O Programa Água Doce inaugurou nessa quarta-feira (20) na unidade Embrapa Semi-árido, em Petrolina (PE), o laboratório Agro-Ambiental. Construído com recursos do BNDES (R$ 300 mil) e do Ministério do Meio Ambiente (R$ 120 mil), o equipamento tem por finalidade monitorar com mais qualidade e confiabilidade a composição físico-química do solo e o aspecto físico-químico e biológico da água que é utilizada para o consumo humano e para a produção de tilápias.
A estrutura permitirá que além de análises de rotina seja possível realizar análises diferenciadas que permitirão identificar o funcionamento dos diferentes processos envolvidos no sistema solo/água de regiões semi-áridas, contribuindo para a construção de mecanismos que propiciem o desenvolvimento de tecnologias de convivência com a região.
Segundo Everaldo Rocha Porto, técnico do Departamento e Manejo de Solo e Água da Embrapa, o laboratório vai permitir o monitoramento da água, contribuindo para melhorar a qualidade do produto final do cerca de dois mil dessalinizadores do Programa Água Doce. A água que sai dos dessalinizadores é utilizada para consumo humano e para a produção de tilápias.
Para garantir água de qualidade às populações do semi-árido, o Água Doce vem instalando sistemas de dessalinização no semi-árido. Os dessalinizadores separam a água salobra da água doce, por meio do sistema de osmose inversa, metodologia desenvolvida pela Embrapa Semi-Árido. A metodologia contribui com a preservação do meio ambiente, evitando que a água salgada seja despejada no solo, o que provocaria erosão ou que ela volte a contaminar novos lençóis de água subterrânea.
Redes Sociais