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Minc anuncia mais recursos para Educação Ambiental

Do descontingenciamento de R$ 40 milhões que estavam bloqueados no Ministério da Fazenda, R$ 2 milhões serão investidos em Educação Ambiental, assegurou o ministro.
Publicado: Quinta, 23 Julho 2009 21:00 Última modificação: Quinta, 23 Julho 2009 21:00

Suelene Gusmão

O fórum de mais de 4 mil educadores ambientais do Brasil ouviu nesta sexta-feira (24) o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmar que a Educação Ambiental é instrumento de transformação e de consciência. "Transformação que começa dentro de cada um, dentro dos sindicatos, das comunidades quilombolas, dentro da agricultura familiar". O ministro aproveitou a oportunidade para anunciar ao coletivo o descontingenciamento de R$ 40 milhões que estavam bloqueados no Ministério da Fazenda, sendo que, deste total, R$ 2 milhões irão para a Educação Ambiental.

Em sua apresentação durante a mesa "Educação, Meio Ambiente e Sustentabilidade", Minc lembrou que é do coletivo de educadores que poderá sair o envolvimento do povo no combate ao desmatamento, à destruição dos biomas, à agressão às nações indígenas. A mesa, da qual o ministro participou dentro do VI Fórum Nacional de Educação Ambiental que acontece até este sábado (25) no Rio de Janeiro, teve a participação da secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo, como debatedora, e de Lara Moutinho, como relatora.

Os programas desenvolvidos pelo Departamento de Educação Ambiental (DEA) do MMA foram explicados pelo ministro. Em primeiro lugar, ele comemorou os 10 anos do lançamento da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) no Brasil e informou, por exemplo, que uma das principais iniciativas do MMA está relacionada ao fortalecimento da Educação no âmbito do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), nas três esferas de governo. Também citou a forma articulada como esse trabalho vem sendo realizado com a participação da Anamma e das Abemas.

O ministro informou que já no mês de setembro deste ano será aberto um processo de licitação para a construção de 200 telecentros, espaços de educomunicação que possibilitam a inclusão social por meio da inclusão digital. O papel do MMA na iniciativa é o de assegurar as informações necessárias sobre as localidades onde serão instalados os telecentros e articular as parcerias locais. Minc falou sobre o Projeto Salas Verdes, espaços interativos de informação, educação, formação e ação socioambiental.

Uma outra iniciativa destacada pelo ministro foi o programa "Nas Ondas do São Francisco". A proposta segue o modelo do projeto "Nas Ondas do Ambiente", da Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro. O projeto trabalha questões socioambientais utilizando-se de equipamentos e da linguagem radiofônica, dentro de um processo educomunicativo.

Minc ressaltou o envolvimento do DEA no processo participativo de elaboração de diretrizes para educação ambiental no contexto das mudanças climáticas e saldou o lançamento, durante a realização do Fórum, da terceira edição da revista Agenda 21 e Juventude. A publicação, que reúne produções de jovens de todo o País, tem apresentação do Ministério do Meio Ambiente e traça um panorama sobre os cenários de futuro e o envolvimento da juventude na perspectiva das mudanças climáticas. Aos participantes do Fórum, o ministro do Meio Ambiente faz um balanço de sua gestão (14 meses).

Samyra Crespo, secretária do MMA, lembrou que uma das  mais relevantes importâncias da realização do VI Fórum é que ele celebra os 10 anos de existência do Plano Nacional de Educação Ambiental. "O encontro permite a realização de uma avaliação deste período com suas conquistas e induz o olhar para o futuro", disse. Segundo ela, os primeiros 10 anos foram de conscientização, de acúmulo e agora começa a transformação para o fazer. "O fórum é uma conquista de ambientalistas e educadores. Ele é democrático, pleno, envolve todo o Brasil".

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