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Ministra reforça importância da implementação das propostas da CNMA

"Temos o papel de fazer com que as novas propostas não se constituam apenas numa lista de reivindicações, mas que sejam capazes de dialogar com os processos que já estão acontecendo nas práticas dos governos estaduais, municipais e federal", disse Marina
Publicado: Segunda, 10 Março 2008 21:00 Última modificação: Segunda, 10 Março 2008 21:00

Lúcia Leão

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, abriu hoje (11/03) a III Conferência Distrital do Meio Ambiente - a preparatória brasiliense para a III Conferência Nacional que acontecerá em maio - destacando que o encontro deste ano tem o desafio de transformar os debates entre ambientalistas de todos os segmentos sociais e dirigentes dos órgãos ambientais dos municípios, estados e da União, em recomendações que possam ser efetivamente implementadas pelo poder público e praticadas pela sociedade.

"Temos o papel de fazer com que as novas propostas não se constituam apenas numa lista de reivindicações, mas que sejam capazes de dialogar com os processos que já estão acontecendo nas práticas dos governos estaduais, municipais e federal e, principalmente, na agenda da sociedade em seus variados segmentos: da sociedade civil às empresas, das empresas às sociedades locais", conclamou a ministra.

Marina Silva destacou que o próprio tema da III Conferência - Mudanças Climáticas - entrou definitivamente na agenda global e, conseqüentemente, nas agendas dos estados nacionais, exigindo um conjunto de ações que precisam ser levadas a cabo para mitigar os impactos que causam o aquecimento do planeta. "Temos que mudar nossas práticas insustentáveis e transformá-las em atitudes sustentáveis. Temos que fazer agora".

Ela lembrou que se os países ricos são, historicamente, responsáveis por uma maior quantidade de emissão de carbono, os pobres, mesmo sem o mesmo desenvolvimento econômico e social, também já possuem grande participação na emissão de gases de efeito estufa. "Se não revertermos esse processo, tanto ricos quanto pobres, vamos acabar com a vida na terra", disse, acrescentando que esse é o grande "dilema ético" imposto à sociedade moderna: a interposição de direitos legítimos das atuais e das futuras gerações. "Interposição, no entanto, não é contraposição, e os direitos legítimos devem ser viabilizados", destacou. Segundo a ministra, o grande desafio que está posto é viabilizar o desenvolvimento com preservação e a preservação com desenvolvimento.

A abertura da III Conferência Distrital contou com a participação de cerca de 500 pessoas, entre ambientalistas, líderes comunitários, técnicos e estudantes, no auditório do Museu da República, na Esplanada dos Ministérios.

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