Meio Ambiente

Em mesa-redonda, coordenada pelo Departamento de Extrativismo da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, a diretora do Departamento, Cláudia Calório, apresentou o Plano Nacional das Cadeias Produtivas da Sociobiodiversidade, lançado pelo presidente Lula em abril, e que vem incentivando a produção, industrialização, comercialização e consumo da produção extrativistas, da agricultura familiar, das comunidades tradicionais e dos povos indígenas.

A castanha-do-brasil e o babaçu foram escolhidos como primeiros produtos beneficiados pelo Plano pela sua relevância socioeconômica e ambiental na região amazônica. Juntas as duas cadeias beneficiam mais de 500 mil famílias de extrativistas e quebradeiras de coco e geram, anualmente, em torno de R$ 160 milhões.

Participaram dos debates representantes do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco de Babaçu, Associação Brasileira da Indústria da Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), Agência de Cooperação Alemã (GTZ), Núcleo Estadual de Arranjos Produtivos Locais do Amazonas e da Fundação Araripe, Oscip que apóia projetos de beneficiamento de pequi e de babaçu.

O MMA participa ainda do 1º Encontro de Oportunidades, evento paralelo à Conferência, em que representantes de arranjos produtivos poderão dialogar com instituições do Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP APL), em busca de orientações e integração.

As demandas para o MMA, previamente encaminhadas pelos Núcleos Estaduais, dizem respeito a temas diversos como destinação correta de resíduos da construção civil e tanques de combustíveis; recuperação de áreas degradadas; turismo; aproveitamento de aparas têxteis e certificação de produtos madeireiros. Técnicos de todas as secretaria do ministério participam prestam atendimento ao público participante.

A conferência é realizada no âmbito das ações do GTP APL, instituído por Portaria Interministerial e composto por 23 instituições, dentre as quais o MMA, que tem como objetivo adotar uma metodologia de apoio integrado a Arranjos Produtivos Locais, com base na articulação de ações governamentais.