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Acidente no Golfo do México estimula estratégias preventivas no Brasil

Plano nacional de contingência, gabinete de crise e a regulamentação do uso de novas tecnologias no combate a vazamentos são algumas linhas ação do grupo que irá trabalhar para evitar riscos nas plataformas petrolíferas brasileiras
Publicado: Quinta, 06 Maio 2010 21:00 Última modificação: Quinta, 06 Maio 2010 21:00

Com o objetivo de evitar um desastre ambiental no Brasil equivalente ao do Golfo do México, a ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, se reuniu hoje (7/5) no Rio de Janeiro com a secretária de Ambiente do estado, Marilene Ramos, para estabelecer providências e estratégias de prevenção na extração petrolífera no País. Também participaram da reunião especialistas do Inea, Ibama, Petrobras e Marinha.

Para realizar a prevenção e o mapeamento de eventuais riscos nas plataformas petrolíferas brasileiras, foram formados cinco grupos de trabalho. Dentre outras iniciativas, estão previstas a consolidação de um plano nacional de contingência, a formação de um gabinete de crise e a regulamentação do uso de novas tecnologias no combate a vazamentos, como queima de óleo e o uso de dispersantes utilizados no Golfo do México.

Nos próximos 30 dias, haverá uma nova reunião com representantes de todos os estados costeiros produtores de petróleo. O objetivo é definir novas linhas de ação.

Segundo a ministra Izabella, uma equipe brasileira será enviada para o local do acidente. O grupo vai acompanhar os trabalhos e a tecnologia empregada para minimizar o impacto causado pelo desastre, e deve trazer ao Brasil o resultado destas experiências.

"Vamos debater um plano nacional de contingência, que sofreu ajustes e ainda não está consolidado. Depende de uma rodada de negociações com a Marinha, o Ministério do Meio Ambiente e com ministérios envolvidos. Esperamos consolidá-lo ainda em 2010", afirmou.

De acordo com Izabella, técnicos do Ibama vão fazer um estudo para aperfeiçoar os métodos de análise de risco ambiental incorporado nos processos de licenciamento.

"Pretendemos aperfeiçoar a troca de informações entre os órgãos ambientais a fim de estabelecer critérios para a prevenção de acidentes. Vamos também estudar a viabilidade de regulamentar o uso de novas tecnologias no combate ao vazamento, como a queima do óleo e o uso de dispersantes. No Brasil, não há regulamentação para o uso dessas técnicas e pretendemos estudar essa possibilidade", explicou Izabella.

"Ainda que a indústria petrolífera opere em condições de segurança, sempre há um risco natural, principalmente com o avanço da exploração do petróleo, como vem ocorrendo na camada pré-sal. Por riscos como este e outros é que temos que receber os royalties", afirmou a secretária, em uma referência à emenda proposta pelo deputado Ibsen Pinheiro que, se aprovada, vai retirar do estado do Rio de Janeiro mais de R$ 7 bilhões por ano, uma parcela considerável dos investimentos na área ambiental.

Com informações da Secretaria do Ambiente do RJ

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