As conferências municipais do meio ambiente começam a ocorrer em todo o Brasil. Elas dão início ao processo de mobilização, que inclui ainda as plenárias estaduais, e culmina com a etapa nacional. Durante os debates, diferentes setores da sociedade discutem preocupações e responsabilidades, apresentando reivindicações e sugestões de aprimoramento das políticas públicas da área ambiental.
O secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Hamilton Pereira, destaca a importância de viabilizar o compartilhamento de poder e a co-responsabilidade entre Estado e sociedade civil na elaboração de políticas públicas. "A CNMA vem complementar o importante trabalho de nossa secretaria, que já abraça fóruns importantes de empoderamento social, como a Agenda 21".
De acordo com Geraldo Vitor de Abreu, coordenador-executivo da III CNMA, um dos desafios da conferência será traduzir para a sociedade um tema altamente complexo e científico, como as mudanças climáticas, de forma que todos possam participar do debate. "É responsabilidade nossa construir uma consciência crítica que tenha densidade para alterar rumos", acrescenta.
Para Pedro Ivo Batista, diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental (DCRS), a conferência é hoje um dos mais importantes instrumentos de educação ambiental. "Este assunto é provocativo também para que a sociedade repense seus modelos de produção e consumo".
As conferências estaduais acontecem de julho a dezembro deste ano. Outras informações sobre o andamento das plenárias nos estados podem ser obtidas pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Fonte: Boletim 01 da CNMA
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