Cristina Ávila
O êxito da Política Nacional de Resíduos Sólidos, homologada no final do ano passado, depende não apenas das indústrias e de governos, mas também de atitudes dos cidadãos. Com esse tom, que reflete as preocupações mundiais, o Ministério do Meio Ambiente realizou na manhã desta quinta-feira (2/6) o seminário Experiências Internacionais em Planos de Produção e Consumo Sustentáveis. Representantes do Reino Unido e da União Europeia estiveram entre os participantes.
No Brasil, 53 milhões de pessoas deixaram a pobreza para formar uma, nova classe média, com cerca de 100 milhões. O acesso desses novos consumidores aos bens e serviços exige uma remodelação padrões de consumo e racionalização do uso dos recursos naturais. A avaliação é da secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo na abertura do seminário. Mas ela esclarece que isso "não significa renunciar a expectativas de consumo, mas sim fazer escolhas inteligentes".
A secretária comentou a relação entre desenvolvimento e geração de resíduos e falou das ações do MMA para incentivam o consumo sustentável. Um exemplo, é o acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) que prevê a redução de 40% das sacolas plásticas até 2015.
O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Nabil Bonduki, enfatizou o papel do Ministério do Meio Ambiente na articulação da sociedade e do poder público para alcan os objetivos da Política Nacional de Recursos Sólidos. "Cerca de 14% da população mundial produz e consome 75% a 80% do que se transforma em resíduos", comentou.
Rio +20 - O representante da União Europeia no Brasil, Arnold Jacques Diximuda, falou sobre acordos de cooperação com o MMA e também com o Ministério da Indústria e Comércio, que trata sobre rotulagem de produtos ambientlmente corretos. Também citou a Rio + 20 como importante para a sustentabilidade global. "A União Europeia está completamente disponível para fazer essa conferência um sucesso".
A representante da Embaixada do Reino Unido, Ana Nassar, levou para o público a experiência de Londres para as Olimpíada em 2012, que é baseada em aspectos ambientais. A apresentação se deu por conta dos eventos esportivos que vão acontecer no Brasil.
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