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Paraná realiza Conferência Estadual até domingo

Publicado: Quinta, 27 Março 2008 21:00 Última modificação: Quinta, 27 Março 2008 21:00

Gisele Teixeira

Plante um novo clima. Com este chamado o governo do Paraná deu início, na noite de quinta-feira (27), à III Conferência Estadual do Meio Ambiente, que reúne cerca de cerca 750 delegados, observadores e convidados. O evento está sendo realizado no balneário de Praia de Leste, no litoral do Estado, e, até domingo, discute as propostas compiladas em 13 Conferências Regionais e que resumem os anseios e as preocupações da população paranaense.
 
Os eventos preparatórios reuniram sete mil pessoas e resultaram em 200 propostas de políticas públicas a serem debatidas na Conferência Estadual e, posteriormente, encaminhadas à Conferência Nacional, em Brasília, como contribuição do Paraná no Plano de Enfrentamento das Mudanças Climáticas.
 
Durante a abertura do encontro, o coordenador-executivo da Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), Geraldo Vitor de Abreu, destacou que o governo federal, de forma pioneira, está levando o complexo problema das alterações do clima para ser discutido com a sociedade. "Esperamos que esse trabalho de base resulte em iniciativas que possam de fato ser implementadas e desperte na população a necessidade de se alterar os atuais padrões de produção e consumo", afirmou. Para a secretária Nacional de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria Cecília de Brito, a conferência é uma oportunidade de o governo conhecer como a sociedade quer ver o tema refletido nas políticas públicas.
 
Uma das áreas de maior interesse na conferência é a Educação Ambiental. De acordo com o diretor do Departamento de Educação Ambiental do MMA, Marcos Sorrentino, as conferências fortalecem a política estruturante que o ministério vem desenvolvendo nos últimos cinco anos e reforçam a necessidade de criação das Comissões Interinstitucionais de Educação Ambientais (CIEAS), já existentes em 24 unidades da federação.
 
O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, Rasca Rodrigues, ressaltou "que o planeta já avançou em 5% no cheque especial da natureza". "Não estamos mais discutindo sustentabilidade, e sim sobrevivência", acrescentou. A importância da participação popular neste processo de construção de políticas públicas também foi destacada pelo secretário durante a abertura da conferência. "A política ambiental só será forte se tiver o envolvimento e cumplicidade da sociedade", disse.
Rasca elencou as propostas das comunidades do Estado que serão discutidas neste final de semana e que podem contribuir para a melhor gestão dos recursos naturais no Paraná. A região de Maringá, por exemplo, sugere que as empresas de transporte sejam obrigadas a plantar árvores e manter uma reserva legal referente ao número de veículos utilizados. Já na região de Ponta Grossa a idéia é formar agentes municipais ambientais para a fiscalização de obras. Em Antonina, a população quer implantar a energia solar em prédios públicos e Almirante Tamandaré pretende transformar a caliça da construção civil em novos materiais de infra-estrutura básica.

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