O diretor do Departamento de Economia e Meio Ambiente (Dema) do Ministério do Meio Ambiente, Luiz Fernando Merico, apresentará, nesta terça-feira (10), a estratégia de definição do Plano de Ação para a Produção e Consumo Sustentável, no lançamento do Fórum de Varejo e Consumo Sustentável, na Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. O objetivo do fórum, primeiro de uma série de cinco, organizados pelo Centro de Excelência e Varejo, é estimular o setor varejista brasileiro a debater, realizar e disseminar práticas sustentáveis de desenvolvimento de produtos, distribuição, comercialização e consumo.
Nesta primeira reunião, o diretor do Dema falará sobre o Processo de Marrakesh e o Plano Nacional de Produção e Consumo Sustentável. Em sua palestra, Merico explicará o plano e fará um paralelo dos objetivos do plano com o Processo de Marrekesh e suas prioridades.
Processo Marrakesh - O Processo de Marrakesh teve início em 2003, como resposta ao Plano de Implementação de Johanesburgo (Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável/Rio+10 - 2002), e objetiva desenvolver um conjunto de programas que apóie iniciativas regionais e nacionais para construir e apoiar padrões de Produção e Consumo Sustentáveis (PCS).
Entre julho e outubro, serão realizadas mais quatro reuniões para discutir a percepção do setor varejista a respeito da inserção de práticas de sustentabilidade nas suas operações e o seu papel na promoção do consumo sustentável. Em novembro, um seminário encerrará as atividades do Fórum, em 2008, para consolidar os assuntos discutidos ao longo do ano.
O Comitê Gestor de Produção e Consumo Sustentável (CGPCS), criado pela Portaria MMA 44/08, é o responsável pela elaboração do Plano de Ação para a Produção e Consumo Sustentável. O Ministério do Meio Ambiente, por meio do Dema, exercerá a função de secretaria-executiva do Comitê, formado por seis ministérios, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Confederação Nacional da Indústria (CNI); Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Confederação Nacional do Comércio (CNC), entre outras entidades e organizações não-governamentais.
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