Adriano Ceolin
Os parceiros do Arpa (Programa Áreas Protegidas da Amazônia) marcaram, para estas quinta e sexta-feiras, uma reunião com o objetivo de definir o planejamento do programa para os anos 2007 e 2008. O Arpa é um programa do governo federal coordenado pela Ministério do Meio Ambiente. "Pretendemos trabalhar em maior sinergia para atingirmos nossa principal meta que é a implementação de 12 milhões de hectares de unidades de conservação até o fim do ano que vem", disse o coordenador do Arpa, Ronaldo Weigand.
Deverão participar da reunião integrantes da organização não-governamental WWF (Fundo Mundial da Natureza) e da GTZ (Agência Alemã de Cooperação), cujas funções são ajudar na captação de recursos e fornecer apoio técnico.
Segundo o coordenador do programa, o MMA é responsável pelo planejamento anual e acompanhamento das metas a serem cumpridas, sobretudo no que se refere às unidades de conservação. O Arpa entrou em funcionamento em 2003. Até 2012, as principais metas a serem cumpridas são:
- Criar e consolidar 28,5 milhões de hectares de novas áreas de proteção integral (parques nacionais, reservas biológicas e estações ecológicas);
- Consolidar todos os 12,5 milhões de hectares de áreas federais de proteção
integral existentes em março de 2000, totalizando 41 milhões de hectares existentes nessa categoria.
- Criar nove milhões de hectares de áreas protegidas de uso sustentável comunitário (reservas extrativistas e reservas de desenvolvimento sustentável).
- Estabelecer um fundo fiduciário de capitalização permanente (endowment) cujos rendimentos será usado para financiar em perpetuidade custos de manutenção e proteção das unidades de conservação implementadas pelo Arpa.
- Implementar um sistema de monitoramento da biodiversidade na Amazônia.
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