Daniela Mendes
Representantes de organizações não governamentais estiveram nesta terça-feira com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, para apresentar estudo que revela que o Pantanal já perdeu 40% da cobertura vegetal.
Elaborado pelas ONGs WWF Brasil, SOS Mata Atlântica, Conservação Internacional, Anvina e Ecoa, o mapeamento mostra que o bioma tem sofrido forte pressão em função de atividades como pecuária, plantio de cana e exploração mineral.
A ampliação das pastagens é uma das principais causas do desmatamento na região. Em seis anos (2002 a 2008) já foram abertos 12 mil Km2 de novos pastos na região, dez vezes a área do estado do Rio de Janeiro.
Minc destacou a importância do levantamento e disse que é necessário agir rapidamente para evitar que a situação no bioma Pantanal se agrave. O ministro afirmou ainda que o ministério já iniciou o monitoramento por satélite do desmatamento no bioma e vai articular com apoio da sociedade civil estratégias de ações para atuação na região.
Ele também considerou fundamental que seja realizado um planejamento integrado da bacia hidrográfica do Alto Paraguai cujas águas formam o Pantanal mato-grossense, uma das maiores planícies de inundação do mundo. O principal rio da Bacia é o Paraguai, que nasce na Chapada dos Parecis, no interior de Mato Grosso, e desemboca no Rio Paraná após um percurso de mais de 2.600 Km através do Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina.
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