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Queda do desmatamento potencializa doação de recursos ao Fundo Amazônia

Publicado: Segunda, 30 Novembro 2009 22:00 Última modificação: Segunda, 30 Novembro 2009 22:00
O Comitê Técnico do Fundo Amazônia se reuniu nesta terça-feira (1/12), no Serviço Florestal Brasileiro, para atestar a redução das emissões de gases de efeito estufa decorrentes da reduções de desmatamento no ano de 2008 e fazer um levantamento prévio dos dados referentes a 2009. O Serviço Florestal é responsável pela secretaria-executiva do Comitê.

A queda no desmatamento em 2008 deu ao Fundo um saldo de 245 milhões de toneladas de gás carbônico, que foram a menos na atmosfera, e potencial para captar 1,2 bilhão de dólares em doações. "O Fundo transforma a redução das emissões de desmatamento em um sistema para financiar a conservação e o uso sustentável da Amazônia", diz o gerente de Fomento do Serviço Florestal, Marco Conde.

0 desmatamento, em 2008, foi de 1,29 milhão de hectares, 34% a menos que a referência usada nos cálculos, que é de 1,96 milhão de hectares, referente à média do desmatamento na Amazônia entre 1996 e 2005.

O parecer do Comitê tem papel fundamental na captação de recursos para o Fundo, pois quanto menor a quantidade de gases causadores do aquecimento global lançados na atmosfera, maior é o volume de recursos que podem ser captados em doações. A emissão evitada de gases equivalente a cada tonelada de gás carbônico (CO2 e) possibilita a captação de cinco dólares.

O Fundo Amazônia já recebeu 100 milhões de dólares do governo da Noruega, que se comprometeu a doar 1 bilhão de dólares até 2015. Os recursos podem ser acessados por organizações da sociedade civil, administração pública federal, estadual e municipal e empresas, e não são reembolsáveis, ou seja, não precisam ser devolvidos.

Até o momento, 38 projetos já foram apresentados ao Fundo e estão em diferentes etapas de avaliação pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), gestor do Fundo Amazônia. A maior parte, 42%, é de organizações da sociedade civil; 18% são de governos estaduais; 18% de empresas privadas; 16% de governos municipais; 3% do governo federal e outros 3% de empresas públicas/sociedades de economia mista.

O Comitê Técnico do Fundo Amazônia é formado por cinco especialistas indicados pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas: Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Adalberto Val, do Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Paulo Moutinho, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Christiano Campos, da Cenepe/Petrobras, e Adalberto Veríssimo, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Cofa - O Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa) também realiza reunião esta semana, na quinta-feira (3/12), em Belém (PA). O Comitê determina as diretrizes e acompanha os resultados obtidos pelo Fundo. É formado por representantes de seis ministérios, Casa Civil, Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, BNDES, dos nove estados amazônicos e de seis entidades da sociedade civil.

Fonte: Serviço Florestal Brasileiro

 

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