Carlos Américo
Foi realizada, nesta segunda-feira (28), em Brasília, a segunda reunião do grupo de trabalho sobre REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, incluindo conservação florestal, manejo florestal sustentável e aumento de estoque de carbono florestal).
O objetivo do grupo é o debate entre Governo, especialistas e sociedade. A discussão vai subsidiar a criação de proposta para o Regime Nacional de REDD+. O GT é dividido em três subgrupos que debatem arcabouço institucional; instâncias e mecanismos de representação e participação; geração e repartição de benefícios, princípios e critérios e implementação de salvaguardas; fontes de recursos e mecanismos financeiros.
Para a diretora de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Thais Linhares, "a iniciativa de criação desses subgrupos de trabalho tem como propósito ouvir todos os atores relevantes para a Política de REDD+". Segundo ela, "o REDD+ só tem como ser bem sucedido em longo prazo se conseguir conciliar os diversos segmentos que atuam em prol do desenvolvimento sustentável".
O REDD+ foi criado com o intuito de reduzir as emissões provenientes de degradação florestal e, com isso, compensar financeiramente a manutenção da floresta em pé.
Compõem os subgrupos de trabalho membros dos governos federal e estaduais e da sociedade civil com atuação no tema, dentre estes, representantes dos povos indígenas e comunidades tradicionais, organizações não-governamentais, setor empresarial e academia. Os debates também ocorrem virtualmente, com o compartilhamento de arquivos e teleconferências.
A próxima reunião está agendada para o dia 20 de outubro, em Brasília.
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