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Alternativas à desertificação

Publicado: Terça, 18 Junho 2013 19:04 Última modificação: Segunda, 24 Junho 2013 17:46
Crédito: Arquivo/MMA Desertificação: áreas degradadas podem ser recuperadas Desertificação: áreas degradadas podem ser recuperadas
Diferentemente da seca, fenômeno pode ser revertido e é resultado da degradação da terra nas regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas.

SOPHIA GEBRIM

Será realizado nesta quarta-feira (19/06), de 9 às 16 horas, o Seminário de Sistema de Alerta para a Seca e Desertificação, na sede do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em Brasília. O encontro, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com Inmet, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Instituto Nacional do Semiárido (Insa) e Comissão Nacional de Combate à Desertificação (CNCD), integra as atividades comemorativas da Semana Nacional de Combate à Desertificação, Mitigação dos Efeitos da Seca e Convivência com a Semiaridez.

O diretor do Departamento de Combate à Desertificação do MMA e secretário-executivo da CNCD, Francisco Campello, explica que a desertificação é para o atendimento às demandas socioeconômicas da região. “Diferente das secas, que são fenômenos naturais, a desertificação pode ser evitada, por isso a importância de ações de convivência sustentável com a semiaridez para combater a desertificação”. afirma.

Segundo ele, a partir de estratégicas e métodos específicos, muitas vezes já utilizados por pequenos agricultores, é possível enfrentar e conviver, de forma sustentável, em regiões semiáridas. “Como exemplo temos a construção de cisternas de baixo custo para armazenamento de água por maiores períodos e adoção de práticas corretas de irrigação (água em excesso causa o acúmulo de sais mineiras que também em excesso fazem mal ao solo e causam a degradação do solo) como práticas de convívio com a semiaridez.

O diretor do Ministério do Meio Ambiente mostra que, no Brasil, o processo de desertificação é consequência do uso inadequado dos recursos florestais da Caatinga e do Cerrado principalmente para fornecimento de biomassa florestal para o atendimento de 30% da matriz energética do Nordeste e de outras regiões, por meio de desmatamentos. Além de práticas agropecuárias sem manejo adequado dos solos, provocando os processo erosivos e esgotando os solos, superpastejo (sobre carga) animal na pecuária extensiva comprometendo a regeneração de espécies e pelo manejo inadequado dos sistemas de irrigação, salinizando os solos.

PROGRAMAÇÃO

A abertura do seminário será às 9 horas com palestra do diretor do Inmet, Antônio Divino Moura, sobre aprofundamento metodológico para sistemas de alerta. Em seguida, os pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), Regina Alvalá e Javier Tomasela, falarão sobre a construção e os resultados do Sistema de Alerta Precoce de Secas e Desertificação. O diretor do MMA, Francisco Camepello, abordará, ainda, a convivência com a desertificação no semiárido.

No período da tarde, a analista ambiental do Departamento de Combate à Desertificação do MMA, Luciana Valadares, fará um breve relato do Guia de Boas práticas para o Combate da Degradação de Terras e Desertificação e o diretor do Insa, Ignácio Salcedo, falará sobre o Projeto Desertwatch: Uma alternativa metodológica para um sistema de informação para avaliação e monitoramento da degradação do solo nos espaços semiáridos. O seminário será realizado no Auditório Maurílio Sampaio, na sede do Inmet, em Brasília, localizada no Eixo Monumental Sul Via S1, Setor Sudoeste.
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