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Jornal britânico coloca Marina entre os 50 mais influentes

Publicado: Domingo, 06 Janeiro 2008 22:00 Última modificação: Domingo, 06 Janeiro 2008 22:00

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi citada em uma lista preparada pelo jornal britânico The Guardian como uma das personalidades mais influentes da área ambiental. A relação das "50 pessoas que podem ajudar a salvar o planeta" foi divulgada no último sábado (5/01), e é resultado de uma ampla consulta realizada com diversos especialistas, como o cientista e consultor sobre mudanças climáticas do governo britânico, Bob Watson, e a ecologista indiana Vandana Shiva.

O jornal destaca a redução do desmatamento na Amazônia durante a gestão da ministra Marina Silva, de 59%, e o fechamento de cerca de 1.500 empresas que atuavam de forma irregular, somente no ano passado. O The Guardian cita, ainda, os mais de 1 milhão de metros cúbicos de madeira ilegal apreendidos em 2007. "Todo mundo concorda que é necessária uma ação urgente para evitar uma mudança climática catastrófica, mas quem realmente tem a influência e as idéias para fazer isso acontecer", diz o Guardian em sua apresentação.

Marina Silva é a única latino-americana da lista, que traz ainda nomes como os do ex-vice-presidente americano Al Gore, da primeira-ministra alemã, Angela Merkel, do geneticista americano Craig Venter, do prefeito de Londres, Ken Livingstone, e até mesmo do ator norte-americano Leonardo DiCaprio.

No texto dedicado à ministra, o jornal destaca sua história como filha de um seringueiro brasileiro, que passou a infância coletando látex da floresta amazônica e protestando contra a destruição provocada pelos madeireiros ilegais. "Em uma das grandes histórias políticas, ela passou de analfabeta aos 16 anos à mais jovem senadora do Brasil e agora é a mulher mais capaz de prevenir a total ruína da Amazônia", diz o texto.

O jornal inclui, ainda, uma citação em que a ministra declara que o futuro é arriscado. "A única maneira de evitar uma perda no longo prazo é com ajuda internacional. Não queremos caridade, é uma questão da ética da solidariedade", diz Marina Silva.

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