alimentação e a agricultura, conscientes de que esses recursos são motivo de preocupação comum da humanidade, cientes de sua responsabilidade para com as gerações presentes e futuras e, finalmente, considerando a interdependência dos países em relação a esses recursos, os países aprovaram, no âmbito da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Tratado Internacional sobre Recursos Fito-genéticos para a Alimentação e a Agricultura, do qual o Brasil é um dos seus membros.Diversidade biológica ou biodiversidade são expressões que se referem à variedade da vida no planeta, ou à propriedade dos sistemas vivos de serem distintos. Engloba as plantas, os animais, os microrganismos, os ecossistemas e os processos ecológicos em uma unidade funcional. Inclui, portanto, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e, em especial, dos recursos genéticos e seus componentes, propriedade fundamental da natureza e fonte de imenso potencial de uso econômico. É também o alicerce das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras,extrativistas e florestais e a base para a estratégica indústria da biotecnologia.A conservação global da biodiversidade significa maior segurança para os programas relacionados à produção agrícola e à conservação biológica, bem como para a segurança alimentar, constituindo-se em um componente essencial para o desenvolvimento sustentável e para a própria manutenção da diversidade genética das espécies com importância sócio-econômica atual e potencial.    O Brasil, por sua própria natureza, ocupa posição de destaque dentre os países megabiodiversos. Conta com a mais diversa flora do mundo, número superior a 55 mil espécies descritas (24% do total mundial). Possui alguns dos biomas mais ricos do planeta em número de espécies vegetais - a Amazônia, a Mata Atlântica e o Cerrado. A Floresta Amazônica brasileira, com aproximadamente 30 mil espécies vegetais, compreende cerca de 26% das florestas tropicais remanescentes no planeta.O País conta ainda com a maior riqueza de espécies da fauna mundial e, também, com a mais alta taxa de endemismo. Dois de seus principais biomas, a Mata Atlântica e o Cerrado, estão relacionados na lista dos 25 hotspots da Terra, sendo que a Mata Atlântica encontra-se entre os cinco mais ameaçados. Uma em cada onze espécies de mamíferos existentes no mundo são encontrados no Brasil (522 espécies), juntamente com uma em cada seis espécies de aves (1677), uma em cada quinze espécies de répteis (613), e uma em cada oito espécies de anfíbios (630) e mais de 3 mil espécies de peixes, três vezes mais do que qualquer outro país. Muitas dessas são exclusivas para o Brasil, com 68 espécies endêmicas de mamíferos, 191 espécies endêmicas de aves, 172 espécies endêmicas de répteis e 294 espécies endêmicas de anfíbios. Esta riqueza de espécies corresponde a pelo menos 10% dos anfíbios e mamíferos, e 17% das aves descritos em todo o planeta. A composição total da biodiversidade brasileira não é conhecida e talvez nunca venha a ser na sua plenitude, tal a sua magnitude e complexidade. Nesse sentido, e considerando-se que o número de espécies existentes no território nacional, particularmente na plataforma continental e nas águas jurisdicionais brasileiras, - em grande parte ainda desconhecida, é elevado, é fácil inferir que o número de espécies, tanto terrestres quanto marinhas, ainda não identificadas, no Brasil, pode alcançar valores da ordem de dezena de milhões. Apesar dessas estimativas, a realidade é que o número de espécies conhecidas atualmente, em todo o planeta, está em torno de 1,7 milhões, valor que atesta o alto grau de desconhecimento da biodiversidade, especialmente nas regiões tropicais. Além disso, é interessante registrar que a maior parte dos conhecimentos sobre a biodiversidade no nível específico se refere a organismos de grande porte. O nosso conhecimento sobre outros organismos, a exemplo dos insetos, liquens, fungos e algas é ainda muito incipiente. A parcela da biodiversidade menos conhecida está localizada na copa das árvores, no solo e nas profundezas marinhas.Em relação aos recursos fitogenéticos, estimativas da FAO indicam a existência, em âmbito mundial, de cerca de 6,5 milhões de acessos de interesse agrícola mantidos em condição ex situ. Desse total, 50% são conservados em países desenvolvidos, 38% em países em desenvolvimento e 12% distribuídos nos Centros Internacionais de Pesquisa (IARCs), do Grupo Consultivo Internacional de Pesquisa Agrícola (CGIAR).Os recursos genéticos são mantidos em condições in situ, on farm, e ex situ. A conservação in situ de recursos genéticos é realizada, basicamente, em reservas genéticas, reservas extrativistas e reservas de desenvolvimento sustentável. Naturalmente, a conservação in situ de recursos genéticos pode ser organizada também em áreas protegidas, seja de âmbito federal, estadual ou municipal. As reservas genéticas, por exemplo, são implantadas e mantidas em áreas prioritárias, de acordo com a diversidade genética de uma ou mais espécies de reconhecida importância científica ou sócio-econômica. Teoricamente, essas reservas podem existir dentro de uma área protegida, de uma reserva indígena, de uma reserva extrativista e de uma propriedade privada, entre outras.Nos termos da Convenção sobre Diversidade Biológica, conservação in situ é definida como sendo a conservação dos ecossistemas e dos habitats naturais e a manutenção e a reconstituição de populações viáveis de espécies nos seus ambientes naturais e, no caso de espécies domesticadas e cultivadas, nos ambientes onde desenvolveram seus caracteres distintos. A conservação in situ apresenta algumas vantagens, tais como: (i) permitir que as espécies continuem seus processos evolutivos; (ii) favorecer a proteção e a manutenção da vida silvestre; (iii) apresentar melhores condições para a conservação de espécies silvestres, especialmente vegetais e animais; (iv) oferecer maior segurança na conservação de espécies com sementes recalcitrantes e (v) conservar os polinizadores e dispersores de sementes das espécies vegetais. Deve-se considerar, entretanto, que este método é oneroso, visto depender de eficiente e constante manejo e monitoramento, pode exigir grandes áreas, o que nem sempre é possível, além do que a conservação de uma espécie em um ou poucos locais de ocorrência não significa, necessariamente, a conservação de toda a sua variabilidade genética.A conservação on farm pode ser considerada uma estratégia complementar à conservação in situ, já que esse processo também permite que as espécies continuem o seu processo evolutivo. É uma das formas de conservação genética da agrobiodiversidade, um termo utilizado para se referir à diversidade de seres vivos, de ambientes terrestres ou aquáticos, cultivados em diferentes estados de domesticação. A conservação on farm apresenta como particularidade o fato de envolver recursos genéticos, especialmente variedades crioulas - cultivadas por agricultores, especialmente pelos pequenos agricultores, além das comunidades locais, tradicionais ou não e populações indígenas, detentoras de grande diversidade de recursos fito-genéticos e de um amplo conhecimento sobre eles. Esta diversidade de recursos é essencial para a segurança alimentar das comunidades. Dentre os principais recursos fito-genéticos mantidos a campo pelos pequenos agricultores brasileiros estão a mandioca, o milho e o feijão. Contudo, muitos recursos genéticos de menor importância para a sociedade "moderna" são também mantidos, podendo-se citar como exemplos uma série de espécies de raízes e tubérculos, plantas medicinais e aromáticas, além de raças locais de animais domesticados (suínos, caprinos e aves, entre outros). A manutenção desses materiais on farm, com ênfase para as variedades crioulas, envolve recursos nativos e exóticos adaptados às condições locais. Outra particularidade é que estas variedades crioulas, mesmo deslocadas de suas condições naturais, continuam evoluindo na natureza, já que estão permanentemente submetidas à diferentes condições edafoclimáticas.A conservação ex situ, por sua vez, envolve a manutenção, fora do habitat natural, de uma representatividade da biodiversidade, de importância científica ou econômico-social, inclusive para o desenvolvimento de programas de pesquisa, particularmente aqueles relacionados ao melhoramento genético. Trata da manutenção de recursos genéticos em câmaras de conservação de sementes (-20º C), cultura de tecidos (conservação in vitro), criogenia - para o caso de sementes recalcitrantes, (-196º C), laboratórios - para o caso de microorganismos,  a campo (conservação in vivo), bancos de germoplasma - para o caso de espécies vegetais, ou em núcleos de conservação, para o caso de espécies animais. A conservação ex situ implica, portanto, a manutenção das espécies fora de seu habitat natural e tem como principal característica: (i) preservar genes por séculos; (ii) permitir que em apenas um local seja reunido material genético de muitas procedências, facilitando o trabalho do melhoramento genético; (iii) garantir melhor proteção à diversidade intraespecífica, especialmente de espécies de ampla distribuição geográfica. Este método implica, entretanto, na paralisação dos processos evolutivos, além de depender de ações permanentes do homem, visto concentrar grandes quantidades de material genético em um mesmo local, o que torna a coleção bastante vulnerável.As três formas de conservação, in situ, on farm e ex situ, são complementares e formam, estrategicamente, a base para a implementação dos três grandes objetivos da Convenção sobre Diversidade Biológica: i) conservação da diversidade biológica; ii) uso sustentável dos seus componentes e iii) repartição dos benefícios derivados do uso dos recursos genéticos. A conservação on farm vem recebendo crescente atenção nos diversos fóruns internacionais relacionados à temática da conservação dos recursos genéticos. Nesse contexto, a Convenção sobre Diversidade Biológica, por meio das suas Conferências das Partes, tem dado especial atenção a essa questão, considerando que: i) o campo da agricultura oferece oportunidade única para o estabelecimento de ligação entre a conservação da diversidade biológica e a repartição de benefícios decorrentes do uso desses recursos; ii) existe uma relação próxima entre diversidade biológica, agronômica e cultural; iii) a diversidade biológica na agricultura é estratégica, considerando os contextos sócio-econômicos nos quais ela é praticada e as perspectivas de redução dos impactos negativos sobre a diversidade biológica, permitindo a conciliação de esforços de conservação com ganhos sociais e econômicos; iv) as comunidades de agricultores tradicionais e suas práticas agrícolas têm uma significativa contribuição para a conservação, para o aumento da biodiversidade e para o desenvolvimento de sistemas produtivos agrícolas mais favoráveis ao meio ambiente; v) o uso inapropriado e a dependência excessiva de agro-químicos têm produzido efeitos significativos sobre os ecossistemas, com impactos negativos sobre a biodiversidade; e, finalmente, os direitos soberanos dos Estados sobre seus recursos biológicos, incluindo os recursos genéticos para alimentação e agricultura. Esse posicionamento dos países nas Conferências das Partes tem permitido, além do estabelecimento de um programa de longo prazo voltado especificamente às atividades sobre agrobiodiversidade, um crescente avanço na discussão e implementação de ações relacionadas à conservação e promoção do uso dos recursos da biodiversidade agrícola.Nos últimos anos ocorreram, em âmbito mundial, importantes avanços relacionados à conservação e à promoção do uso dos recursos genéticos. Em junho de 1996, a Conferência Técnica Internacional sobre Recursos Fitogenéticos, realizada em Leipzig, Alemanha, no âmbito da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação – FAO, aprovou o Plano Global de Ação para a Conservação e a Utilização Sustentável dos Recursos Genéticos para a Agricultura e a Alimentação que tem, basicamente, como prioridades: (i) a Conservação in situ e o Desenvolvimento; (ii) a Conservação ex situ; (iii) a Utilização dos Recursos Fitogenéticos; e (iv) a Capacitação das InstituiçõesEm novembro de 2001, foi aprovado, no âmbito da FAO, o Tratado Internacional de Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura que prevê, entre os seus objetivos, a conservação e o uso sustentável dos recursos fitogenéticos para a alimentação e a agricultura e a repartição justa e eqüitativa dos benefícios derivados de seu uso, em harmonia com a Convenção sobre Diversidade Biológica, para a sustentabilidade da agricultura e a segurança alimentar.No Brasil, o despertar da consciência conservacionista conta com mais de meio século de decisões políticas, influenciadas pela ciência e pela sociedade preocupadas com as condições do meio ambiente e, especialmente, com a conservação da flora e da fauna. Nas ultimas duas décadas tem havido um crescente envolvimento do Governo Federal, bem como uma maior conscientização da sociedade civil nos assuntos relativos à conservação da biodiversidade.Nas últimas décadas, as atividades ligadas à conservação dos recursos genéticos no País tiveram um considerável impulso, assegurando posição de destaque entre os países tropicais. Os avanços conduzidos por alguns órgãos de pesquisa, a exemplo da Empresa Brasileira de pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, particularmente por meio da EMBRAPA Recursos Genéticos e Biotecnologia, estão sendo fundamentais para o avanço do País na conservação e utilização dos seus recursos genéticos. Paralelamente, o Brasil experimentou avanços significativos na implantação de Unidades de Conservação, ampliando fortemente a conservação in situ da biodiversidade e a promoção da utilização sustentável dos recursos genéticos nativos.  A conservação on farm, apesar de ser um dos métodos mais tradicionais de conservação, é ainda bastante fragmentada no país, apesar dos recentes avanços experimentados nos últimos anos. Há de se reconhecer que a sociedade civil organizada exerce, atualmente, uma forte liderança na conservação on farm de recursos genéticos, promovendo não apenas o uso sustentável, mas também o intercâmbio de recursos genéticos entre os agricultores, dentro e entre comunidades. Neste contexto, deve-se destacar a relevância dos movimentos sociais (Movimento dos Pequenos Agricultores, Movimento das Mulheres Trabalhadoras Rurais, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e das ONGs, principalmente daquelas organizadas em redes, caso da Rede Ecovida e Rede Cerrado, por exemplo), que são considerados importantes atores na organização e articulação política e social das comunidades.Contudo, apesar desses avanços, deve-se reconhecer que a conservação dos recursos genéticos no País, um dos principais países de megadiversidade, está longe da condição ideal. Faltam inventários relativos às instituições (governamentais, não-governamentais e movimentos sociais) envolvidas na conservação in situ, on farm e ex situ de recursos genéticos (fauna, flora e microrganismos); representatividade, tanto em termos regionais quanto nos biomas; infraestrutura existente em cada coleção; nível de uso e intercâmbio de recursos genéticos, bem como informações sobre as necessidades e as medidas necessárias para a conservação desses materiais a curto, médio e longo prazos.  
Terça, 08 Maio 2012 18:46

Agrobiodiversidade

A agrobiodiversidade é definida na CDB como um termo amplo que inclui todos os componentes da biodiversidade que têm relevância para a agricultura e alimentação, bem como todos os componentes da biodiversidade que constituem os agroecossistemas: as variedades e a variabilidade de animais, plantas e de microrganismos, nos níveis genético, de espécies e de ecossistemas os quais são necessários para sustentar as funções chaves dos agroecossistemas, suas estruturas e processos. Num conceito mais sintético, a agrobiodiversidade pode ser compreendida como a parcela da biodiversidade utilizada pelo homem na agricultura, ou em práticas correlatas, na natureza, de forma domesticada ou semi-domesticada. A agrobiodiversidade é o conjunto de espécies da biodiversidade utilizada pelas comunidades locais, povos indígenas e agricultores familiares. Estas diferentes comunidades conservam, manejam e utilizam os diferentes componentes da agrobiodiversidade. Agrobiodiversidade (agrobiodiversity) tem como sinônimo biodiversidade agrícola (agricultural biodiversity). Agrobiodiversidade no Ministério do Meio Ambiente Objetivo Geral Formular e implementar políticas públicas voltadas ao conhecimento, acesso, conservação, uso sustentável e a repartição dos benefícios decorrentes da utilização dos recursos genéticos e do conhecimento tradicional associado, assim como fomentar iniciativas da sociedade civil organizada e arranjos produtivos locais sustentáveis fundamentados no uso sustentável dos recursos da agrobiodiversidade, com vistas a promover o desenvolvimento social e econômico.  Objetivo específico Promover o resgate, a conservação e o uso sustentável da diversidade genética agrícola, por meio de fomento e apoio às iniciativas da sociedade civil organizada, com foco no uso comunitário sustentável dos recursos da agrobiodiversidade, com ênfase nas variedades crioulas, nas plantas medicinais e aromáticas e no extrativismo sustentável, incentivando a segurança alimentar, a geração de renda e a inclusão social.   Público-Alvo O público-alvo da conservação da agrobiodiversidade pode ser compreendido como toda a humanidade, uma vez que todos os seres humanos dependem de recursos alimentares, energéticos, remédios, fibras, tecidos e materiais diversos que têm sua origem nos recursos da agrobiodiversidade. O Ministério do Meio Ambiente - MMA tem como foco de suas atividades as comunidades locais, os agricultores familiares e assentados de reforma agrária e os povos indígenas. Este público foi selecionado em razão da sua importância como protagonista da conservação dos componentes da agrobiodiversidade ao longo de gerações e da carência de políticas públicas orientadas que promovam estas comunidades e a sua sabedoria acumulada sobre conservação e uso dos recursos da biodiversidade. Conservação insitu, ex situ e on farm Variedades Crioulas e Parentes Silvestres
AgrobiodiversidadeBiodiversidade para Alimentação e NutriçãoPlantas para o Futuro
Os textos disponíveis incluem os relatórios de dados pretéritos e de sistematização para algumas das áreas de conhecimento cobertas pelo Programa, assim como relatórios de pesquisadores embarcados em navios arrendados da pesca comercial. Essas embarcações, em especial, aquelas voltadas para a pesca de profundidade, forneceram dados essenciais para a complementação das informações obtidas diretamente pelo Programa Revizee. São apresentados, também, os primeiros resultados relativos à Dinâmica das Frotas e à Prospecção Pesqueira.  Documentos em formato PDF, é necessário o Adobe Acrobat Reader. Para que os arquivos sejam vizualizados mais rapidamente é altamente recomendada a utilização do clique com o botão inverso do mouse (direito) e a opção "Salvar destino como".   Dados pretéritos Síntese sobre a distribuição, abundância, potencial pesqueiro e biologia do pargo da Zona Econômica Exclusiva do Nordeste do Brasil - (134 KB) Síntese sobre a distribuição, abundância, potencial pesqueiro e biologia da cavala da região Nordeste do Brasil - (115 KB) Síntese sobre a distribuição, abundância, potencial pesqueiro e biologia da lagosta do Nordeste do Brasil - (187 KB) Síntese sobre a distribuição, abundância, potencial pesqueiro e biologia da sardinha-verdadeira - (154 KB) Síntese sobre a distribuição, abundância, potencial pesqueiro e biologia do bonito-listrado - (882 KB) A Anchoita no Sul do Brasil - (729 KB) Análise da pescaria de espinhel de fundo realizada pelo NPq Orion em 1994 e 1995 - (469 KB) Análise das capturas de atuns e afins baseadas na pesca pelo método de vara e isca viva realizada pelo NPq Malacostraca de 1980 a 1991 - (158 KB) Levantamento de dados pretéritos - Grandes peixes pelágicos do Nordeste (Atuns, Agulhões e Tubarões) - (5,96 MB) Levantamento do estado da arte da pesquisa dos recursos vivos marinhos do Brasil - Oceanografia Geológica - (640 KB) O Bentos da Costa Brasileira: Avaliação crítica e levantamento bibliográfico (1858 - 1996) - (983 KB) Oceanografia Química - Levantamento bibliográfico e identificação do estado atual do conhecimento - (396 KB) Planctonologia na Plataforma Continental do Brasil - Diagnose e revisão bibliográfica - (594 KB) Análise / Refinamento dos dados pretéritos sobre prospecções pesqueira - Região Nordeste - (801 KB) Análise / Refinamento dos dados pretéritos sobre prospecções pesqueira - Região Norte - (132 KB) Análise / Refinamento dos dados pretéritos sobre prospecções pesqueira - Região Norte - (figuras) - (2,67 MB) Recursos pesqueiros demersais - Região Sul - (437 KB)   Score Sul Levantamento Hidroacústico da ZEE do Nordeste - Brasil Relatório Final dos Dados Geológicos Score Sul - (6,63 MB )Biodiversidade Bêntica da Região Sul-Sudeste da Costa Brasileira - (3,50 MB) Relatório Preliminar sobre Lophius gastrophysus - Prospecção de Arrasto de Fundo - Programa Revizee - Score Sul - (408 KB) Análises das principais pescarias comerciais do sudestesul do Brasil: Dinâmica das Frotas - (23,6 MB)Prospecção Pesqueira de Recursos Demersais com Armadilhas e Pargueiras na Zona Econômica Exclusiva - (6,87 MB) Relatório Final da Prospecção Pesqueira Demersal com Espinhel-de-fundo na Região Sudeste-sul - (3,03 MB MB)Relatório de Embarque no Navio de Pesca e Processamento Industrial Kimpo Maru no 58 no Cruzeiro de Pesca de Caranguejos de Profundidade (Red Crab) - (2,14 MB) Acústica e Pesca: um Programa para amostrar os Ecos Fortes de Profundidade (EFPs) na Plataforma Externa e Talude do Sudeste-Sul do Brasil - (28,7 MB) Síntese de Conhecimentos dos Principais Recursos Pesqueiros Costeiros Potencialmente Explotáveis na Costa Sudeste-Sul do Brasil: Peixes - (642 KB)     Score central Sensoriamento Remoto do Campo de Concentração de Clorofila-A na Região da Costa Central do Brasil Sensoriamento Remoto do Campo de Temperatura da Superfície do Mar Manual de Identificação de Peixes Marinhos para a Costa Central Prospecção Pesqueira Pelágica na Costa Central Brasileira a Bordo do N.Oc.Thalassa - Campanha Bahia-1 - (67,8 MB)Prospecção Pesqueira Demersal no Talude da Costa Central Brasileira a Bordo do N.O.Thalassa - Campanha Bahia - (3,17 MB)   Score nordeste   Guia de Identificação de Peixes Marinhos da Região Nordeste - (6,18 MB) Análise do Macrobentos na Plataforma Continental Externa e Bancos Oceânicos do Nordeste do Brasil no Âmbito do Programa Revizee - (0,99 MB) Análise do Macrobentos na Plataforma Continental Externa e Bancos Oceânicos do Nordeste do Brasil no Âmbito do Programa Revizee - Anexos (64 KB) Dinâmica das Frotas Pesqueiras da Região Nordeste do Brasil - Análise das principais pescarias (1,61 MB) Dinâmica de Populações e Avaliação de Estoques dos Recursos Pesqueiros da Região Nordeste (4,63 MB) Composição, Distribuição e Abundância do Ictioneuston da Zona Econômica Exclusiva do Nordeste do Brasil (1995-2000) (654 KB) Atlas da Temperatura da Superfície do Mar sobre o Oceano Atlântico Intertropical a partir dos dados dos satélites NOAA-14 e NOAA-16 (1995-2003) (196 MB)
Os textos a seguir incluem os resultados obtidos pelos Scores do Programa Revizee.   Documentos em formato PDF, é necessário o Adobe Acrobat Reader. Para que os arquivos sejam vizualizados mais rapidamente é altamente recomendada a utilização do clique com o botão inverso do mouse (direito) e a opção "Salvar destino como".   Score sul Modelo de equilíbrio de biomassas do ecossistema marinho da Região Sudeste-Sul do Brasil entre 100-1000 m de profundidade Prospecção pesqueira de espécies pelágicas de pequeno porte na Zona Econômica Exclusiva da Região Sudeste-Sul do Brasil Prospecção pesqueira de espécies demersais com redes de arrasto-de-fundo na Região Sudeste-Sul do Brasil Alimentação e relações tróficas de peixes demersais da plataforma continental externa e talude superior da Região Sudeste-Sul do Brasil Prospecção pesqueira de recursos demersais com armadilhas e pargueiras na Zona Econômica Exclusiva da Região Sudeste-Sul do Brasil   Aves oceânicas e suas interações com a pesca na Região Sudeste-Sul do Brasil   Prospecção de recursos pesqueiros pelágicos na Zona Econômica Exclusiva da Região Sudeste-Sul do Brasil: hidroacústica e biomassas   Descrição de aspectos reprodutivos de elasmobrânquios capturados com espinhel-de-fundo na Região Sudeste, entre Itajaí e Cabo Frio   A pesca de emalhe e de espinhel-de-superfície na Região Sudeste-Sul do Brasil   Análise das Principais Pescarias Comerciais da Região Sudeste-Sul do Brasil com Base na Produção Controlada do Período 1986 - 2004   O ictioplâncton da quebra de plataforma da Região Sul do Brasil e sua relação com as condições ambientais   Análise das Principais Pescarias Comerciais da Região Sudeste-Sul do Brasil: Dinâmica Populacional das Espécies em Explotação - II Biodiversidade Bentônica da Região Sudeste-Sul do Brasil - Plataforma Externa e Talude Superior (24,6 MB)Identificação de Registros Acústicos do Calamar Argentino Illex Argentinus (Castellanos, 1960) no Talude da Região Sudeste-Sul do Brasil (13,9 MB) Os caranguejos-de-profundidade na Zona Econômica Exclusiva da Região Sudeste-Sul do Brasil: análise das operações de pesca e das capturas do N/P Kinpo Maru nº 58t (59,3 MB) Distribuição e abundância relativa de cetáceos na Zona Econômica Exclusiva da Região Sudeste-Sul do Brasil. (9,2 MB) Prospecção pesqueira de espécies demersais com espinhel-de-fundo na Zona Econômica Exclusiva da Região Sudeste-Sul do Brasil. (23,6 MB) Topografia e composição do substrato marinho da Região Sudeste-Sul do Brasil (2,4 MB) Topografia, composição, refletividade do substrato marinho e identificação de províncias sedimentares na Região Sudeste-Sul do Brasil (28,1 MB) Prospecção de recursos pesqueiros pelágicos por método hidroacústico na plataforma, talude e região oceânica da costa Central do Brasil (81,2 MB) Mapas do relevo marinho das regiões sudeste, sul e central do Brasil: acústica e altimetria por satélite. (59,1 MB) Análise das Principais Pescarias Comerciais da Região Sudeste-Sul do Brasil: Dinâmica Populacional das Espécies em Explotação (13,9 MB)    
Terça, 08 Maio 2012 18:20

Programa ReviZEE - Resultados

Avaliações concluídas   Definição de potenciais sustentáveis de captura para estoques já explotados pela pesca comercial, mas, até então, insuficientemente conhecidos; Campanhas ambientais, para as áreas de oceanografia física, química, geológica e biológica. Prospecções Pesqueiras Região NorteEspinhel para grandes pelágicos;Recursos demersais por arrasto de fundo e armadilhas. Região NordesteEspinhel para grandes pelágicos;Recursos demersais com espinhel de fundo e armadilhas. Região CentralEcointegração para pequenos pelágicos;Espinhel para grandes pelágicos;Recursos demersais com espinhel de fundo; armadilhas e pargueiras; e arrasto em grandes profundidades. Região SulEcointegração para pequenos pelágicos;Recursos demersais com espinhel de fundo; armadilhas e pargueiras; e arrasto de fundo. Publicações As normas gerais para a divulgação dos resultados do REVIZEE foram estabelecidas no "I Workshop Nacional do Programa REVIZEE, CEPENE/IBAMA - 26 A 28/11/96", de acordo com as seguintes premissas: Os dados produzidos pelo REVIZEE foram considerados como de propriedade do Programa, no âmbito da Subcomissão para o PSRM, da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar. Neste sentido, os pesquisadores engajados no Programa, sob a supervisão dos Representantes de Área de Conhecimento e Coordenadores dos Subcomitês Regionais, ficaram obrigados a disponibilizar todos os dados para o Sistema de Informações do REVIZEE, logo após a sua obtenção e tratamento. A disponibilização desses dados à comunidade científica nacional foi irrestrita, exceto por um período de 1 ano após a sua obtenção e geração, no qual o acesso aos referidos dados ficou limitado aos pesquisadores envolvidos na sua obtenção, no âmbito de cada SCORE, e ao Comitê Executivo do Programa. Os dados de abundância e avaliação de potenciais sustentáveis de recursos vivos foram considerados dados estratégicos e sua disponibilização dependeu de autorização do Comitê Executivo, ouvidos os Subcomitês Regionais. Além disso, a disponibilização, remessa e divulgação de dados e informações do REVIZEE, nos planos nacional e internacional, foram feitas de acordo com o que estabelece o Decreto nº 96.000/88, que dispõe sobre a pesquisa e investigação científica na plataforma continental e águas sob jurisdição brasileira, atendendo principalmente ao contido no Art. 6º, incisos IV e VIII. Uma revisão e atualização dessas normas foi feita, conforme proposto durante a Reunião Técnica do Programa, em dezembro de 2003. As publicações do REVIZEE obedeceram a uma proposta de Plano Editorial, elaborado pela Coordenação Geral e pelos SCOREs, de modo a garantir a uniformidade entre as diversas regiões. Cada SCORE definiu a sua lista de publicações, na forma de Planos Editoriais Regionais.  
Terça, 08 Maio 2012 18:19

Programa ReviZEE - Módulos

Apesar de ter como escopo básico o levantamento da distribuição e abundância dos recursos pesqueiros na ZEE, o Programa estabeleceu , a partir do conhecimento das variáveis ambientais, correlações e inferências, que garantiram uma visão abrangente de sua dinâmica e sazonalidade.  Para tanto, foram realizados levantamentos oceanográficos e climatológicos sistemáticos ao longo da ZEE, cobrindo as áreas da oceanografia biológica, física, geológica e química, além da meteorologia e do sensoriamento remoto.  A oceanografia física procurou caracterizar as massas d´água presentes na ZEE, envolvendo o mapeamento da temperatura e salinidade, assim como da densidade da água do mar. As observações da área física permitiram a identificação de fenômenos oceanográficos, tais como ressurgências e vórtices, essenciais para a compreensão da dinâmica dos recursos vivos. A oceanografia química obteve informações sobre as propriedades físico-químicas das águas e de seu potencial produtivo, a partir da determinação de pH, alcalinidade, oxigênio dissolvido, material particulado total e nutrientes dissolvidos.  Coube à oceanografia biológica a identificação da magnitude e variabilidade dos ciclos anuais da produção primária e sua relação com a produção secundária, por meio das análises de clorofila, da biomassa fitoplanctônica total e do zooplâncton. Também, os trabalhos relativos ao bentos, permitiram novas estimativas de sua distribuição, abundância e biomassa. A oceanografia geológica permitiu a identificação da topografia e o conhecimento da distribuição dos sedimentos na plataforma, talude e bancos oceânicos, fundamentais para os trabalhos de prospecção dos recursos demersais. As técnicas de sensoriamento remoto possibilitaram a confecção de mapas de temperatura da superfície do mar (TSM), importantes na caracterização de sistemas de correntes, meandros, vórtices e ressurgências.   Finalmente, a área meteorológica, a partir da avaliação climatológica, procurou analisar a representatividade dos períodos de amostragem, relativamente a séries históricas mais longas, caracterizando eventuais anomalias climáticas.  As campanhas de prospecção visaram a determinação dos principais recursos pesqueiros pelágicos, demersais e bentônicos da ZEE, sazonalidades, abundâncias relativas, biomassas e capturas potenciais. Foram previstas as seguintes modalidades de prospecção pesqueira: ecointegração para pequenos pelágicos, redes de espera e atração luminosa, espinhel pelágico, espinhel de fundo, pesca com pargueiras (espinhel vertical), armadilhas para peixes e crustáceos e arrasto de fundo, com variações de acordo com as especificidades de cada uma das regiões da ZEE .  Além da prospecção de novos recursos pequeiros, o Programa realizou, também nas áreas de dinâmica de populações/avaliação de estoques e estatística pequeira, avaliações do potencial de estoques já explotados comercialmente, mas ainda não suficientemente estudados. Com esse objeto, foram analisadas, em cada região, as séries históricas de desembarque, para os últimos dez anos, de modo a que se identificassem espécies ou grupo de espécies com potencial de explotação. Para esses recursos-alvo, os quais também variaram de acordo com cada uma das regiões da ZEE, foram estabelecidos programas de amostragem intensiva, por um período de dois anos, visando o levantamento das distribuições de freqüência de comprimento de cada espécie, o cálculo da relação peso-comprimento e outros parâmetros biológicos. A partir dos dados coletados, foram aplicados modelos matemáticos para a estimativa da potencialidade pesqueira desses recursos . Os módulos do REVIZEE corresponderam às diversas áreas de conhecimento envolvidas no Programa. O diagrama mostra algumas das relações de dependência, indicando como cada área contribuiu com informações para áreas conexas. Por exemplo, o sensoriamento remoto proveu dados importantes para a compreensão de fenômenos meteorológicos, oceanográficos e da distribuição de recursos pesqueiros. A oceanografia geológica, a partir das informações sobre o relevo de fundo, contribuiu com a oceanografia física, enquanto que, a partir da distribuição de sedimentos, foi determinante para o estudo do bentos e para a caracterização dos fundos arrastáveis. Módulos do REVIZEE  
Terça, 08 Maio 2012 18:11

Programa ReviZEE - Insumos

Meios flutuantes Para que se pudessem cumprir os objetivos do Programa, procurou-se contar com o apoio de meios flutuantes adequados, tanto em termos do equipamento científico instalado, como em condições para operar com segurança até o limite da ZEE. No entanto, a frota existente, nas várias instituições de pesquisa, era relativamente limitada, estando ainda longe das condições ideais requeridas pelo Programa. Para a realização dos trabalhos referentes à rede ambiental estavam disponíveis o NOc. Antares, da Marinha do Brasil e o NOc. Prof. W. Besnard, do Instituto Oceanográfico da USP. O primeiro cobriu a ZEE, nas regiões Norte e Nordeste, além de realizar uma operação oceanográfica na região Central, enquanto o segundo ficaria encarregado das pesquisas na região Sul. O Prof. W. Besnard, após a realização das campanhas de Geologia e Bentos, teve a sua participação no Programa descontinuada em função de problemas operacionais. Para a região Central, contou-se com a participação do Supply boat Astro Garoupa, cedido pela Petrobras. O NOc. Atlântico Sul, da Fundação Universidade Federal de Rio Grande, ficou responsável pela prospecção pelágica, utilizando o método de ecointegração, para a determinação da biomassa de pequenos pelágicos, além do arrasto de fundo da ZEE entre o Cabo de Santa Marta, SC, e o Chuí, RS. A embarcação deverá realizar, ainda, a prospecção com ecointegração na região Nordeste. As embarcações do IBAMA, NPq. Riobaldo e Natureza, sediadas no Cepeme/Ibama, foram utilizadas, respectivamente, na prospecção com espinhel pelágico e armadilhas na região Nordeste. O NPq. Martins Filho, da Universidade Federal do Ceará foi empregado, na região Nordeste, para a prospecção com espinhel de fundo, enquanto o BPq. Sinuelo, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), atuou, também nos levantamentos com espinhel pelágico. Ademais, o NPq. Riobaldo  engajou-se na prospecção de lulas com atração luminosa e o NPq. Natureza na prospecção com redes de deriva para pequenos pelágicos, ambas na região Nordeste da ZEE. A prospecção com arrasto de fundo na região Norte foi realizada pelo NPq. Alte. Paulo Moreira, também, integrante da frota do Ibama, sediado no Cepnor. Este navio realizou, ainda, a prospecção com armadilhas e pargueiras (espinhel vertical), na referida região. O NPq. Diadorim desenvolveu a pesca com armadilhas e pargueiras, inicialmente na região Sul, operado pela equipe do Cepsul/Ibama e, mais tarde, na área Central, sob a responsabilidade do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira - IEAPM. Ainda, na região Sul, o NPq. Soloncy Moura , do Ibama, atuou na prospecção com arrasto de fundo, em operação conjunta com o NOc. Atlântico Sul, e  realizou a prospecção com espinhel pelágico (modalidade inicialmente não prevista na PRT do Score Sul, mas que foi incorporada a posteriori nos trabalhos do Revizee na região Sul da ZEE). Tanto as embarcações de pesquisa oceanográfica como aquelas voltadas para a prospecção pesqueira receberam recursos em caráter prioritário, garantindo-se a sua recuperação e adequação às atividades previstas no Programa. Ainda assim, foi necessário contar com o aluguel de embarcações da frota comercial, para a realização de atividades específicas, devido à exigência de equipamento e, especialmente, tripulações especializadas não disponíveis junto às Instituições envolvidas. Nas regiões Sul e Central, foram utilizadas embarcações comerciais para a prospecção com espinhel de fundo, enquanto para aquela última, optou-se, também, pelo aluguel de um barco comercial para a pesquisa com espinhel pelágico. Na região Norte foram estruturadas parcerias com o setor pesqueiro para realização de prospecção com espinhel pelágico (Projeto Protuna) e arrasto de profundidade (Projeto Prodemersal). Ainda, na região Central, o NOc. Thalassa, do Institut Français de Recherche pour L'exploitation de la Mer  (Ifremerr) realizou campanhas de ecointegração e de arrasto de profundidade. A vinda do navio ao Brasil foi possível graças ao acordo entre o Instituto e a Bahia Pesca S.A., (que arcou com os custos de aluguel da embarcação), com interveniência da CIRM. Todo o combustível utilizado para as campanhas oceanográficas e de prospecção pesqueira no âmbito do Programa foi cedido pelo MME/Petrobras, por meio de convênio com a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar - SECIRM/Marinha do Brasil. Equipamentos A pesquisa de recursos vivos é extremamente dependente da disponibilidade de instrumentos que permitam medir, com precisão, as propriedades bióticas e abióticas do meio marinho. Previamente à fase operacional do Programa, foram levantados, em formulários preparados pelo MMA, os equipamentos científicos existentes nas diversas Instituições. Este material, incluído como contrapartida institucional, foi, na medida do possível, complementado pela aquisição de diversos itens necessários para a capacitação dos meios flutuantes e laboratórios envolvidos no Programa, de modo a torná-los totalmente aptos para a realização do conjunto das tarefas propostas. O Comitê Executivo montou uma estratégia, posteriormente aprovada pela Subcomissão para o PSRM, para aquisição dos equipamentos indispensáveis ao Revizee. A sistemática definiu que os equipamentos para o aparelhamento do N.Oc. Antares para as pesquisas previstas no Programa para outros órgãos da Marinha engajados no Revizee, como o Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), fossem adquiridos pela Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM), com recursos orçamentários próprios ou recursos repassados pelo MMA, enquanto que os equipamentos para as demais Instituições participantes foram  adquiridos pelo Ibama (por meio dos seus Centros de Pesquisa e Extensão Pesqueira - Cepene, Cpenor e Cepsul), com recursos repassados pelo MMA e especificações completas fornecidas pelos Scores. Tais equipamentos foram entregues aos utilizadores mediante Termo de Cessão de Uso, definido pelo IBAMA e aprovado pelo Comitê Executivo. Buscou-se, na implementação do Programa, o máximo aproveitamento e intercâmbio dos equipamentos já existentes nos centros de pesquisa e instituições envolvidos no Revizee, de modo a incluir, também, aqueles financiados por outras fontes e programas do sistema de Ciência & Tecnologia, MMA e SECIRM. Pretendeu-se, assim, otimizar a utilização desses equipamentos, racionalizando os esforços institucionais feitos sobre infra-estruturas, providência essencial, quando se considera o caráter limitado dos recursos disponíveis. Recursos humanos O Programa contou com a participação de cerca de 150 pesquisadores, integrando mais de 30 Universidades e Instituições de Pesquisa. A estes somaram-se, ainda, as tripulações das embarcações, e o pessoal de apoio técnico e administrativo. A Diretoria de Programas Temáticos e Setoriais - DPT, por meio da Coordenação do Programa de Pesquisa Oceanográfica e Impactos Ambientais (Coiam), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), alocou ao Revizee 203 bolsas de fomento tecnológico, inicialmente com vigência para os anos de 1997 e 1998, sendo 96 do tipo ITI (Iniciação Tecnológica Industrial), 74 DTI (Desenvolvimento Tecnológico Industrial), 30 BEV (Especialista Visitante) e 3 BSP (Estágio de Curta Duração no Exterior). As modalidades DTI e ITI foram bolsas de longa duração. As outras modalidades (BEV e BSP) foram de curta duração. O quadro de distribuição inicial de bolsas foi o seguinte: ÓRGÃO ITI DTI BEV BSP TOTAIS Score Norte 21 13 18 - 52 Score Nordeste 38 18 06 - 62 Score Central 16 24 - - 40 Score Sul 13 15 06 03 37 Coordenação Geral/MMA* 08 04 - - 12 TOTAIS 96 74 30 03 203 * As bolsas DTI e ITI alocadas à Coordenação Geral foram destinadas, especificamente, para a condução dos trabalhos de refinamento e integração dos dados pretéritos, nas áreas de prospecção pesqueira e oceanografias física e geológica. Posteriormente, a concessão das bolsas acima citadas ao Revizee foi sucessivamente renovada pelo CNPq, até o exercício de 2001. Em 21/06/2001, o processo de alocação de bolsas ao Revizee foi formalizado por meio de assinatura, entre o CNPq e o MMA, com interveniência da CIRM, de um Termo de Cooperação para Cessão de Bolsas de Fomento Tecnológico ao Revizee, com vigência de dois anos, podendo ser prorrogado pelo período máximo de 1 ano. De acordo com o referido Termo de Cooperação, foram concedidas ao REVIZEE as seguintes bolsas de longa duração (modalidades DTI e ITI) e de curta duração (modalidades BEV e BSP), para manutenção das equipes de pesquisa do Programa: ÓRGÃO ITI DTI BEV BSP TOTAIS Score Norte 21 13 3 1 38 Score Nordeste 40 19 3 1 63 Score Central 16 24 3 1 44 Score Sul 19 18 3 1 41 Coordenação Geral/MMA - 1 3 - 4 TOTAIS 96 75 15 4 190 O Termo de Cooperação firmado entre o CNPq e o MMA, com interveniência da CIRM, representou um apoio financeiro ao Revizee no valor global de R$ 2.915.589,04, para os 24 meses de vigência do acordo, considerando o valor médio estabelecido pelo CNPq para cada modalidade de bolsa (DTI: R$ 1.267,75; ITI: R$ 241,51; BEV: R$ 4.000 e BSP: R$ 4.300). A partir de 1 de julho de 2003, o CNPq, a pedido da Coordenação Geral do Programa (MMA), decidiu prorrogar por mais 12 meses (até 30/06/2004), o prazo de vigência do Termo de Cooperação para Cessão de Bolsas de Fomento Tecnológico ao Revizee. Considerando a situação dos trabalhos em andamento nos diferentes Subcomitês Regionais, assim como a aplicação dos recursos efetuados no Programa até aquela data, o CNPq concedeu ao Revizee bolsas adicionais, de acordo com o quadro abaixo: ÓRGÃO Bolsas Duração Valor (R$) Score Sul 6 DTI 6 meses 59.859,12 Score Central 4 DTI 6 meses 41.529,42 Score Nordeste 12 DTI e 4 ITI 12 meses 158.990,40 Score Norte 11 DTI 12 meses 155.765,16 Coordenação Geral/MMA 1 DTI 12 meses 38.032,44 TOTAIS 34 DTI e 4 ITI - 454.176,54 Tais bolsas corresponderam a recursos financeiros de ordem de R$ 454.176,54. A quantidade de bolsas de fomento tecnológico concedidas pelo CNPq ao Revizee, de janeiro de 1997 a dezembro de 2003, levando em conta as rotações de pessoal (isto é, considerando que várias bolsas DTI e ITI, de 24 meses de duração, foram ocupadas por mais de um beneficiário durante suas vigências), está totalizada no quadro abaixo: Quantidade / Modalidade de bolsas pagas de 1997 a Fev/2004 do programa Revizee  Modalidade Quantidade de Bolsas Pagas BEV 9 BSP 3 DTI 294 ITI 398 Total Global 704 No total, nos sete anos em que vem apoiou o Programa com a concessão de bolsas de fomento tecnológico, o CNPq alocou ao Revizee recursos financeiros de cerca de R$ 9 milhões, essenciais para a estruturação de equipes de pesquisa com dedicação exclusiva ao Revizee, nos quatro Scores.
Terça, 08 Maio 2012 18:08

Programa ReviZEE - Custos

As fontes de financiamento do Programa foram obtidas do orçamento do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama e do Ministério da Marinha/SECIRM. As contribuições do CNPq, em termos de bolsas alocadas ao Programa, já foram mencionadas (significando um aporte anual de cerca de R$ 1.300.000,ao Revizee), assim como a participação do Ministério de Minas e Energia, que, por meio da Petrobras, forneceu o combustível para as campanhas oceanográficas e de pesca exploratória, disponibilizando, em média, 2 mil de litros de óleo diesel por ano para o Revizee. Além disso, novos parceiros e fontes de financiamento foram buscadas, tendo em vista as restrições orçamentárias que afetaram todos os órgãos federais, durante a realização do Programa. Neste contexto, a Bahia Pesca S.A. foi um parceiro muito importante, disponibilizando recursos da ordem de US$ 3 milhões, que possibilitaram a vinda ao Brasil do N/Oc. Thalassa, do Instituto Francês de Pesquisa para Exploração do Mar (Ifremer), para realizar em 1999, uma campanha de hidroacústica e, em 2000, uma campanha de prospecção por arrasto profundo, ambas na Região Central da ZEE, e o aluguel de embarcações da frota pesqueira para executar prospecções com espinhel de fundo e espinhel de superfície, em proveito do Score-Central/Revizee. Em virtude de sua relevante contribuição ao Programa, a Bahia Pesca tornou-se membro do Comitê Executivo para o Revizee. Na medida da sua disponibilidade financeira e orçamentária, os recursos foram repassados aos Scores, de modo a atender aos objetivos prioritários do Programa. Conforme comentado, tornou-se necessário, em função da limitação de recursos disponíveis, uma dilatação dos prazos previstos para o Revizee, garantindo que os seus objetivos fossem atingidos. Deve-se considerar, ainda, que o custo total do Programa incluiu, além dos itens discriminados acima, a extensa contrapartida das Universidades e Instituições de Pesquisa, na forma da disponibilização de laboratórios, equipamentos, meios flutuantes e mão de obra especializada. Ademais, para publicação dos resultados técnico-científicos do Revizee, tanto em âmbito regional, como em âmbito nacional, contou-se com o apoio financeiro do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (Cenpes), da Petrobras. Devem-se contabilizar, também, as depesas de operação, manutenção e reparo do Navio Oceanográfico Antares, inteiramente cobertas pela Marinha do Brasil, e as já citadas contribuições do CNPq e do MME/Petrobras. Recursos repassados ao Revizee até 2003, inclusive: Recursos alocados pelo MMA ao Programa Revizee (R$ 1.000) Total alocado ao Revizee pelo MMA: R$ 11.254.593,39 Média anual (1994-2003): R$ 1.125.459,34 Recursos alocados pelo Ibama ao Programa Revizee (R$ 1.000) Total alocado ao Revizee pelo IBAMA: R$ 1.645.000 No início do Programa, os recursos financeiros para a operação dos navios de pesquisa do Ibama em proveito do Revizee eram repassados pelo MMA; a partir de 1999, o Ibama absorveu tais custos, com recursos próprios. Além disso, o Ibama disponibilizou para o Revizee, desde o começo das pesquisas, o corpo técnico, os meios flutuantes e os laboratórios de seus Centros de pesquisa e Extensão Pesqueira (Cepnor, Cepene e Cepsul). Recursos alocados pela SEIRM ao Programa Revizee (R$ 1.000) Total alocado ao Revizee pela SECIRM: R$ 5.969.619,93 Média anual (1996-2003): R$ 746.202,48 Além dos recursos financeiros, a SECIRM efetuou articulações com a MB para cessão do N/Oc. Antares que realizou  nove grandes operações oceanográficas no Revizee (4 na região Norte, 4 na região Nordeste e 1 na região Central da ZEE), totalizando mais de 500 dias de pesquisa no mar, e para disponibilização da estrutura de apoio logístico da Marinha para manutenção e reparo dos meios flutuantes engajados no Programa. Ademais, a SECIRM efetuou gestões junto ao MME para a cessão anual ao Revizee, pela Petrobras, de 2 mil  de litros de óleo diesel marítimo (combustível para as campanhas oceanográficas e de prospecção pesqueira) e entendimentos diretos com a Petrobras visando à disponibilização do Supply Boat Astro Garoupa para o Score-Central (o navio executou quatro campanhas oceanográficas na região Central da ZEE). Recursos  alocados pela Bahia-Pesca ao Programa Revizee (R$ 1.000)Os recursos alocados pela Bahia Pesca ao Revizee somaram R$ 3.054.000,(na época correspondentes a cerca de US$ 3.000.000), para custear a vinda do N.Oc. Thalassa (Ifremer) para realizar campanhas de ecointegração (em 1999) e de arrasto profundo (em 2000) na Região Central da ZEE e para permitir o aluguel de embarcações da frota comercial para efetuar campanhas de prospecção com espinhel de superfície e espinhel de fundo em proveito do Score-Central / Revizee. Recursos alocados pelo CNPq ao Programa Revizee (R$ 1.000) Total alocado ao Revizee pelo CNPq: R$ 9.137.852,39 Média anual (1997-2003): R$ 1.305.407,40 Tais recursos foram alocados pelo CNPq ao Revizee sob forma de Bolsas de Fomento Tecnológico, tanto de longa duração (modalidades DTI e ITI), como de curta duração (modalidades BEV e BSP), concedidas ao Programa desde 1997 e que permitiram a estruturação de equipes de pesquisa com dedicação exclusiva ao Revizee, nos quatro Subcomitês Regionais (Scores). Além disso, o CNPq patrocinou reuniões técnicas de integração de resultados do Programa, em dezembro/2001 e dezembro/2003. Recursos financeiros diretos totais alocados ao Revizee (período 1994-2003): R$ 30.634.537,70 (*) (*) Sem aplicação de qualquer correção.
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