O ministro Carlos Minc participa, em Siracusa, Itália, do encontro de ministros de meio ambiente do G8+5, que começa nesta quarta-feira (22) e vai até sexta-feira (24).
O evento reúne o grupo dos oito países mais ricos e influentes do mundo, do qual fazem parte os Estados Unidos, o Japão, a Alemanha, o Canadá, a França, a Itália, o Reino Unido e a Rússia. Os outros cinco países (Brasil, China, Índia, México e África do Sul) do grupo outreach, convidados pelo G8, completam o G8+5. O governo italiano, na presidência temporária do G8, convidou também a Dinamarca, a Coréia do Sul, o Egito, a Austrália e a República Tcheca, que preside a União Européia, de forma também transitória.
O principal objetivo do encontro de Siracusa é promover uma discussão política sobre os grandes desafios relacionados a dois temas ambientais: biodiversidade e mudanças climáticas. A reunião é preparatória para a 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima, a ser realizada em Copenhague, Dinamarca, em dezembro, de onde deverá sair um novo regime para a questão do clima. Na agenda, discussões sobre tecnologias de baixo carbono, equidade no tratamento da mudança do clima, biodiversidade e saúde infantil e meio ambiente.
Os 15 ministros de meio ambiente esperados para o encontro debaterão questões que vão desde o reconhecimento da importância econômica da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos para o bem-estar humano até diferentes formas de investimentos a serem canalizados para novos tipos de tecnologias pouco intensas em carbono.
A secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Suzana Kahn, que também participa da rodada de negociações, vai defender um esforço conjunto e equitativo por parte de países desenvolvidos e em desenvolvimento para o combate às mudanças climáticas.
Na prática, o G-8 é um fórum informal destinado a discutir alternativas para enfrentar problemas como a crise da globalização, a abertura de mercados, problemas ambientais e ajuda financeira para economias em crise.
O grupo atua na esfera de influência de organizações mundiais como o FMI, a OMC e a própria ONU.
Ascom/Asin
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