O ministro Carlos Minc disse nesta sexta-feira que o Ministério do Meio Ambiente vai aderir ao Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, firmado entre a sociedade civil e gorvernos e prevê a recuperação de 15 milhões de hectares de áreas devastadas de Mata Atlântica, dobrando, até 2050, a cobertura florestal do bioma mais degradado do País, com pouco mais de 7 por cento de sua cobertura vegetal ainda preservados. Segundo ele, para alcançar essa meta o MMA investirá na criação de corredores ecológicos, de mosaicos de áreas protegidas, criação de novas unidades de conservação, no estímulo à criação de RPPNs, no pagamento por serviços ambientais a pequenos agricultores, que se encarregariam de reflorestar margens de rios e encostas.
Minc participou na tarde sexta-feira das comemorações da Semana Nacional da Mata Atlântica 2009, que acontece no Museu Afro Brasil, no Ibirapuera, em São Paulo.. O evento reúne gestores públicos, ambientalistas, técnicos e acadêmicos, que debatem formas de frear as investidas contra o Código Florestal.
No encontro, o ministro reiterou sua luta contra a ofensiva da bancada ruralista e do agronegócio para a flexibilização da legislação ambiental, voltando a criticar as mudanças aprovadas pelo estado de Santa Catarina, que considera um retrocesso nas conquistas do meio ambiente. "O governo está enfrentando muitas batalhas, mas não se furta a elas, umas ganha, outras perde. Queremos ganhar essa guerra com o apoio da sociedade", salientou Minc.
O ministro anunciou, ainda que o governo pretende simplificar o processo de criação de RPPN - unidade de conservação em área privada com objetivo de conservar a diversidade biológica - e criar incentivos, inclusive financeiros para apoio à demarcação das área
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