Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > O Ministério > Processos de Contas Anuais > Institucional - Acesso à Informação > Brasil vai contar com Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade do Ar
Início do conteúdo da página

Brasil vai contar com Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade do Ar

Dezessete novas estações de monitoramento estão sendo adquiridas para alcançar as capitais que ainda não possuem o serviço

Os padrões de qualidade do ar brasileiros foram estabelecidos em 1989, quando o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) instituiu o Programa Nacional de Controle da Poluição (Pronar). Estabeleceu-se também a necessidade da Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade do Ar. E mesmo sabendo dos poluentes atmosféricos que deveriam ser monitorados, pouco se fez até essa gestão. O Ministério do Meio Ambiente (MMA), planeja a aquisição de 17 estações de monitoramento, que devem ser instaladas nas capitais brasileiras que não têm o serviço.

O poluente atmosférico é qualquer forma de matéria em quantidade, concentração, tempo ou outras características, que tornem ou possam tornar o ar impróprio ou nocivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade ou às atividades normais da comunidade. O monitoramento deles é necessário justamente porque o meio ambiente e a saúde da população precisam preservados.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), nove em cada dez pessoas no mundo respiram ar com níveis elevados de poluentes, um fator que risco que pode causar doenças cardíacas e pulmonares. Já de acordo com o Ministério da Saúde, mais de R$ 1,3 bilhão foram gastos em 2018 com internações no nosso sistema de saúde por conta de problemas respiratórios.

Planejamento – A qualidade do ar é um dos eixos da Agenda de Qualidade Ambiental Urbana, prioridade da pasta desde o início da gestão. “A previsão era a de fazer o monitoramento desde 1990, mas o projeto da Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade no Ar nunca saiu do papel. Não até essa gestão iniciar”, apontou o secretário de Qualidade Ambiental do MMA, André França. “No dia 5 de junho de 2019 lançamos o projeto da Rede Nacional e a partir dali se iniciou o processo de aquisição e planejamento do que será feito. Serão compradas 17 estações de monitoramento da qualidade do ar que serão dispostas de modo a ter uma em cada capital que não tem nenhum monitoramento.”

As estações de monitoramento começarão o trabalho ficando de olho nos materiais particulados inaláveis e partículas finas e inaláveis. “São partículas com maior penetração no trato respiratório e que, portanto, oferecem mais risco à saúde”, ressalta França.

Ainda segundo o secretário, a iniciativa inédita vai cobrir todo o país para que se possa monitorar e avançar nas ações que buscam a melhor qualidade de vida nas cidades. “Pela primeira vez teremos no Brasil um monitoramento da qualidade do ar em todos os estados. Ao mesmo tempo está sendo desenvolvido o Sistema Integrado de Qualidade do Ar, que vai conectar essas novas estações aos estados que já têm um monitoramento de forma que a gente possa ter de forma simples e rápida acesso às condições de qualidade do ar em todo o país com atualização constante”, pontua França. “A partir do momento que tivermos essas informações de forma integrada, poderemos realmente fazer a gestão e a partir daí buscar melhorias da qualidade do ar, diante da redução das emissões e de outras ferramentas que podem ser aplicadas para que as pessoas respirem um ar mais limpo.”

Fim do conteúdo da página