Com o objetivo de permitir a integração dos sistemas eletrônicos de controle florestal e de facilitar o trabalho de fiscalização dos órgãos ambientais, será realizada nesta quarta e quinta-feira (25 e 26), em Brasília, a primeira reunião do Grupo de Trabalho sobre Procedimentos e Padronizações para o Setor Florestal da Câmara Técnica de Florestas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
O GT tem como meta elaborar uma proposta de resolução que estabeleça padrões de nomenclatura e coeficientes de conversão para produtos e subprodutos florestais, além de regulamentar a inspeção técnica industrial e procedimentos do setor florestal.
Segundo o coordenador do grupo de trabalho, José Humberto Chaves, a idéia é elaborar um glossário técnico com a mesma denominação e classificação para produtos madeireiros como a tora, a prancha, a madeira serrada, a tábua; além de definir padrões de fiscalização para que a indústria possa saber o que exatamente o órgão ambiental vai fiscalizar em sua empresa e como ela deve estar para receber autorização ambiental.
"O caibro, por exemplo, no Amapá, é conhecido como perna-manca. Queremos acabar com isso e definir uma mesma nomenclatura para ser usada no país inteiro", esclareceu Chaves. Ele afirmou ainda que essa padronização melhorará a integração entre o DOF - Documento de Origem Florestal -, usado pelo Ibama, e os sistemas estaduais de fiscalização eletrônica.
A abertura da reunião será às 9h30, no edifício Marie Prendi Cruz (505 W2 Norte).
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