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Ministro defende proteção ambiental na agricultura

Publicado: Segunda, 22 Junho 2009 21:00 Última modificação: Segunda, 22 Junho 2009 21:00

Carine Corrêa

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou nesta terça-feira (23) que o Brasil é talvez o único país no mundo capaz de expandir a produção de alimentos, biocombustíveis e a proteção ambiental sem prejuízos a esses setores. Ele participou de reunião na Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, que divulgou dados ambientais feitos pelo Inpe, IBGE, Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Agricultura e Embrapa.

Na reunião, Minc afirmou que a área ocupada por reservas legais no território nacional é de 17,5%, e não 31%, como foi divulgado pelo técnico da Embrapa, Evaristo Miranda. Ele acrescentou que as unidades de conservação de proteção integral estaduais e federais abrangem hoje 3,4% do território nacional.

O diretor de Conservação da Biodiversidade do MMA, Bráulio Dias, que também participou dos debates, disse que a parte de Unidades de Conservação no Brasil não se refere totalmente às áreas de restrição de uso da terra, mas de sim de um bom uso sustentável. "Temos uma pequena parte de nosso território em situação de restrição absoluta", afirmou Dias.

Segundo o diretor do MMA, a expectativa é de que o Brasil possa dispor de monitoramento de outros biomas, além da Amazônia, nos próximos anos. Ele acrescentou que em 2008 o MMA acertou com o Ibama ações de monitoramento em outros biomas brasileiros.

O desmatamento no Brasil entre 2007 e 2008 alcançou a marca de aproximadamente 12 mil km2, cerca de 1200 km. Para realizar as estimativas, o Inpe se baseia nas informações de satélites e em um sistema auxiliar denominado Deter, que colhe imagens de áreas em diferentes níveis de desmatamento (corte raso, intensidade moderada e alta) e publica as informações para fins de fiscalização.

Segundo o diretor do instituto, Gilberto Câmara, entre agosto e dezembro de 2007 houve uma tendência maior ao desmatamento, mas as medidas adotadas pelo Governo Federal para o combate desta prática favoreceram a diminuição de áreas desmatadas no mesmo período de 2008.


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